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Herança de Liam Payne: Fortuna de £24 milhões destinada a filho Bear

liam payne

A morte trágica de Liam Payne, ex-integrante do One Direction, chocou o mundo em outubro de 2024. O cantor, que faleceu aos 31 anos após cair de uma sacada de hotel em Buenos Aires, Argentina, deixou um legado financeiro significativo. Sem testamento, sua fortuna, avaliada em £24,3 milhões após deduções, levanta questões sobre a administração e o destino de seus bens. A responsabilidade recai sobre sua ex-parceira, Cheryl Tweedy, e um advogado especializado no meio musical.

O impacto da ausência de um testamento formal reverbera entre os fãs e a indústria. Payne, conhecido por sucessos como “What Makes You Beautiful” e “Strip That Down”, acumulou riqueza por meio de sua carreira musical, investimentos imobiliários e parcerias comerciais. A gestão de seu patrimônio agora segue as leis de intestato do Reino Unido, que priorizam herdeiros diretos, como seu filho Bear, de oito anos.

Liam Payne, One Direction
Liam Payne, One Direction – Foto: Pic Media Aus/Shutterstock.com

A trajetória de Payne, desde sua estreia no The X Factor até o estrelato global, foi marcada por conquistas e desafios pessoais. Sua fortuna reflete não apenas o sucesso comercial, mas também decisões estratégicas em negócios e propriedades. Aqui estão os principais pontos que definem o cenário atual:

  • Valor do espólio: £28,6 milhões brutos, reduzidos a £24,3 milhões líquidos após despesas e dívidas.
  • Herdeiro principal: Bear, filho de Payne com Cheryl, é o beneficiário direto sob as leis britânicas.
  • Administradores: Cheryl Tweedy e Richard Bray gerenciam o patrimônio com autoridade limitada.
  • Sem testamento: A falta de um documento formal complica a distribuição imediata dos bens.

A notícia da herança reacende memórias do impacto de Payne na música pop e da complexidade de sua vida pessoal, enquanto o futuro de sua fortuna permanece em foco.

Gestão inicial do patrimônio

A nomeação de Cheryl Tweedy como administradora do espólio de Liam Payne trouxe um novo capítulo à história do cantor. Aos 41 anos, a ex-integrante do Girls Aloud, que foi parceira de Payne entre 2016 e 2018, assume a responsabilidade legal de gerenciar uma fortuna considerável. Junto a ela, Richard Bray, um advogado com experiência em representar estrelas como Ed Sheeran, foi designado para garantir a preservação dos bens até que um plano definitivo seja estabelecido.

A administração do espólio, segundo documentos judiciais, opera sob uma concessão limitada de representação. Isso significa que Cheryl e Bray têm poderes restritos, focados em proteger o patrimônio, como pagar dívidas pendentes e manter propriedades. A ausência de um testamento formal exige que sigam as regras de intestato do Reino Unido, que determinam a transferência da herança para o herdeiro mais próximo, neste caso, Bear, filho de Payne. A complexidade desse processo exige decisões cuidadosas para evitar perdas financeiras ou disputas legais.

Cheryl, que já enfrentou o escrutínio público durante seu relacionamento com Payne, agora lida com a tarefa de assegurar o futuro financeiro de seu filho. A relação entre os dois, apesar do término, permaneceu marcada pelo respeito mútuo, especialmente no que diz respeito à criação de Bear. Payne, em entrevistas, frequentemente elogiava Cheryl como “a melhor mãe do mundo”, destacando sua dedicação ao filho.

  • Autoridade limitada: Cheryl e Bray não podem distribuir os bens até uma concessão geral ser emitida.
  • Leis de intestato: Priorizam filhos diretos, excluindo parceiros não casados, como a ex-namorada Kate Cassidy.
  • Papel de Bray: Sua experiência jurídica é crucial para navegar contratos musicais e investimentos.

O processo de administração, embora temporário, é um passo inicial para garantir que a fortuna de Payne seja protegida enquanto o futuro de Bear é planejado.

Origem da fortuna de Payne

Liam Payne construiu sua riqueza ao longo de uma carreira que começou aos 14 anos, quando participou do The X Factor em 2008. Embora não tenha avançado como solista naquela edição, seu retorno em 2010 marcou o início de uma trajetória meteórica com o One Direction. O grupo, formado por Payne, Harry Styles, Niall Horan, Louis Tomlinson e Zayn Malik, tornou-se um fenômeno global, vendendo mais de 70 milhões de discos e arrecadando milhões em turnês, como a “Where We Are Tour”, que gerou cerca de £282 milhões.

Após a pausa do One Direction em 2015, Payne investiu em sua carreira solo, lançando sucessos como “Strip That Down” e o álbum “LP1” em 2019. Além da música, ele diversificou seus ganhos com parcerias comerciais, incluindo um contrato como embaixador global da Hugo Boss e a coleção de arte digital “Lonely Bug”. Seus investimentos imobiliários, como a mansão de £10 milhões em Calabasas, Califórnia, e propriedades em Buckinghamshire, também contribuíram significativamente para seu patrimônio.

A gestão financeira de Payne incluiu a criação de empresas, como Hampton Music Ltd e Second Way Property Ltd, que registraram lucros acumulados de £1,04 milhão até março de 2023. Essas iniciativas mostram um lado empreendedor que complementava sua imagem de astro pop. No entanto, a ausência de um testamento sugere que, apesar de sua visão para o futuro de Bear, ele não formalizou a distribuição de seus bens.

Impacto da ausência de testamento

Morrer sem um testamento, especialmente com uma fortuna de £24,3 milhões, cria um cenário complexo para a distribuição de bens. No Reino Unido, as leis de intestato determinam que, na ausência de cônjuge, os filhos diretos herdam o espólio. Para Payne, isso significa que Bear, seu único filho, é o principal beneficiário. Contudo, a falta de instruções claras pode prolongar o processo legal e aumentar os custos administrativos.

A situação também exclui automaticamente Kate Cassidy, namorada de Payne no momento de sua morte, já que eles não eram casados ou registrados em uma união civil. Cassidy, que revelou planos de casamento com Payne, expressou publicamente sua dor, mas não tem direito legal à herança. Esse aspecto das leis britânicas destaca a importância de planejar a sucessão, especialmente para figuras públicas com patrimônios significativos.

A administração do espólio enfrenta desafios adicionais devido à natureza diversificada dos ativos de Payne. Além de propriedades e investimentos, ele tinha participações em empresas musicais, como 1D Media Ltd, que gerencia royalties do One Direction. A avaliação e divisão desses bens exigem expertise jurídica, o que justifica a presença de Richard Bray como coadministrador.

  • Herdeiro único: Bear, aos oito anos, é o beneficiário principal, mas não pode gerir os bens diretamente.
  • Exclusão de Cassidy: Sem vínculo legal, a namorada de Payne não recebe nada.
  • Ativos complexos: Empresas, royalties e propriedades demandam administração especializada.
  • Custos legais: A ausência de testamento pode elevar despesas com advogados e tribunais.

A falta de um testamento formal expõe vulnerabilidades na gestão de fortunas de celebridades, um tema recorrente na indústria do entretenimento.

Carreira musical e legado

A ascensão de Liam Payne no cenário musical começou com sua audácia ao participar do The X Factor aos 14 anos. Embora eliminado inicialmente, sua determinação o levou de volta ao programa em 2010, onde foi agrupado com outros jovens talentos para formar o One Direction. O grupo rapidamente conquistou o mundo, com álbuns como “Up All Night” e “Midnight Memories” dominando as paradas. Payne, muitas vezes descrito como o “cérebro musical” do grupo, contribuiu com composições e vocais marcantes.

Após a pausa do One Direction, Payne se reinventou como artista solo, colaborando com nomes como Juicy J e DJ Mustard. Seu single “Strip That Down”, lançado em 2017, alcançou o topo das paradas em vários países, consolidando sua transição para uma carreira independente. Apesar de altos e baixos, incluindo a suspensão de seu segundo álbum em 2023, ele continuou a explorar novos projetos, como sua coleção de NFTs e campanhas com a Hugo Boss.

O legado musical de Payne transcende números. Ele vendeu mais de 18 milhões de singles como solista e deixou uma marca indelével como parte do One Direction, que influenciou uma geração de fãs, conhecidos como “Directioners”. Sua morte, aos 31 anos, interrompeu uma carreira ainda em evolução, mas sua música permanece como testemunho de seu talento.

Detalhes do trágico incidente

A morte de Liam Payne em 16 de outubro de 2024 chocou fãs e colegas da indústria musical. O cantor caiu da sacada do terceiro andar do hotel CasaSur, no bairro Palermo, em Buenos Aires, Argentina. Segundo relatórios preliminares, ele sofreu múltiplos traumas e hemorragias internas e externas, sendo declarado morto no local. A autópsia apontou “politrauma” como a causa oficial da morte, com vestígios de álcool, cocaína e um antidepressivo prescrito em seu organismo.

Investigações argentinas revelaram detalhes perturbadores sobre as horas finais de Payne. Funcionários do hotel, preocupados com seu comportamento errático, chamaram a polícia, relatando que ele estava “sobrecarregado por drogas e álcool”. Uma ligação ao serviço de emergência, divulgada posteriormente, indicou temores de que Payne pudesse colocar sua vida em risco. Apesar dos esforços, ele não foi contido a tempo de evitar a tragédia.

Cinco pessoas foram inicialmente acusadas em conexão com o incidente, incluindo o gerente do hotel e um amigo de Payne, Rogelio “Roger” Nores. Em fevereiro de 2025, as acusações de negligência criminal contra três delas foram retiradas após apelação. Dois funcionários, Ezequiel Pereyra e Braian Paiz, continuam enfrentando processos por supostamente fornecerem drogas a Payne.

  • Causa da morte: Poltrauma decorrente de múltiplas lesões e hemorragias.
  • Substâncias detectadas: Álcool, cocaína e antidepressivo no sistema de Payne.
  • Investigações: Acusações contra dois suspeitos por fornecimento de drogas seguem em andamento.
  • Reação do hotel: Funcionários tentaram intervir, mas não evitaram o desfecho.

O incidente levantou debates sobre saúde mental e dependência química na indústria musical, mas permanece envolto em perguntas sem resposta.

Reações da indústria e dos fãs

A notícia da morte de Liam Payne gerou uma onda de homenagens e luto em todo o mundo. Seus ex-colegas do One Direction divulgaram um comunicado conjunto, algo raro desde a saída de Zayn Malik em 2015. Harry Styles, Niall Horan, Louis Tomlinson e Malik expressaram devastação, com Tomlinson prometendo ser um “tio” para Bear e compartilhar histórias sobre o pai. A declaração destacou a conexão única do grupo com Payne e sua importância para milhões de fãs.

Os “Directioners”, como são chamados os fãs do One Direction, organizaram vigílias e prestaram tributos nas redes sociais, compartilhando memórias de shows e momentos marcantes da carreira de Payne. Em Buenos Aires, fãs acenderam velas em frente ao hotel CasaSur, enquanto outros criaram memoriais digitais com fotos e vídeos do cantor. A hashtag #JusticeForLiam ganhou força em plataformas como X, com alguns questionando as circunstâncias de sua morte.

A indústria musical também reconheceu o impacto de Payne. Durante o Brit Awards em março de 2025, um montagem em vídeo exibiu imagens de Payne com sua família, trechos de sua participação no The X Factor e performances com o One Direction. A homenagem, que incluiu sete prêmios conquistados pelo grupo, reforçou sua relevância no cenário pop.

Papel de Cheryl na criação de Bear

Cheryl Tweedy, além de administrar o espólio de Payne, desempenha um papel central na vida de Bear, seu filho com o cantor. Desde o nascimento de Bear em março de 2017, Cheryl priorizou a privacidade do filho, limitando sua exposição pública. Após a separação de Payne em 2018, os dois mantiveram uma relação de coparentalidade, com Payne contribuindo financeiramente, incluindo a compra de uma mansão de £4 milhões em Chalfont St Peter para Cheryl e Bear.

Payne frequentemente expressava seu amor por Bear, chamando-o de “mini eu” em publicações nas redes sociais. Em entrevistas, ele destacou como a paternidade transformou sua perspectiva, motivando-o a planejar um futuro financeiro seguro para o filho. A fortuna de £24,3 milhões, agora sob a administração de Cheryl, será provavelmente colocada em um fundo fiduciário, garantindo que Bear tenha acesso aos recursos quando atingir a maioridade.

A responsabilidade de Cheryl vai além do financeiro. Como mãe solo após a morte de Payne, ela enfrenta o desafio de ajudar Bear a processar a perda do pai. Sua declaração pública após o incidente, pedindo respeito à memória de Payne como ser humano e pai, reflete sua determinação em proteger o bem-estar emocional de seu filho.

  • Coparentalidade: Cheryl e Payne mantiveram uma relação harmoniosa pelo bem de Bear.
  • Fundo fiduciário: A herança de Bear deve ser gerida até sua maioridade.
  • Privacidade: Cheryl limita a exposição de Bear para protegê-lo da mídia.

A dedicação de Cheryl a Bear reforça seu papel como pilar na transição do legado de Payne para a próxima geração.

Investimentos imobiliários de Payne

Os investimentos imobiliários de Liam Payne foram uma parte crucial de sua construção de riqueza. Em 2015, ele adquiriu uma mansão de £10 milhões em Calabasas, Califórnia, que mais tarde vendeu por £10,2 milhões em 2021 para a cantora Halsey. A propriedade, com quase cinco acres, refletia seu gosto por espaços luxuosos e sua visão de investimentos de longo prazo. Payne também possuía uma residência em Buckinghamshire, próxima à casa de Cheryl e Bear, facilitando sua presença na vida do filho.

Além de propriedades pessoais, Payne investiu em uma empresa imobiliária, Second Way Property Ltd, que acumulou lucros significativos. Seus empreendimentos mostram uma abordagem estratégica para diversificar sua fortuna, indo além dos ganhos com música e campanhas publicitárias. A venda da mansão de Calabasas, embora sem grande lucro, demonstra sua capacidade de gerenciar ativos em mercados competitivos.

A administração dessas propriedades agora recai sobre Cheryl e Richard Bray, que devem decidir como mantê-las ou liquidá-las para maximizar o valor do espólio. A localização estratégica das propriedades, em áreas valorizadas, sugere que continuarão a ser ativos importantes no portfólio de Bear.

Homenagens póstumas e memória

A memória de Liam Payne foi celebrada em diversos eventos após sua morte. Além da homenagem no Brit Awards, fãs e artistas continuaram a reconhecer sua influência. Em novembro de 2024, seu funeral reuniu os membros do One Direction, um momento de rara união que comoveu os fãs. Vigílias espontâneas em cidades como Londres, Nova York e Buenos Aires reforçaram o impacto global do cantor.

Nas redes sociais, a hashtag #LiamPayneLegacy surgiu para destacar suas contribuições musicais e pessoais. Fãs compartilharam histórias de como suas músicas, como “Story of My Life”, marcaram momentos importantes de suas vidas. Artistas como Charlie Puth e Rita Ora também prestaram tributos, descrevendo Payne como um talento único e uma pessoa generosa.

A preservação de seu legado musical, incluindo royalties de sucessos do One Direction e sua carreira solo, será um componente significativo do espólio gerido por Cheryl e Bray. A continuidade de projetos como a coleção “Lonely Bug” e possíveis relançamentos póstumos pode manter a relevância de Payne no cenário cultural.

  • Funeral marcante: A presença do One Direction destacou a união em memória de Payne.
  • Tributos globais: Vigílias e postagens nas redes sociais refletem seu alcance.
  • Legado musical: Royalties e projetos póstumos garantem sua permanência.
  • Homenagem no Brit Awards: Vídeo emocionante celebrou sua trajetória.

A memória de Payne, alimentada por sua música e conexões pessoais, continua a inspirar milhões enquanto seu legado financeiro é preparado para Bear.

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