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Dividendos de até R$ 2,79: Conheça as 5 ações da Planner para abril de 2025

Bolsa de Valores

A Planner Investimentos anunciou uma reformulação completa de sua carteira de dividendos para abril de 2025, trazendo novas oportunidades para investidores focados em renda passiva. Apenas uma empresa foi mantida na seleção, enquanto quatro novas apostas foram incluídas, com retornos estimados entre 1,56% e 7,41%. A estratégia reflete a busca por ativos com distribuições robustas e fundamentos sólidos.

A nova composição prioriza setores estratégicos, como energia, telecomunicações e construção civil. Empresas tradicionais, como Banco do Brasil e Vale, foram excluídas para dar espaço a ações com maior potencial de retorno no curto prazo. A carteira foi ajustada após um desempenho abaixo do esperado em março, mirando superar o Índice Dividendos.

Investidores interessados em proventos atrativos encontram na seleção da Planner uma combinação de estabilidade e rentabilidade. Abaixo, as principais características da carteira:

  • CPFL Energia: Maior retorno, com R$ 2,79 por ação.
  • Bradespar: Dividendos complementares de R$ 0,92 por ação.
  • Moura Dubeux: Aposta no setor imobiliário, com R$ 0,60 por ação.

A reformulação destaca a abordagem dinâmica da corretora, que monitora anúncios de proventos e indicadores financeiros para otimizar o portfólio. Cada empresa foi escolhida por sua capacidade de entregar dividendos consistentes em um cenário econômico desafiador.

Engie Brasil segue como referência

Engie Brasil (EGIE3) é a única empresa mantida na carteira de dividendos da Planner para abril de 2025. A companhia aprovou a distribuição de R$ 715 milhões em dividendos obrigatórios e complementares, equivalente a R$ 0,88 por ação, com retorno estimado de 2,27%.

A elétrica é reconhecida por sua consistência no setor de energia. Seu histórico de pagamentos regulares de proventos a torna uma escolha confiável para investidores que priorizam estabilidade. A Engie também investe em projetos de energia renovável, como usinas solares e eólicas, reforçando sua posição no mercado.

Recentemente, a empresa anunciou a expansão de sua capacidade de geração, com foco em sustentabilidade. Esses investimentos garantem fluxo de caixa estável, essencial para a manutenção de dividendos atrativos. A Planner optou por manter a Engie devido à sua resiliência em cenários econômicos voláteis.

A inclusão contínua da Engie Brasil reflete a confiança da corretora em sua estratégia de longo prazo. A empresa combina fundamentos sólidos com uma política de proventos bem definida, atendendo às expectativas de investidores conservadores.

Exclusões abrem espaço para novas apostas

Quatro empresas deixaram a carteira da Planner: Banco do Brasil (BBAS3), Copasa (CSMG3), Telefônica Brasil (VIVT3) e Vale (VALE3). A decisão foi baseada em critérios como a ausência de novos anúncios de dividendos ou a percepção de que outras companhias poderiam oferecer retornos mais elevados no período.

Banco do Brasil, apesar de sua tradição em proventos, não apresentou distribuições recentes que justificassem sua permanência. Copasa, do setor de saneamento, foi retirada devido a expectativas de menor atratividade no curto prazo. Telefônica Brasil e Vale, embora sejam líderes em seus segmentos, não se alinhavam aos objetivos da carteira para abril.

A exclusão dessas empresas demonstra a abordagem seletiva da Planner. A corretora priorizou ações com proventos confirmados e retornos competitivos, ajustando o portfólio para capturar oportunidades em setores com maior potencial de ganho.

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Bolsa de Valores – Foto: sweeann/shutterstock.com

CPFL Energia brilha com alto retorno

CPFL Energia (CPFE3) é o destaque da nova carteira, com a distribuição de R$ 3,22 bilhões em dividendos, totalizando R$ 2,79 por ação. O retorno estimado de 7,41% é o maior entre as ações selecionadas, atraindo investidores que buscam maximizar a renda passiva.

Os detalhes do provento incluem:

  • Ex-dividendos: 29 de abril de 2025.
  • Pagamento: Não divulgado.
  • Retorno estimado: 7,41%.

A CPFL opera em distribuição e geração de energia, com forte presença em estados como São Paulo e Rio Grande do Sul. A empresa se beneficia de uma gestão eficiente e de investimentos em infraestrutura, que garantem fluxo de caixa robusto. Sua inclusão na carteira reflete a aposta da Planner em companhias com alta rentabilidade.

Nos últimos meses, a CPFL anunciou projetos para expandir sua capacidade de geração renovável, incluindo energia solar e eólica. Essa estratégia alinha a empresa às tendências globais de sustentabilidade, aumentando sua competitividade. O elevado retorno dos dividendos, combinado com fundamentos sólidos, posiciona a CPFL como a principal aposta da carteira.

A empresa também reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,4 bilhão no último trimestre, um indicador de sua saúde financeira. A capacidade de manter proventos elevados em um setor estável torna a CPFL uma escolha estratégica para investidores focados em dividendos.

Bradespar reforça diversificação

Bradespar (BRAP4) integra a carteira com a distribuição de R$ 350 milhões em dividendos complementares, equivalente a R$ 0,92 por ação preferencial. O retorno estimado é de 5,14%, um dos mais altos da seleção.

Os detalhes do pagamento são:

  • Data-base: 25 de abril de 2025.
  • Ex-dividendos: 28 de abril de 2025.
  • Pagamento: 15 de maio de 2025.
  • Retorno estimado: 5,14%.

A Bradespar é uma holding com participação significativa na Vale, o que lhe permite gerar receita por meio de dividendos da mineradora. Sua inclusão na carteira oferece exposição indireta ao setor de mineração, mas com menor volatilidade. A Planner escolheu a Bradespar por sua capacidade de entregar proventos atrativos em um curto espaço de time.

A holding também se beneficia de uma gestão financeira disciplinada. Nos últimos anos, a Bradespar reduziu seu endividamento, fortalecendo sua posição para distribuições regulares. Sua presença na carteira diversifica o portfólio, complementando as apostas em energia e telecomunicações.

Moura Dubeux mira crescimento imobiliário

Moura Dubeux (MDNE3) é uma das novidades na carteira, com o pagamento de R$ 0,60 por ação, previsto para maio de 2025. O retorno estimado de 4,16% reflete o potencial atrativo da construtora, especialmente no mercado imobiliário do Nordeste.

Os detalhes do provento incluem:

  • Provento: R$ 0,60 por ação.
  • Ex-dividendos: 22 de maio de 2025.
  • Pagamento: 22 de maio de 2025.
  • Retorno estimado: 4,16%.

A Moura Dubeux atua em empreendimentos residenciais e comerciais, com foco em cidades como Recife, Salvador e Fortaleza. A empresa tem se beneficiado da retomada do setor imobiliário, impulsionada por taxas de juros mais estáveis e aumento da demanda por imóveis. A Planner incluiu a construtora por sua capacidade de gerar valor em um segmento em expansão.

A construtora também se destaca por sua gestão financeira. Nos últimos anos, a Moura Dubeux reduziu dívidas e aumentou sua margem operacional, o que melhora sua capacidade de distribuir proventos. Sua inclusão na carteira agrega diversificação, trazendo exposição a um setor com perspectivas de crescimento.

Recentemente, a empresa anunciou novos lançamentos imobiliários, com foco em projetos de médio e alto padrão. Esses empreendimentos reforçam a posição da Moura Dubeux como uma das líderes do mercado nordestino, justificando sua escolha pela Planner.

Tim completa a seleção com consistência

A operadora Tim (TIMS3) foi incluída na carteira com a distribuição de R$ 0,28 por ação, combinando juros sobre capital próprio e dividendos. O retorno estimado de 1,56% é o menor da seleção, mas a empresa oferece estabilidade em um setor essencial.

Os detalhes do provento são:

  • Ex-dividendos: 4 de abril de 2025.
  • Pagamento: 22 de abril de 2025.
  • Retorno estimado: 1,56%.

A Tim é uma das principais operadoras de telecomunicações do país, com forte presença no mercado de telefonia móvel. A empresa investe na expansão de redes 5G, o que aumenta sua competitividade em um setor em transformação. A Planner optou pela Tim devido à sua consistência na geração de caixa e pagamentos regulares de proventos.

Nos últimos meses, a Tim anunciou parcerias para ampliar sua infraestrutura digital, incluindo torres de transmissão e data centers. Esses investimentos posicionam a empresa como uma aposta de longo prazo, mesmo com um retorno imediato mais modesto. Sua inclusão na carteira equilibra o portfólio com exposição a telecomunicações.

A operadora também reportou crescimento na base de clientes 5G, um indicador de sua relevância no mercado. A combinação de proventos regulares e fundamentos sólidos torna a Tim uma escolha estratégica para investidores que buscam diversificação.

Ajustes após desempenho de março

A carteira de dividendos da Planner registrou valorização de 1,29% em março de 2025, contra 5,52% do Índice Dividendos. O desempenho abaixo do esperado motivou a reformulação, com a inclusão de empresas com maior potencial de retorno e alinhamento com as tendências de mercado.

A Planner ajustou o portfólio para priorizar ações com distribuições confirmadas e fundamentos robustos. A seleção de setores variados reduz os riscos associados à concentração em um único segmento. Abaixo, os setores representados na carteira:

  • Energia elétrica: Engie Brasil e CPFL Energia.
  • Telecomunicações: Tim.
  • Construção civil: Moura Dubeux.
  • Holding de investimentos: Bradespar.

A corretora também considerou indicadores macroeconômicos, como inflação e taxas de juros, que influenciam o desempenho das empresas. A nova carteira é projetada para oferecer retornos competitivos, mantendo a segurança financeira como prioridade.

Diversificação para reduzir riscos

A diversificação é um pilar central da estratégia da Planner. As cinco empresas selecionadas pertencem a setores distintos, o que minimiza a exposição a riscos específicos. A combinação de energia, telecomunicações, construção civil e holdings cria um portfólio equilibrado, capaz de capturar oportunidades em diferentes áreas da economia.

O setor de energia, representado por Engie Brasil e CPFL Energia, é conhecido por sua estabilidade e fluxo de caixa previsível. A Moura Dubeux oferece exposição ao crescimento do mercado imobiliário, enquanto a Tim reflete a transformação digital no setor de telecomunicações. A Bradespar, como holding, agrega diversificação indireta por meio de sua participação na Vale.

A Planner também buscou equilibrar retornos imediatos e perspectivas de longo prazo. CPFL Energia e Bradespar destacam-se pelos altos retornos, enquanto Engie Brasil e Tim oferecem consistência. A Moura Dubeux representa uma aposta no potencial de valorização do setor imobiliário.

Cronograma dos proventos

Os investidores devem acompanhar as datas de ex-dividendos e pagamento para garantir o direito aos proventos. Cada empresa possui um cronograma específico, que impacta a estratégia de alocação. Abaixo, as datas confirmadas:

  • Bradespar: Ex-dividendos em 28 de abril, pagamento em 15 de maio.
  • CPFL Energia: Ex-dividendos em 29 de abril, pagamento não divulgado.
  • Moura Dubeux: Ex-dividendos e pagamento em 22 de maio.
  • Tim: Ex-dividendos em 4 de abril, pagamento em 22 de abril.
  • Engie Brasil: Ex-dividendos e pagamento não divulgados.

A ausência de datas para Engie Brasil e CPFL Energia exige atenção aos comunicados oficiais. A Planner recomenda monitorar os sites de relação com investidores das empresas para atualizações. A sincronização com as datas de ex-dividendos é essencial para maximizar os retornos.

Perfil financeiro das empresas

Cada empresa da carteira foi selecionada com base em critérios rigorosos, incluindo geração de caixa, endividamento e posicionamento de mercado. Abaixo, os pontos fortes das companhias:

  • Engie Brasil: Liderança em energia renovável e fluxo de caixa estável.
  • CPFL Energia: Alta rentabilidade e investimentos em infraestrutura.
  • Moura Dubeux: Crescimento no mercado imobiliário do Nordeste.
  • Tim: Expansão de redes 5G e consistência em proventos.
  • Bradespar: Exposição indireta à mineração com proventos atrativos.

A CPFL Energia, por exemplo, registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,4 bilhão no último trimestre, enquanto a Tim reportou crescimento na base de clientes 5G. A Moura Dubeux reduziu dívidas e aumentou sua margem operacional, e a Bradespar se beneficia da performance da Vale. A Engie Brasil mantém investimentos em projetos sustentáveis, garantindo sua relevância no setor.

Esses indicadores reforçam a confiança da Planner na capacidade das empresas de manterem suas políticas de dividendos. A carteira combina estabilidade, rentabilidade e potencial de crescimento, atendendo a diferentes perfis de investidores.

Foco em rentabilidade competitiva

A carteira de abril de 2025 foi projetada para capturar retornos atrativos em um cenário econômico desafiador. CPFL Energia lidera com 7,41% de retorno estimado, seguida por Bradespar (5,14%) e Moura Dubeux (4,16%). Engie Brasil (2,27%) e Tim (1,56%) oferecem estabilidade, complementando a seleção.

A Planner considerou o desempenho recente das empresas e as tendências de mercado. A CPFL Energia, por exemplo, se beneficia de uma gestão eficiente e de investimentos em energia renovável. A Bradespar oferece exposição indireta à mineração, enquanto a Moura Dubeux reflete a retomada do setor imobiliário. A Tim e a Engie Brasil garantem consistência em setores essenciais.

A corretora também monitorou indicadores econômicos, como inflação e taxas de juros, que impactam o desempenho das empresas. A nova carteira é projetada para oferecer retornos competitivos, mantendo a segurança financeira como prioridade.

Estratégia para superar o mercado

A reformulação da carteira reflete a necessidade de superar o desempenho do Índice Dividendos, que avançou 5,52% em março, contra 1,29% da carteira da Planner. A nova composição inclui empresas com maior potencial de retorno e alinhamento com as tendências de mercado.

A Planner ajustou o peso de cada setor no portfólio, com maior ênfase em energia elétrica, devido à sua estabilidade. A inclusão de Moura Dubeux e Tim agrega exposição a setores em crescimento, enquanto a Bradespar oferece diversificação indireta. A estratégia combina proventos atrativos com potencial de valorização de capital.

A corretora continuará monitorando o desempenho das empresas e os indicadores econômicos, ajustando o portfólio conforme necessário. A carteira de abril de 2025 representa um passo para realinhar os investimentos com os objetivos de investidores focados em dividendos.

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