■ Rio Branco – AC | Atualizado em 24/10/2025, às 14h56
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O Ministério Público denunciou um vereador de Rio Branco por importunação sexual e perseguição contra ex-servidoras; caso reacende debate ético na política acreana.

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) apresentou denúncia formal contra um vereador de Rio Branco por importunação sexual, perseguição e violência psicológica. Segundo a promotoria, as acusações se baseiam em mensagens, prints de conversas e testemunhos de ex-servidoras que relataram condutas abusivas ocorridas dentro do gabinete parlamentar. O caso tramita sob segredo de justiça, mas já movimenta os bastidores da política municipal.
🧩 Desenvolvimento
A denúncia do MP e o impacto político
De acordo com o MPAC, os relatos das vítimas descrevem um ambiente de intimidação e chantagem emocional. A denúncia foi recebida pela Vara Criminal da capital, que deve decidir nos próximos dias se acolhe o pedido de abertura de ação penal.
“Trata-se de um caso emblemático, pois envolve um agente político no exercício do mandato”, afirmou uma fonte ligada à promotoria.
Na Câmara Municipal, o caso gerou desconforto entre vereadores. O presidente da Casa informou que aguarda notificação oficial antes de tomar medidas administrativas, mas reconheceu que o episódio “mancha a imagem do Legislativo municipal”.
Ética pública e imunidade parlamentar em debate
A denúncia reacende um debate recorrente: até onde vai a imunidade parlamentar diante de crimes comuns? Juristas ouvidos pela reportagem explicam que o foro privilegiado não impede a responsabilização penal, mas pode retardar o processo.
“A imunidade não é um escudo para o crime, é uma garantia para o exercício do mandato. Quando há abuso, deve haver responsabilização”, explica o advogado Carlos Vasconcelos, especialista em Direito Público.
Para entidades civis, o caso reforça a necessidade de protocolos éticos e psicológicos dentro das câmaras municipais, garantindo segurança para servidores e servidoras.
Repercussão nas redes e opinião pública
Nas redes sociais, o caso ganhou grande repercussão, com manifestações de repúdio e pedidos de afastamento do parlamentar. O nome do vereador foi omitido oficialmente até a decisão judicial, mas a pressão popular cresce.
Cidadãos e coletivos de mulheres exigem transparência na apuração e reforçam que o silêncio institucional só aprofunda a descrença no poder público.
🧠 O que se sabe até agora
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Denúncia formalizada pelo Ministério Público do Acre (MPAC).
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Baseada em provas digitais e testemunhos de ex-servidoras.
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Caso corre sob segredo de justiça.
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Câmara aguarda notificação oficial.
❓ FAQ
O vereador foi afastado do cargo?
Ainda não. O afastamento depende de decisão judicial ou ato interno da Câmara.
As vítimas estão sob proteção?
Sim, segundo o MPAC, há acompanhamento psicológico e medidas de segurança previstas na Lei Maria da Penha.
O nome do vereador será divulgado?
Somente após o recebimento da denúncia pela Justiça, para preservar o andamento processual.
🧩 Conclusão
A denúncia contra o vereador de Rio Branco expõe um dilema grave: a distância entre o discurso ético e a prática política. Mais que um processo judicial, o caso desafia o poder público a rever suas estruturas de proteção e respeito dentro do serviço público.
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Por Eliton Lobato Muniz — Cidade AC News
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