quinta-feira, 27 março, 2025
23.3 C
Rio Branco

STF é unânime em aceitar denúncia contra deputados e suplente do PL

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus nesta terça-feira (11) dois deputados federais e um suplente do Partido Liberal (PL) pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa. A corte já tinha maioria pela aceitação da denúncia, e a votação foi concluída nesta terça.  

 

Com a decisão, vão responder a processo no STF os parlamentares Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), além do suplente Bosco Costa (PL-SE). Eles são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de cobrar propina para a liberação de emendas parlamentares.

A votação ocorreu de forma virtual na Primeira Turma da Corte. A deliberação começou no dia 28 de fevereiro e foi finalizada nesta terça-feira.Além do relator, Cristiano Zanin, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux votaram para transformar os acusados em réus.

De acordo com a PGR, entre janeiro e agosto de 2020, os acusados solicitaram vantagem indevida de R$ 1,6 milhão para liberação de R$ 6,6 milhões em emendas para o município de São José de Ribamar (MA).

Segundo Zanin, há “indícios suficientes” para o recebimento da denúncia da procuradoria. Além disso, o ministro ponderou que, nesta fase processual, cabe ao Supremo apenas analisar o preenchimento das acusações formais da acusação.

“Não se exige, para este juízo de admissibilidade, prova completa do crime e de sua autoria, bastando a fundada suspeita quanto aos imputados e a prova da materialidade dos fatos. O recebimento da denúncia, pois, não implica julgamento antecipado nem conduz à conclusão sobre culpabilidade”, escreveu Zanin.
Defesas
A defesa do deputado Josimar Maranhãozinho declarou ao Supremo que as acusações da PGR contra o parlamentar se “mostram frágeis e desfundamentadas”.

Os advogados de Bosco Costa defenderam a rejeição da denúncia por falta de provas. A defesa afirmou ao Supremo que a acusação está baseada  em “diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas de Bosco”.

A defesa de Pastor Gil defendeu a ilegalidade das provas obtidas na investigação por entender que o caso deveria ter iniciado no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão. Os advogados também acrescentaram que a denúncia é baseada em “hipóteses e conjecturas”.

Leia Também: STF marca julgamento de Carla Zambelli por porte ilegal de arma

Mais Lidas

Mulher que pichou “Perdeu, mané” pede perdão em depoimento ao STF

A cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, acusada de participar...

Prefeitura de Rio Branco e Governo do Estado discutem uso regular de espaços públicos

As discussões ocorreram na manhã desta quinta-feira (27), quando...

MPAC reconhece a gestão eficiente da Prefeitura de Rio Branco no atendimento às vítimas da cheia

O promotor Francisco Maia, do Ministério Público do Estado...

Brasileiro é preso nos EUA por esquema de contrabando de migrantes

Um brasileiro foi preso nos Estados Unidos acusado de...

Chuvas na Argentina podem ser frequentes com aquecimento global, diz estudo

As fortes chuvas que levaram a inundações catastróficas na...

Últimas Notícias

Categorias populares

  • https://wms5.webradios.com.br:18904/8904
  • - ao vivo