Prefeitura de Rio Branco firma parceria com UFAC para preservação do acervo arqueológico do município
admin
Prefeitura de Rio Branco firma parceria com UFAC para preservação do acervo arqueológico do município
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), firmou nesta sexta-feira (10) um acordo de cooperação técnica com a Universidade Federal do Acre (UFAC) para garantir a preservação, custódia e pesquisa do acervo arqueológico do município.
O termo, publicado no Diário Oficial da União, terá validade até 2030 e contará com o acompanhamento técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
O acervo, composto por peças cerâmicas e outros materiais com até dois mil anos de história, será transferido em duas etapas para o Centro de Arqueologia e Antropologia Indígena da Amazônia Ocidental (CAAINAM/UFAC). No local, o material receberá as condições adequadas de guarda e conservação, além de ficar disponível para pesquisa científica e visitação pública.
“A Prefeitura, até o momento, não dispunha de um local adequado e a UFAC já possui essa estrutura”, destacou o prefeito. (Foto: Marcos Araújo/Secom)
O prefeito Tião Bocalom destacou a importância da parceria para garantir a preservação do patrimônio histórico da capital.
“Isso é muito importante, porque esse acervo precisa ser preservado. A Prefeitura, até o momento, não dispunha de um local adequado e a UFAC já possui essa estrutura. Nada melhor do que colocá-lo na universidade, para que as pessoas possam visitar e conhecer a riqueza da nossa terra, com peças de até dois mil anos”, afirmou o gestor.
“Ao transferir o material para a UFAC, ele se torna acessível ao público e aos pesquisadores”, explicou Antônia. (Foto: Marcos Araújo/Secom)
A superintendente substituta do IPHAN, Antônia Barbosa, ressaltou que o processo segue todas as normas nacionais de movimentação de bens arqueológicos.
“A FGB é uma instituição de guarda, não de pesquisa. Ao transferir o material para a UFAC, ele se torna acessível ao público e aos pesquisadores. O IPHAN atua como órgão fiscalizador, garantindo que o patrimônio seja preservado e devidamente cuidado”, explicou.
O presidente da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), Klowsbey Pereira, reforçou o empenho da atual gestão em valorizar o patrimônio cultural acreano.
“A gestão teve a preocupação de resgatar essa história viva, destinando o acervo a um espaço adequado para conservação e pesquisa”, disse Klowsbey. (Foto: Marcos Araújo/Secom)
“Há muitos anos isso estava parado, e a gestão do prefeito Bocalom teve a preocupação de resgatar essa história viva, destinando o acervo a um espaço adequado para conservação e pesquisa”, destacou.
O coordenador do Patrimônio Histórico da FGB, professor José Wilson, explicou que o acervo será acompanhado por uma profissional especializada.
“Na UFAC haverá uma arqueóloga responsável por todo o acervo. Estamos transferindo esse material com segurança e a certeza de que ele será bem preservado e pesquisado pelos nossos estudantes”, pontuou.
“Esperamos que esse patrimônio arqueológico contribua para o desenvolvimento da ciência”, ressaltou Jacó. (Foto: Marcos Araújo/Secom)
Já o professor Dr. Jacó Piccoli, representante do CAAINAM/UFAC, enfatizou a relevância do acervo para a ciência e para o conhecimento sobre a ocupação humana na Amazônia.
“Esperamos que esse patrimônio arqueológico contribua para o desenvolvimento da ciência, especialmente da arqueologia, ajudando a compreender a cronologia e a cultura da ocupação humana na Amazônia Sul-Ocidental”, ressaltou.
“Quem ganha é o povo, que terá sua história preservada da melhor forma possível”, afirmou João. (Foto: Marcos Araújo/Secom)
O vereador João Paulo, que acompanhou o ato, parabenizou as instituições envolvidas pela iniciativa. “Parabenizo todos os envolvidos. A FGB conduziu o processo com ética e compromisso com o nosso patrimônio histórico. Quem ganha é o povo, que terá sua história preservada da melhor forma possível”, afirmou.
A transferência definitiva do acervo deve ser concluída até fevereiro de 2026. O material ficará sob guarda da UFAC por um período de cinco anos, até que o município disponha de um museu próprio para abrigar o patrimônio arqueológico de Rio Branco.