Ainda que se deixando à parte o nosso pobre serviço de medição de audiência, em todos há a certeza de que, por muito tempo, Globo, Record e SBT seguirão nos três primeiros lugares da TV aberta brasileira.
Globo, por todo volume e qualidade de sua produção, se mantém lá em cima, sem risco nenhum de perder a sua liderança, enquanto Record e SBT brigam pela segunda colocação, podendo até se alternarem nesta posição, dependendo daquilo que virão apresentar nos próximos tempos.
Trata-se de um quadro inalterado há tantos anos e que deve seguir assim por muito tempo, porque são praticamente nulas as possibilidades de Band e Rede TV!, mantidas as condições atuais, um dia se inserirem por aí.
A Band, menos, mas a Rede TV! muito mais, em vários momentos e espaços de suas grades, abdicam do dever de fazer televisão, para se dar ao direito da perniciosa venda de horários. É a busca do dinheiro fácil, não existindo nem mesmo a preocupação em se saber o quanto pagam ou perdem com isso.
Ao que alguém poderá dizer, “mas a Record não faz o mesmo?”. Considerando as proporções, sim, só que em condições que sempre foram diferentes. A TV e a igreja têm CNPJs “irmãos”.
Daí o estabelecimento de um quadro sem quaisquer perspectivas de mudanças que vai muito ao encontro da tese de alguns de que no Brasil, cada vez mais, em vez das tantas redes de televisão que existem, só as mesmas três se colocam como necessárias e suficientes.
Globo/Divulgação