
O dia 25 de março de 2025 marcou o início de um dos eventos judiciais mais aguardados do ano no Brasil: o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). Sob os holofotes da Primeira Turma da Corte, composta por cinco ministros, o caso, relatado por Alexandre de Moraes, coloca em xeque a atuação do STF e reacende o debate sobre a imparcialidade da Justiça brasileira. A denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), acusa Bolsonaro e sete aliados de arquitetarem uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, um evento que, para os apoiadores do ex-presidente, não passa de uma narrativa fabricada para persegui-lo politicamente. Neste texto jornalístico, com foco em uma visão de direita, exploraremos os detalhes do julgamento, a condução controversa de Alexandre de Moraes, os impactos no cenário político e a usabilidade das palavras-chave “Bolsonaro”, “STF” e “Alexandre de Moraes” para garantir conversão e engajamento do público-alvo.
O Contexto do Julgamento e a Denúncia Contra Bolsonaro
O julgamento da denúncia contra Bolsonaro é um marco na história recente do país. A PGR, liderada por Paulo Gonet, acusa o ex-presidente de liderar uma organização criminosa que teria planejado impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2022. Entre os crimes imputados estão tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa armada. Para os bolsonaristas, porém, a denúncia é uma peça de ficção, sustentada por provas frágeis e motivada por interesses políticos de uma esquerda que, segundo eles, domina as instituições, incluindo o STF.
Bolsonaro, figura central do movimento conservador no Brasil, compareceu pessoalmente ao STF no início da sessão, um gesto interpretado por seus apoiadores como demonstração de coragem e resistência. Sentado na primeira fileira, ao lado de seus advogados, o ex-presidente assistiu ao desenrolar de um processo que, para a direita, simboliza a tentativa de criminalizar o bolsonarismo e silenciar suas ideias. A presença de Bolsonaro no julgamento reforça a narrativa de que ele não teme enfrentar o que chamam de “perseguição judicial” liderada por Alexandre de Moraes, ministro apontado como o principal antagonista do ex-presidente.
A denúncia fatiada pela PGR, que abrange 34 investigados divididos em cinco núcleos, foca inicialmente no chamado “núcleo central”, que inclui Bolsonaro e figuras como os generais Walter Braga Netto e Augusto Heleno, além do ex-ministro Anderson Torres. A acusação alega que o grupo elaborou minutas golpistas e mobilizou setores das Forças Armadas para subverter a ordem democrática. No entanto, os defensores de Bolsonaro argumentam que as provas, como a minuta encontrada na casa de Torres, são insuficientes para comprovar qualquer intenção real de golpe, sendo apenas conjecturas manipuladas pelo STF e por Alexandre de Moraes.
Alexandre de Moraes: O Juiz Sob o Escudo da Toga

No centro do julgamento da denúncia contra Bolsonaro está Alexandre de Moraes, relator do caso e figura que polariza opiniões no Brasil. Para a direita, Moraes personifica o abuso de poder judicial, um ministro que extrapola suas funções constitucionais para agir como investigador, acusador e julgador ao mesmo tempo. Sua atuação no inquérito das fake news e nas investigações sobre as chamadas “milícias digitais” já o colocou em rota de colisão com o bolsonarismo, que o acusa de cercear a liberdade de expressão e perseguir apoiadores do ex-presidente.
Durante o julgamento, Alexandre de Moraes apresentou seu relatório, defendendo que a denúncia revela um “risco iminente” aos Poderes da República. Ele destacou supostas reuniões de Bolsonaro com comandantes militares e a elaboração de documentos que, segundo a PGR, visavam justificar uma intervenção armada. Contudo, a direita questiona a imparcialidade de Moraes, apontando que ele próprio seria uma das vítimas do suposto plano golpista — o que, para os críticos, o tornaria suspeito para julgar o caso. A defesa de Bolsonaro chegou a pedir seu afastamento, mas o STF, em decisão anterior, rejeitou o argumento, mantendo Moraes como relator.
A trajetória de Alexandre de Moraes no STF é vista pelos conservadores como um exemplo de ativismo judicial. Antes um nome ligado ao PSDB e ao governo de Michel Temer, Moraes transformou-se, na visão da direita, em um aliado da agenda progressista, utilizando seu poder para enfraquecer o bolsonarismo. Sua condução do caso contra Bolsonaro, marcada por decisões monocráticas e pela restrição de acesso da defesa a provas, é frequentemente citada como prova de parcialidade. Para os apoiadores do ex-presidente, o julgamento da denúncia contra Bolsonaro é menos sobre justiça e mais sobre uma vingança política orquestrada por Moraes e pelo STF.
Guardião da Constituição ou Ator Político?

O julgamento da denúncia contra Bolsonaro também coloca o STF sob escrutínio. Historicamente, o Supremo se posiciona como guardião da Constituição, mas, para a direita, a Corte tem se comportado como um ator político, legislando indiretamente e favorecendo a esquerda. A decisão de julgar o caso na Primeira Turma, composta por apenas cinco ministros — Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux —, em vez de no plenário com os 11 magistrados, é um ponto de crítica recorrente. A defesa de Bolsonaro argumenta que a gravidade das acusações exige a análise do pleno, mas o STF manteve a competência da turma, reforçando a percepção de que o processo é conduzido de forma enviesada.
A composição da Primeira Turma alimenta ainda mais as suspeitas dos bolsonaristas. Além de Alexandre de Moraes, a presença de Flávio Dino e Cristiano Zanin, indicados por Lula, é vista como um indicativo de alinhamento político. Para a direita, o STF deixou de ser um tribunal imparcial para se tornar uma ferramenta de poder nas mãos de uma elite progressista que busca neutralizar Bolsonaro e seus aliados. Esse cenário é agravado por decisões anteriores do Supremo, como a suspensão da plataforma X no Brasil e a prisão de apoiadores do ex-presidente após os atos de 8 de janeiro, medidas que, segundo os conservadores, violam direitos fundamentais em nome de uma suposta defesa da democracia.
A usabilidade do termo “STF” neste contexto é estratégica para atrair leitores que pesquisam sobre o papel da Corte no julgamento da denúncia contra Bolsonaro. A crítica ao Supremo, recorrente entre os apoiadores do ex-presidente, tem alto volume de busca e potencial de conversão, pois reflete o sentimento de desconfiança de uma parcela significativa da população. Ao destacar a atuação do STF como um contraponto ao bolsonarismo, este texto busca engajar o público de direita, que vê na Corte uma ameaça às liberdades individuais e ao projeto político liderado por Bolsonaro.
A Defesa de Bolsonaro e a Reação da Direita
A defesa de Bolsonaro, liderada por advogados como Fabio Wajngarten e Paulo Amador da Cunha Bueno, nega veementemente as acusações de tentativa de golpe. Em suas alegações, os advogados afirmam que o ex-presidente agiu dentro da legalidade, promovendo uma transição pacífica nas Forças Armadas e respeitando o resultado eleitoral. Eles criticam a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, como uma prova fabricada sob pressão do STF e de Alexandre de Moraes. Para a defesa, a denúncia é uma “colcha de retalhos” montada para incriminar Bolsonaro sem evidências concretas.
A direita brasileira, mobilizada nas redes sociais, ecoa essa narrativa. Hashtags como #BolsonaroInocente e #STFVergonhaNacional ganharam tração no dia do julgamento, refletindo o apoio ao ex-presidente e a rejeição ao STF. Líderes conservadores, como os deputados Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, acusam Alexandre de Moraes de conduzir uma “caça às bruxas” contra o bolsonarismo, enquanto influenciadores digitais de direita, como Allan dos Santos, amplificam a ideia de que o julgamento é uma tentativa de calar a voz do povo que elegeu Bolsonaro em 2018.
A usabilidade da palavra-chave “Bolsonaro” é essencial aqui, pois seu nome é um dos termos mais pesquisados no Brasil, especialmente em contextos políticos e judiciais. Ao posicionar Bolsonaro como vítima de um sistema judicial corrompido, este texto almeja a conversão de leitores simpatizantes do ex-presidente, que buscam informações alinhadas à sua visão de mundo. O foco em sua defesa e na mobilização da direita reforça o engajamento, explorando o alto volume de busca associado ao julgamento da denúncia contra Bolsonaro.
O Posicionamento de Luiz Fux: Um Alento para a Direita
O julgamento da denúncia contra Bolsonaro tomou um rumo inesperado com a intervenção do ministro Luiz Fux, que divergiu de Alexandre de Moraes ao votar pela remessa do caso ao plenário do STF. Em sua fala, Fux declarou: “Costumo dizer que pior que um juiz que não sabe direito é um juiz incoerente. Peço todas as vênias para acolher essa preliminar.” Para a direita, o posicionamento de Fux representa uma esperança de que o processo seja conduzido com maior transparência e imparcialidade, longe do que chamam de “tribunal de exceção” liderado por Moraes.
Fux argumentou que a complexidade e a relevância do caso justificam a análise pelo conjunto dos 11 ministros, e não apenas por uma turma reduzida. Sua divergência foi celebrada pelos bolsonaristas como um freio à suposta arbitrariedade de Alexandre de Moraes e do STF. Embora o julgamento tenha sido suspenso para continuidade no dia seguinte, o voto de Fux reacendeu o debate sobre a legitimidade do processo e deu fôlego à narrativa de que Bolsonaro merece um julgamento justo, fora do alcance do que a direita considera um “eixo progressista” dentro da Corte.
Justiça ou Bandeira Ideológica?
O julgamento da denúncia contra Bolsonaro expõe uma contradição que a direita frequentemente aponta no STF: embora a Corte se recuse formalmente a legislar, suas decisões têm moldado o cenário político brasileiro de maneira que, para os conservadores, beneficia exclusivamente a esquerda. Sob o comando de Alexandre de Moraes, o Supremo ampliou seu escopo de atuação, investigando e punindo figuras do bolsonarismo com base em interpretações questionáveis do regimento interno, como no caso do inquérito das fake news. Para os críticos, o STF abandonou seu papel de árbitro neutro para se tornar um instrumento de poder que visa desmantelar o projeto político de Bolsonaro.
Essa percepção é agravada pela recusa do STF em debater a regulamentação das redes sociais, deixando o controle da desinformação nas mãos de Moraes e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ele presidiu em 2022. A direita argumenta que, ao invés de propor leis claras, o Supremo opta por decisões casuísticas que favorecem a agenda progressista, como a prisão de apoiadores de Bolsonaro e a censura de conteúdos conservadores. O julgamento da denúncia contra Bolsonaro é, nesse contexto, mais um capítulo de uma Justiça que, segundo os bolsonaristas, serve a uma bandeira ideológica em vez de ao povo brasileiro.
Bolsonaro, o STF e o Futuro da Direita
O julgamento da denúncia contra Bolsonaro no STF, iniciado em 25 de março de 2025, é mais do que uma batalha judicial — é um confronto entre visões de mundo. Para a direita, Bolsonaro representa a resistência contra um establishment que usa o STF e Alexandre de Moraes como armas para calar o conservadorismo. A denúncia, vista como frágil e politizada, é apenas o pretexto para um ataque maior ao bolsonarismo, que continua a mobilizar milhões de brasileiros.
O voto de Luiz Fux, ao propor a transferência do julgamento para o plenário, oferece um lampejo de esperança para os apoiadores de Bolsonaro, que clamam por um processo justo e transparente. Enquanto o STF prossegue com sua atuação controversa, a direita segue firme na crítica a uma Corte que, em sua visão, deixou de interpretar a lei para fabricar justiça sob medida para a esquerda. O desfecho desse julgamento definirá não apenas o destino de Bolsonaro, mas também o futuro político de um movimento que se recusa a ser silenciado.