O mercado musical brasileiro movimentou R$ 116 bilhões em 2024, segundo o estudo “O PIB da Música no Brasil”, divulgado pela Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima).
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Estúdio Vortex Immersive no Rio de Janeiro
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Os dados são do estudo “O PIB da Música no Brasil”, elaborado pela Associação Nacional da Indústria da Música, a Anafima, e apresentando dia 18 de Setembro, no evento Conecta + Música e Mercado, em São Paulo.
- Shows foram responsáveis pela maior parte da receita: R$ 94 bilhões.
- Em seguida vieram:
- instrumentos e equipamentos de áudio (R$ 13,9 bilhões),
- gravação de música (R$ 3,4 bilhões),
- fomento público (R$ 2,6 bilhões)
- e direitos autorais (R$ 1,8 bilhão).
O streaming representa 87,6% da receita de gravações, o que coloca o Brasil entre os dez maiores mercados fonográficos do mundo. No entanto, a distribuição é desigual:
- artistas receberam apenas R$ 700 milhões,
- e compositores R$ 250 milhões.
O estudo também aponta forte concentração no Sudeste (53%) das empresas do setor, seguido por Sul (17,4%), Nordeste (17,2%), Centro-Oeste (8,6%) e Norte (4%).