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Edvaldo Magalhães destaca gravidade da denúncia do PGR sobre trama golpista

Na sessão desta quarta-feira (19), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) falou sobre a denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República (PGR) envolvendo a suposta trama golpista no Brasil. O parlamentar destacou que a peça acusatória, aguardada há semanas, expõe um amplo conjunto de provas e depoimentos que comprovam o planejamento de um golpe de Estado, incluindo a participação direta do ex-presidente da República.

De acordo com e, os documentos apresentados pelo PGR revelam um esquema detalhado que previa não apenas a tomada do poder de forma ilegítima, mas também atentados contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como o ministro Alexandre de Moraes.

“O volume de provas é estarrecedor. Grande parte dos indícios foi produzida pelos próprios envolvidos, que deixaram registros comprometedores em celulares, documentos em gavetas e até minutas golpistas armazenadas de maneira displicente. Eles tinham certeza da impunidade”, afirmou o deputado.

O oposicionista alertou que, caso o plano tivesse sido bem-sucedido, o Congresso Nacional poderia nem estar funcionando neste momento. Para ele, a gravidade do que foi tramado exige uma resposta firme das instituições democráticas e do próprio parlamento.

Magalhães também criticou o movimento de alguns setores políticos que defendem uma anistia aos envolvidos antes mesmo de uma condenação. “É a primeira vez na história que se discute anistia antes do julgamento. Isso só pode significar uma tentativa de autoproteção por parte daqueles que sabem que não escaparão da Justiça”, pontuou.

O parlamentar fez ainda uma reflexão sobre a memória histórica do país e a necessidade de recordar os horrores da ditadura militar para evitar que eventos semelhantes se repitam. Ele concluiu sua fala mencionando o impacto cultural do filme “Oppenheimer”, que concorre ao Oscar, e ressaltou a importância de reconhecer os riscos que a democracia brasileira enfrentou recentemente.

Edvaldo Magalhães encerrou seu discurso reforçando a importância de preservar a memória histórica e garantir que os acontecimentos atuais não sejam esquecidos. Para isso, solicitou que as mais de 270 páginas da denúncia do PGR fossem publicadas no Diário Oficial da Assembleia Legislativa do Acre, permitindo que, no futuro, pesquisadores e estudantes de História tenham acesso ao material.

Ele lembrou que, durante o golpe militar de 1964, a própria Aleac foi conivente com a ditadura ao aprovar, sem resistência, a cassação do então governador eleito José Augusto de Araújo. “Precisamos guardar bem essas memórias para que erros do passado não se repitam”, concluiu.

Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

 

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