📍 Rio Branco – AC | 28 de setembro de 2025 | Atualizado há 2h
Governador aparece como favorito, mas Marcio Bittar (PL) e Jorge Viana (PT) travam duelo pelo espaço restante
O governador Gladson Cameli surge como favorito na corrida ao Senado pelo Acre em 2026, segundo levantamentos políticos, enquanto senadores e pré-candidatos se movimentam para garantir espaço; em um cenário projetado para as eleições, especialmente em Rio Branco e nos principais municípios, a disputa pelo segundo assento promete ser acirrada, com Marcio Bittar (PL) e Jorge Viana (PT) dividindo numericamente a preferência do eleitorado, numa eleição que redesenha alianças e o equilíbrio de poder no estado.
O cenário atual
As primeiras sondagens políticas reforçam o peso do governador Gladson Cameli (PP) no tabuleiro de 2026. Ele lidera a preferência do eleitorado e, mesmo sem anúncio oficial de candidatura, é tratado como nome certo para o Senado. O favoritismo coloca pressão nos adversários e reposiciona grupos políticos em todo o Acre.
Cameli herda não apenas a visibilidade de dois mandatos à frente do Executivo estadual, mas também um capital político construído em alianças nacionais e regionais. Para partidos aliados, sua candidatura ao Senado é vista como fator de estabilidade. Para adversários, representa o desafio de enfrentar um nome consolidado, capaz de transferir votos e definir palanques.
O que está em jogo
- Cameli: liderança consolidada, mas depende da imagem que deixa ao final do governo.
- Bittar (PL): aposta na ligação com o bolsonarismo acreano e no discurso econômico liberal.
- Viana (PT): tenta recuperar espaço para o partido no estado, sustentado por sua projeção nacional.
- Outros nomes: deputados e lideranças regionais testam aceitação, mas ainda sem força competitiva.
Disputa pelo 2º assento
A eleição terá duas cadeiras em disputa. Se Cameli mantém a dianteira, a grande questão é quem ficará com a segunda vaga. O duelo entre Bittar e Viana traduz o embate entre duas narrativas políticas:
- Um Acre liberal-conservador, que ganhou força no campo econômico e ruralista.
- Um Acre progressista, que busca recuperar protagonismo em temas sociais e ambientais.
Esse embate reflete também as escolhas nacionais: enquanto Bittar se alinha ao campo bolsonarista, Viana aposta no retorno da força petista em Brasília. Para o eleitor, a disputa não é apenas por cadeiras no Senado, mas pela representação de visões distintas sobre o futuro do estado.
Contexto histórico
O Acre tem tradição de disputas acirradas ao Senado. Em 2010, Sérgio Petecão (PSD) e Jorge Viana (PT) conquistaram as vagas em um embate polarizado. Em 2014, a força das máquinas estaduais garantiu espaços estratégicos para alianças. Já em 2018, a eleição levou Marcio Bittar ao Senado e consolidou o ciclo bolsonarista no estado. Em 2022, Alan Rick (Republicanos) se elegeu, reforçando o peso do campo conservador.
Esse histórico mostra que o Acre dificilmente entrega vitórias fáceis: alianças, interiorização das campanhas e posicionamento nacional sempre definem os resultados.
Impacto para o eleitor acreano
A escolha dos dois senadores em 2026 terá efeito direto em Brasília e no Acre:
- Orçamento: senadores são chave na destinação de emendas e recursos.
- Alianças nacionais: Cameli, Bittar ou Viana podem reposicionar o Acre em blocos políticos distintos.
- Infraestrutura: obras como rodovias e investimentos em energia dependem de articulação no Senado.
- Representatividade: o eleitor decide se quer manter o estado no campo conservador, equilibrar forças ou recolocar o PT no tabuleiro.
O que se sabe até agora
- Cameli lidera todos os cenários testados.
- Bittar e Viana aparecem tecnicamente à frente dos demais nomes.
- A eleição de 2026 definirá duas vagas ao Senado.
- Prefeitos e alianças regionais serão decisivos no resultado.
FAQ Político
1. Quantas vagas ao Senado o Acre terá em 2026?
Duas, das três cadeiras atuais.
2. Gladson Cameli precisa renunciar para disputar?
Não. Ele pode concorrer ao Senado sem deixar o governo.
3. Quem são os principais concorrentes pelo 2º assento?
Marcio Bittar (PL) e Jorge Viana (PT).
4. Qual a força de Bittar?
Ligação com o bolsonarismo e base no agronegócio.
5. E Jorge Viana?
Ex-governador e ex-senador, com articulação em Brasília, mas busca reconectar-se ao eleitor local.
6. Há chance de surpresa?
Sim, mas apenas se um nome alternativo ganhar força nas alianças municipais.
7. O que Cameli ganha sendo senador?
Proteção política e manutenção de protagonismo após o fim do mandato.
8. Como os partidos estão se organizando?
PP deve comandar a chapa, PL e PT costuram palanques independentes.
9. Qual o peso de Rio Branco na disputa?
Determinante, mas cidades como Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Sena Madureira também concentram votos decisivos.
10. Quando as pesquisas oficiais estarão disponíveis?
Somente em 2026, após registro no TRE.
Conclusão
O Senado será o campo de batalha central de 2026 no Acre. Cameli larga na frente, mas a disputa real está no segundo assento: Bittar e Viana testam forças e alianças, em uma corrida que pode redefinir o mapa político acreano. Para o eleitor, o voto será mais do que escolha de nomes: será a decisão entre manter o ciclo atual ou redesenhar o futuro político do estado.
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✍️ Por Eliton Lobato Muniz — Cidade AC News
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