O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, comunicou a aceitação de um cessar-fogo incondicional proposto pelos Estados Unidos. A decisão surge após uma conversa de 90 minutos com o presidente americano, Donald Trump, que descreveu as negociações como promissoras.
O objetivo central da medida é criar um ambiente propício para um futuro acordo de paz mais amplo, visando atenuar as tensões no leste europeu.
Durante a discussão, Trump compartilhou detalhes de seu recente contato com o presidente russo, Vladimir Putin, enfatizando a importância de cessar os ataques contra infraestruturas civis, particularmente no setor de energia.
Zelensky garantiu que a Ucrânia está preparada para implementar essas medidas, sublinhando a importância de proteger a população e as infraestruturas críticas do país. Ele considera o cessar-fogo como um passo crucial para o diálogo e para alcançar um acordo de paz duradouro.
“Acreditamos que, junto à América, com o presidente Trump e sob a liderança americana, uma paz duradoura pode ser alcançada este ano.” disse Zelensky.
As negociações para o cessar-fogo tiveram início durante um encontro entre representantes da Ucrânia e dos Estados Unidos em Jeddah, Arábia Saudita, no começo de março. Na ocasião, foram discutidas estratégias para garantir a efetiva implementação e o respeito ao cessar-fogo por ambas as partes envolvidas no conflito.
Nos próximos dias, está agendada uma reunião na Arábia Saudita entre representantes dos governos americano e ucraniano para tratar da implementação do cessar-fogo e de questões de segurança. As negociações incluirão mecanismos para assegurar o cumprimento do acordo e respostas rápidas a qualquer violação, a fim de evitar a escalada das hostilidades.
Outros temas em pauta incluem a troca de prisioneiros de guerra e o retorno de crianças ucranianas levadas pela Rússia.
“Os ucranianos querem paz, e por isso aceitamos a proposta de um cessar-fogo incondicional.” afirmou Zelensky, evidenciando o desejo de seu povo pelo fim das hostilidades.
Zelensky assegurou que manterá contato contínuo com Trump e sua equipe para avançar no processo de pacificação, expressando otimismo de que, com o apoio dos EUA, será possível alcançar uma paz duradoura na região.
O anúncio ocorre em um momento delicado, com o governo brasileiro, liderado por Lula, mantendo uma postura ambígua em relação ao conflito, para não confrontar o ditador russo e parceiro ideológico Vladimir Putin, buscando se apresentar como um mediador neutro, enquanto a Ucrânia busca ativamente o apoio dos Estados Unidos para garantir sua segurança e soberania.
*Reportagem produzida com auxílio de IA