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Tricampeã olímpica brilha em corrida de pais na escola do filho e viraliza com vitória

Shelly Ann

Shelly-Ann Fraser-Pryce, tricampeã olímpica de atletismo, roubou a cena ao participar de uma corrida de pais na escola de seu filho, na Jamaica, e vencer com uma vantagem avassaladora. A velocista de 38 anos, conhecida por suas conquistas nos 100 metros e no revezamento 4×100 metros, transformou o evento escolar em um espetáculo, cruzando a linha de chegada em poucos segundos e deixando os outros competidores para trás. O vídeo da prova, que mostra Fraser-Pryce aquecendo como em uma competição profissional antes de disparar na largada, rapidamente se espalhou pelas redes sociais, acumulando milhões de visualizações e elogios pela energia e competitividade da atleta. A performance reforça sua reputação como uma das maiores velocistas da história, mesmo em um contexto descontraído.

A jamaicana, que acumula três medalhas de ouro olímpicas e outras cinco de prata e bronze, demonstrou que sua habilidade permanece intacta, mesmo após a lesão que a tirou dos 100 metros nas Olimpíadas de Paris 2024. O evento escolar, organizado para engajar os pais na comunidade, ganhou destaque global graças à participação de Fraser-Pryce, que competiu com a mesma seriedade de uma final olímpica. A reação dos espectadores, entre risos e aplausos, reflete o carisma da atleta, que é uma inspiração para jovens atletas e mães ao redor do mundo.

A corrida também trouxe à tona o lado humano de Fraser-Pryce, que equilibra a carreira de elite com a maternidade. Mãe de Zyon, de 7 anos, ela frequentemente fala sobre a importância de estar presente na vida do filho, mesmo com uma agenda repleta de competições e treinos. Sua participação no evento escolar foi vista como um exemplo de dedicação familiar e paixão pelo esporte.

Detalhes da performance viral

A corrida de pais na escola de Zyon foi um momento de descontração que rapidamente se transformou em um fenômeno online. Shelly-Ann Fraser-Pryce, com sua largada explosiva característica, completou o percurso em poucos segundos, enquanto os outros pais, sem experiência profissional, ficaram visivelmente para trás. O vídeo, gravado por um espectador, captura o aquecimento meticuloso da atleta, que incluiu alongamentos e passos calculados, antes de ela disparar com a velocidade que a consagrou como bicampeã olímpica dos 100 metros.

Nas redes sociais, internautas reagiram com humor e admiração. Comentários como “Ela correu como se fosse Tóquio 2020” e “Os outros pais não tinham chance” dominaram as plataformas, enquanto vídeos editados com trilhas dramáticas aumentaram o alcance da cena. A performance também inspirou debates sobre a competitividade de atletas de elite em eventos amadores, destacando a diferença de preparo físico entre Fraser-Pryce e os demais participantes.

A escola, localizada em Kingston, capital da Jamaica, não divulgou detalhes sobre a organização da corrida, mas o evento parece ter sido parte de uma iniciativa para promover a integração entre pais e alunos. A presença de uma atleta do calibre de Fraser-Pryce elevou o status da atividade, transformando-a em um marco para a comunidade local.

Principais conquistas de Fraser-Pryce

A trajetória de Shelly-Ann Fraser-Pryce no atletismo é marcada por feitos extraordinários:

  • Ouro nos 100 metros: Pequim 2008 e Londres 2012.
  • Ouro no revezamento 4×100 metros: Tóquio 2020.
  • Prata nos 100 metros: Tóquio 2020.
  • Prata no revezamento 4×100 metros: Pequim 2008, Londres 2012 e Paris 2024.
  • Bronze nos 100 metros: Rio 2016.
  • Sete medalhas em mundiais de atletismo, incluindo quatro ouros.

Uma carreira de superação

Shelly-Ann Fraser-Pryce é um ícone do atletismo mundial, não apenas por suas medalhas, mas pela resiliência que a define. Nascida em Waterhouse, um bairro pobre de Kingston, ela superou adversidades econômicas e sociais para se tornar uma das maiores velocistas de todos os tempos. Sua estreia olímpica, em Pequim 2008, marcou a história ao conquistar o ouro nos 100 metros com apenas 21 anos, derrotando adversárias experientes. Quatro anos depois, em Londres 2012, ela repetiu o feito, consolidando seu nome como uma potência do esporte.

A maternidade, em 2017, trouxe novos desafios. Após o nascimento de Zyon, Fraser-Pryce enfrentou dúvidas sobre sua capacidade de retornar ao topo. No entanto, ela provou os céticos errados ao conquistar a prata nos 100 metros e o ouro no revezamento 4×100 metros em Tóquio 2020, aos 34 anos. Sua preparação para Paris 2024 foi marcada por um recorde pessoal de 10,60 segundos nos 100 metros, o melhor tempo mundial em 32 anos, mas uma lesão na coxa a impediu de competir na prova individual. Mesmo assim, ela garantiu a prata no revezamento, reforçando seu legado.

Fora das pistas, Fraser-Pryce é uma empreendedora e filantropa. Ela fundou a Pocket Rocket Foundation, que apoia jovens atletas jamaicanos, e mantém um salão de beleza em Kingston. Sua história de superação inspira milhões, especialmente mulheres que buscam equilibrar carreira e família.

O impacto da lesão em Paris 2024

As Olimpíadas de Paris 2024 foram um momento agridoce para Fraser-Pryce. Durante o aquecimento para a semifinal dos 100 metros, ela sofreu uma lesão na coxa que a forçou a abandonar a prova. A decisão, anunciada horas antes da competição, chocou fãs e analistas, já que a jamaicana era uma das favoritas ao pódio. Apesar da decepção, ela se recuperou a tempo de competir no revezamento 4×100 metros, conquistando a prata ao lado de suas compatriotas.

A lesão trouxe à tona discussões sobre os desafios enfrentados por atletas mais velhos em esportes de alta intensidade. Aos 38 anos, Fraser-Pryce compete em um nível que poucos conseguem manter, mas o desgaste físico é inevitável. Sua determinação em continuar treinando e competindo, mesmo após contratempos, é um testemunho de sua paixão pelo atletismo.

A corrida escolar, realizada meses após Paris 2024, mostrou que Fraser-Pryce ainda possui a velocidade e a explosividade que a tornaram lendária. Embora o evento tenha sido descontraído, sua performance sugere que ela continua em forma, alimentando especulações sobre sua participação em competições futuras, como o Mundial de Atletismo de 2025, em Tóquio.

O fenômeno das redes sociais

O vídeo da corrida de pais na escola de Zyon explodiu nas redes sociais, com mais de 5 milhões de visualizações em plataformas como X, Instagram e TikTok em menos de 48 horas. Fãs compartilharam memes comparando a performance de Fraser-Pryce a cenas de filmes de ação, enquanto outros destacaram sua humildade ao competir em um evento comunitário. A hashtag #ShellyAnnFraserPryce trending globalmente por dois dias, reforçando sua popularidade.

Atletas e celebridades também reagiram. Usain Bolt, compatriota e lenda do atletismo, brincou em um post: “Shelly não dá chance nem na escola!”. A velocista americana Sha’Carri Richardson elogiou a jamaicana, chamando-a de “rainha das pistas e da comunidade”. A viralização do vídeo também atraiu a atenção de marcas esportivas, que começaram a negociar parcerias para eventos promocionais com Fraser-Pryce.

A reação online não se limitou à admiração. Alguns internautas questionaram se a participação de uma atleta profissional em uma corrida amadora era justa, enquanto outros defenderam que sua presença inspirou as crianças e valorizou o evento. O debate destacou o impacto cultural de atletas de elite em suas comunidades, especialmente em países como a Jamaica, onde o atletismo é uma fonte de orgulho nacional.

Curiosidades sobre Fraser-Pryce

A trajetória de Shelly-Ann Fraser-Pryce é repleta de fatos marcantes:

  • Apelidada de “Pocket Rocket” por sua baixa estatura (1,52 m) e velocidade explosiva.
  • Primeira mulher a conquistar medalhas nos 100 metros em quatro Olimpíadas consecutivas.
  • Recordista mundial no revezamento 4×100 metros, com o tempo de 41,07 segundos, em 2012.
  • Única velocista a vencer o Mundial de Atletismo quatro vezes nos 100 metros (2009, 2013, 2015, 2019).
  • Formada em Desenvolvimento Infantil, ela planeja abrir uma creche na Jamaica após a aposentadoria.

O atletismo na Jamaica

A Jamaica é uma potência no atletismo, especialmente nas provas de velocidade. Atletas como Usain Bolt, Elaine Thompson-Herah e Fraser-Pryce transformaram o país em sinônimo de excelência nas pistas. Em Paris 2024, a Jamaica conquistou 10 medalhas no atletismo, incluindo três ouros, quatro pratas e três bronzes, ficando atrás apenas dos Estados Unidos no quadro geral.

O sucesso jamaicano é atribuído a uma combinação de talento natural, treinamento rigoroso e uma cultura que valoriza o esporte desde a infância. Escolas como a de Zyon frequentemente organizam competições que identificam jovens promissores, muitos dos quais seguem para clubes como o MVP Track Club, onde Fraser-Pryce treina. Programas governamentais e patrocínios também apoiam o desenvolvimento de atletas, garantindo que a Jamaica continue produzindo campeões.

Fraser-Pryce é um produto desse sistema, mas também uma força transformadora. Sua fundação oferece bolsas de estudo e equipamentos para jovens atletas, enquanto sua presença em eventos comunitários reforça a importância do esporte como ferramenta de inclusão social. A corrida escolar, embora divertida, simboliza o ciclo de inspiração que mantém o atletismo jamaicano vibrante.

A influência de Fraser-Pryce

Além de suas conquistas nas pistas, Shelly-Ann Fraser-Pryce é uma figura de influência global. Sua história de superação ressoa com mulheres e minorias, especialmente em países em desenvolvimento. Como mãe, ela desafia estereótipos ao competir em alto nível após os 30 anos, uma raridade no atletismo feminino. Sua autenticidade, marcada por cabelos coloridos e sorrisos contagiantes, a torna uma favorita dos fãs.

A atleta também usa sua plataforma para abordar questões sociais. Em 2020, ela criticou a falta de diversidade em campanhas publicitárias de marcas esportivas, exigindo mais representação para atletas negros. Sua fundação, criada em 2013, já apoiou mais de 50 jovens atletas, muitos dos quais competem em níveis nacionais e internacionais.

A participação na corrida escolar reforçou sua imagem como uma figura acessível. Diferentemente de muitos atletas de elite, que se afastam do público após a fama, Fraser-Pryce permanece conectada à sua comunidade, participando de eventos locais e interagindo com fãs nas redes sociais. Essa proximidade explica, em parte, o impacto do vídeo viral.

Desafios para o futuro

Aos 38 anos, Fraser-Pryce enfrenta questionamentos sobre sua aposentadoria. Após a lesão em Paris 2024, ela afirmou que ainda avalia seus planos, mas não descartou competir no Mundial de Atletismo de 2025, em Tóquio. A competição seria uma oportunidade de encerrar sua carreira em alto nível, especialmente após o contratempo nas Olimpíadas.

O desgaste físico, no entanto, é uma preocupação. Provas de velocidade exigem explosão muscular e recuperação rápida, características que diminuem com a idade. Mesmo assim, Fraser-Pryce mantém uma rotina de treinos intensos, supervisionada por seu técnico, Stephen Francis, e conta com uma equipe de fisioterapeutas para gerenciar lesões. Sua performance na corrida escolar sugere que ela ainda tem muito a oferecer.

Fora das pistas, Fraser-Pryce planeja expandir sua fundação e investir em projetos educacionais. Sua formação em Desenvolvimento Infantil a motiva a criar oportunidades para crianças carentes, especialmente em comunidades como Waterhouse. Esses planos indicam que, independentemente de sua decisão sobre a aposentadoria, seu impacto continuará sendo sentido por gerações.

Calendário do atletismo em 2025

O ano de 2025 será movimentado para o atletismo, com eventos que podem contar com a participação de Fraser-Pryce:

  • Liga Diamante: Etapas entre maio e setembro, com destaque para Lausanne (27 de agosto).
  • Mundial de Atletismo: Tóquio, de 13 a 21 de setembro.
  • Jogos Pan-Americanos: Santiago, de 26 de julho a 11 de agosto.
  • Campeonatos nacionais da Jamaica: Kingston, em junho.

O legado de uma lenda

Shelly-Ann Fraser-Pryce já assegurou seu lugar na história do esporte. Com 16 medalhas em grandes competições, incluindo Olimpíadas e Mundiais, ela é a velocista feminina mais condecorada de todos os tempos. Sua capacidade de competir em alto nível por mais de 15 anos, superando lesões e a maternidade, a coloca ao lado de lendas como Usain Bolt e Allyson Felix.

A corrida escolar, embora um evento menor, encapsula o que torna Fraser-Pryce especial: sua paixão, competitividade e conexão com as pessoas. Enquanto planeja os próximos passos de sua carreira, ela continua inspirando milhões, seja nas pistas olímpicas ou em uma simples prova entre pais. Sua história é um lembrete de que o talento, aliado à dedicação, pode transcender fronteiras e transformar vidas.

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