Com a Taxa Selic projetada em 15% ao ano, investir R$ 5.000 em um CDB que paga 100% do CDI pode gerar um lucro líquido de R$ 614,62 em 12 meses, enquanto a poupança rende menos da metade disso. Definida pelo Banco Central, a Selic influencia diretamente os rendimentos de investimentos de renda fixa no Brasil. Essa simulação, válida para 2025, destaca as diferenças entre CDB, Tesouro Selic e poupança, mostrando como a escolha certa maximiza ganhos. Realizada com base em dados financeiros, a análise responde por que deixar o dinheiro na poupança é uma perda significativa em cenários de juros altos. O cálculo considera o CDI a 14,90% e o Imposto de Renda de 17,5% para um ano.
A Taxa Selic funciona como referência para a economia, impactando desde empréstimos até aplicações financeiras. Quando ela sobe, investimentos atrelados a ela, como CDBs e Tesouro Selic, tornam-se mais atrativos. Já a poupança, com rendimento fixado em 6,17% ao ano mais a Taxa Referencial, fica para trás. Essa diferença motiva investidores a buscar opções mais rentáveis, especialmente em momentos de juros elevados.
- Principais investimentos analisados:
- CDB a 100% do CDI: acessível e com boa rentabilidade.
- Tesouro Selic: seguro e diretamente ligado à taxa básica.
- Poupança: tradicional, mas com retorno limitado.
Como a Selic molda seus ganhos
A Selic, fixada pelo Banco Central, é a taxa que baliza os juros no Brasil. Em 15% ao ano, ela eleva a rentabilidade de investimentos de renda fixa, mas nem todos aproveitam esse potencial igualmente. O CDI, que acompanha a Selic de perto, geralmente fica 0,10 ponto percentual abaixo, rendendo 14,90% nesse cenário. CDBs que pagam 100% do CDI ou mais são comuns em bancos médios, enquanto o Tesouro Selic segue a taxa cheia de 15%.
Essa dinâmica cria oportunidades para quem busca segurança e retorno. Bancos menores, com cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil, oferecem CDBs competitivos. Já o Tesouro Selic é ideal para quem prioriza liquidez e zero risco, com isenção de taxa de custódia para até R$ 10.000.
A poupança, por outro lado, não acompanha o ritmo. Com a Selic acima de 8,5%, seu rendimento é travado em 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial, que tem sido quase nula. Isso resulta em ganhos bem menores, mesmo sem Imposto de Renda.
Cálculo detalhado do CDB
Investir R$ 5.000 em um CDB a 100% do CDI com Selic a 15% gera resultados claros. O CDI, a 14,90% ao ano, produz um rendimento bruto de R$ 745,00. Após descontar 17,5% de Imposto de Renda, o lucro líquido é de R$ 614,62, deixando o investidor com R$ 5.614,62 após um ano.

Esse valor reflete a simplicidade e a força dos CDBs em cenários de juros altos. A proteção do FGC garante segurança para aplicações até R$ 250 mil por CPF e instituição, tornando esses produtos acessíveis até para investidores conservadores. Bancos digitais, como Nubank e Inter, frequentemente oferecem CDBs com liquidez diária, facilitando o acesso.
Tesouro Selic: o porto seguro
O Tesouro Selic é outro destaque. Com rentabilidade atrelada diretamente à Selic, os R$ 5.000 rendem R$ 750,00 brutos a 15% ao ano. Descontado o Imposto de Renda de 17,5%, o lucro líquido chega a R$ 618,75, resultando em R$ 5.618,75 após 12 meses.
A ausência de taxa de custódia para valores até R$ 10.000 aumenta a atratividade. Além disso, o Tesouro Selic tem liquidez diária e é respaldado pelo governo federal, o que o torna o investimento de menor risco no país. É uma opção para quem busca flexibilidade sem abrir mão de ganhos.
Por que a poupança decepciona
A caderneta de poupança, apesar de isenta de Imposto de Renda, rende apenas R$ 308,50 em um ano para R$ 5.000, considerando os 6,17% anuais mais a Taxa Referencial. Esse valor é quase metade do que CDBs e Tesouro Selic oferecem.
A poupança atrai pela simplicidade, mas seu rendimento fixo não acompanha a escalada dos juros. Em 2025, com a Selic a 15%, a diferença de R$ 300 a R$ 400 em relação a outras opções evidencia a perda financeira de quem opta por ela.
Comparação lado a lado
Os números mostram a disparidade entre as opções:
- CDB a 100% do CDI: R$ 614,62 líquidos, com saldo final de R$ 5.614,62.
- Tesouro Selic: R$ 618,75 líquidos, com saldo final de R$ 5.618,75.
- Poupança: R$ 308,50 líquidos, com saldo final de R$ 5.308,50.
A diferença mensal é gritante: enquanto o CDB e o Tesouro geram cerca de R$ 51,00 por mês, a poupança entrega metade disso, cerca de R$ 25,70.
Fatores que influenciam o rendimento
Vários elementos afetam o lucro final de cada investimento. O Imposto de Renda, por exemplo, reduz os ganhos de CDBs e Tesouro Selic, mas sua alíquota cai com o tempo: 22,5% até 180 dias, 20% até 360 dias, 17,5% até 720 dias e 15% acima disso. Para um ano, os 17,5% são a referência.
Outro fator é a liquidez. CDBs variam: alguns têm resgate imediato, outros exigem prazos de até três anos. O Tesouro Selic, por sua vez, permite resgates a qualquer momento sem perdas significativas. A poupança também tem liquidez, mas seu baixo rendimento anula essa vantagem.
- Pontos a considerar:
- CDBs com prazos mais longos podem oferecer percentuais acima de 100% do CDI.
- Taxas de administração, raras em CDBs modernos, devem ser evitadas.
- A Taxa Referencial da poupança é volátil, mas historicamente baixa.
Cenário econômico por trás da Selic
A Selic a 15% reflete um esforço do Banco Central para conter a inflação, comum em momentos de pressão econômica. Em 2025, esse patamar hipotético sugere um ambiente de juros altos, onde a renda fixa ganha destaque. Investidores atentos aproveitam para realocar recursos, saindo de opções menos rentáveis como a poupança.
Bancos médios e digitais competem por esses investidores, oferecendo CDBs com retornos atrativos. Plataformas como Rico, XP e BTG Pactual facilitam o acesso a esses produtos, com aplicações iniciais baixas, muitas vezes a partir de R$ 100. O Tesouro Direto, acessível pelo site oficial ou corretoras, também atrai pela simplicidade.
Dicas para maximizar ganhos
Escolher o investimento certo exige atenção a detalhes. CDBs com percentuais acima de 100% do CDI, comuns em bancos menores, podem superar o Tesouro Selic em rentabilidade. Verificar a cobertura do FGC é essencial para garantir segurança.
No Tesouro Direto, a isenção de taxa para pequenos valores é um diferencial. Investidores também devem monitorar a Selic, pois quedas na taxa podem reduzir a rentabilidade futura. Comparar plataformas e evitar taxas ocultas é outra estratégia para otimizar resultados.
Alternativas ao CDB e Tesouro
Além de CDBs e Tesouro Selic, outros investimentos de renda fixa podem ser viáveis com a Selic a 15%. Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), isentas de Imposto de Renda, oferecem retornos próximos ao CDI, mas exigem prazos maiores. Fundos de renda fixa, embora sujeitos a taxas de administração, também são opções para diversificar.
Cada alternativa tem particularidades. LCIs e LCAs, por exemplo, têm cobertura do FGC, mas menor liquidez. Fundos exigem análise das taxas e da estratégia do gestor. A escolha depende do perfil e dos objetivos do investidor.
O que os números revelam
A simulação com R$ 5.000 evidencia o impacto da Selic elevada na renda fixa. CDBs e Tesouro Selic entregam retornos robustos e seguros, enquanto a poupança fica estagnada. A diferença de quase R$ 300 anuais entre a poupança e as demais opções reforça a importância de decisões informadas.
Investir com consciência exige comparar rentabilidades, entender impostos e avaliar a liquidez. Em 2025, com a Selic a 15%, a renda fixa é um caminho sólido para quem busca segurança e ganhos consistentes, desde que a poupança seja deixada de lado.
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