quarta-feira, 10 dezembro, 2025

Tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras: 37,1% das vendas

Direto da Redação — Cidade AC News

Painel atualizado da CNI mostra avanço das negociações e impacto direto para a indústria brasileira

Rio Branco – AC | Atualizado em 09/12/2025, às 16h10

Leitura rápida: 3 min

tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras Rio Branco
tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras Rio Branco

O que aconteceu? As tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras passaram por uma inflexão estratégica: 37,1% das vendas do Brasil ao mercado americano já estão livres de sobretaxas, segundo o painel atualizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O movimento é considerado um dos avanços mais relevantes desde a adoção da tarifa adicional de 50% pelos Estados Unidos.

Como as tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras evoluíram

O painel da CNI consolida dados da United States International Trade Commission (USITC) e detalha, com precisão técnica, como as tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras se transformaram ao longo de 2024 e 2025. A atualização ocorre após o governo norte-americano retirar sobretaxas de 238 produtos, dos quais 85 foram exportados pelo Brasil em 2024.

Entre os itens liberados estão carne bovina, café e cacau — produtos do cotidiano do consumidor americano e pilares importantes da balança comercial brasileira.

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Setores mais afetados pelas tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras

Ainda que o avanço seja significativo, 62,9% das exportações seguem sujeitas a alguma forma de tarifa adicional, seja horizontal, setorial ou derivada da Seção 232 do Trade Expansion Act. Setores como máquinas e equipamentos, calçados e móveis permanecem entre os mais impactados.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, reforça que a nova rodada de negociações irá priorizar justamente esses segmentos, buscando reequilibrar o ambiente competitivo entre Brasil e Estados Unidos.

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Painel da CNI: como funciona e por que importa

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CNI lança painel interativo sobre tarifas dos EUA após ampliação de isenções

O painel permite consultar tarifas por produto, setor, código SH6 e HTS10, além de análises de impacto, metodologia e série histórica. Tornou-se uma ferramenta essencial para exportadores, analistas e formuladores de políticas públicas que buscam compreender o impacto real das tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras.

  • Visualização por produto ou setor
  • Comparação de tarifas adicionais (10%, 40% ou 50%)
  • Histórico de decisões executivas
  • Impacto sobre competitividade e preço final

Acesse o painel oficial da CNI.

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painel da CNI sobre tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras Rio Branco
painel da CNI sobre tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras Rio Branco

O que se sabe até agora

  • 37,1% das exportações brasileiras aos EUA já estão livres das sobretaxas.
  • 32,7% permanecem sujeitas à tarifa cheia de 50%.
  • 238 produtos tiveram tarifas retiradas — 85 deles exportados pelo Brasil.
  • 62,9% das vendas seguem sob alguma modalidade de tarifa adicional.
  • A próxima fase de negociação focará setores industriais não contemplados.

FAQ

1) O que são as tarifas adicionais impostas pelos EUA?

São sobretaxas que podem chegar a 50% sobre produtos importados, aplicadas com base em ordens executivas e na Seção 232.

2) Por que 37,1% das exportações brasileiras foram liberadas?

Por decisão recente do governo americano, após tratativas bilaterais influenciadas pela CNI.

3) O painel da CNI é atualizado com que frequência?

Regularmente, conforme a USITC libera novos dados e as negociações diplomáticas avançam.

4) Quem mais será afetado pelas tarifas nos próximos meses?

Setores industriais como máquinas, móveis e calçados seguem entre os mais vulneráveis.

Conclusão

A flexibilização das tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras inaugura uma nova fase no comércio bilateral. Embora representem apenas parte do problema, as isenções já alteram o equilíbrio de preços e fortalecem a indústria brasileira diante do concorrente americano. O desafio agora é manter a pressão diplomática para reduzir a exposição dos setores ainda penalizados.

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Por Eliton Lobato Muniz — Cidade AC News
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