
O mundo da música pop está em polvorosa com a possibilidade de uma nova reunião das Spice Girls para celebrar os 30 anos do grupo, marcado para 2026. Segundo informações do jornal britânico The Daily Mirror, quatro das cinco integrantes originais – Geri Horner, Emma Bunton, Mel B e Mel C – estão em negociações avançadas para uma turnê global que promete reacender a chama da “Spicemania”. No entanto, a ausência de Victoria Beckham, a icônica Posh Spice, é um dos pontos mais comentados, já que a estilista e empresária optou por se dedicar exclusivamente à sua carreira na moda. A notícia tem gerado expectativa entre os fãs, que aguardam ansiosamente por detalhes sobre o que pode ser um dos eventos musicais mais marcantes da próxima década.
As Spice Girls, formadas em 1994, revolucionaram a música pop com seu estilo único, mensagens de empoderamento feminino e hits que dominaram as paradas mundiais. O grupo, composto por Melanie B (Scary Spice), Melanie C (Sporty Spice), Emma Bunton (Baby Spice), Geri Halliwell (Ginger Spice) e Victoria Beckham (Posh Spice), vendeu mais de 100 milhões de discos, tornando-se a girl band mais bem-sucedida de todos os tempos. A possibilidade de uma celebração de três décadas de história reacende memórias de uma era em que o grupo não apenas dominava as rádios, mas também influenciava a cultura pop global com sua estética vibrante e mensagens de amizade e autoestima.
Enquanto as negociações avançam, o ex-agente do grupo, Simon Fuller, é uma figura central no planejamento. Ele deve se reunir com Geri Horner ainda esta semana para discutir os detalhes da turnê, que pode incluir shows em estádios, participações especiais e até mesmo projetos multimídia. A ausência de Victoria, no entanto, levanta questões sobre como o grupo manterá sua essência sem uma de suas membros mais icônicas. Apesar disso, fontes próximas ao projeto sugerem que a celebração será grandiosa, com ideias inovadoras para envolver os fãs de todas as gerações.
- Principais pontos da possível reunião:
- Turnê global planejada para 2026, marcando os 30 anos das Spice Girls.
- Geri Horner, Emma Bunton, Mel B e Mel C estão confirmadas nas negociações.
- Victoria Beckham não participará, focando em sua carreira na moda.
- Simon Fuller, ex-agente, lidera o planejamento com ideias multimídia.
O impacto cultural das Spice Girls
Formado em Londres em 1994, o grupo Spice Girls não foi apenas um fenômeno musical, mas também um marco cultural. Com o lançamento de seu single de estreia, “Wannabe”, em 1996, as cinco jovens britânicas conquistaram o mundo com uma mensagem de empoderamento feminino encapsulada no lema “Girl Power”. A música, que passou sete semanas no topo das paradas do Reino Unido e alcançou o número um em mais de 35 países, tornou-se um hino geracional. A combinação de letras cativantes, coreografias energéticas e personalidades distintas fez do grupo um ícone instantâneo.
Além de “Wannabe”, outros sucessos como “Say You’ll Be There”, “2 Become 1”, “Spice Up Your Life” e “Viva Forever” solidificaram o legado das Spice Girls. Seus dois primeiros álbuns, “Spice” (1996) e “Spiceworld” (1997), venderam milhões de cópias e estabeleceram recordes para um grupo feminino. O terceiro álbum, “Forever” (2000), lançado após a saída de Geri Halliwell, teve desempenho menos expressivo, mas ainda assim reforçou a influência duradoura do grupo. Ao longo de sua carreira, as Spice Girls acumularam prêmios, incluindo cinco Brit Awards, e inspiraram uma geração de artistas pop.
A influência do grupo ia além da música. Suas roupas, que misturavam ousadia e excentricidade, ditaram tendências nos anos 1990. Cada integrante tinha um estilo único: Geri com seus vestidos de bandeira britânica, Victoria com looks elegantes e minimalistas, Mel B com estampas animalescas, Mel C com roupas esportivas e Emma com tons pastéis. Essa diversidade visual reforçava a ideia de que cada fã poderia se identificar com pelo menos uma das “spices”. Além disso, o grupo estrelou o filme “Spice World” (1997), que, embora recebido com críticas mistas, arrecadou mais de 100 milhões de dólares em bilheteria e se tornou um clássico cult.
Por que Victoria Beckham está fora da reunião?
Victoria Beckham, hoje uma renomada estilista e empresária, tem se distanciado da música nos últimos anos. Após o fim oficial das Spice Girls em 2000, ela lançou uma carreira solo com singles como “Out of Your Mind” e o álbum “Victoria Beckham” (2001), mas os resultados não alcançaram o sucesso esperado. Desde então, ela construiu um império na moda, com sua marca homônima sendo reconhecida mundialmente e premiada como a melhor do ano no Reino Unido em 2011. Sua decisão de não participar da turnê de 2026 reflete uma mudança de prioridades, com foco em sua família e negócios.
Fontes próximas ao grupo indicam que Victoria, agora com 51 anos, não tem interesse em retornar aos palcos. Casada com o ex-jogador David Beckham desde 1999, ela é mãe de quatro filhos – Brooklyn, Romeo, Cruz e Harper – e mantém uma rotina intensa entre Londres, Miami e outras cidades onde sua família possui propriedades. Recentemente, o casal adquiriu uma mansão de 31 milhões de dólares em Miami, o que reforça seu estilo de vida voltado para negócios e investimentos. Apesar de sua ausência, há especulações de que Victoria poderia fazer uma aparição especial, talvez em formato digital, como um avatar ou vídeo, para homenagear os fãs.
A relação de Victoria com as demais integrantes também é um fator a ser considerado. Embora o grupo tenha se reunido em ocasiões anteriores, como na turnê de 2007-2008 e no show de encerramento das Olimpíadas de Londres em 2012, tensões internas foram relatadas ao longo dos anos. Em 2019, as Spice Girls realizaram uma turnê pelo Reino Unido sem Victoria, que optou por não participar para se dedicar à sua marca de moda. A decisão foi respeitada pelas colegas, mas gerou comentários entre os fãs sobre possíveis desentendimentos.
- Motivos da ausência de Victoria Beckham:
- Foco na carreira de estilista e empresária.
- Prioridade à família e compromissos pessoais.
- Histórico de afastamento da música desde os anos 2000.
- Possibilidade de participação simbólica em formato digital.
O papel de Geri Horner na liderança do projeto
Geri Horner, anteriormente conhecida como Geri Halliwell, tem se destacado como a principal força motriz por trás da possível reunião. Aos 52 anos, ela mantém uma carreira multifacetada como cantora, autora e personalidade de TV. Sua saída das Spice Girls em 1998, no auge do sucesso, chocou os fãs e marcou um ponto de virada para o grupo. Desde então, Geri lançou álbuns solo, como “Schizophonic” (1999), e se reinventou como uma figura pública versátil, participando de programas como “The X Factor” e escrevendo livros infantis.
Recentemente, Geri retomou o contato com Simon Fuller, o ex-agente que gerenciou as Spice Girls em seus anos dourados. Fuller, conhecido por criar o grupo e lançar carreiras como a de Amy Winehouse, é uma peça-chave no planejamento da turnê de 2026. Segundo fontes, Geri está entusiasmada com a possibilidade de celebrar os 30 anos do grupo e trazer algo novo para os fãs. Ela teria sugerido ideias como shows interativos, colaborações com artistas contemporâneos e até mesmo um documentário sobre a trajetória do grupo.
A liderança de Geri, no entanto, não está isenta de desafios. Nos últimos meses, ela enfrentou especulações sobre sua vida pessoal, incluindo rumores sobre sua relação com o marido, Christian Horner, chefe da equipe de Fórmula 1 Red Bull. Apesar disso, Geri tem se mostrado determinada a focar no projeto das Spice Girls, buscando unir as colegas em torno de um objetivo comum. Sua energia e visão criativa são vistas como essenciais para o sucesso da empreitada.
O que esperar da turnê de 2026
As negociações para a turnê de 2026 estão em estágio inicial, mas as expectativas são altas. A última vez que as Spice Girls se reuniram para uma turnê completa foi em 2019, quando realizaram 13 shows no Reino Unido, atraindo mais de 700 mil espectadores. A ausência de Victoria naquela ocasião não diminuiu o entusiasmo do público, que lotou estádios para cantar hits como “Wannabe” e “Stop”. Para 2026, o grupo planeja uma celebração ainda mais ambiciosa, com shows em múltiplos continentes, incluindo América do Norte, Ásia e Austrália.
Além dos shows ao vivo, o projeto pode incluir iniciativas digitais para engajar fãs mais jovens. Uma ideia em discussão é a criação de um show virtual, com avatares das integrantes, semelhante ao que o ABBA fez com o projeto “Voyage”. Outra possibilidade é o lançamento de um álbum de grandes sucessos com faixas remasterizadas ou até mesmo uma música inédita, embora Geri Horner tenha indicado que novo material só será produzido se for “relevante”.
- Possíveis destaques da turnê de 2026:
- Shows em estádios de grandes cidades globais.
- Experiências digitais, como shows virtuais com avatares.
- Lançamento de conteúdo exclusivo, como documentários ou álbuns remasterizados.
- Colaborações com artistas pop contemporâneos.
A trajetória das Spice Girls: uma cronologia
A história das Spice Girls é repleta de momentos marcantes que moldaram a cultura pop. Para entender a relevância da possível reunião de 2026, é importante revisitar os principais marcos do grupo:
- 1994: O grupo é formado em Londres após audições organizadas por Simon Fuller.
- 1996: Lançamento de “Wannabe”, que se torna um hit global.
- 1997: Estreia do filme “Spice World” e lançamento do álbum “Spiceworld”.
- 1998: Geri Halliwell deixa o grupo, causando choque entre os fãs.
- 2000: Lançamento do álbum “Forever” e pausa oficial do grupo.
- 2007-2008: Reunião para a turnê “Return of the Spice Girls”, com todas as cinco integrantes.
- 2012: Performance no encerramento das Olimpíadas de Londres.
- 2019: Turnê pelo Reino Unido sem Victoria Beckham.
- 2026: Planejamento de nova turnê para celebrar 30 anos.
Essa trajetória reflete a resiliência do grupo, que enfrentou desafios como a saída de Geri, tensões internas e a pressão da fama, mas sempre encontrou formas de se reinventar. A celebração de 30 anos promete ser um marco na história do pop, reunindo gerações de fãs que cresceram com as mensagens de amizade e empoderamento do grupo.
O legado do “Girl Power”
O conceito de “Girl Power”, popularizado pelas Spice Girls, continua relevante três décadas após sua criação. Na década de 1990, o grupo trouxe uma nova perspectiva para a música pop, desafiando estereótipos e promovendo a ideia de que mulheres poderiam ser fortes, independentes e diversas. Essa mensagem ressoou com milhões de fãs, especialmente mulheres jovens, que viam nas Spice Girls um exemplo de autenticidade e sororidade.
Hoje, o impacto do “Girl Power” pode ser visto em artistas como Beyoncé, Taylor Swift e Dua Lipa, que combinam talento musical com mensagens de empoderamento. As Spice Girls abriram portas para que grupos femininos fossem levados a sério na indústria musical, pavimentando o caminho para nomes como Destiny’s Child, Little Mix e Blackpink. A possível turnê de 2026 será uma oportunidade para reafirmar esse legado, mostrando que o espírito do grupo continua vivo.
Além disso, o grupo sempre teve uma conexão especial com seus fãs. Durante a turnê de 2019, Mel B emocionou o público ao falar sobre como as Spice Girls a ajudaram a superar momentos difíceis em sua vida pessoal. Emma Bunton, conhecida por sua doçura, frequentemente interage com fãs nas redes sociais, compartilhando memórias do grupo. Mel C, por sua vez, mantém uma carreira solo ativa e é vista como a “voz” do grupo, enquanto Geri Horner representa a energia criativa por trás de muitos projetos.
Desafios e expectativas para a reunião
Planejar uma turnê global não é tarefa fácil, especialmente para um grupo com uma história tão complexa. Um dos principais desafios será preencher o vazio deixado por Victoria Beckham. Embora as quatro integrantes restantes tenham provado sua capacidade de entregar shows memoráveis, a ausência de Posh Spice pode desapontar alguns fãs. Para compensar, o grupo precisará investir em uma produção visualmente impactante e em setlists que equilibrem os grandes hits com surpresas para o público.
Outro obstáculo é a logística de uma turnê mundial. Em 2019, a turnê foi limitada ao Reino Unido devido a questões de agenda e custos. Para 2026, o grupo planeja uma abordagem mais ambiciosa, mas isso exigirá coordenação entre as agendas das integrantes, que têm carreiras solo e compromissos pessoais. Geri, por exemplo, está envolvida em projetos de TV e literatura, enquanto Mel C continua lançando músicas e se apresentando como DJ.
Por fim, há a questão de manter a relevância em um mercado musical dominado por artistas mais jovens. As Spice Girls têm a vantagem de um catálogo atemporal e uma base de fãs leal, mas precisarão se conectar com a geração Z, que talvez conheça o grupo apenas por referências culturais. Iniciativas como parcerias com artistas contemporâneos ou presença nas redes sociais podem ajudar a atrair esse público.
- Desafios para a turnê de 2026:
- Compensar a ausência de Victoria Beckham com uma produção grandiosa.
- Coordenar as agendas das integrantes.
- Atrair novas gerações de fãs em um mercado competitivo.
- Garantir uma logística eficiente para shows globais.
A conexão com os fãs brasileiros
O Brasil sempre teve uma relação especial com as Spice Girls. Durante os anos 1990, o grupo era febre no país, com álbuns vendendo milhares de cópias e fãs lotando lojas de discos. A visita do grupo ao Brasil em 1997, para promover “Spiceworld”, foi um marco, com multidões recebendo as integrantes no aeroporto. Embora nunca tenham realizado um show no país, a possibilidade de uma turnê global em 2026 reacende a esperança de que o Brasil esteja na rota.
Recentemente, a conexão entre as Spice Girls e o Brasil ganhou um novo capítulo com a namorada brasileira de Cruz Beckham, filho de Victoria e David Beckham. Jackie Apostel, uma jovem cantora e pianista, foi vista com Cruz no Rio de Janeiro, o que gerou grande repercussão nas redes sociais. A presença de Cruz no Brasil, passeando por Ipanema, reforça o carinho que a família Beckham tem pelo país, o que pode influenciar a inclusão do Brasil na turnê.
Os fãs brasileiros já estão se mobilizando nas redes sociais, com hashtags como #SpiceGirlsNoBrasil ganhando força. Grupos de fãs planejam campanhas para chamar a atenção das integrantes, incluindo pedidos para shows em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A paixão do público brasileiro pode ser um fator decisivo para que o grupo considere o país em seus planos.
O futuro das Spice Girls
À medida que 2026 se aproxima, as Spice Girls têm a oportunidade de redefinir seu lugar na história da música. A turnê de 30 anos não é apenas uma celebração do passado, mas também uma chance de mostrar que o grupo ainda tem muito a oferecer. Com Geri Horner na liderança, Emma Bunton, Mel B e Mel C estão prontas para levar o “Girl Power” a novos patamares, mesmo sem Victoria Beckham.
O projeto também pode abrir portas para outras iniciativas, como um musical baseado na história do grupo, semelhante ao “Viva Forever!”, lançado em 2012. Além disso, a possibilidade de um documentário ou série sobre os bastidores da reunião tem atraído o interesse de plataformas de streaming. Esses projetos poderiam explorar não apenas os sucessos do grupo, mas também os desafios enfrentados pelas integrantes ao longo dos anos.
Para os fãs, a expectativa é de uma celebração que honre o legado das Spice Girls enquanto apresenta algo novo. Seja através de shows ao vivo, experiências digitais ou colaborações inesperadas, o grupo tem o potencial de reacender a magia que conquistou o mundo há três décadas. A ausência de Victoria pode ser sentida, mas a energia das quatro integrantes restantes promete fazer de 2026 um ano inesquecível para o pop.
- Projetos futuros em potencial:
- Musical ou filme baseado na história do grupo.
- Documentário sobre os 30 anos das Spice Girls.
- Lançamento de merchandise exclusivo para a turnê.
- Parcerias com marcas para promover o “Girl Power”.






