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60 pedidos de impeachment: Senado silencia diante de Moraes

Senado silencia diante de Moraes após 60 pedidos de impeachment

Alexandre de Moraes aparece isolado e desconfortável, simbolizando os mais de 60 pedidos de impeachment engavetados pelo Senado.

Impeachment nunca avança, pressão popular não basta e cálculo político faz do Senado refém do STF.

Senado silencia diante de Moraes: o ministro intocável. O silêncio do Senado diante dos pedidos de impeachment de Alexandre de Moraes não é apenas uma escolha política: é um retrato do Brasil de hoje. Um país onde a maioria da população se identifica com o conservadorismo, onde o Congresso se diz independente e onde o Supremo se apresenta como guardião da democracia. Entre ruas agitadas e gabinetes fechados, a pergunta que ecoa é simples: quem tem coragem de enfrentar o ministro mais poderoso do país?

Senado silencia diante de Moraes: o ministro intocável

Alexandre de Moraes aparece isolado e desconfortável, simbolizando os mais de 60 pedidos de impeachment engavetados pelo Senado.

Alexandre de Moraes se tornou mais do que um juiz do Supremo. Ele virou símbolo. Para uns, é o guardião da democracia contra ataques ao sistema eleitoral. Para outros, um censor togado, que ultrapassa os limites da Constituição. O que ninguém discute é o peso de sua atuação: decisões monocráticas, prisões polêmicas, bloqueio de redes sociais, enfrentamento aberto ao bolsonarismo. Tudo isso fez dele o nome mais poderoso da Suprema Corte. E é justamente por isso que o Senado hesita em enfrentá-lo.

“No Brasil, a lei é interpretativa, mas o silêncio é definitivo.”

Por que o Senado silencia diante de Moraes e evita a briga

Na teoria, qualquer ministro do STF pode ser processado por crime de responsabilidade. A Lei 1.079/1950 prevê abusos como motivo de impeachment. Na prática, porém, em mais de 130 anos de República, nenhum ministro caiu. Não por falta de pedidos, mas porque abrir um processo significaria deflagrar uma crise institucional sem precedentes. Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, entende o tamanho do terremoto. Prefere engavetar a denúncia a incendiar a República.

Além disso, há autopreservação em jogo. Muitos senadores têm processos correndo no STF. Outros dependem de decisões da Corte para manter mandatos e alianças. Enfrentar Moraes seria arriscar o próprio futuro político. O Senado, que deveria ser o contrapeso da República, age como refém.

Senado silencia diante de Moraes, que virou símbolo além de juiz

É importante entender que Moraes não age sozinho. Suas decisões são frequentemente referendadas pelo plenário do Supremo. Isso significa que atacá-lo isoladamente seria mexer em toda a estrutura da Corte. O Senado sabe disso. É mais simples deixar que o ministro concentre o papel de alvo preferencial da oposição do que desafiar o conjunto do Judiciário.

Senado silencia diante de Moraes e distancia rua de Brasília

Nas ruas, a pressão é real. Carreatas, protestos e discursos inflamados pedem a saída de Moraes. Uma parcela expressiva da população vê nele não um juiz, mas um ator político. Para esse grupo, sua permanência é prova de que o Supremo ultrapassou os limites. Mas Brasília vive em outro ritmo. No jogo político, hashtags não derrubam ministros. Quem manda é a combinação de bastidores, cargos e emendas. E nesse tabuleiro, o Senado prefere a blindagem silenciosa à aventura de enfrentar a Corte.

“O Senado teme o STF mais do que respeita a rua.”

Linha do Tempo dos pedidos de impeachment contra Moraes

O nó jurídico: por que o Senado silencia diante de Moraes

Do ponto de vista jurídico, há munição para todos os lados. Críticos apontam censura prévia, prisões polêmicas e usurpação de competência. Defensores argumentam que Moraes agiu dentro de suas atribuições para defender a democracia contra ameaças golpistas. No fim, a lei abre espaço para interpretações. E quem decide não é a doutrina, mas a força política.

O que se sabe até agora sobre por que o Senado silencia diante de Moraes

A consequência prática de quando o Senado silencia diante de Moraes

Esse impasse tem efeitos além de Brasília. Ele alimenta narrativas de ruptura, polariza ainda mais o debate público e reforça a sensação de que a política brasileira funciona em circuito fechado. Quando a população vê ministros blindados e senadores omissos, cresce a percepção de que não há Poder realmente responsável perante o povo. No limite, o risco é transformar desconfiança em descrença, e descrença em crise de legitimidade.

“Quando a política não enfrenta o poder, quem paga a conta é a democracia.”

O silêncio que custa caro: Senado silencia diante de Moraes

O Senado não enfrenta Alexandre de Moraes por conveniência, não por falta de argumento. A lógica é simples: quem tem poder não entrega poder de graça. E neste momento, o STF se consolidou como fiador da estabilidade institucional. Derrubar Moraes seria abrir a porta do caos. O preço, no entanto, é alto: cresce a sensação de que ministros podem estar acima da lei e de que o Senado não passa de um coadjuvante.

Esse silêncio, que hoje preserva mandatos e acordos, amanhã pode corroer a confiança da população na democracia. Porque o povo percebe quando o jogo é jogado de cima para baixo. E quando a política ignora a rua, cedo ou tarde a rua cobra.


Conclusão: o que significa quando o Senado silencia diante de Moraes

O futuro da democracia brasileira depende de enfrentar esse dilema. Não se trata de ser pró ou contra Alexandre de Moraes, mas de garantir equilíbrio entre os Poderes. Se o Senado continuar calado, a democracia brasileira ficará refém de quem tem poder para falar mais alto. E, nesse Brasil dividido, silêncio também é escolha política.

Perguntas que o Brasil se faz

O Senado pode cassar ministros do STF?
Sim. Pela Lei 1.079/1950, o Senado pode julgar ministros por crime de responsabilidade.

Quantos pedidos já foram apresentados contra Moraes?
Dezenas, protocolados desde 2020, mas nenhum avançou.

Por que nunca houve impeachment de ministro do STF?
Por cálculo político: o custo institucional é alto demais e o Senado evita o confronto.


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– Coluna do Ton

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Link externo:
– Agência Senado


Por Eliton Lobato Muniz — Cidade AC News
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