
Com foco na qualificação do atendimento a recém-nascidos em situações de emergência, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio da Rede Alyne, promoveu, nos dias 11 e 12 de abril, o Curso de Reanimação Neonatal no Hospital João Câncio Fernandes, em Sena Madureira. A ação teve apoio da Sociedade Acreana de Pediatria (SAP) e foi acompanhada da entrega de um oftalmoscópio, equipamento essencial para a realização do Teste do Olhinho.
A capacitação foi direcionada a enfermeiros e profissionais da saúde que atuam diretamente no parto e nascimento, seguindo as diretrizes atualizadas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), com base em evidências científicas. O principal foco foi o atendimento nos primeiros 60 segundos de vida — o chamado “Golden Minute” — considerado crucial para a redução da morbidade e mortalidade neonatal.
“Durante os dois dias, os participantes foram capacitados para identificar riscos, realizar os passos iniciais da reanimação, aplicar ventilação com pressão positiva, massagem cardíaca e administração de medicamentos, além de atuar em casos de reanimação avançada. As simulações realísticas foram conduzidas por instrutores especializados”, explicou Diego Moura, gerente de enfermagem do hospital.
O oftalmoscópio vai auxiliar nos testes para identificação de problemas oculares logo ao nascer. Foto: Maiara Alecrim
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Paralelamente, a equipe técnica da Sesacre também promoveu uma formação voltada para o Teste do Reflexo Vermelho, popularmente conhecido como Teste do Olhinho. O exame é fundamental para detectar precocemente doenças oculares em recém-nascidos. Para viabilizar a realização do teste com segurança na rede pública, foi entregue ao hospital um oftalmoscópio de última geração.
Para a coordenadora do curso, a médica pediatra Ana Isabel Monteiro, descentralizar esse tipo de capacitação é uma estratégia essencial para alcançar regiões distantes da capital. Segundo ela, a formação será levada a outros municípios nos próximos dias.
“Levar esse conhecimento ao interior, rompendo barreiras geográficas e burocráticas, é parte do nosso compromisso com a equidade no atendimento neonatal. Garantir que todos os profissionais da rede tenham acesso às mesmas ferramentas é valorizar a vida e combater a mortalidade infantil”, destacou a médica.
No total, 18 profissionais participaram do curso. Foto: cedida
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