Ícone do site Cidade AC News | Notícias do Acre, Amazônia e Brasil

Sem plano, Sammy Lee paga alto por cirurgia após fratura na mão

sem-plano,-sammy-lee-paga-alto-por-cirurgia-apos-fratura-na-mao

Sem plano, Sammy Lee paga alto por cirurgia após fratura na mão

A influenciadora Sammy Sampaio, de 25 anos, enfrentou custos elevados para tratar uma fratura na mão direita após um acidente durante um salto de paraquedas, ocorrido no fim de semana de 22 de junho de 2025, em São Paulo. Sem plano de saúde, ela revelou ter gasto R$ 8 mil apenas com a placa e o parafuso usados na cirurgia ortopédica, além de despesas hospitalares e com a equipe médica que, segundo ela, equivalem ao preço de um carro. A cirurgia, realizada em um hospital privado, foi necessária para reparar o osso quebrado durante a queda livre, e Sammy destacou a importância de manter a calma para abrir o paraquedas mesmo com a lesão. A experiência, compartilhada em suas redes sociais, trouxe à tona o debate sobre os altos custos médicos no Brasil para quem não tem cobertura de saúde.

O acidente ocorreu durante uma atividade de lazer, e Sammy conseguiu pousar com segurança, apesar da fratura. Ela usou o Instagram para desabafar sobre os gastos e alertar sobre os riscos de esportes radicais.

A ausência de plano de saúde elevou significativamente os custos do procedimento, que incluiu materiais cirúrgicos, internação e honorários médicos. A influenciadora tranquilizou seus seguidores, afirmando estar se recuperando bem.

Principais despesas mencionadas por Sammy:

Custos de cirurgias ortopédicas sem plano de saúde

Cirurgias ortopédicas, como a realizada por Sammy Sampaio, podem custar entre R$ 10 mil e R$ 50 mil em hospitais privados, dependendo da complexidade do procedimento e da região do país. Em São Paulo, onde o acidente ocorreu, os valores tendem a ser mais altos devido à infraestrutura avançada e à demanda por serviços médicos especializados.

A fratura na mão, classificada como uma lesão óssea que exige fixação com placas e parafusos, é considerada uma cirurgia de média complexidade. O custo dos materiais, como o parafuso de titânio, varia de R$ 5 mil a R$ 15 mil, dependendo da marca e da quantidade utilizada. Além disso, honorários médicos, que incluem cirurgião ortopedista, anestesista e equipe de apoio, podem representar 30% a 50% do total.

Hospitais privados cobram diárias que variam de R$ 2 mil a R$ 5 mil, e uma internação de um a dois dias, comum em cirurgias ortopédicas, eleva significativamente a conta. Exames pré-operatórios, como radiografias e tomografias, custam entre R$ 300 e R$ 1.500, enquanto sessões de fisioterapia pós-cirúrgica, essenciais para recuperar a mobilidade, podem custar R$ 150 por sessão, com um mínimo de 10 a 20 sessões recomendadas.

Realidade dos custos médicos no Brasil

A falta de plano de saúde é uma realidade para cerca de 75% da população brasileira, que depende do Sistema Único de Saúde (SUS) ou paga diretamente por serviços privados. No SUS, cirurgias ortopédicas como a de Sammy são gratuitas, mas as filas de espera podem chegar a meses, especialmente para procedimentos não emergenciais.

Em hospitais privados, a ausência de cobertura médica força pacientes a arcarem com todos os custos, que incluem não apenas a cirurgia, mas também medicamentos, consultas de acompanhamento e reabilitação. Dados do Conselho Federal de Medicina indicam que os preços de procedimentos ortopédicos subiram 8% entre 2023 e 2025, acima da inflação geral, devido ao aumento no custo de materiais importados e à valorização do dólar.

Pacientes sem plano frequentemente recorrem a empréstimos, financiamentos ou até campanhas de arrecadação para cobrir despesas médicas. No caso de Sammy, o alto custo do parafuso e da placa reflete a dependência de materiais importados, que representam até 40% do valor de cirurgias ortopédicas no Brasil.

O acidente de Sammy Sampaio

O salto de paraquedas, uma atividade de aventura cada vez mais popular no Brasil, envolve riscos inerentes. Sammy relatou que a fratura ocorreu durante a queda livre, mas conseguiu abrir o paraquedas com a mão lesionada, demonstrando presença de espírito. O acidente aconteceu em uma empresa especializada em Boituva, interior de São Paulo, conhecida como a capital brasileira do paraquedismo.

A influenciadora destacou a importância de estar preparada para imprevistos em esportes radicais. Segundo a Associação Brasileira de Paraquedismo, cerca de 1% dos saltos resultam em lesões, sendo fraturas nos membros superiores as mais comuns, devido a quedas ou manobras mal executadas. Sammy reforçou que, apesar do susto, conseguiu pousar com segurança, o que evitou complicações maiores.

Após o acidente, ela passou por exames de imagem para avaliar a gravidade da fratura. A cirurgia, realizada dias após o incidente, envolveu a colocação de uma placa e um parafuso para estabilizar o osso. A recuperação, segundo médicos, pode levar de 6 a 12 semanas, com fisioterapia intensiva para restaurar a funcionalidade da mão.

Impacto financeiro de procedimentos médicos

Sem plano de saúde, os custos médicos podem rapidamente se transformar em uma carga financeira significativa. No caso de Sammy, os R$ 8 mil gastos apenas com o parafuso e a placa são apenas uma fração do total. Outros custos incluem:

A ausência de cobertura médica também limita o acesso a negociações de preços, comuns em planos de saúde, que podem reduzir custos em até 30%. Pacientes particulares enfrentam preços cheios, o que eleva o impacto financeiro, especialmente em cirurgias ortopédicas, que exigem materiais de alto custo e cuidados prolongados.

Alternativas para custear tratamentos

Para quem não tem plano de saúde, algumas opções podem aliviar o peso financeiro. Financiamentos médicos, oferecidos por clínicas e bancos, permitem parcelar os custos em até 24 meses, com juros que variam de 1,5% a 3% ao mês. Outra alternativa é o uso de cartões de crédito, embora os juros elevados possam aumentar a dívida.

Crowdfunding também tem se tornado comum no Brasil, com plataformas como Vakinha e Catarse sendo usadas para arrecadar fundos para tratamentos médicos. Sammy, com uma grande base de seguidores, poderia explorar essa opção, embora não tenha mencionado planos nesse sentido.

O SUS, por sua vez, oferece cirurgias ortopédicas gratuitas, mas a espera pode ser longa. Em 2025, o tempo médio para procedimentos não emergenciais no SUS é de 3 a 6 meses, dependendo da região. Para casos urgentes, como fraturas expostas, o atendimento é imediato, mas Sammy optou por um hospital privado, provavelmente para agilizar o tratamento.

Riscos dos esportes radicais

O paraquedismo, embora relativamente seguro quando realizado com empresas certificadas, apresenta riscos. Dados da Confederação Brasileira de Paraquedismo mostram que acidentes ocorrem em menos de 1% dos saltos, mas lesões como fraturas, entorses e luxações são as mais frequentes. As mãos e os braços são particularmente vulneráveis durante a abertura do paraquedas ou no impacto com o solo.

Empresas de paraquedismo, como as de Boituva, seguem normas rigorosas, incluindo treinamento prévio e equipamentos de segurança. No entanto, imprevistos podem ocorrer, especialmente em quedas livres, onde a velocidade ultrapassa 200 km/h. Sammy destacou a importância de manter a calma, o que foi crucial para evitar consequências mais graves.

Recuperação pós-cirúrgica

A recuperação de uma fratura na mão exige cuidados específicos. Após a cirurgia, Sammy deve usar uma tala ou gesso por 4 a 6 semanas, seguida de fisioterapia para restaurar a força e a mobilidade. O custo médio de uma sessão de fisioterapia em São Paulo é de R$ 150, com pacotes de 10 sessões custando cerca de R$ 1.200.

A influenciadora relatou estar se sentindo forte, apesar da lesão, e deve seguir um plano de reabilitação rigoroso. Médicos recomendam evitar esforços com a mão afetada por pelo menos três meses, o que pode impactar suas atividades profissionais, como gravações e eventos.

Importância do plano de saúde

O caso de Sammy Sampaio destaca a relevância de ter um plano de saúde no Brasil. Planos básicos, com cobertura para cirurgias e internações, custam a partir de R$ 300 por mês para pessoas na faixa dos 25 anos. Coberturas mais completas, incluindo hospitais de ponta, podem custar R$ 800 ou mais.

Com um plano, Sammy poderia ter reduzido os custos em até 70%, especialmente para a internação e os honorários médicos. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que 25% dos brasileiros possuem planos de saúde, enquanto os demais dependem do SUS ou pagam diretamente por serviços privados.

Debate sobre custos médicos

O alto custo relatado por Sammy reacendeu discussões sobre o acesso à saúde no Brasil. Em redes sociais, seguidores comentaram a dificuldade de arcar com tratamentos privados, especialmente para procedimentos de urgência. O SUS, embora universal, enfrenta desafios como filas e falta de especialistas em algumas regiões, o que leva muitos a optarem por serviços privados.

Organizações como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) defendem maior transparência nos preços de serviços médicos. Em 2025, hospitais privados são obrigados a divulgar tabelas de preços, mas a prática ainda é inconsistente, dificultando a comparação de custos.

Papel das redes sociais na divulgação

Sammy usou o Instagram para compartilhar sua experiência, alcançando milhares de seguidores. A influenciadora publicou imagens da mão lesionada e detalhou os custos, gerando engajamento e debate. A visibilidade do caso destaca como as redes sociais podem amplificar discussões sobre saúde e custos médicos, especialmente entre jovens.

A influenciadora também aproveitou para alertar sobre os riscos de esportes radicais, recomendando que os praticantes estejam preparados para imprevistos. Sua história reforça a importância de avaliar os custos e os riscos antes de atividades de aventura.

O post Sem plano, Sammy Lee paga alto por cirurgia após fratura na mão apareceu primeiro em Mix Vale.

Sair da versão mobile