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Rodada de negócios na Expoacre movimenta R$ 29 milhões em acordos comerciais

Empresários e compradores participam da rodada de negócios na Expoacre 2025

Empresários e compradores participam da rodada de negócios na Expoacre 2025

Supermercados, indústrias e produtores locais protagonizam maior volume de negociações da história da feira

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A rodada de negócios promovida na 50ª Expoacre movimentou R$ 29,1 milhões em acordos firmados entre indústrias, supermercados e produtores locais. O número é o maior já registrado desde a primeira edição da feira e representa um crescimento de cerca de 37% em relação ao ano anterior, conforme dados divulgados pela Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (SEICT). A ação foi coordenada em parceria com o Sebrae e a Federação do Comércio.

Acordos fechados superam expectativa inicial

Com mais de 300 encontros comerciais organizados em três dias, o evento gerou negócios que vão desde fornecimento de hortifrutigranjeiros até contratos com distribuidoras de bebidas e alimentos industrializados.

As principais cadeias envolvidas:

“Batemos o recorde histórico e abrimos portas para mercados que o Acre ainda não acessava”, afirmou Alessandra Marconato, gestora do Sebrae-AC.

Supermercados lideram volume de compras

Grandes redes como Araújo, Super Econômico, DB e Baratão da Carne foram as principais compradoras, respondendo por mais de R$ 18 milhões em aquisições e pré-contratos. A preferência foi por fornecedores locais de farinha, café, peixe e carne suína embalada.

Além das compras diretas, foram firmadas cartas de intenção com validade de 12 meses, o que deve garantir fluxo comercial contínuo até a Expoacre 2026.

Agroindustrialização e inovação no centro das conversas

Empresas como Dom Porquito, Saboaria Gotas da Floresta, Coopermil e Sítio Esperança também participaram da rodada, com destaque para linhas de produtos sustentáveis e industrializados com certificação ambiental.

A SEICT ressaltou que 40% das negociações envolveram empreendimentos da economia verde, alinhados às novas exigências do mercado externo.

“Quem inova fecha negócio. O consumidor exige rastreabilidade e sustentabilidade”, afirmou o secretário Assurbanipal Mesquita.

Conclusão: não é só exposição, é faturamento

A Expoacre tem deixado de ser apenas uma feira de vitrines e discursos para se tornar um hub real de negócios. O volume financeiro movimentado mostra que, quando há curadoria, matchmaking e foco comercial, o Acre consegue romper a lógica de dependência institucional e produzir riqueza. Que a vitrine siga de pé — mas com estoque para entregar.

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Assinado por:

Eliton L. Muniz – Estagiário
Cidade AC News – www.cidadeacnews.com.br

Fontes:

 

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