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Rio Acre atinge 1,58 m em Rio Branco e Defesa Civil mantém alerta para estiagem

Rio Acre em nível crítico de 1,58 m em Rio Branco durante estiagem

Rio Acre registra 1,58 m em Rio Branco, acendendo alerta da Defesa Civil

Nível do rio segue em queda e preocupa comunidades ribeirinhas; seca já compromete transporte fluvial e abastecimento em bairros da capital.

Rio Branco (AC), 25 de agosto de 2025

Comunidades enfrentam dificuldades no transporte fluvial com a vazante do rio

O Rio Acre voltou a registrar nível crítico em Rio Branco neste domingo (24), marcando 1,58 metro, segundo medição oficial da Defesa Civil. A marca acende o sinal de alerta em plena estiagem amazônica e reforça preocupações quanto ao abastecimento de água, ao transporte fluvial e ao impacto nas comunidades ribeirinhas.

O retrato da seca

O cenário é de bancos de areia expostos, barcos encalhados e margens cada vez mais distantes das casas ribeirinhas. A paisagem, que deveria ser de fluxo normal no meio do ano, evidencia os efeitos da estiagem prolongada e da falta de chuvas consistentes no interior do estado.

Em bairros da capital, relatos de oscilação no abastecimento de água já chegaram ao conhecimento da Companhia de Água e Esgoto do Acre (Saneacre), que monitora a situação.

Comunidades ribeirinhas em dificuldade

As populações que vivem às margens do rio são as mais afetadas. Em localidades mais afastadas, pequenos agricultores encontram dificuldades para escoar a produção e famílias enfrentam restrições no transporte para escolas e unidades de saúde.

Moradores relatam que a travessia, que antes era feita em minutos, agora exige longos percursos a pé por margens secas e bancos de areia.

Defesa Civil em alerta

A Defesa Civil do Acre mantém equipes em monitoramento permanente. O órgão alerta que, caso a vazante se mantenha, novas medidas emergenciais poderão ser adotadas, como a abertura de poços temporários e a distribuição emergencial de água em caminhões-pipa.

“Estamos diante de uma das estiagens mais severas dos últimos anos. A população precisa economizar água e manter atenção às orientações oficiais”, afirmou um coordenador.

Contexto climático

Especialistas relacionam a seca ao fenômeno El Niño, que reduz o volume de chuvas na Amazônia Ocidental. Nos últimos dez anos, os registros mostram que períodos de cheia extrema e estiagem crítica têm se alternado com frequência maior, revelando o impacto das mudanças climáticas na região.


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Por Eliton Lobato Muniz — Cidade AC News
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