O mercado de renda fixa segue aquecido em 1º de julho de 2025, com oportunidades atrativas para investidores que buscam segurança e retornos elevados. A plataforma da XP Investimentos oferece, nesta terça-feira, Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com taxas pré-fixadas de até 15,1% ao ano, Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) a 12,31% e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) a 12,1% para vencimentos em 12 meses. Essas condições refletem um cenário de juros altos, com a taxa Selic em 15% ao ano, e uma queda recente nos juros futuros, influenciada por dados econômicos locais e internacionais. Investidores encontram opções pré-fixadas, pós-fixadas e híbridas, ideais para diferentes perfis. A busca por ativos de renda fixa cresce diante das incertezas fiscais e da volatilidade no mercado de ações, reforçando a preferência por investimentos de baixo risco.
As taxas divulgadas pela XP destacam a competitividade do mercado bancário, com produtos que oferecem rentabilidade acima da inflação. Investidores podem escolher entre CDBs com aplicação mínima de R$ 1 mil, LCAs a partir de R$ 10 mil e LCIs com prazos variados. O cenário macroeconômico, marcado por uma postura mais dovish do Banco Central, favorece a procura por esses ativos.
- Principais opções na XP hoje:
- CDB Banco XP: 15,1% ao ano, vencimento em julho de 2026.
- LCA John Deere: 83% do CDI, vencimento em junho de 2027.
- LCD BNDES: 95% do CDI, vencimento em dezembro de 2029.
A combinação de retornos atrativos e segurança, especialmente com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para CDBs até R$ 250 mil, posiciona a renda fixa como uma escolha estratégica em momentos de instabilidade econômica.
Taxas competitivas no mercado bancário
O mercado de renda fixa tem se destacado pela oferta de taxas robustas, especialmente em CDBs, LCIs e LCAs. Nesta terça-feira, a XP disponibiliza CDBs com taxas pré-fixadas de até 15,1% ao ano para prazos de 12 meses, uma opção atraente para quem busca travar rendimentos em um cenário de possíveis quedas futuras na Selic. Já os títulos atrelados à inflação, como os CDBs que pagam IPCA + 9,49%, oferecem proteção contra a perda de poder de compra, sendo ideais para investidores de longo prazo.
As LCAs, com taxas pré-fixadas de até 12,31% para vencimentos de 12 meses, também chamam atenção. Esses títulos, isentos de Imposto de Renda (IR) até o final de 2025, seguem vantajosos, embora uma medida provisória aprovada em junho de 2025 passe a tributar esses ativos em 5% a partir de 2026. As LCIs, por sua vez, oferecem até 12,1% ao ano em opções pré-fixadas, com destaque para sua liquidez e isenção de IR até o próximo ano.
Cenário macroeconômico favorece a renda fixa
A conjuntura econômica atual reforça a atratividade da renda fixa. Na segunda-feira, 30 de junho de 2025, as taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) registraram quedas significativas, especialmente nos vencimentos mais longos, com o DI para janeiro de 2033 caindo 32 pontos-base, de 13,601% para 13,28%. Esse movimento reflete a influência de fatores externos, como a redução dos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos, e internos, como a geração de empregos formais abaixo do esperado no Brasil.
A postura mais dovish do Banco Central, sinalizada após o resultado positivo do IPCA-15 de junho, também contribui para o otimismo no mercado de renda fixa. A taxa Selic, mantida em 15% ao ano após um aumento de 0,25 ponto percentual em junho, sustenta a rentabilidade de ativos pós-fixados, como os CDBs atrelados ao CDI, que oferecem até CDI + 0,5%.
Vantagens e riscos dos principais produtos
Os produtos de renda fixa disponíveis na XP combinam segurança e rentabilidade, mas é essencial entender suas características.
- CDBs: Emitidos por bancos, têm cobertura do FGC até R$ 250 mil por CPF por instituição. Podem ser pré-fixados, pós-fixados (atrelados ao CDI) ou híbridos (IPCA + taxa fixa).
- LCIs: Financiam o setor imobiliário, com isenção de IR até 2025. Oferecem taxas pré-fixadas de até 12,1% ou IPCA + 6,25%.
- LCAs: Voltadas ao agronegócio, também isentas de IR até 2025, com taxas de até 12,31% ou 91% do CDI.
Embora sejam considerados de baixo risco, esses investimentos não são isentos de desafios. A liquidez pode ser limitada em alguns casos, especialmente em LCIs e LCAs com vencimentos mais longos, e a mudança na tributação a partir de 2026 reduzirá a rentabilidade líquida.
Fatores que impulsionam a procura
A combinação de juros altos e incertezas fiscais tem levado investidores a priorizar a renda fixa. A recente medida provisória que unifica a alíquota de IR em 17,5% para CDBs e impõe 5% sobre LCIs e LCAs a partir de 2026 criou uma corrida para aproveitar as isenções atuais. Além disso, a volatilidade no mercado acionário, com o Ibovespa acumulando alta de 15,4% no primeiro semestre de 2025, mas enfrentando quedas pontuais, reforça a preferência por ativos mais previsíveis.
A queda do dólar ante o real e os dados econômicos recentes, como o IPCA-15 de junho abaixo das projeções, também influenciam as decisões de investimento. Investidores conservadores veem na renda fixa uma oportunidade de garantir retornos reais, especialmente com títulos atrelados ao IPCA, que oferecem ganhos acima da inflação.
Destaques da plataforma XP
A XP Investimentos se destaca pela diversidade de opções em renda fixa, com mais de mil ativos disponíveis. Entre os produtos em oferta nesta terça-feira, o CDB do Banco XP, com taxa de 15,1% ao ano e aplicação mínima de R$ 1 mil, é uma das opções mais acessíveis. Para investidores com maior capital, o LCD do BNDES, com 95% do CDI e vencimento em dezembro de 2029, oferece rentabilidade robusta para prazos mais longos.
A LCA da John Deere, com 83% do CDI e vencimento em junho de 2027, é outra alternativa atrativa, especialmente para quem busca diversificação no setor do agronegócio. A plataforma da XP permite comparar taxas e prazos, facilitando a escolha de acordo com o perfil do investidor.
Mudanças na tributação à vista
A reforma tributária aprovada em junho de 2025 impactará a renda fixa a partir de 2026. A unificação da alíquota de IR em 17,5% para CDBs, independente do prazo, substituirá a tabela regressiva atual, que varia de 22,5% a 15%. Para LCIs e LCAs, a introdução de uma tributação de 5% sobre os rendimentos elimina a isenção que tornava esses produtos especialmente vantajosos.
Essa mudança exige planejamento. Especialistas recomendam aproveitar as isenções atuais, especialmente para LCIs e LCAs com vencimentos longos, que podem garantir retornos livres de IR até o resgate. Para CDBs, investir agora em papéis com prazos superiores a dois anos pode assegurar a alíquota de 15% atual, mais vantajosa que a futura.
Estratégias para investidores
Diante do cenário atual, investidores têm diversas opções para otimizar seus portfólios. Títulos pré-fixados são indicados para quem acredita no fim do ciclo de alta da Selic, enquanto os pós-fixados, atrelados ao CDI, oferecem estabilidade em um contexto de juros elevados. Já os híbridos, como os CDBs IPCA + 9,49%, são ideais para proteger o capital contra a inflação.
- Dicas para investir em renda fixa:
- Avalie o prazo de vencimento e a liquidez do ativo.
- Considere a cobertura do FGC para maior segurança.
- Compare taxas entre diferentes emissores na plataforma da XP.
- Planeje aportes antes das mudanças tributárias de 2026.
Cenário global e seus efeitos
O recuo dos rendimentos dos Treasuries nos EUA, observado na segunda-feira, contribuiu para a queda dos DIs no Brasil. Esse movimento reflete um alívio nas pressões inflacionárias globais, mas também está ligado a dados econômicos brasileiros, como a criação de empregos formais abaixo do esperado. A taxa do DI para janeiro de 2026, por exemplo, caiu de 14,931% para 14,925%, sinalizando menor pressão sobre os juros de curto prazo.
A interação entre os mercados globais e locais destaca a importância de monitorar indicadores externos, como os rendimentos dos títulos americanos e o comportamento do dólar, que influenciam diretamente as taxas de renda fixa no Brasil.
O que esperar do mercado de renda fixa
A renda fixa deve continuar atrativa enquanto a Selic permanecer em níveis elevados. A expectativa do mercado, conforme o Boletim Focus, é de manutenção da taxa em 15% até o final de 2025, com possíveis cortes apenas em 2026. Nesse contexto, ativos pós-fixados e atrelados à inflação seguem como os favoritos, mas os pré-fixados ganham espaço à medida que o ciclo de alta de juros se aproxima do fim.
A seletividade será crucial em 2025, especialmente no crédito privado, onde empresas mais alavancadas podem enfrentar dificuldades. Investidores devem priorizar emissores de alta qualidade, como bancos e instituições com ratings sólidos, para minimizar riscos.
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