Primeiro contato com o grupo
– Tive uma conversa. O presidente me apresentou ao grupo e depois conversei muito rapidamente. Conversei mais no campo. Pude fazer um trabalho tático hoje que vou repetir amanhã. Pouco tempo de trabalho até domingo, apesar de que já conheço bastante o grupo, tem alguns jogadores com características que vou conhecer na semana que vem. Sempre muito difícil para o treinador chegar, conhecer o grupo e não ter tempo para treinar, mas faz parte do futebol brasileiro. Tentei aproveitar o máximo do tempo de manhã, amanhã passo o vídeo, converso, faço o trabalho tático. E domingo tem esse jogo importante contra o Bragantino. Peço que o torcedor compareça no maior número, a torcida do Fluminense sempre compareceu e incentivou. Se tratando do Brasileiro, mais do que nunca é necessária a presença para apoiar a equipe para que neste segundo jogo a gente possa conquistar os três pontos.
Sentimento de voltar ao Fluminense
– A identificação eu falo, é muito bom ser bem recebido no clube, e sempre fui bem recebido aqui. É uma das minha casas e isso fez que aceitasse o convite. Tenho o nome marcado aqui na história do clube como jogador e treinador. Como jogador sempre dei o máximo para conquistar títulos, ajudei em 1995. Depois procurei, junto com a comissão e o grupo, conquistar títulos como treinador e conquistamos a Copa do Brasil. Aquela final da Libertadores não me desceu até hoje, por tudo que fizemos. Fiquei feliz pelo clube ter conquistado a Libertadores dois anos atrás, mas aquela Libertadores ainda não desceu.
Então a gente vai trabalhar bastante para voltar a conquistar, voltar a conquistar uma vaga na Libertadores para quem sabe no futuro aquele sonho que escapou possa ser realizado
— Renato Gaúcho
– Eu sempre gostei de trabalhar com garotos. Por onde eu trabalhei, eu costumo sempre fazer. Mandar um ou dois dos meus auxiliares a ver jogos na base, acompanhar os garotos lá embaixo, me passar informações e costumo fazer também, praticamente sempre que há o tempo, e já marquei inclusive para segunda-feira um coletivo com os garotos da base, justamente para poder observar os garotos lá, dar atenção a eles e ver, de repente, se tem alguém promissor que possa estar no profissional. Então, eu fico tranquilo que eu sempre trabalhei dessa forma e aqui no Fluminense não vai ser diferente.
Foto: Marcello Neves