
A Raízen, maior companhia de açúcar e etanol do país, detalhou em comunicado ao mercado nesta terça-feira (18) os custos financeiros da linha de crédito rotativo de US$ 1 bilhão, com vencimento em cinco anos, anunciada na quinta-feira passada (13).
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O que está acontecendo com a Raízen?
Segundo a companhia, o custo de manutenção da linha — que é pago enquanto os recursos não são desembolsados — é de 30% da “Margem Aplicável”, cuja taxa varia conforme o rating da empresa.
Atualmente, os ratings atribuídos à Raízen pelas agências e Moody’s (BBB- e Baa3, respectivamente) indicam que o custo da Margem Aplicável deve ser de 1,35% ao ano. Já o rating atribuído pela Standard and Poor’s (S&P) (BBB) implica em um custo de 1,2% ao ano de Margem Aplicável.
Caso a Raízen desembolse recursos do crédito rotativo, os juros passam a ser equivalentes à SOFR (que estava em 4% em 17 de novembro), acrescido da Margem Aplicável integral e da Taxa de Utilização da linha.
Se a Raízen desembolsar até um terço dos US$ 1 bilhão, não é aplicada Taxa de Utilização. Se houver desembolso entre mais de 33% até 66% do crédito disponível, a Taxa de Utilização fica em 0,15% ao ano. Desembolsos acima de 66% implicam em uma Taxa de Utilização de 0,3% ao ano.
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A linha foi contratada junto a um sindicato composto por 13 bancos, com garantia da Raízen e da Raízen Energia.






