O presidente da Câmara de Rio Branco, vereador Joabe Lira (União Brasil), confirmou que os parlamentares votam nesta terça-feira (15) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, estimada em R$ 2,16 bilhões, e negou qualquer possibilidade de apreciação das reformas da Previdência e Administrativa ainda neste semestre.
Introdução e contexto político
Em meio aos últimos dias antes do recesso parlamentar, a Câmara Municipal de Rio Branco volta suas atenções para a votação da LDO de 2026. O presidente da Casa, Joabe Lira, destacou que a proposta é considerada essencial para o planejamento financeiro do próximo ano, estabelecendo metas e prioridades da administração pública.
A expectativa é de que esta seja a última sessão plenária do semestre, encerrando um período de intensos debates legislativos. O orçamento estimado para o próximo ano é de R$ 2,16 bilhões, com receita corrente líquida prevista em R$ 1,7 bilhão.
Detalhamento da LDO e agenda legislativa
Segundo Lira, a LDO será o ponto central da pauta desta terça-feira. “Temos várias pautas, mas sem dúvida a LDO é uma das mais relevantes. Será um dia longo de discussões, mas necessário para garantir que a cidade tenha seu planejamento fiscal assegurado para 2026”, disse.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias funciona como um instrumento fundamental que antecede a Lei Orçamentária Anual (LOA), sendo responsável por orientar a elaboração do orçamento municipal.
Bastidores e articulações políticas
Apesar das especulações que circulavam nos corredores do poder municipal, Joabe foi enfático ao negar que as reformas administrativa e da Previdência estivessem em pauta neste primeiro semestre.
“Esses projetos nem chegaram à Câmara. Não foram protocolados, não temos conhecimento oficial e, portanto, não será votado nada além das pautas já definidas, como a LDO e propostas dos vereadores”, declarou o presidente.
A sinalização é de que as reformas estruturais — que poderiam impactar diretamente servidores e a gestão pública — devem ser postergadas para o segundo semestre, após o recesso.
🗣️ Citações de autoridades
“A Câmara tem sido palco de muitos debates, muitas proposituras, e quem ganha com isso é a população. Hoje temos várias pautas para votar, e uma delas é a LDO. Tenho certeza de que passaremos o dia aqui discutindo, para que possamos votar e, em seguida, entrar em recesso”,
📌 Joabe Lira, presidente da Câmara de Rio Branco, em 15 de julho de 2025
“A reforma administrativa não chegou à Câmara, então não temos conhecimento. Não será votada neste primeiro semestre”,
📌 Joabe Lira, durante entrevista à imprensa local
“Não acredito que cheguem [as reformas] hoje, porque não haveria tempo hábil para discussão. Essas matérias devem chegar apenas após o recesso”,
📌 Joabe Lira, sobre os trâmites legislativos em curso
🔮 Perspectivas e próximos passos
A tendência é que as reformas mencionadas só comecem a tramitar oficialmente após o recesso, quando os vereadores poderão debater com maior profundidade os impactos das medidas sobre o funcionalismo público e a estrutura administrativa do município.
A votação da LDO marca, portanto, o encerramento de um semestre com movimentações intensas na Câmara de Rio Branco, onde a disputa por protagonismo político e alinhamentos com o Executivo também têm ganhado força nos bastidores.
Com a votação da LDO nesta terça-feira e o início do recesso parlamentar, a Câmara de Rio Branco encerra seu primeiro semestre legislativo de 2025 sem incluir as polêmicas reformas da Previdência e Administrativa na pauta. A expectativa é de que esses temas voltem ao debate apenas no segundo semestre, em meio ao aquecimento para o ano eleitoral de 2026.
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