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Quando Não Tem Convenção, Quem Manda é a Igreja. Você Sabia Disso?

Quando Não Tem Convenção, Quem Manda é a Igreja. Você Sabia Disso?

Quando Não Tem Convenção, Quem Manda é a Igreja. Você Sabia Disso?

A maioria dos membros desconhece que a Assembleia Geral é soberana — e isso tem custado caro para muitas igrejas.

Rio Branco – AC, 24 de julho de 2025 – Quando uma igreja evangélica não está ligada a nenhuma convenção, quem manda? Quem escolhe o pastor? Quem decide sobre patrimônio, sucessão e doutrina? A resposta está na lei, mas pouca gente sabe: quem manda é a própria igreja local, por meio da Assembleia Geral.

Acontece que essa verdade, simples e legalmente garantida, é ignorada ou omitida na prática de muitos ministérios. E onde o povo não conhece o próprio estatuto, surgem estruturas de poder que mandam mais que a Bíblia.

A Assembleia Geral é quem manda — mas a igreja não sabe disso

De acordo com o Código Civil e os estatutos padrão de organizações religiosas, a Assembleia Geral é o órgão soberano de uma igreja autônoma. É ela quem tem poder para:

Isso tudo acontece por votação, com ata registrada e respaldo jurídico.
Mas em muitas igrejas, a Assembleia só existe no papel — e quem decide tudo é um líder vitalício, uma diretoria fechada ou uma convenção distante.

E o que diz a lei?

Juridicamente, tanto igrejas autônomas quanto filiadas a convenções são plenamente válidas, desde que estejam com CNPJ, estatuto registrado e atas regulares.

Base legal:

A igreja que não está subordinada estatutariamente a uma convenção tem o direito legal de se autogovernar. Mas se o estatuto disser que a convenção pode intervir, nomear líderes ou disciplinar a igreja local, então ela perde autonomia real.

Não é o nome da placa que define quem manda. É o que está escrito no estatuto.

Convenção ajuda ou atrapalha?

Depende. As convenções podem oferecer:

Mas também podem impor:

Em muitos casos, a igreja só percebe que está amarrada quando tenta tomar uma decisão e ouve: “precisa de autorização da convenção”.

E sem convenção, quem decide?

Se a igreja é independente, quem decide é a própria Assembleia Geral.
Ela:

Mas tudo isso só é possível se o estatuto for claro, atualizado e respeitado.

A igreja sabe disso?

Quase nunca.
Muitos membros vivem anos numa igreja sem nunca terem lido o estatuto — e sequer sabem que têm direito a voto. Obreiros acreditam que só o pastor decide. E pastores, muitas vezes, agem como se fossem donos da igreja.

Resultado?

Conclusão

A maior arma de uma igreja saudável não é um nome forte ou uma placa famosa — é um povo que sabe o que está escrito no seu próprio estatuto.

Quando não tem convenção, quem manda é a igreja. Mas se ela não souber disso, vai continuar sendo comandada por quem segura o microfone — ou a ata no cartório.

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