O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) solicitou ao STF reforço policial na casa de Jair Bolsonaro. A PGR recomendou monitoramento integral, mas discreto, em Brasília. A decisão está nas mãos de Alexandre de Moraes e repercute em todo o país, inclusive no Acre, onde o ex-presidente mantém forte base eleitoral.
Pedido do PT chega ao Supremo

O parlamentar petista Lindbergh Farias protocolou, em 25 de agosto, um pedido alertando para riscos de fuga e pedindo reforço de segurança na residência de Bolsonaro. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, monitorado por tornozeleira eletrônica, por descumprimento de medidas cautelares do STF.
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PGR recomenda vigilância 24h e discreta
A Procuradoria-Geral da República, chefiada por Paulo Gonet, enviou parecer ao ministro Alexandre de Moraes pedindo reforço policial permanente. A proposta estabelece:
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Prontidão em tempo integral da Polícia Federal no entorno da residência;
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Discrição no monitoramento, sem invadir o domicílio de Bolsonaro nem perturbar a vizinhança.
Segundo a PGR, a medida visa garantir o cumprimento da prisão domiciliar e reduzir riscos de instabilidade institucional.
Indícios de risco de fuga
Dois elementos pesaram na análise da PGR:
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O registro de um rascunho de pedido de asilo político no celular do ex-presidente;
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A proximidade da residência de Bolsonaro com a Embaixada dos Estados Unidos, a menos de 15 minutos de distância, o que poderia facilitar uma tentativa de fuga.
Essas evidências reforçaram a necessidade de reforço preventivo.
Prisão domiciliar em Brasília
Desde o dia 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar determinada pelo STF após violar medidas cautelares, ao usar aliados para manter presença em redes sociais. Ele e outros sete acusados do chamado núcleo 1 da trama golpista serão julgados pela 1ª Turma do Supremo a partir de 2 de setembro.
Reflexos políticos no Acre e Amazônia
Embora a decisão seja federal, a repercussão chega ao Acre. Em Rio Branco, lideranças políticas locais já avaliam como o processo contra Bolsonaro pode influenciar o eleitorado em 2024. O ex-presidente ainda conta com forte base eleitoral no Norte do país, especialmente em cidades amazônicas, o que faz do caso um tema sensível na região.
Segurança de ex-presidentes em debate
O episódio reacende o debate sobre a segurança de ex-presidentes no Brasil. Enquanto defensores da medida falam em proteção institucional, críticos acusam politização e perseguição. A discussão também encontra eco no Acre, onde a polarização segue forte no interior e na capital.
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Conclusão
A análise de Moraes e a recomendação da PGR colocam Bolsonaro novamente no centro da disputa política nacional. O impacto direto é em Brasília, mas as consequências repercutem no Acre e em todo o país.
E você, acredita que o reforço policial é proteção institucional necessária ou apenas mais um capítulo da polarização política brasileira?
✍️ Eliton Muniz – Editor do Cidade AC News
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