Desde a última sexta-feira (14), quando o rio Acre atingiu a cota de transbordamento afetando vários bairros a Prefeitura de Rio Branco vem oferecendo todo atendimento necessário para as famílias atingidas. O Parque Abrigo é um espaço montado pela administração municipal com ampla estrutura para receber os grupos afetados pela água do manancial.
O espaço conta com boxes, inventário para o armazenamento dos pertences, restaurante, unidade de saúde, abrigo para os animais, ponto de assistência social e realização de atividades lúdicas para que as pessoas possam ser confortadas nesse momento de dificuldade.

No boletim de 12h, desta segunda-feira (17), divulgado pelos técnicos da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) constatou que cerca de 130 famílias já fizeram o cadastro no banco de registro do abrigo destas, 7 são indígenas. Além do Parque Abrigo a prefeitura ainda oferece atendimento para mais 23 famílias abrigadas nas escolas cedidas pelo município.
De acordo com Ivan Ferreira, diretor de Assistência Social da SASDH, nos últimos cinco anos, a prefeitura vem oferecendo todo o atendimento para as famílias que são afetadas pelas catástrofes naturais.

“Todos que estão no Parque de Exposições, podem receber o kit higiênico, e quando tem criança na família, distribuímos massa do mingau e leite. Montamos toda a parte de logística, como se a pessoa estivesse em casa. Seguimos o aparato da Prefeitura, sempre com a determinação do prefeito Bocalom de levar dignidade. A Prefeitura tem concentrado todas as forças, a equipe não tem medido esforços para darmos o socorro imediato.”
Na ocasião o tenente-coronel Balbino, coordenador de Gestão do Parque Abrigo destacou a importância das famílias acionarem o 193 e aguardarem o socorro do Corpo de Bombeiros para serem levadas com segurança ao Abrigo. O gestor ressaltou que o protocolo deve ser seguido para a segurança de todos.
“As pessoas que tiverem poder aquisitivo e quiserem vir sozinhas, não serão recebidas, porque elas têm que entrar no sistema para que se evite perdas de benefícios, como o Bolsa Família, por exemplo. A partir do momento que ela vem sozinha para cá, a SASDH não vai acolhê-la, porque é como se ela estivesse furando a fila”.