sexta-feira, 5 dezembro, 2025

“Por que ela e não eu?”, desabafa advogado após morte de funcionária do TJ em Rio Branco

O advogado Keldheky Maia, amigo de Juliana Chaar Marçal, usou as redes sociais para se pronunciar publicamente pela primeira vez após a morte da advogada de 36 anos, atropelada na madrugada do último sábado, 21, em Rio Branco.

Em uma postagem emocionada, Keldheky descreveu o episódio como o maior pesadelo de sua vida e afirmou que a cena da amiga agonizando na sua frente nunca deixará de assombrá-lo.

“Era para ser eu! Tinha que ser em mim e não na Juliana. Ela não merecia e não fez nada para morrer dessa forma. Pergunto a Deus constantemente ‘por que ela e não eu?’”, escreveu.

O advogado relatou que presenciou as agressões do lado de fora do bar Dibuteco, no bairro Isaura Parente, e que, ao tentar proteger os amigos, adotou uma postura “apenas para amedrontar os agressores” e para tentar cessar a violência. “Nunca passou pela minha cabeça que um daqueles homens teria coragem de passar o carro por cima de alguém”, desabafou.

Keldheky também afirmou que irá colaborar com as investigações e responderá por cada ato, “à medida da minha culpabilidade”. Ele finalizou dizendo que, apesar das acusações que vêm sofrendo, nenhuma dor é maior do que a perda da amiga.

Prisão e investigação

O principal suspeito pelo atropelamento é Diego Luiz Gois Passo, que segue foragido. A Justiça acreana decretou a prisão preventiva dele e também autorizou a busca e apreensão domiciliar, além da quebra do sigilo telemático para acesso a dados de celulares, computadores e demais dispositivos eletrônicos.

A medida visa preservar provas que possam demonstrar a intenção e as circunstâncias do crime.

O juiz Robson Aleixo, responsável pela decisão, destacou que os elementos colhidos até o momento apontam conduta dolosa, com o uso intencional da caminhonete para atingir Juliana.

O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que também apura a conduta de Keldheky Maia, preso inicialmente por porte ilegal de arma de fogo e que pode vir a responder por tentativa de homicídio, conforme afirmou o delegado Pedro Paulo Buzolin.

Laudos apontaram que Juliana não apresentava perfurações por arma de fogo e que a causa da morte foi, de fato, o atropelamento. A polícia segue realizando diligências para localizar Diego e concluir a apuração dos fatos.

Com informações A Gazeta do Acre

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