Ativo industrial estratégico troca de controle após 74 lances e abre nova disputa econômica na piscicultura acreana.
Rio Branco – AC | Atualizado em 28/11/2025, às 15h45
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A Peixes da Amazônia S.A., um dos principais ativos industriais do Acre, foi arrematada por R$ 13.151.000,00 após uma disputa com 74 lances entre os usuários Zaltana e Longuini na manhã desta sexta-feira (28). O vencedor representa a OZ Earth, grupo empresarial ligado ao advogado e desembargador aposentado Adair Longhinhi e ao ex-vereador Paschal Kalil. O processo integra o segundo ciclo de leilões da massa falida e foi autorizado pela Justiça para atrair empresas com capacidade de reativar o empreendimento.
(KW fixas aplicadas: acre jornal, jornais do acre)
Disputa intensa e queda do valor de avaliação
Avaliado inicialmente em R$ 19 milhões, o complexo da Peixes da Amazônia foi arrematado por pouco mais de R$ 13,1 milhões, dentro da margem prevista para bens em processo falimentar. A alternância de lances manteve o leilão acirrado até os minutos finais, com movimentação constante entre os dois principais interessados.
A Peixes da Amazônia e sua importância para o Acre
O complexo industrial da Peixes da Amazônia é considerado estratégico para a verticalização da piscicultura no Acre. Uma eventual retomada pode:
• impulsionar cooperativas e pequenos produtores;
• reaquecer o mercado de ração e frigoríficos locais;
• gerar emprego técnico especializado;
• recolocar o Acre na rota de exportação amazônica.
A magnitude estrutural da Peixes da Amazônia faz dela uma das maiores apostas do setor primário para reposicionar o Acre em cadeias produtivas mais competitivas. Trata-se de um ativo de grande porte, que reúne condições reais de transformar a dinâmica econômica local se for devidamente reativado.
Interesse do Judiciário na reativação industrial
A Justiça autorizou o segundo ciclo de praças após receber manifestações formais de empresas com potencial real de reativar o ativo. A alienação é vista como vital para recuperar valores destinados à massa falida e reorganizar o setor produtivo, permitindo que a estrutura volte a gerar renda e fortalecer a economia local.
A movimentação judicial busca, sobretudo, evitar a deterioração completa de um patrimônio estimado como um dos maiores complexos industriais da piscicultura amazônica.
O papel da OZ Earth no futuro da Peixes da Amazônia
A entrada do grupo OZ Earth, representado por Longhinhi, amplia o interesse político-econômico em torno do caso. O grupo terá de apresentar um plano sólido de operação para recolocar a indústria em funcionamento e transformar o complexo em um polo produtivo efetivo. A expectativa do setor produtivo é que a nova gestão consiga transformar o parque industrial da Peixes da Amazônia em um motor econômico regional, ampliando a capacidade de processamento, atraindo cooperativas e fortalecendo a cadeia da piscicultura. Produtores independentes e associações acompanham o caso como uma oportunidade de reorganização produtiva no Acre.
O que se sabe até agora
• Arremate: R$ 13.151.000,00
• Avaliação judicial: R$ 19 milhões
• Lances: 74
• Arrematante: OZ Earth
• Representante: Adair Longhinhi
• Sócio citado: Paschal Kalil
• Situação: Massa falida
• Próximos passos: Homologação e transferência
FAQ
1. Por que o preço ficou abaixo da avaliação?
Porque leilões judiciais permitem redução gradual para garantir pagamento aos credores.
2. O complexo volta a funcionar imediatamente?
Não. Depende de investimento privado, licenças e plano operacional.
3. Quem é o novo arrematante?
O grupo OZ Earth, representado por Adair Longhinhi, que venceu a disputa após 74 lances.
4. Qual o impacto para a economia local?
Se reativado, o complexo pode fortalecer a cadeia de piscicultura do Acre e reaquecer empregos técnicos.
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Conclusão + CTA
A venda da Peixes da Amazônia encerra uma etapa longa e incerta da sua história industrial. O desafio agora é transformar a arrematação em atividade econômica real, gerando emprego, produção e competitividade para o Acre. O futuro do complexo dependerá da capacidade dos novos controladores em reorganizar operações, atrair parceiros e reposicionar o Acre na cadeia produtiva da piscicultura amazônica.
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Por Eliton Lobato Muniz — Cidade AC News
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