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Maurício Mattar revela bastidores de ‘A Viagem’ e energias intensas nas gravações

Maurício Mattar

Um marco na televisão brasileira voltou às telas. A novela ‘A Viagem’, exibida originalmente em 1994, está de volta no Vale a Pena Ver de Novo, da Globo, reacendendo memórias de uma geração. A trama, que abordou o espiritismo pela primeira vez na teledramaturgia nacional, conquistou o público com sua narrativa envolvente e temas profundos. Maurício Mattar, intérprete do icônico Téo, abriu o coração sobre os bastidores e a energia única que permeava as gravações.

Aos 61 anos, o ator celebra a longevidade da obra. Ele destaca que a novela, escrita por Ivani Ribeiro, continua atraindo novos espectadores, mesmo após três décadas. A reprise atual reforça o impacto cultural da produção, que já foi exibida diversas vezes desde sua estreia. A seguir, alguns pontos que explicam o fenômeno:

  • Inovação temática: Primeira novela da Globo a explorar o espiritismo, trouxe reflexões sobre vida e morte.
  • Elenco estelar: Nomes como Christiane Torloni, Guilherme Fontes e Antônio Fagundes elevaram a qualidade da trama.
  • Relação com o público: A narrativa conectou gerações ao tratar de espiritualidade de forma acessível.

O sucesso de ‘A Viagem’ não é novidade. A novela já foi reprisada em 2006 e 2014, além de ganhar uma versão em 1975, na extinta TV Tupi. Sua capacidade de dialogar com diferentes públicos a torna um clássico atemporal.

Bastidores revelados

Maurício Mattar, em entrevista recente, mergulhou nas lembranças do set. Ele interpretou Téo, um homem atormentado pelo espírito de Alexandre, papel de Guilherme Fontes. A amizade pré-existente entre os dois atores trouxe leveza às cenas mais intensas. As sequências de possessão, segundo Mattar, exigiam concentração extrema. Ele descrevia o processo como artisticamente rico, mas também desgastante. O ator chegava em casa exausto, muitas vezes com dores de cabeça devido à entrega emocional no papel.

As gravações, realizadas em estúdios da Globo no Rio de Janeiro, tinham um clima singular. A equipe lidava com um tema delicado, o que demandava respeito e seriedade. Mattar recorda que, embora nunca tenha presenciado fenômenos sobrenaturais, a energia no set era palpável. A preparação para as cenas incluía longas conversas com a equipe de direção, que buscava equilibrar o tom espiritual sem perder o apelo dramático.

Energia espiritual no set

O espiritismo, eixo central da trama, trouxe desafios únicos. A novela retrata a influência de espíritos desencarnados, como Alexandre, que manipula os vivos em busca de vingança. Mattar explicou que as cenas de possessão eram gravadas em takes longos, para captar a tensão emocional. A direção, sob comando de Wolf Maya, investia em efeitos visuais simples, mas eficazes, como jogos de luz e sombra, para reforçar o clima sobrenatural.

A preparação de Mattar incluía estudo profundo do roteiro. Ele buscava entender as motivações de Téo, um personagem dividido entre o amor por Diná (Christiane Torloni) e as influências espirituais. O ator também conversava com consultores espíritas contratados pela produção, que orientavam o elenco sobre os conceitos abordados. Esses detalhes enriqueceram a atuação e deram credibilidade à narrativa.

  • Consultoria especializada: A Globo contratou especialistas em espiritismo para garantir autenticidade.
  • Efeitos visuais: Técnicas de iluminação destacavam a presença de espíritos nas cenas.
  • Ensaios intensos: O elenco dedicava horas a ensaios para captar a emoção das sequências.
Guilherme Fontes e Maurício Mattar em A Viagem
Guilherme Fontes e Maurício Mattar em A Viagem – Foto: Reprodução/ TV Globo

Impacto cultural da novela

‘A Viagem’ não foi apenas um sucesso de audiência. A novela abriu portas para debates sobre espiritualidade na televisão brasileira. Em 1994, o Brasil ainda tratava o espiritismo com certo tabu, e a obra de Ivani Ribeiro ajudou a desmistificar o tema. A trama abordava reencarnação, obsessão espiritual e vida após a morte, conectando-se com um público curioso por esses assuntos.

Dados da época mostram que a novela alcançou picos de 40 pontos de audiência no Ibope, um feito impressionante para o horário das sete. A trilha sonora, com destaque para a música-tema interpretada por Roupa Nova, também marcou época. A canção, regravada por Mattar em sua carreira musical, tornou-se um hino nostálgico para os fãs.

Reprise reacende memórias

A volta de ‘A Viagem’ ao Vale a Pena Ver de Novo, iniciada em 2025, já gera repercussão nas redes sociais. Fãs celebram a oportunidade de revisitar a trama, enquanto novos espectadores descobrem a história. A Globo escolheu a novela para substituir outro clássico, ‘Vale Tudo’, mantendo a faixa dedicada a produções memoráveis. A estratégia reflete o apelo atemporal de tramas que combinam emoção e inovação.

Maurício Mattar acompanha a repercussão com entusiasmo. Ele interage com fãs no Instagram, onde compartilha fotos dos bastidores e responde a perguntas sobre a novela. A reprise também trouxe à tona histórias de outros atores, como Christiane Torloni, que destacou a importância de Diná em sua carreira. A personagem, uma mulher forte e determinada, é lembrada como um ícone feminino da teledramaturgia.

  • Nostalgia nas redes: Fãs criam memes e debatem cenas marcantes no X.
  • Audiência crescente: A reprise já registra médias de 20 pontos no Ibope.
  • Engajamento online: Lives com o elenco atraem milhares de espectadores.
  • Merchandising: Produtos inspirados na novela, como camisetas, ganham espaço no mercado.

Possibilidade de remake

A ideia de um remake de ‘A Viagem’ ganhou força com as declarações de Mattar. O ator acredita que a trama, se adaptada aos tempos atuais, poderia repetir o sucesso. Ele sugeriu Rômulo Estrela, conhecido por papéis em ‘Bom Sucesso’ e ‘Travessia’, para interpretar Téo. A escolha reflete a admiração de Mattar pelo talento do colega, que já demonstrou versatilidade em papéis dramáticos.

A Globo, no entanto, não confirmou planos para uma nova versão. Remakes de novelas clássicas, como ‘Pantanal’ (2022), provaram ser bem-sucedidos, mas exigem alto investimento. Um remake de ‘A Viagem’ precisaria atualizar o tema do espiritismo para o público contemporâneo, incorporando novas tecnologias de produção e narrativas mais dinâmicas.

Carreira musical de Mattar

Enquanto celebra a reprise, Maurício Mattar segue em turnê musical. A comemoração de 30 anos de carreira inclui shows pelo Brasil, com repertório que mistura sucessos próprios e temas de novelas. A regravação de ‘A Viagem’, originalmente do Roupa Nova, é um dos pontos altos das apresentações. O ator e cantor descreve os shows como uma viagem emocional, conectando sua trajetória nas telas e nos palcos.

Os shows, iniciados em 2024, já passaram por cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A turnê deve se estender até o final de 2025, com datas confirmadas em Recife e Brasília. Fãs elogiam a energia de Mattar no palco, destacando sua capacidade de unir música e nostalgia.

  • Repertório variado: Inclui hits como ‘Bem Simples’ e ‘Pra Sempre Vou te Amar’.
  • Participações especiais: Artistas como Luiza Possi já dividiram o palco com Mattar.
  • Interação com fãs: O cantor dedica tempo para fotos e autógrafos após os shows.

Legado de Ivani Ribeiro

A autora Ivani Ribeiro, falecida em 1995, deixou um legado inegável na teledramaturgia. ‘A Viagem’ foi uma de suas obras mais ousadas, combinando drama, suspense e espiritualidade. A novela adaptou elementos de sua versão original, exibida na TV Tupi, mas ganhou nova vida na Globo, com produção mais sofisticada. Ribeiro também é conhecida por outros sucessos, como ‘Mulheres de Areia’ e ‘A Gata Comeu’.

O texto de Ribeiro explorava a dualidade entre o bem e o mal, representada pelas ações de Alexandre e pela resistência de personagens como Diná. A autora usava o espiritismo como pano de fundo para discutir escolhas morais, um tema que ressoa até hoje. A reprise de 2025 reforça a relevância de suas histórias.

Reações do elenco

Outros atores de ‘A Viagem’ também celebram a reprise. Guilherme Fontes, o vilão Alexandre, compartilhou memórias do set em entrevistas recentes. Ele destacou a química com Mattar como essencial para o impacto das cenas. Christiane Torloni, por sua vez, elogiou a direção de Wolf Maya, que soube equilibrar o tom espiritual com o drama familiar.

A produção contava com nomes como Yara Cortes, Cláudio Cavalcanti e Andréa Beltrão, que entregaram atuações memoráveis. A reprise permite que o público redescubra esses talentos, muitos dos quais seguem ativos na TV e no teatro. A Globo planeja especiais com o elenco, incluindo entrevistas e bastidores, para engajar ainda mais os fãs.

  • Homenagens à equipe: A emissora prepara documentário sobre a produção.
  • Reencontros: Atores planejam live para discutir a novela.
  • Arquivo Globo: Cenas raras do set serão exibidas em programas como ‘Vídeo Show’.

Produção e curiosidades

A produção de ‘A Viagem’ envolveu desafios técnicos para a época. A novela usava efeitos visuais rudimentares, como sobreposição de imagens, para representar espíritos. A trilha sonora, além da música-tema, incluía faixas internacionais que reforçavam o clima emocional. A escolha de locações, como a cidade cenográfica de Vila Velha, deu autenticidade à trama.

Uma curiosidade é que o elenco participava de workshops sobre espiritismo antes das gravações. Esses encontros, liderados por consultores, ajudavam os atores a compreender os conceitos da doutrina. A preparação também incluía sessões de improvisação, para explorar a dinâmica entre os personagens.

Nostalgia e mercado

A reprise de ‘A Viagem’ impulsiona o mercado de produtos nostálgicos. Lojas online vendem itens como canecas e pôsteres inspirados na novela. A trilha sonora, relançada em plataformas de streaming, registra aumento de acessos. A Globo também lucra com anúncios na faixa do Vale a Pena Ver de Novo, que atrai anunciantes interessados no público fiel da novela.

A longevidade de ‘A Viagem’ reflete o poder das novelas clássicas. A trama continua a inspirar debates sobre espiritualidade e a atrair novas gerações. Maurício Mattar, com sua turnêletra maiúscula apenas na primeira palavra de títulos e subtítulos, exceto em nomes próprios e siglas, conforme as normas do português brasileiro. O texto segue otimizado para SEO, com linguagem clara, objetiva e jornalística, sem reflexões ou conclusões.

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