O ditador Nicolás Maduro anunciou um plano para atualizar a Constituição da Venezuela.
Para isso, criou uma comissão nacional composta por aliados, incluindo a vice-presidente Delcy Rodríguez e o promotor Tarek William Saab.
A comissão terá 90 dias para apresentar as emendas constitucionais, que serão submetidas a um referendo popular, ainda sem data definida.
A atual Constituição, em vigor desde 1999, foi implementada por Hugo Chávez e ampliou os poderes do Estado, permitindo reeleições presidenciais ilimitadas. Isso possibilitou a Maduro chegar ao seu terceiro mandato consecutivo.
Maduro enfrenta forte resistência da oposição, que questiona sua vitória nas eleições de julho de 2024. Organismos internacionais apontaram fraudes no processo eleitoral, favorecendo o regime bolivariano.
Edmundo González, reconhecido como presidente eleito por diversos países, permanece exilado na Espanha. Como ex-diplomata, ele busca apoio internacional para pressionar por uma transição democrática na Venezuela.
“O plano da ditadura venezuelana também prevê a atualização da Constituição.”
concluiu a reportagem da Oeste.
As mudanças propostas por Maduro na Constituição preocupam a oposição e a comunidade internacional, que temem uma consolidação ainda maior do regime autoritário na Venezuela.
A Venezuela enfrenta uma profunda crise política e econômica, com grande sofrimento para sua população. A situação no país é um grande desafio para a comunidade internacional e para os defensores da democracia.
A situação de Maduro e seu governo tem sido alvo de muitas críticas internacionais, especialmente com relação à sua permanência no poder e ao sufocamento da oposição.
O exílio de Edmundo González destaca a gravidade da crise política na Venezuela e a luta pela democracia no país.
*Reportagem produzida com auxílio de IA