Um avião de pequeno porte, modelo King Air Beechcraft E90, enfrentou uma falha no sensor do trem de pouso na noite de 29 de maio de 2025, obrigando a tripulação a realizar um pouso de emergência no Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro, em Jundiaí, interior de São Paulo. A apresentadora Lívia Andrade, de 41 anos, estava entre os sete ocupantes da aeronave, que partiu de Pires do Rio Verde, Goiás, com destino ao Aeroporto Campo de Marte, na capital paulista. O incidente, ocorrido por volta das 19h45, mobilizou equipes de emergência, incluindo Bombeiros, SAMU e Polícia Militar, mas terminou sem feridos. A manobra de queima de combustível, realizada por cerca de 40 minutos, garantiu a segurança do pouso. Lívia usou as redes sociais para agradecer o apoio dos fãs e destacar sua fé, descrevendo o episódio como um “livramento”. A Rede VOA, responsável pelo aeroporto, confirmou que o trem de pouso funcionou normalmente durante a aterrissagem. O caso gerou repercussão nas redes, com vídeos e relatos de moradores da região.
A aeronave, identificada pelo prefixo PT-LHZ, pertence ao empresário Marcos Araújo, namorado de Lívia Andrade e sócio da AudioMix, empresa que gerencia carreiras de artistas como Gusttavo Lima e Alok. Durante o voo, a piloto detectou a falha no sensor, o que levou à decisão de desviar o trajeto para Jundiaí, cuja pista de 1.400 metros é adequada para aviões de pequeno porte. A operação envolveu o acompanhamento de um helicóptero Águia da Polícia Militar e a mobilização de oito viaturas do Corpo de Bombeiros.
A apresentadora, conhecida por sua participação no programa Domingão com Huck, da TV Globo, compartilhou um vídeo do momento do pouso nas redes sociais. “Parabéns para a gente, nascemos de novo!”, celebrou, visivelmente aliviada. O episódio reforçou a importância de protocolos de segurança na aviação e a habilidade da tripulação em lidar com emergências.
Detalhes do incidente aéreo
O voo começou sem anormalidades em Pires do Rio Verde, Goiás, com a aeronave decolando em direção a São Paulo. Durante o trajeto, a tripulação identificou um problema no sensor do trem de pouso, um componente essencial para a aterrissagem segura. A falha impedia a confirmação de que as rodas estavam devidamente posicionadas, gerando risco de um “pouso de barriga”, que poderia danificar a aeronave e comprometer a segurança dos ocupantes.
Para minimizar os riscos, os controladores de voo orientaram a piloto a realizar manobras de queima de combustível, sobrevoando áreas como o Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, e Atibaia, no interior. A estratégia, comum em situações de emergência, reduz o peso da aeronave e diminui a probabilidade de incêndios em caso de problemas na aterrissagem. A piloto, elogiada por sua calma e habilidade, manteve comunicação constante com a torre de controle, que tentou verificar visualmente o trem de pouso com a ajuda de um helicóptero no Campo de Marte.
- Duração das manobras: Cerca de 40 minutos, incluindo sobrevoos em São Paulo e Atibaia.
- Horário do pouso: Aproximadamente 19h37, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB).
- Protocolos acionados: Mobilização de Bombeiros, SAMU, Defesa Civil e Polícia Militar.
- Resultado: Pouso seguro, com funcionamento normal do trem de pouso.
A decisão de pousar em Jundiaí foi estratégica, considerando a infraestrutura do aeroporto e a proximidade com equipes de resgate, localizadas a cerca de 60 km da capital paulista.
Mobilização de equipes de emergência
A operação em solo envolveu uma resposta coordenada de múltiplas instituições. O Aeroporto de Jundiaí, administrado pela Rede VOA, acionou seu plano de emergência assim que a falha foi reportada. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Defesa Civil Municipal, Guarda Civil Metropolitana e Bombeiros foram posicionadas na pista, preparadas para qualquer eventualidade.
O Corpo de Bombeiros deslocou oito viaturas para o local, enquanto o helicóptero Águia da Polícia Militar monitorava a aeronave durante sua aproximação. A presença de equipes treinadas e equipamentos de combate a incêndios garantiu que o aeroporto estivesse pronto para lidar com cenários adversos, embora a aterrissagem tenha ocorrido sem complicações.
A Rede VOA informou que o trem de pouso funcionou corretamente durante o pouso, eliminando a necessidade de intervenção das equipes de emergência. A operação foi encerrada sem registros de danos à aeronave ou ferimentos aos ocupantes.
Reação de Lívia Andrade
Após o pouso, Lívia Andrade usou seu perfil no Instagram (@liviaandradereal) para tranquilizar os fãs e agradecer pelo apoio. Em um vídeo publicado na manhã de 30 de maio, ela relatou estar “voltando para o corpo” após o susto e destacou a importância das orações e energias positivas recebidas. “Sou uma pessoa de muita fé. Já tive muitos livramentos, e esse é mais um para fortalecer minha fé”, declarou.
A apresentadora também compartilhou imagens do momento em que a aeronave tocou o solo, celebrando o desfecho positivo. “Temos um dia em comum de aniversário agora”, brincou, referindo-se à sensação de alívio compartilhada pelos ocupantes. Suas postagens geraram milhares de interações, com seguidores elogiando sua serenidade e expressando alívio pelo desfecho seguro.
- Mensagem principal: Gratidão pelas orações e energia positiva dos fãs.
- Tom da comunicação: Calmo, com ênfase em fé e renovação.
- Repercussão: Milhares de comentários e compartilhamentos nas redes sociais.
Características da aeronave
O King Air Beechcraft E90, modelo envolvido no incidente, é um bimotor turboélice amplamente utilizado em voos executivos e regionais. Fabricado pela Beechcraft, é conhecido por sua confiabilidade e capacidade de operar em pistas curtas, como a do Aeroporto de Jundiaí. A aeronave, registrada com o prefixo PT-LHZ, estava com documentação em dia, conforme confirmado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
- Capacidade: Até sete passageiros, além da tripulação.
- Velocidade de cruzeiro: Aproximadamente 450 km/h.
- Autonomia: Cerca de 2.000 km.
- Uso comum: Transporte executivo e voos regionais.
A manutenção regular é obrigatória para esse tipo de aeronave, e uma investigação será conduzida pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para determinar a causa da falha no sensor do trem de pouso.
Comunicação com a torre de controle
Áudios divulgados pela TV Globo revelaram a interação entre a tripulação e a torre de controle durante o incidente. A piloto solicitou ajuda para verificar visualmente o trem de pouso, mas a visibilidade noturna dificultou a confirmação. Um helicóptero no Campo de Marte foi acionado, mas o piloto informou que era “muito difícil” enxergar as rodas.
Quando questionada sobre a realização de um procedimento de emergência, a piloto respondeu que seguiria um “procedimento de checklist” e confirmou a decisão de pousar em Jundiaí. A comunicação foi mantida em tom tranquilo, refletindo o preparo da tripulação para lidar com a situação.
Histórico de incidentes semelhantes
Falhas no trem de pouso, embora raras, são consideradas graves na aviação devido ao risco de acidentes durante a aterrissagem. No Brasil, casos semelhantes já foram registrados, destacando a importância de protocolos de emergência.
- Fevereiro de 2023: Um monomotor realizou pouso de emergência em Brasília após falha no trem de pouso, sem feridos.
- Outubro de 2024: Um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina fez pouso forçado devido a problemas mecânicos.
- Janeiro de 2025: Uma aeronave de táxi-aéreo desviou para uma área segura em Congonhas após problemas técnicos.
Esses incidentes reforçam a necessidade de treinamentos regulares para pilotos e equipes de solo, além de manutenção rigorosa das aeronaves.
Repercussão nas redes sociais
O caso ganhou destaque em plataformas como o X, onde moradores de São Paulo e região compartilharam vídeos e relatos do avião sobrevoando o Campo de Marte. A hashtag #AviãoJundiaí foi usada para acompanhar atualizações em tempo real, com usuários elogiando a resposta rápida das equipes de emergência.
Um internauta relatou ter ouvido o barulho dos motores por cerca de 30 minutos na zona norte da capital, enquanto outro destacou a mobilização de viaturas no Aeroporto de Jundiaí. As postagens de Lívia Andrade também impulsionaram a repercussão, com fãs expressando apoio e alívio.
Investigação em andamento
Após o pouso, a aeronave foi submetida a uma inspeção técnica para identificar a causa da falha no sensor do trem de pouso. O Cenipa foi notificado e conduzirá uma investigação detalhada, analisando fatores como manutenção, condições do voo e possíveis erros humanos. A ANAC confirmou que a aeronave estava em conformidade com as normas de aeronavegabilidade.
O relatório final do Cenipa pode levar meses para ser concluído, mas as informações preliminares serão usadas para reforçar medidas de segurança na aviação civil brasileira.
Agradecimentos da tripulação
A piloto e o copiloto, que não tiveram seus nomes divulgados, foram elogiados por sua condução do incidente. A Rede VOA destacou a coordenação entre a tripulação, os controladores de voo e as equipes de solo, que garantiram o sucesso da operação. A habilidade da piloto em manter a calma durante a emergência foi mencionada em relatos de passageiros, incluindo Lívia Andrade, que agradeceu publicamente à equipe.