A performance marcante de Lady Gaga com “Hold My Hand” no Super Bowl LIX não apenas emocionou milhões, mas também garantiu a ela um Emmy Esportivo na categoria Direção Musical Excepcional. Realizada em 9 de fevereiro de 2025, a apresentação em Nova Orleans foi um tributo às vítimas de tragédias recentes, unindo música e emoção em um momento inesquecível. Com um Oscar, 14 Grammys e agora um Emmy, Gaga está a apenas um Tony de alcançar o cobiçado status EGOT, uma façanha reservada a poucos na indústria do entretenimento. Este marco reforça sua versatilidade e influência global.
A apresentação no Super Bowl, filmada na icônica Bourbon Street, destacou a capacidade de Gaga de transformar uma canção de trilha sonora em um símbolo de resiliência. Acompanhada por um coral gospel local e cercada por socorristas, ela entregou uma versão minimalista da música, tocando piano em um cenário carregado de simbolismo. O Emmy, anunciado em 20 de maio de 2025, celebra a excelência técnica e emocional do momento. Aqui estão os destaques:
- Impacto cultural: A performance homenageou vítimas de um ataque terrorista em Nova Orleans, incêndios em Los Angeles e o furacão Helene, unindo o público em solidariedade.
- Marco na carreira: O Emmy é mais um passo rumo ao EGOT, alimentando especulações sobre seus próximos projetos.
- Evolução artística: Gaga adaptou uma balada cinematográfica em um tributo ao vivo, mostrando sua versatilidade.
Este artigo detalha a conquista do Emmy, a performance no Super Bowl e a trajetória de Gaga rumo ao EGOT, explorando os elementos que tornam este momento um capítulo pivotal em sua carreira.
Vitória no Emmy de Direção Musical
Em 20 de maio de 2025, Lady Gaga recebeu o Emmy Esportivo por Direção Musical Excepcional, premiando sua performance de “Hold My Hand” no pré-jogo do Super Bowl LIX. A categoria, parte dos prêmios da National Academy of Television Arts and Sciences, reconhece a excelência na integração de música, narrativa e produção em programas esportivos. Gaga superou concorrentes como “Evolution of the Black Quarterback” e “Noche UFC: For Mexico, For All Time”, com os jurados elogiando a precisão técnica e a carga emocional de sua apresentação.
A performance, pré-gravada na Bourbon Street, combinou simplicidade e impacto. Gaga, ao piano, liderou um arranjo que destacou sua voz poderosa, apoiada por um coral gospel e imagens de socorristas. A direção musical, sob sua supervisão, equilibrou a grandiosidade da canção com a solenidade do tributo, criando um momento que ressoou com milhões de telespectadores. A cerimônia de premiação, realizada em Nova York, destacou o impacto da televisão esportiva, com Gaga no centro das atenções.
Super Bowl LIX: Um tributo à força coletiva
No dia 9 de fevereiro de 2025, Gaga subiu ao palco virtual da Bourbon Street para uma performance que abriu o Super Bowl LIX, disputado entre Philadelphia Eagles e Kansas City Chiefs. O evento, transmitido pela Fox Sports, carregava um peso emocional devido a tragédias recentes: um ataque terrorista em Nova Orleans em 1º de janeiro, incêndios florestais em Los Angeles e o furacão Helene. Introduzida por lendas do esporte Tom Brady e Michael Strahan, Gaga apresentou “Hold My Hand”, canção de 2022 da trilha de “Top Gun: Maverick”, como um hino de união e esperança.
Vestida de branco, com um chapéu de abas largas e uma jaqueta Samuel Lewis, Gaga optou por uma abordagem minimalista, centrada no piano e no coral. A performance, pré-gravada para garantir qualidade, manteve uma energia crua, como se fosse ao vivo. A presença de policiais e bombeiros ao seu redor reforçou a mensagem de resiliência comunitária, enquanto o coral local trouxe autenticidade cultural. Críticos e fãs consideraram o momento um dos mais impactantes da transmissão.
- Simbolismo visual: O figurino branco e o piano evocaram pureza e foco, alinhados ao tom do tributo.
- Envolvimento local: A inclusão de socorristas e um coral de Nova Orleans destacou o orgulho da cidade.
- Alcance global: A transmissão alcançou cerca de 100 milhões de telespectadores em todo o mundo.
Lady Gaga vence o prêmio EMMY com “Hold My Hand” no intervalo do SuperBowl. pic.twitter.com/xf8ThUncFJ
— UpdateCharts (@updatecharts) May 20, 2025
O caminho para o EGOT: Um Tony à frente
O status EGOT — conquistar um Emmy, Grammy, Oscar e Tony — é uma raridade, alcançada por apenas 19 artistas, como Rita Moreno e John Legend. Com o Emmy Esportivo, Gaga se junta a esse grupo seleto, faltando apenas o Tony, concedido por excelência no teatro da Broadway. Seu Oscar por “Shallow” (2019) e 14 Grammys já consolidam sua trajetória, mas o Tony representa o próximo desafio. Fãs, conhecidos como Little Monsters, já especulam sobre sua estreia nos palcos teatrais.
Gaga tem potencial para brilhar na Broadway. Sua experiência em filmes como “Nasce uma Estrela” e “Casa Gucci” demonstra habilidade dramática, essencial para papéis teatrais. Projetos como um musical original ou uma remontagem de clássicos como “Gypsy” são mencionados por insiders. Ainda assim, a competição na Broadway é acirrada, e o Tony exige uma performance excepcional. A expectativa é alta para que ela escolha um papel à altura de seu talento.
“Hold My Hand”: De trilha sonora a símbolo
Lançada em 2022 para a trilha de “Top Gun: Maverick”, “Hold My Hand” foi composta por Gaga e BloodPop, com uma melodia inspiradora e vocais potentes. Indicada ao Oscar de Melhor Canção Original, a música ganhou nova vida no Super Bowl, transformada em um tributo às vítimas de tragédias. A versão ao vivo, mais crua, destacou a conexão emocional de Gaga com a letra, especialmente em versos como “Prometo que vou segurar sua mão”. O impacto foi imediato, com a canção alcançando o segundo lugar nas paradas.
A performance impulsionou o single nas plataformas de streaming, com milhões de reproduções nas semanas seguintes. Críticos elogiaram a autenticidade da apresentação, enquanto o público se identificou com a mensagem de apoio mútuo. O Emmy reforçou o status da canção como um marco na carreira de Gaga, consolidando sua habilidade de reinventar seu trabalho para novos contextos.
- Desempenho nas paradas: Após o Super Bowl, “Hold My Hand” chegou ao segundo lugar, ao lado de hits como “Abracadabra”.
- Elogios da crítica: A imprensa destacou a profundidade emocional da performance.
- Crescimento no streaming: O Spotify registrou um aumento de 300% nas reproduções em fevereiro de 2025.
O legado de Gaga no Super Bowl
Lady Gaga já marcou presença em outros Super Bowls, consolidando sua relação com o evento. Em 2017, seu show no intervalo do Super Bowl LI, com hits como “Poker Face” e “Born This Way”, foi aclamado como um dos melhores da história. Em 2016, ela cantou o hino nacional, exibindo sua potência vocal. A performance de 2025, porém, se destacou pela abordagem introspectiva, priorizando emoção em vez de espetáculo.
A inclusão de socorristas e um coral local diferenciou o momento, ancorando-o na realidade de Nova Orleans. Diferente de suas apresentações anteriores, que apostavam em coreografias e efeitos visuais, esta focou na simplicidade, com Gaga ao piano como ponto central. Sua capacidade de se adaptar ao contexto reforça por que ela é uma escolha recorrente para eventos de grande porte.
Moda como narrativa
A aparência de Gaga no Super Bowl foi tão impactante quanto sua música. O figurino, desenhado por Samuel Lewis, incluía uma jaqueta de organza de seda com detalhes de renda e mangas esvoaçantes, inspirada em um arquivo da Balenciaga. O chapéu dramático, criado por Sarah Sokol Millinery, adicionou um toque teatral, enquanto correntes prateadas trouxeram modernidade. Estilistas Peri Rosenzweig e Nick Royal, que também trabalharam em seu look para o Grammy 2025, escolheram peças que refletiam o tom solene e esperançoso da performance.
O visual gerou comparações com outros momentos icônicos de Gaga, como suas trocas de roupa no Met Gala de 2019. Críticos de moda elogiaram a elegância e o simbolismo, destacando a paleta branca como um sinal de paz. O chapéu e a cauda longa garantiram que Gaga permanecesse o foco, mesmo em um cenário lotado.
- Colaboração com designer: Samuel Lewis revisitou arquivos da Balenciaga para criar a peça sob medida.
- Equipe de estilo: Rosenzweig e Royal moldam o visual de Gaga há anos, equilibrando moda e acessibilidade.
- Reação dos fãs: O look dominou as redes, com #GagaSuperBowl entre os trending topics globais.
Nova Orleans: Um cenário poderoso
A escolha da Bourbon Street como palco foi estratégica, considerando sua relevância cultural e o contexto recente. Nova Orleans, conhecida por sua cena musical vibrante, foi o cenário perfeito para o tributo de Gaga. A performance, filmada no French Quarter, incluiu moradores locais e socorristas, criando uma conexão autêntica com a cidade. A história de superação de Nova Orleans, desde o furacão Katrina até o ataque de 2025, amplificou a mensagem da canção.
Gaga já demonstrou apreço pela herança musical da cidade, e sua performance incorporou elementos do jazz e gospel locais por meio do coral. A transmissão destacou a arquitetura icônica de Nova Orleans, tornando a cidade uma coadjuvante no evento. A participação de figuras locais reforçou o foco comunitário, resonando com o público global.
Reações de fãs e indústria
A vitória no Emmy e a performance no Super Bowl geraram entusiasmo entre fãs e colegas. Plataformas como X explodiram com posts celebrando a entrega emocional de Gaga e a qualidade da produção. Fãs destacaram sua habilidade de combinar vulnerabilidade e força, enquanto a indústria reconheceu o Emmy como um marco merecido. Produtores musicais e executivos de TV elogiaram a elevação do segmento de pré-jogo a um nível artístico.
No X, clipes da performance viralizaram, com usuários especulando sobre as chances de Gaga no EGOT. Alguns fãs iniciaram campanhas pedindo que produtores da Broadway a escalassem para papéis de destaque. Artistas como Bruno Mars, que colaborou com Gaga no Grammy 2025, parabenizaram-na publicamente, reforçando sua influência duradoura.
- Tendências nas redes: #GagaEmmy e #HoldMyHand dominaram as redes após o anúncio do Emmy.
- Campanhas de fãs: Little Monsters lançaram petições online por um papel na Broadway.
- Apoio de colegas: Mars e outros artistas elogiaram sua versatilidade.
2025 de Gaga: Um ano de conquistas
O Emmy é apenas uma das vitórias de Gaga em 2025. Em fevereiro, ela e Bruno Mars ganharam um Grammy de Melhor Performance Pop em Duo/Grupo por “Die With a Smile”. Durante o Grammy, ela lançou “Abracadabra”, single de seu sétimo álbum, “Mayhem”, disponibilizado em 7 de março. Com 14 faixas, o disco explora reinvenção e resiliência, com sucessos como “Disease” nas paradas.
Além da música, Gaga está expandindo sua carreira de atriz. Ela fará uma participação na segunda temporada de “Wednesday”, que estreia em 6 de agosto de 2025 na Netflix. Sua turnê Mayhem Ball, com shows esgotados em Singapura, segue atraindo multidões, com a etapa americana começando em julho. Essas conquistas mostram sua habilidade de gerenciar múltiplos projetos com excelência.
O alcance maior da performance
A performance de Gaga no Super Bowl transcendeu o entretenimento, tocando em temas de união e recuperação. Ao homenagear vítimas de tragédias, ela destacou o poder da arte em curar. A presença de socorristas humanizou o Super Bowl, conectando o evento a questões reais. O Emmy ampliou essa mensagem, provando que arte significativa pode alcançar sucesso crítico e popular.
O momento também gerou debates sobre o papel da música em lutos coletivos. A escolha de uma balada, em vez de um hino pop, desafiou convenções, inspirando outros artistas a abraçar vulnerabilidade em eventos de grande porte. O sucesso da performance pode influenciar futuros Super Bowls, com produtores priorizando momentos autênticos.
- Diálogo cultural: A performance abriu discussões sobre arte e tragédia.
- Influência na indústria: A alta audiência do segmento sinalizou demanda por autenticidade.
- Alcance internacional: A mídia global cobriu o tributo, destacando seu apelo universal.
O próximo passo rumo ao EGOT
Embora o Tony ainda esteja fora de alcance, Gaga está bem posicionada para conquistá-lo. Suas habilidades em música, cinema e performance ao vivo a tornam uma candidata forte para a Broadway. Projetos como musicais originais ou papéis em peças consagradas são possibilidades. Produtores já teriam abordado sua equipe, e a comunidade teatral está atenta.
A dedicação de Gaga à sua arte impulsiona sua busca por excelência. Sua capacidade de se reinventar, de ícone pop a compositora premiada e agora vencedora de Emmy, a mantém no topo da indústria. Com projetos como sua aparição no Tudum 2025 da Netflix, o mundo aguarda seu próximo passo, confiante em algo extraordinário.
Um legado de impacto e inovação
A vitória de Lady Gaga no Emmy Esportivo por “Hold My Hand” vai além de um prêmio; é a prova de sua habilidade em criar momentos que tocam profundamente. Sua performance no Super Bowl, focada em cura e união, mostrou uma artista que une entretenimento e empatia. À beira do EGOT, sua influência só cresce, inspirando novas gerações a desafiar limites e abraçar autenticidade.
Sua carreira, marcada por escolhas ousadas e criatividade incansável, reflete uma recusa em se limitar a gêneros ou formatos. Da Bourbon Street ao palco do Emmy, a jornada de Gaga é de constante evolução, com cada conquista pavimentando o caminho para a próxima. O mundo espera seu próximo movimento, seja na Broadway ou em outro triunfo inesperado.