1. Trump fecha negócios trilionários com Europa e Ásia — e impõe tarifa pesada ao Brasil
Donald Trump, entre um taco de golfe na Escócia e um aceno para Wall Street, transformou sua retórica nacionalista em dividendos trilionários. O ex-presidente americano arrancou mais de US$ 1,5 trilhão em acordos comerciais com União Europeia, Japão e China — resultado direto de pressão estratégica e negociações agressivas.
Enquanto isso, o Brasil, fiel à sua tradição tropical de improvisar em cima da hora, vê seus produtos afundarem na fila do comércio internacional. A partir de 1º de agosto, as exportações brasileiras enfrentarão uma tarifa de 50% para entrar nos EUA. Isso mesmo: metade do valor do produto ficará retido na aduana americana. É o tipo de resposta que se dá a quem prefere resolver conflitos com jeitinho e cerveja gelada.
2. Governo brasileiro reage com cerveja, retórica e improviso
O motivo do tarifaço é direto: o Brasil decidiu mirar sua artilharia regulatória contra as big techs americanas, anunciando taxações sobre empresas como Meta, Amazon e Google. A tentativa de “mostrar força” se transformou num problema diplomático — e agora, econômico.
Enquanto outros países negociam tarifas, o Brasil decidiu antagonizar. Resultado? A Casa Branca não precisou escrever nota. Apenas revidou com taxas duríssimas sobre nossos produtos — da carne ao mel orgânico. Quem paga? O pequeno produtor e o consumidor final.
3. Enquanto o mundo negocia, Brasília briga com as big techs
Na Europa, Trump reduziu tarifas de 50% para 15% em troca de investimentos: US$ 750 bilhões em energia limpa e US$ 600 bilhões em infraestrutura americana. Japão e China também entraram no jogo: os chineses baixaram tarifas de até 145% para 30% — tudo em nome da competitividade.
Aqui, enquanto o mundo assina contratos bilionários, Brasília bate no peito com discurso de “soberania digital”. O problema é que bravata não substitui acesso ao mercado. E nesse jogo, estamos entrando com a chuteira furada.
4. Meta, Amazon e Google sustentam o Brasil digital — e viraram alvo
Hoje, 116 milhões de brasileiros estão online. Desses, 86 milhões usam WhatsApp e Instagram diariamente. A AWS da Amazon sustenta milhares de empresas brasileiras. O Android, do Google, é o sistema operacional de 9 em cada 10 celulares ativos no país.
Sem essas plataformas, o país simplesmente trava. Da venda de marmita via WhatsApp à gestão de dados de hospitais, elas são a engrenagem que mantém o Brasil minimamente funcional. Como ironiza Guilherme Klafke, da FGV:
“Sem elas, é o apocalipse digital.”
E mesmo assim, insistimos em cutucar o ninho de vespas.
5. Plano Redata promete independência digital com custo de ficção científica
Para substituir as big techs, o governo anunciou o ambicioso — ou fantasioso — Plano Redata, que prevê investir R$ 2 trilhões até 2025. Isso equivale a 40% de todo o orçamento federal. A promessa? Criar uma internet “soberana”, independente, segura. A realidade? Falta know-how, infraestrutura, escala e… dinheiro.
Investir em tecnologia nacional é necessário, mas vender autonomia digital com a ilusão de que dá para competir com os EUA sem perder mercado é torcer para que jabuticaba vire moeda internacional.
6. Sem aliados, sem preparo e sem saída: a receita do fracasso comercial
Entramos em uma guerra comercial sem aliados, sem armamento e com um plano de fuga rabiscado no guardanapo do bar. As big techs são uma discussão válida, sim — mas o custo político e econômico de enfrentá-las sem estratégia clara é alto demais.
Na prática, o Brasil escolheu perder antes mesmo do apito inicial. E quando a tarifa chegar, não vai ter meme que salve.
7. Tarifa de 50% é só o começo: o Brasil entrou no jogo errado, com as peças erradas
Trump pode ter muitos defeitos, mas quando se trata de proteger a economia americana, ele joga o jogo. Duro, estratégico e focado no resultado. Já o Brasil segue tratando geopolítica como se fosse churrasco de domingo. O tarifaço não é só uma punição comercial: é um alerta sobre a desconexão entre discurso e realidade.
Enquanto eles faturam, nós insistimos em cutucar gigantes com vara de goiabeira. Segura a jabuticaba.
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✍️ Eliton L. Muniz — Cidade AC News
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