Brasileiros ficam fora do pódio na Copa do Mundo de skate street
Os dois brasileiros que chegaram à final da etapa de Kitakyushu, no Japão, da Copa do Mundo de skate street ficaram longe do pódio. Os paulistas Giovanni Vianna e Wallace Gabriel terminaram em quinto e oitavo lugares, respectivamente, a competição deste domingo (30), que foi dominada pelos atletas da casa.
A decisão reuniu os oito melhores atletas da semifinal, realizada no sábado (29). Primeiro, os skatistas foram avaliados em três voltas pela pista. Depois, por três manobras. A pontuação final foi a somatória das notas das melhores volta e manobra. O evento vale pontos para o ranking da World Skate, que define os classificados à Olimpíada de Los Angeles (Estados Unidos) em 2028.
Giovanni obteve 163.40 pontos, graças aos 75.25 da volta mais bem avaliada e 88.15 da melhor manobra. Wallace, por sua vez, contabilizou somente os 67.05 de uma das voltas, já que não pontuou nas manobras individuais.
O pódio foi 100% japonês. Os dois primeiros lugares repetiram a classificação da semifinal, com Sora Shirai (170.27) na liderança e Kairi Netsuke (169.78) em segundo. O compatriota Yukito Aoki (165.91) completou o pódio.
A final feminina também foi dominada pelo Japão. A primeira colocação ficou com Ibuku Matsumoto (160.51), seguida por Yumeka Oda, apenas 22 décimos atrás da rival. A australiana Chloe Covell (155.60) foi a terceira. As paulistas Pâmela Rosa e Isabelly Ávila, representantes paulistas no evento, foram eliminadas nas quartas de final.
A maranhense Rayssa Leal não disputou o torneio em Kitakyushu. A medalhista olímpica de prata nos Jogos de Tóquio, no Japão, e Paris, na França, priorizou a conclusão do Ensino Médio nesta reta final do ano.
Rayssa, porém, estará na disputa do Super Crown (Super Coroa, na tradução livre), que é a etapa final do Street League Skateboarding (SLS), considerado o principal circuito da modalidade.
A competição será nos dias 6 e 7 de dezembro, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A capital paulista receberá o evento pelo quarto ano seguido.
Diocese afasta padre Antônio Menezes após filiação ao PT do Acre
A Diocese de Rio Branco afastou, neste sábado (29), o padre Antônio Menezes de todas as funções sacerdotais após o religioso se filiar ao Partido dos Trabalhadores (PT) e anunciar pré-candidatura a deputado estadual. O comunicado foi assinado pelo bispo dom Joaquín Pertíñez, que classificou a postura do sacerdote como incompatível com as normas da Igreja Católica.
A filiação ocorreu na sexta-feira (28), durante um ato partidário realizado em Xapuri, terra de Chico Mendes. O evento contou com a presença do presidente nacional do PT, Edinho Silva; do presidente da Apex-Brasil, ex-governador Jorge Viana; do presidente estadual da sigla, vereador André Kamai; além do ambientalista Raimundo Mendes.
Com o afastamento, Menezes está proibido de celebrar missas, realizar batismos, confissões, casamentos ou participar de qualquer cerimônia religiosa como sacerdote. A única exceção é o atendimento a fiéis em risco de morte, conforme determina a Igreja. O bispo também orientou que o padre se abstenha de manifestações políticas em grupos ou redes sociais ligados à Diocese.
Padre diz que afastamento foi solicitado por ele
Em resposta divulgada a imprensa, o padre Antônio Menezes afirmou que ele próprio pediu a liberação para se dedicar à pré-campanha. Segundo o religioso, a decisão foi tomada para evitar que sua atuação pastoral fosse confundida com promoção política.
“Eu escrevi uma carta pedindo ao dom Joaquín e ao Conselho minha liberação para entrar na política e fazer a pré-campanha. Escolhi não estar celebrando nesse período para que não digam que estou usando a Igreja para me promover”, afirmou.
Menezes explicou que atuava em duas paróquias, o que inviabilizaria a dedicação necessária à agenda eleitoral. “Agora vou andar este Acre inteiro e precisava de tempo. Continuo sendo padre e, depois das eleições, escrevo outra carta pedindo para voltar à missão, para celebrar as missas. Nada impede que o padre seja político. São trâmites necessários”, destacou.
Governo do Acre realiza Feirão do Emprego e da Empregabilidade com centenas de vagas e serviços ao trabalhador em dezembro
O governo do Estado realiza, nos dias 5 e 6 de dezembro, em Rio Branco, o primeiro Feirão do Emprego e da Empregabilidade, um grande mutirão que reunirá mais de mil vagas de trabalho para os próximos três meses, serviços essenciais ao trabalhador e oportunidades de capacitação profissional. A ação é coordenada pela vice-governadora Mailza Assis e pela Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine), em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego.
Feirão do Emprego e da Empregabilidade será realizado nos das 5 e 6 de dezembro. Foto: cedida O evento será realizado em frente ao Quartel da Polícia Militar, no Centro, e pretende conectar empresas contratantes e trabalhadores que buscam recolocação ou o primeiro emprego, além de facilitar o acesso à documentação, qualificação e orientação profissional.
O feirão ocorre em um momento de forte expansão econômica no Acre, que registrou o maior crescimento de PIB do Brasil na última medição, com taxa de 14%, além das menores taxas de desemprego dos últimos três anos. O aquecimento da economia tem impulsionado setores como tecnologia da informação, supermercados, vendas, bares e restaurantes, construção civil, indústria e telemarketing.
Vice-governadora e titular da SEASDH, Mailza Assis coordena o Feirão do Emprego junto à Seict. Foto: cedida Nesse contexto, o Sine tem cumprido papel estratégico, divulgando diariamente entre 100 e 200 vagas, fazendo a intermediação entre empresas e trabalhadores e ampliando as possibilidades de contratação.
O Feirão do Emprego e da Empregabilidade tem como proposta reunir, em um único espaço e no formato de mutirão, empresas que querem contratar e pessoas que buscam oportunidades, além de levar cursos e orientações práticas que aumentem a empregabilidade.
A ação também reforça a construção de uma política permanente de promoção do emprego no estado, envolvendo uma ampla rede de parceiros, entre eles: Fieac, Acisa, Abrasel, Asas, Adacre, Sinduscon, sindicatos patronais, instituições do Sistema S e Ieptec.
Serviços, atendimentos e cursos disponíveis Durante os dois dias de evento, o público terá acesso a:
Cadastro e encaminhamento para vagas de emprego
Emissão de Carteira de Trabalho
Seguro-desemprego
Atendimentos da OCA Móvel
Serviços do Ônibus Lilás (Semulher)
Orientações para entrevista e elaboração de currículos
Informações sobre empreendedorismo e regularização de MEIs
Vagas em cursos e capacitações do Senai, Senac, Ieptec, Polo Digital da Seict e outras instituições parceiras
Atendimentos de saúde, como oftalmologia, ortopedia, odontologia, testes rápidos, vacinação, aferição de pressão e glicemia
Corte de cabelo
A expectativa é que um grande número de trabalhadores seja encaminhado para entrevistas e contratações ainda durante o feirão.
A vice-governadora Mailza Assis, coordenadora do evento, destaca que o feirão é uma ação de incentivo direto às famílias acreanas. “Este pacote de vagas de emprego é uma forma que o governo do Estado, em parceria com todas as entidades, encontrou de presentear a nossa população, em consideração ao momento positivo da nossa economia”, destaca ela que também está à frente da SEASDH.
Secretário Assurbanípal Mesquita reforça o papel do Sine na geração de emprego. Neto Lucena/Secom O secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia, Assurbanípal Mesquita, reforça o papel do Sine como instrumento fundamental na geração de emprego. “O Sine tem sido uma parceria muito promissora para a nossa sociedade, cada vez mais reconhecida tanto pelas empresas quanto pelas pessoas que querem trabalhar. Esta mobilização conjunta reflete o compromisso do governo com o desenvolvimento socioeconômico”, afirmou.
Oportunidade para trabalhar e movimentar a economia Com o início de dezembro se aproximando, o Feirão do Emprego e da Empregabilidade representa uma oportunidade única para quem deseja começar o ano de 2026 com um emprego garantido. Para as empresas, é uma chance de fortalecer suas equipes e acompanhar o ritmo de crescimento econômico do Acre.
O evento reunirá centenas de serviços, vagas e capacitações, reafirmando o compromisso do governo estadual em valorizar o trabalhador e promover mais renda e desenvolvimento para as famílias acreanas.
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Cirurgia do século com prótese de cerâmica realizada no Pronto-Socorro devolve qualidade de vida à paciente de Plácido de Castro
Poucos procedimentos mudaram tanto a qualidade de vida de pacientes com osteoartrite avançada quanto a prótese de quadril, considerada mundialmente a “cirurgia do século” por devolver autonomia, reduzir drasticamente a dor e permitir que milhares de pessoas retomem uma vida plena após anos de limitações. Neste sábado, 29, foi a vez de Edgleyson da Silva, de 39 anos, dar um grande passo rumo à independência ao ser submetido ao procedimento no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), o Pronto Socorro.
Com duração de aproximadamente quatro horas, a cirurgia ocorreu com sucesso. Agora, Edgleyson, que é natural de Plácido de Castro, se recupera e se prepara para dar os primeiros passos já neste domingo, 30, e posteriormente iniciar o processo de reabilitação com apoio da equipe de fisioterapia.
“Hoje eu estou aqui no Pronto-Socorro para realizar o meu sonho: fazer uma cirurgia da prótese do quadril. Eu não estava podendo caminhar, porque a dor atacava. Não podia andar. Pra levantar da cama, a minha companheira me ajudava, mas aí ficava bem difícil para mim”, relatou Edgleyson, que fraturou o quadril ao andar a cavalo e, devido ao agravamento do caso, decidiu procurar ajuda.
Edgleyson é natural de Plácido de Castro, e sonha com uma vida sem limitações. Foto: Tiago Araújo/Sesacre Ele complementou que, além da qualidade de vida, sonha em poder caminhar com a filha. “[Eu espero] que eu volte a caminhar normalmente. Caminhar com minhas filhas… tenho uma menina pequena, de sete anos, e ela sempre me cobra para ir embora caminhar. Aí não podia ir com ela, mas logo vou poder fazer isso, se Deus quiser. E eu já conversei com o médico e ele falou que é possível voltar a andar de cavalo, só que com moderação”, disse ele, que pretende, no futuro, montar novamente.
O médico ortopedista Demian Miziara, que conduziu a cirurgia ao lado do também especialista Gleykn Trzeciak, explicou a razão pela qual a prótese de cerâmica se destaca em pacientes jovens, a exemplo de Edgleyson.
“Essa prótese é usada principalmente em pacientes jovens. É uma cirurgia que traz uma melhora da qualidade de vida realmente impressionante. Quando você coloca, é para o resto da vida do paciente e quando o paciente é jovem, abaixo de 60 anos, ele é mais ativo, tem mais tempo de longevidade, então a prótese precisa ser de materiais mais resistentes. É nessas situações que usamos a cerâmica. Tem outros tipos de materiais, como o polietileno com metal, mais indicado para quem tem acima de 60 anos, que é o padrão”, esclareceu o cirurgião.
Ao lado do paciente, parte da equipe responsável pelo procedimento: médico ortopedista Demian Miziara, médico anestesista Francisco Lopes, os instrumentadores Luiz Augusto da Silva e Elisete Gonçalves Santos, a enfermeira Ediná Costa e as circulantes Marleide Aires e Lucia Dutra. Foto: Tiago Araújo/Sesacre O ortopedista complementou que realizar um procedimento como este no Sistema Único de Saúde no Acre representa um grande passo. “Representa muito conseguir utilizar esse tipo de material de alta complexidade e não está na tabela para fornecimento em livre demanda, por isso, é preciso cumprir um processo jurídico e administrativo até a liberação. Os pacientes que passam por essa cirurgia normalmente têm um resultado excepcional. Recuperam a qualidade de vida. Hoje mesmo o Edgleyson já vai poder se sentar; amanhã ele começa a dar os primeiros passos, sempre com muito cuidado, porque os primeiros seis meses são delicados, mas com fisioterapia ele fortalece, estabiliza e depois leva praticamente uma vida normal”, ressaltou.
O secretário de Estado de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, destacou o impacto que esse tipo de procedimento representa para o sistema público e para a vida dos pacientes. “Não é só uma cirurgia. É a devolução de dignidade, autonomia e esperança. Quando a gente vê um paciente jovem como o Edgleyson, que é um pai de família, voltando a sonhar com uma vida mais leve, algo que antes parecia impossível, entendemos o quanto vale cada esforço da nossa equipe e empenho pra concretizar o sonho desse paciente. A saúde pública tem desafios enormes, mas também tem histórias como a do Edgleyson, que nos lembram por que estamos aqui: para transformar vidas com cuidado, compromisso e humanidade”, afirmou.
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Flamengo garante vagas na Copa Intercontinental e no Mundial de 2029
Além de alçar o Flamengo ao posto de clube brasileiro com mais títulos de Libertadores, o tetracampeonato da mais importante competição sul-americana, conquistado sábado (29), garantiu o Rubro-Negro em outros dois torneios: a Copa Intercontinental deste ano e o Mundial de Clubes de 2029, ambos organizados pela Federação Internacional de Futebol (Fifa).
A Copa Intercontinental ocupa, no calendário, o período que destinado ao Mundial no formato antigo, que reunia sete clubes (seis campeões continentais e um representante do país-sede), no qual as equipes da América do Sul e da Europa entravam diretamente na semifinal. Desde o ano passado, são apenas seis times, um por confederação.
A edição deste ano teve início em setembro, com o embate entre os ganhadores das Ligas dos Campeões da África (Pyramids, do Egito) e da Oceania (Auckland City, da Nova Zelândia). Os egípcios venceram (3 a 0) e se credenciaram à disputa da Copa África-Ásia-Oceania, contra o representante asiático (Al Ahli, da Arábia Saudita).
A equipe africana levou novamente a melhor (3 a 1), ergueu o troféu e se garantiu na chamada Copa Challenger, em que terá pela frente o vencedor do duelo entre Flamengo e Cruz Azul, do México, que disputam o Dérbi das Américas em Doha, também valendo taça.
O confronto será no dia 10 de dezembro, às 14h (horário de Brasília). Vale lembrar, porém, que a última rodada do Campeonato Brasileiro está marcada para 7 de dezembro, três dias antes do jogo no Catar.
Quem passar, enfrenta o Pyramids no dia 13 de dezembro, no mesmo local e horário. O ganhador dessa Copa Challenger, por fim, faz a final da Copa Intercontinental com o Paris Saint-Germain, da França, vencedor da última Liga dos Campeões da Europa.
A decisão também será em Doha, no dia 17 de dezembro.
Em 2024, o Botafogo foi o representante brasileiro e sul-americano na Intercontinental. O Glorioso foi superado pelo Pachuca, do México, por 3 a 0, pelo Dérbi das Américas. O título ficou com o Real Madrid, da Espanha, que bateu os mexicanos por 3 a 0.
O Mundial de Clubes de 2029, por sua vez, ainda não tem sede definida. A América do Sul tem direito a seis vagas, sendo quatro para os campeões da Libertadores do quadriênio 2025-2028, o que significa que o Flamengo já está garantido.
O Rubro-Negro esteve na edição deste ano, nos Estados Unidos, e chegou às oitavas de final, sendo eliminado pelo Bayern de Munique, da Alemanha. Também estão com vaga assegurada: Al-Ahli, Cruz Azul, Pyramids e PSG.
rio branco fc 2026 rio branco acre jornal jornais do acre
Clube oficializa treinador campeão e consolida gestão democrática para reconstruir o José de Melo.
Rio Branco – AC | Atualizado em 30/11/2025, às 12h00 ■■ Leitura rápida: 3 min
Acre jornal e jornais do acre: Rio Branco FC apresenta Ulisses Torres e confirma Gerson Boaventura na gestão 2026, marcando a reconstrução do Estrelão.
Rio Branco FC 2026 apresentou, na noite de sexta-feira (14), no CT José de Melo, o técnico campeão acreano Ulisses Torres diante de sócios e torcedores, oficializando sua volta ao comando para a próxima temporada. A solenidade reforçou o caráter participativo da nova gestão de Gerson Boaventura, que já iniciou a transição administrativa e deu autonomia ao treinador para conduzir a montagem do elenco e da comissão técnica, marco que simboliza o início da reconstrução institucional do Estrelão.
Ulisses Torres retorna ao comando: identidade, experiência e temporada 2026 em marcha
Ulisses Torres está de volta ao Estrelão. Campeão acreano em 2023, o treinador reassume o comando técnico com a missão de liderar o projeto esportivo do clube para 2026. A recepção calorosa de sócios e torcedores durante a solenidade mostrou que o retorno do professor carrega mais que simbolismo: carrega expectativa.
O treinador terá autonomia na definição da comissão técnica e na formação do elenco, já iniciada em conjunto com a diretoria. O presidente eleito, Gerson Boaventura, reforçou que a gestão será marcada por participação popular, diálogo e reconstrução estrutural no José de Melo.
Gerson Boaventura é aclamado presidente para o biênio 2026/2027
Em Assembleia Ordinária com boa presença de associados, o defensor público Gerson Boaventura, 54 anos, foi aclamado como o 38º presidente do Rio Branco FC. A chapa única recebeu apoio amplo em uma noite de mobilização, críticas construtivas e renovação institucional.
A composição diretiva inclui: • Vice-presidente: Neto Alencar • 1º e 2º secretários: Valtemir Evangelista e Etvaldo Gonçalves • 1º e 2º tesoureiros: Ezequias Oliveira e Francisco Almeida
No Conselho Deliberativo, Wellington “Bira” Barbosa venceu Getúlio Pinheiro Jr. por 18 x 12.
A posse oficial de Boaventura ocorrerá em 1º de janeiro de 2026, mas a transição já está em andamento — e envolve avaliação do patrimônio, planejamento esportivo e reorganização administrativa.
O que se sabe até agora – Rio Branco FC 2026
• Ulisses terá poder decisório na montagem do elenco 2026. • A gestão Boaventura promete abertura aos torcedores e diálogo permanente. • O clube trabalha simultaneamente em reforços, comissão técnica e ajustes no CT. • A estreia oficial da temporada deverá ser anunciada nas próximas semanas.
FAQ — Perguntas frequentes – Rio Branco FC 2026
1. Quando Ulisses Torres inicia os trabalhos? A partir da primeira quinzena de dezembro, com reuniões técnicas e definição de elenco.
2. A diretoria será toda renovada? A chapa Boaventura mantém parte da equipe atual, mas com reorganização administrativa.
3. Haverá contratações de impacto? O clube confirma negociações e deve anunciar reforços gradualmente.
4. Qual o foco principal da gestão para o Rio Branco FC 2026? Estruturar o José de Melo, fortalecer o elenco e ampliar a participação do torcedor.
5. Onde acompanhar novidades da temporada Rio Branco FC 2026? No portal Cidade AC News e nos canais oficiais do Rio Branco FC.
O Estrelão abre um novo ciclo com técnico vencedor, presidente aclamado e participação ativa da torcida. A temporada 2026 começa com organização, ambição e identidade — pilares que podem recolocar o Rio Branco FC no topo do futebol acreano.
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Fotos Cedidas:
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Jurista defende combate unificado ao avanço do crime organizado
As operações policiais recentes contra estruturas do crime organizado no país levantaram o debate sobre o combate a essas organizações criminosas.
Estudioso do tema, o jurista Walfrido Warde defende que a integração entre as forças de segurança e a criação de uma autoridade nacional antimáfia são estratégias que devem ser adotadas no combate às máfias brasileiras.
“Se nós articularmos tudo, se fizermos um combate harmônico sob uma coordenação única, isso evitaria a descoordenação, a desarticulação e a politização do processo de combate às máfias do Brasil”, disse o jurista, em entrevista à Agência Brasil.
Na última semana, o jurista e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya lançaram, na capital paulista, o livro Segurança Pública: o Brasil Livre das Máfias, que analisa o avanço do crime organizado mafioso nas estruturas sociais, políticas e econômicas do país.
Na obra, os dois explicam como as maiores organizações criminosas do país, o PCC e o Comando Vermelho, estão infiltradas nos setores políticos, nas atividades econômicas e no meio social.
No setor econômico, Warde cita que os criminosos estão presentes em atividades, como transporte, iluminação, imobiliário, redes de restaurantes, revendas de carros e combustível. Ele cita ainda que já possuem contratos com a administração pública e até mesmo no mercado financeiro, por meio de fundos, investimentos em sociedade e criptomoedas.
Na área política, a infiltração ocorre por meio de financiamento de campanhas eleitorais.
“Já há investigações em curso, matérias jornalísticas nesse sentido, do galopante financiamento criminoso de campanhas eleitorais no Brasil. Com o fim do financiamento empresarial, ficando somente o financiamento público eleitoral e partidário, as organizações criminosas de tipo mafioso viram oportunidade. Todas elas providas de muito caixa, de dinheiro vivo, viram oportunidade de financiar campanhas eleitorais nas vereanças, para deputado estadual, federal, e outros cargos eletivos”, diz o advogado, que também é presidente do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa.
Para Warde, a ausência da articulação entre as forças de segurança federal, estaduais e municipais, “por conta da distribuição das competências constitucionais”, compromete as ações de contenção a esse processo.
“O governo federal tem apenas a Polícia Federal, que tem um efetivo de não mais do que 15 mil homens e mulheres. E se juntar com a Polícia Rodoviária Federal, isso não passa de 20 mil homens e mulheres. Enquanto que os efetivos dos estados e municípios supera isso em muitas dezenas de vezes, e o mesmo se dá com os orçamentos. Se nós articularmos tudo, se fizermos um combate harmônico sob uma coordenação única, isso evitaria a descoordenação, a desarticulação e a politização do processo de combate às máfias do Brasil”, afirma.
O jurista afirma que a Proposta de Emenda à Constituição da Segurança Pública deveria propor a criação de uma autoridade nacional antimáfia, que, junto com a Polícia Federal, definiria as políticas de combate às máfias, em coordenação com as polícias estaduais, municipais e civis e militares. municipais.
“Essa autoridade não foi criada na PEC e também não foi criada no projeto de lei anti-facção, que foi apresentado pelo governo ao Congresso e, depois, mutilado por substitutivos apresentados e aprovados pela Câmara dos Deputados”.
Tipos de criminosos
Segundo Walfrido Warde, é “absolutamente indispensável” tipificar o grau de participação e comprometimento dos criminosos dentro da organização mafiosa.
“Não basta dizer: fulano de tal é ligado ao PCC. Precisa dizer em que grau”, destaca.
No livro, Warde e o promotor propõem graus de associação para pessoas físicas e jurídicas, que levam em conta se os indivíduos e as associações são condenadas (em definitivo ou não), investigadas, indiciadas ou denunciadas. Com isso, o Estado, segundo o jurista, poderá elaborar uma lista de pessoas envolvidas nas máfias de forma diferenciada.
“Também é necessário regras para que entes da administração pública evitem contratar pessoas físicas ou jurídicas envolvidas com o crime organizado de tipo mafioso, coisa que tem acontecido no Brasil. Nós sugerimos ainda a reinstituição do financiamento empresarial de campanha, para que as empresas, agora, sob novas regras de rastreabilidade, transparência e governança, possam substituir o crime organizado no financiamento”, diz.
Na avaliação do jurista, as infiltrações do crime organizado apontam para “um estágio bastante avançado” em direção a um narcoestado, que precisa ser combatido.
Escolas de SP usam quadrinhos, conversas para ensino da história afro
Redes de ensino de todo o país adaptaram os currículos e processos formativos para cumprir a legislação brasileira desde o ano de 2003, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas da educação infantil ao ensino médio, mas questões religiosas e a falta de diálogo ainda representam um entrave, mesmo com mais de 20 anos.
Para atender à legislação, as escolas na capital paulista são abastecidas om obras com temática étnico-racial. Segundo a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, foram adquiridos 700 mil exemplares em 2022, entre obras infantis, juvenis e adultas.
As unidades também passam por processos formativos e contam com documentos de referência, como o documento “Orientações Pedagógicas: Povos Afro-brasileiros”, que traz diretrizes para subsidiar práticas de valorização das histórias e culturas afro-brasileiras, indígenas e migrantes.
“As ações são acompanhadas pelo Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais (NEER), responsável por apoiar as unidades educacionais na implementação de práticas antirracistas e na integração desse acervo ao Currículo da Cidade”, informou a secretaria à Agência Brasil, em nota.
No âmbito estadual, as orientações ao corpo docente ocorrem pelo Programa Multiplica Educação Antirracista, conduzido pela Coordenadoria de Educação Inclusiva (COEIN) e da EFAPE (Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação). Desde 2024, 6,8 mil professores passam pela formação sobre cultura e religiosidade africanas.
“Essa implementação assegura que os conteúdos sejam incorporados à rotina escolar como parte essencial da formação histórica e cultural dos estudantes”, explicou a Seduc-SP.
“Eu não trabalho religião, eu ensino cultura”
Há mais de duas décadas, a professora Núbia Esteves leciona geografia para estudantes dos ensinos fundamental e médio. Premiada por sua atuação na preservação da memória escolar e do bairro onde se localiza a EMEF Solano Trindade, no Jardim Boa Vista, periferia da zona oeste de São Paulo, ela aplica o ensino da cultura afrodescendente em sua disciplina e em projetos interdisciplinares.
“Eu não trabalho religião. Eu trabalho os orixás fora da questão religiosa, considerando a questão cultural. Abordo os arquétipos culturais, a mitologia, com uma mitologia comparada”, explica.
Nas aulas da docente, os alunos aprendem como os orixás expressam características humanas e comparados a símbolos de outras crenças, como a proximidade entre Iansã e a deusa grega Atena, entre Oxum e Afrodite, entre Xangô e Zeus.
“Acabo fazendo um debate, porque povos tão diferentes criam mitos tão parecidos. E incluo o tema na concepção que estes povos têm sobre, por exemplo, a importância da preservação do meio ambiente e da importância que ele tem para a humanidade. Mostro como orixás que protegem o mar (Iemanjá), as matas (Oxóssi) e outros elementos da natureza”.
Outra estratégia da docente é o uso de quadrinhos ou registros audiovisuais. “Dá para trabalhar com literatura, ler trechos de Pierre Verger ou Reginaldo Prandi, por exemplo, e aí criar quadrinhos e cordéis. Uma vez um aluno criou um quadrinho que era um orixá, conversando com um deus grego. É dessa maneira que eu começo a trabalhar, uso os quadros do Caribé, de mestre Didi e aí eu vou trazendo isso, sem trabalhar necessariamente a relação deles com as religiões”, conta a professora.
Rodas de conversa também fazem parte do currículo, momento de reflexão dos alunos sobre ética, convivência e valores individuais.
No entanto, a professora Núbia Esteves relata que já foi questionada por estudantes, por estaria tratando de religião em sala.
“Falo para eles que não é essa questão, que o trabalho com os orixás é uma forma cultural e não religiosa. Apresento eles como parte da história, da arte, da literatura, da formação do Brasil, e que é uma herança que veio do continente africano, junto com as pessoas. Do mesmo jeito que a escola estuda a mitologia grega, as lendas indígenas, os santos em festas populares, também a gente pode trabalhar com os símbolos africanos, e que isso (essa resistência) foi construído nas pessoas na questão racial, dentro do racismo, que foi um projeto para que a gente demonizasse tudo que é africano, o que a gente não pode fazer”, pondera.
A cultura de origem religiosa é central para construção de uma educação antirracista, destaca.
“Eu posso trabalhar São João nas festas juninas, dentro de uma cultura popular, Santo Antônio também, nas obras barroco, isso não significa que eu estou falando de religião. Posso falar de todos esses símbolos e não necessariamente falar de religião, e que é importante a gente conhecer, porque a gente vai conhecendo a cultura de um outro povo, a gente vai descolonizando e vai desmistificando e vai sendo menos racista”, conclui a docente.
Daniel Cargnin conquista bronze no Grand Slam de judô de Abu Dhabi
Os brasileiros Rafaela Silva, na categoria até 63 quilos, e Daniel Cargnin, na categoria até 73 quilos, conquistaram neste sábado (29) duas medalhas de bronze no Grand Slam de Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) de judô.
Quem primeiro subiu ao pódio pelo Brasil em Abu Dhabi neste sábado foi a medalhista de ouro mundial e olímpica. Na estreia, Rafaela passou pela israelense Kerem Primo. Depois a carioca superou a canadense Jessica Klimkait. Porém, nas semifinais, a brasileira perdeu para a japonesa Megu Danno e foi para a disputa pelo bronze, na qual derrotou a kosovar Laura Fazliu graças a um yuko.
“Estou muito feliz com o meu desempenho. Não foi a medalha de ouro, mas fiz uma boa competição. Consegui ganhar de medalhistas olímpicas, de medalhistas mundiais e de atletas que eu perdi durante o ano. Foi um ano de muito aprendizado. Essa foi a minha última competição e estou muito feliz com o meu desempenho. Vim crescendo bastante. Comecei o ano e não tinha nem classificação no ranking, e hoje eu cheguei na competição como cabeça de chave, 15ª lugar no ranking mundial. Então, estou muito feliz com o meu processo, confiando, acreditando e curtindo o processo”, declarou Rafaela.
SÁBADO DE PÓDIOS PARA O JUDÔ BRASILEIRO! 🇧🇷🥉
Rafaela Silva (-63kg) e Daniel Cargnin (-73kg) conquistaram as primeiras medalhas do #TimeBrasil no Grand Slam de Abu Dhabi!
Depois foi a vez de Daniel Cargnin brilhar. O judoca gaúcho iniciou sua trajetória na competição com uma vitória sobre o alemão Alexander Bernd Gabler, em disputa na qual somou quatro yukos e um ippon. Depois, nas oitavas, passou pelo cazaque Yesset Kuanov. Já nas quartas, Cargnin contou com um yuko no golden score para superar o Makhmadbek Makhmadbekov, dos Emirados Árabes.
Porém, nas semifinais o brasileiro chegou a ficar em vantagem diante do tadjique Muhiddin Asadulloev, por um yuko, mas levou a virada com um waza-ari e não conseguiu reverter o placar. Desta forma, o gaúcho seguiu para a disputa pelo bronze, na qual não deu oportunidades ao francês Joan-Benjamin Gaba.
“Estou muito feliz. Fiz lutas duras aqui e acredito que todas as competições de nível internacional têm lutas difíceis, mas foi muito bom, porque refiz a final do Mundial contra o Gaba, da França. Acredito que todas as competições são histórias diferentes. Eu entrei muito confiante para a competição e ultimamente venho tentando não medir meu parâmetro só por vitória ou derrota para estar confiante. Eu tenho que confiar em mim mesmo e vou confiar em todas as competições nas quais entrar. Vou sair de cabeça erguida, independente de ganhar ou perder”, afirmou Daniel Cargnin.
Brasil vence tchecas e vai à 2ª fase do Mundial Feminino de handebol
A seleção feminina de handebol está classificada à segunda fase do Campeonato Mundial da modalidade, disputado na Alemanha e na Holanda. Neste sábado (29), as brasileiras, campeãs em 2013, venceram a República Tcheca por 28 a 22, na Porsche-Arena, que fica na cidade alemã de Sttutgart.
ISSO É BRASIL! 🇧🇷💪
Em um jogo disputadíssimo, a seleção feminina de handebol mostrou sua força e derrotou a República Tcheca, conquistando sua segunda vitória no Mundial!
O Brasil soma quatro pontos (dois por cada vitória) e lidera o Grupo D. Na estreia, a seleção de Cristiano Silva derrotou Cuba por 41 a 20. As tchecas, que perderam da Suécia na rodada de abertura, seguem zeradas. O próximo compromisso das brasileiras será justamente contra as suecas, consideradas favoritas ao título, na próxima segunda-feira (1º), às 16h30 (horário de Brasília), outra vez na Porsche-Arena.
As 32 equipes participantes do Mundial estão separadas em oito grupos de quatro. Os três primeiros de cada vão à etapa seguinte da competição, onde serão divididos em quatro chaves. As seleções carregam os pontos somados na primeira fase contra os rivais que também se classificarem. Exemplo: se o Brasil passar e Cuba não, a pontuação pela vitória sobre as cubanas não será contabilizada na nova etapa.
Contra as tchecas, o Brasil nem de longe teve a facilidade de se impor encontrada na estreia. As rivais marcaram bem e se destacaram, no primeiro tempo, pela eficiência nos chutes de longe, a nove metros do gol, com aproveitamento de 62%, contra menos de 30% da seleção verde e amarela. Apesar dos cinco gols de Bruna de Paula, as Leoas – apelido da equipe nacional – foram para o intervalo perdendo por 15 a 12.
Na etapa final, as brasileiras levaram quase cinco minutos (dos 30 que tem cada tempo de uma partida de handebol) para furarem o bloqueio tcheco, mas se encontraram a partir daí, lideradas por Bruna – eleita a melhor em quadra – e Mariane Fernandes, que balançaram as redes sete vezes cada. Com quatro gols em pouco mais de três minutos, o Brasil empatou o jogo. E, a 12 minutos do fim, passou à frente (21 a 20) para não perder mais a dianteira.