terça-feira, 16 dezembro, 2025
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Fabinho (Republicanos) lidera disputa pela Prefeitura de Rafard (SP)

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O atual prefeito de Rafard, Fabinho (Republicanos), lidera a disputa pelo Poder Executivo local. De acordo com o instituto Paraná Pesquisas, ele aparece isolado na primeira colocação em três diferentes cenários. Conforme o levantamento divulgado na manhã desta quarta-feira, 14, o republicano aparece com mais de 65% em todas as possibilidades apresentadas.

No primeiro cenário, por exemplo, Fabinho tem 65%. Para a segunda configuração, em que são mencionados os nomes dos candidatos ao cargo de vice-prefeito da cidade do interior paulista, o político atualmente à frente do Paço Municipal registra 65,3% das intenções de voto. Já no terceiro, ele aparece com uma pontuação ainda maior: 69,3%.

Hoje filiado ao Republicanos, Fabinho estreou na política partidária em 2016, quando foi eleito vereador de Rafard pelo PSD. Quatro anos depois, quando integrava o PSL, conquistou o direito de administrar a cidade.

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Para a disputa eleitoral de 2024, Fabinho foi além de mudar de partido. Ele também alterou o seu nome de urna. Sai de cena o apelido pelo qual é conhecido. Neste ano, para reeleger o prefeito, os eleitores de Rafard terão de votar em Fabio dos Santos.

Os dados da pesquisa de intenção de voto para a Prefeitura de Rafard:

Cenário 1

Candidato

Partido

Porcentagem

Fabinho/Fabio dos Santos

Republicanos

65%

Rodrigo Proença

PL

17,8%

Geraldo da Farmácia

MDB

3%

Nenhum/branco/nulo

7,8%

Não sabe/não respondeu

6,5%

Cenário 2 (conforme apresentação do Paraná Pesquisas)

Candidato

Partido

Porcentagem

Fabinho para prefeito, com
Wagner Bragalda como vice-prefeito

Republicanos (vice do Progressistas)

65,3%

Rodrigo Proença para prefeito,
com Ângela Barboza como
vice-prefeita

PL (vice do PSD)

20%

Geraldo da Farmácia como prefeito, com Geraldo Mineiro
como vice-prefeito

MDB (vice também do MDB)

3,5%

Nenhum/branco/nulo

6,3%

Não sabe/não respondeu

5%

Cenário 3 (sem Geraldo da Farmácia)

Candidato

Partido

Porcentagem

Fabinho/Fabio dos Santos

Republicanos

69,3%

Rodrigo Proença

PL

19,3%

Nenhum/branco/nulo

6,5%

Não sabe/não respondeu

5%

Dados do levantamento

Paraná Pesquisas entrevistou 400 eleitores de Rafard (SP) I Foto: Arquivo/Agência Brasil

Conforme o Paraná Pesquisas, 400 eleitores foram entrevistados em Rafard, de 10 a 13 de agosto. A margem de erro do levantamento é de 5 pontos porcentuais, para mais ou para menos, nos resultados gerais. Ainda de acordo com o instituto, o nível de confiança da pesquisa é de 95%.

O levantamento conta com registro no Tribunal Superior Eleitoral. O protocolo de acompanhamento nesse sentido é SP-05979/2024.

Leia também: “Número de jovens eleitores de 16 e 17 anos cresce 78%”

Folha de S.Paulo vai adotar formato menor no impresso

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O jornal Folha de S.Paulo, depois de 103 anos no formato standard, com 55 cm de altura, vai adotar um novo formato para a versão impressa: o berliner, com 44 cm, a partir de 1° de setembro. O anúncio surgiu no Folha Day, evento realizado na última sexta-feira, 9, para agentes do mercado publicitário.

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Segundo o jornal, o novo formato é mais ergonômico. A publicação terá 64 páginas, uma adição de 16 páginas.

O Guia da Folha vai voltar a ser impresso e circulará às sextas-feiras, junto da editoria Comida. A Folhinha, edição infantojuvenil, terá uma edição impressa mensal aos sábados.

Novas editorias do jornal

As editorias Equilíbrio e Turismo serão publicadas nas quartas e quintas-feiras, respectivamente, junto da Ilustrada. Veículos e Folhainvest vão ser integrados à editoria Mercado, com veiculação às segundas e terças-feiras.

Segundo o jornal Meio & Mensagem, Sérgio D’Ávila, diretor de redação, afirmou que a nova impressão vai evitar que os leitores sujem os dedos de tinta.

“Entidade judaica acusa colunista da Folha de S. Paulo de ‘demonstração de antissemitismo'”

“O jornal impresso documenta a informação, tem a credibilidade que é reconhecida”, declarou Marcelo Benez, diretor de publicidade do Grupo Folha. “Porém, cada vez mais, ele integra a jornada do leitor de notícias que passa pela edição impressa e, ao longo do dia, consume o jornal pelos formatos digitais.”

“Moraes diz que repórter da Folha de S.Paulo publicou notícia falsa sobre ele”

Folha sofre com queda de circulação

Todos os maiores jornais do país registraram queda na circulação impressa nos últimos oito anos. Segundo o portal Poder360 com dados mais recentes do Instituto Verificador de Comunicação, de 2022 a junho de 2023 o número de exemplares impressos da Folha caiu 7,3%.

O jornal tinha o 3º melhor desempenho entre os impressos, atrás de O Estado de S. Paulo e O Globo.

https://www.youtube.com/watch?v=orfL2ybPSow

Nota pública sobre princípio de motim no presídio de Cruzeiro do Sul

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O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), informa que na tarde desta terça-feira, 13, detentos pertencentes ao pavilhão 7 da Unidade Penitenciária Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, iniciaram um motim que se estendeu ao pavilhão 8.

A ação foi controlada pelas forças de segurança, não havendo fugas. Alguns detentos tiveram ferimentos leves e foram devidamente atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Marcos Frank Costa
Presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre

“A gente aprende depois que acontece”: Marcus Alexandre promete não renunciar e cumprir mandato integral se eleito

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Durante sua participação no programa Gazeta Entrevista desta terça-feira, 13, o candidato à prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), revelou que se arrepende de ter deixado o cargo de prefeito em abril de 2018 para concorrer ao governo do estado. Marcus renunciou ao mandato em busca de uma candidatura ao governo, mas agora reflete […]

Diretor-Geral da OMS declara surto de mpox como uma emergência de saúde pública de importância internacional

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Genebra, 14 de agosto de 2024 – O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, determinou que o aumento de casos de mpox na República Democrática do Congo (RDC) e em um número crescente de países na África, constitui uma emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII) no marco do Regulamento Sanitário Internacional (2005) (RSI).

A declaração seguiu a recomendação de um Comitê de Emergência do RSI composto por especialistas independentes, que se reuniu nesta quarta-feira (14/08) para analisar os dados apresentados por especialistas da OMS e dos países afetados. O Comitê informou o diretor-geral que considera o aumento de casos de mpox como uma ESPII, com potencial de se propagar para mais países da África e possivelmente fora do continente.

O diretor-geral compartilhará o relatório da reunião do Comitê e, com base no assessoramento do Comitê, emitirá recomendações temporárias aos países.

Ao declarar a ESPII, Tedros disse: “o surgimento de um novo clado de mpox, a sua rápida propagação no leste da RDC e a notificação de casos em vários países vizinhos são muito preocupantes. Além dos surtos de outros clados de mpox na RDC e outros países da África, está claro que é necessária uma resposta internacional coordenada para deter estes surtos e salvar vidas.”

Matshidiso Moeti, diretora regional da OMS para África, afirmou: “Já estão em curso esforços significativos em estreita colaboração com as comunidades e os governos. As nossas equipes nacionais estão trabalhando na linha da frente para ajudar a reforçar as medidas de contenção da mpox. Com a crescente propagação do vírus, estamos expandindo ainda mais os nossos esforços por meio de uma ação internacional coordenada para apoiar os países a acabar com os surtos”.

O presidente do Comitê, Dimie Ogoina, afirmou: “o atual aumento de casos de mpox em algumas partes da África, juntamente com a propagação de uma nova cepa do vírus transmitida sexualmente, é uma emergência não só para a África, mas para todo o mundo. A mpox, originária da África, foi negligenciada lá, causando mais tarde um surto global em 2022. É hora de agir de forma decisiva para evitar que a história se repita”.

Essa determinação de ESPII é a segunda em dois anos relacionada com mpox. Causada por um Orthopoxvirus, a mpox foi detectada pela primeira vez em humanos em 1970, na República Democrática do Congo. A doença é considerada endêmica em países da África central e ocidental.

Em julho de 2022, o surto multinacional de mpox foi declarado uma ESPII, uma vez que se propagou rapidamente pelo contato sexual em vários países onde o vírus não havia sido observado anteriormente. Essa ESPII foi declarada encerrada em maio de 2023, após um declínio sustentado de casos no mundo.

A mpox tem sido notificada na RDC há mais de uma década e o número de casos reportados a cada ano tem aumentado de forma constante durante esse período. No ano passado, os casos notificados aumentaram significativamente e o número de casos notificados até agora em 2024 já ultrapassou o total do ano passado, com mais de 15.600 casos e 537 mortes.

O aparecimento no ano passado e a rápida propagação de uma nova cepa do vírus na RDC, o clado 1b, que parece estar se propagando principalmente através de redes sexuais, bem como sua detecção em países vizinhos da RDC, são especialmente preocupantes e uma das principais razões para a declaração da ESPII.

No último mês, foram notificados mais de 100 casos do clado 1b confirmados laboratorialmente em quatro países vizinhos da RDC que não tinham notificado anteriormente mpox: Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda. Os especialistas acreditam que o número real de casos é maior, uma vez que uma grande proporção de casos clinicamente compatíveis não foram analisados.

Vários surtos de diferentes clados de mpox ocorreram em diferentes países, com diferentes modos de transmissão e diferentes níveis de risco.

As duas vacinas atualmente utilizadas contra mpox são recomendadas pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da OMS e estão aprovadas por autoridades reguladoras nacionais incluídas na lista da OMS, bem como por países individuais como a Nigéria e a RDC.

Na semana passada, o diretor-geral da OMS ativou o processo de inclusão das vacinas mpox na lista de uso emergencial, o que irá acelerar o acesso às vacinas para países de baixa renda que ainda não emitiram a própria aprovação regulatória nacional. A lista de uso emergencial também permite a parceiros como Gavi e UNICEF adquirir vacinas para distribuição.

A OMS está trabalhando com países e produtores em possíveis doações de vacinas e coordenando com parceiros por meio da rede provisória de contramedidas médicas para facilitar o acesso equitativo a vacinas, terapias, diagnósticos e outras ferramentas.

A OMS prevê uma necessidade imediata de financiamento de 15 milhões de dólares iniciais para apoiar atividades de vigilância, preparação e resposta. Está sendo realizada uma avaliação das necessidades nos três níveis da Organização.

Para permitir uma ampliação imediata, a OMS liberou 1,45 milhão de dólares do Fundo de Contingência da OMS para Emergências e poderá ter que liberar mais nos próximos dias. A Organização faz um chamado aos doadores para que financiem a totalidade das necessidades de resposta à mpox.14

Para debatedores, regulamentação da reforma tributária pode ser aperfeiçoada

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O projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária (PLP 68/2024) foi tema da audiência pública promovida nesta nesta terça-feira (13) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Durante o debate, os participantes defenderam o aperfeiçoamento da proposta — que já foi aprovada na Câmara dos Deputados e atualmente está em análise no Senado.

A audiência foi realizada a pedido do presidente da CAE, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO). O senador Izalci Lucas (PL-DF) conduziu o debate.

O PLP 68/2024 tem o objetivo de regulamentar a reforma tributária definida pela Emenda Constitucional 132. O projeto institui o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS).

Exceções

O ex-senador Roberto Rocha, que presidiu uma comissão parlamentar sobre reforma tributária, chamou atenção para a complexidade do tema e defendeu o trabalho dos congressistas na definição dos parâmetros constitucionais da reforma tributária. Para ele, o texto do PLP 68/2024 aprovado na Câmara contém muitas exceções à cobrança do imposto sobre valor agregado — o qual será implementado sob a forma dos tributos IBS e CBS.

Segundo Rocha, o Senado deverá aproveitar a oportunidade para corrigir essa “extravagância” (a grande quantidade de exceções apontada por ele), sob pena de elevação dos impostos para os mais pobres.

— No Brasil, é verdade, ninguém paga direito: ou paga mais ou paga menos, mas paga. E quem paga mais são os [que pagam] impostos indiretos, aqueles não declaratórios, que não têm carnê, como ICMS, ISS, PIS-Cofins e IPI. Aquilo que você compra no arroz, no gás, na energia, no combustível, no telefone. Estão lá os impostos embutidos.

Aécio Prado Dantas Júnior, presidente do Conselho Federal de Contabilidade, também criticou a quantidade de exceções acrescentadas ao texto original do projeto.

— Ao nosso ver, essa expansão compromete o objetivo central da reforma, que é a simplificação do sistema. A introdução de novas complexidades pode dificultar a implementação da gestão tributária — alertou ele.

Mas Bernard Appy, que está à frente da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, defendeu as mudanças feitas na Câmara. Segundo ele, as alterações levarão a uma redução na tributação de alimentos.

— Essa redução é ainda mais expressiva por conta da ampliação da cesta básica. Na proposta original, já haveria uma redução: de uma alíquota média de 17% para 13%. Com o que foi feito pela Câmara, certamente a alíquota vai ser menor que esses 13% — argimentou.

Por outro lado, ele observou que, diante da necessidade de equilíbrio da carga tributária, o tratamento favorecido a determinados setores levará outros a “pagar a conta” por meio de alíquotas mais elevadas.

Entre as inovações do projeto, Appy chamou atenção para o cashback de tributos (que, segundo ele, irá beneficiar famílias com renda per capita de até meio salário mínimo) e o mecanismo de split payment (que ele considera uma garantia tanto para quem compra bens e serviços como para o poder público, que faz o recolhimento dos tributos).

— Estamos com um grupo de trabalho [composto] de técnicos da União, estados e municípios, e do sistema financeiro, que agora, neste segundo semestre, terá um trabalho bastante intenso para deixar esse modelo de pé — informou Appy à senadora Rosana Martinelli (PL-MT).

Imposto Seletivo

Gerente de projeto da Receita Federal, Fernando Mombelli explicou como será a incidência de tributos sob as novas regras constitucionais, com destaque para uma inovação: o Imposto Seletivo.

— Na fabricação de uma cerveja, por exemplo, a incidência desse imposto vai se dar no momento do envase, quando já se está com o produto pronto para o consumidor (…). Depois da saída da fábrica, [depois] da incidência do imposto seletivo, não haverá mais tributação no atacadista, nem no distribuidor, nem no supermercado, nem em nenhum outro ponto da cadeia de comércio. Outro aspecto importante é que é um imposto isoladamente incidente. Ele não dá direito a crédito nem a apropriação de créditos por quem adquire.

Para a pesquisadora Lina Santin, mestre e doutoranda em direito tributário, a aplicação do Imposto Seletivo pode ser aprimorada, pois, segundo ela, a Emenda Constitucional 132 abre a oportunidade de criação de uma carbon tax (tributação sobre emissões de carbono) no Brasil. Por outro lado, ela criticou a possibilidade de gradação desse imposto sobre bebidas alcoólicas.

— Isso é uma falácia muito grande. Álcool é álcool, não importa o tipo e o teor alcoólico que estejam dentro do recipiente. O que vai definir é o consumo excessivo, ou não, dessa bebida.

Presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco Nacional), Mauro José Silva destacou o consenso em torno de um sistema tributário com neutralidade, eficiência e transparência, mas alertou para o risco de que a classe média — que segundo ele já é onerada excessivamente por falta de correção da tabela do Imposto de Renda — seja vítima de um “tarifaço” com a elevação das alíquotas sobre serviços.

— Deixará a classe média de pagar 5%, 6% de imposto sobre os serviços que consome para pagar 10%, 12%? — questionou ele.

Na avaliação de Mauro Silva, se por um lado os empresários que investiram contando com incentivos fiscais foram contemplados com o Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, por outro não houve nenhuma proposta de “colchão” para a classe média.

Transição

O presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Aécio Prado Dantas Júnior, salientou que há incertezas em torno da implantação da reforma tributária, como as relacionadas à necessidade de gestão de dois sistemas tributários distintos durante o período de transição; ao adiamento de discussões relevantes sobre regulamentação; e à falta de demonstrações práticas sobre o funcionamento dos sistemas de split payment e escrituração pré-preenchida.

No mesmo sentido, o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Ceará, Fellipe Matos Guerra, previu “dias bem nebulosos” e expressou preocupações operacionais sobre a transição, que, para ele, pode trazer insegurança jurídica.

— Se nós teremos esse período em que haverá a convivência de dois modelos tributários, é muito importante que possamos imaginar qual é o modelo mais racional, que custará menos ao contribuinte, para que ele possa se adaptar com segurança e, dessa forma, cumprir com as suas obrigações.

Comitê de Harmonização

Ana Carolina Brasil Vasques, presidente do projeto Mulheres no Tributário, elogiou o consenso a favor da reforma tributária, mas defendeu ajustes na proposta.

— Existe a previsão da criação do Comitê de Harmonização. (…) No entanto, nós não sabemos quando haverá essa harmonização. E é fundamental que essa interpretação seja única e obrigatória, para que o contribuinte tenha uma segurança de fato, porque nós temos uma cultura de litígio no Brasil. Esse ajuste seria fundamental no texto, para que, toda vez que houver divergência entre IBS e CBS, essa interpretação ocorra de forma única.

Para ela, o Fórum de Harmonização Jurídica é “uma centralização de poder e um excesso de interpretação arrecadatória e fiscalista”. Ana Carolina também cobrou a implementação de um portal de fiscalização de forma integrada.

Diálogo

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) ressaltou que a reforma tributária é necessária, mas afirmou que cabe aos senadores “trazer o Brasil de verdade para a discussão”.

— Meu país é mais diverso do que se possa imaginar. E a gente está disposto a fazer esse diálogo.

O senador licenciado Efraim Filho (União-PB) destacou a importância da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para o aprimoramento da qualidade do projeto.

— Não existem mentes brilhantes que, dentro de quatro paredes, consigam visualizar tudo. A oportunidade de dialogar permite trazer estas contribuições.

A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) pediu aos debatedores para “pensar na vida real” das empresas. Já o senador Sergio Moro (União-PR) solicitou mais discussões relacionadas à incidência de tributos sobre o setor de imóveis. Por sua vez, o senador Fernando Farias (MDB-AL) defendeu mais tempo e atenção da CAE para a análise da proposta.

Izalci Lucas, que conduziu a audiência pública, enfatizou que todos os setores envolvidos no debate podem apresentar sugestões para o aprimoramento do texto, desde que fundamentadas em bases em dados.

— Pedimos isso com muita ênfase: para que os segmentos que nos procurarem apresentem os seus números. E que [dessa forma] nós possamos chegar à Receita e dizer: “Olha, apresente os seus dados para a gente debater, porque nós queremos contribuir, mas com o mundo real”.

Nota pública sobre princípio de motim no presídio de Cruzeiro do Sul

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O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), informa que na tarde desta terça-feira, 13, detentos pertencentes ao pavilhão 7 da Unidade Penitenciária Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, iniciaram um motim que se estendeu ao pavilhão 8.

A ação foi controlada pelas forças de segurança, não havendo fugas. Alguns detentos tiveram ferimentos leves e foram devidamente atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Marcos Frank Costa
Presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre

Comitê Olímpico Brasileiro vai pagar R$ 4,6 milhões a medalhistas de Paris

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O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) vai pagar R$ 4,6 milhões aos medalhistas da Olimpíada de Paris 2024. O Brasil, que ficou em 20º lugar no ranking geral, conquistou três ouros, sete pratas e dez bronzes.

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A ginasta Rebeca Andrade se destacou ao ganhar quatro medalhas. O COB vai premiar a atleta com R$ 826 mil.

Beatriz Souza vai receber R$ 392 mil pela conquista do ouro olímpico

A judoca Beatriz Souza conquistou medalha de ouro na categoria acima de 78kg e bronze por equipe | Foto: Reprodução/Twitter/X

A judoca Beatriz Souza vai receber R$ 392 mil do COB. Ela conquistou medalha de ouro na categoria acima de 78kg e bronze por equipe.

https://www.youtube.com/watch?v=8aSyp8TriQM

A dupla de vôlei de praia, Duda e Ana Patrícia, será premiada com R$ 350 mil. As atletas vão dividir o dinheiro. Os valores são líquidos, já que, depois de receber críticas na internet, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória (MP) que isenta os atletas olímpicos de pagarem Imposto de Renda sobre os prêmios recebidos.

A MP também vai beneficiar medalhistas brasileiros paralímpicos da Olimpíada de Paris

A MP, publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira 8, também beneficia para-atletas que vão receber premiações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). As Paralimpíadas de Paris 2024 começam no dia 28 de agosto e terminam em 8 de setembro.

Antes do início dos Jogos Olímpicos, o COB divulgou os valores das premiações. Para modalidades individuais, são R$ 350 mil pelo ouro, R$ 210 mil pela prata e R$ 140 mil pelo bronze.

O surfista Gabriel Medina conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris | Foto: Reprodução/Redes sociais

Em esportes com equipes de dois a seis integrantes, os valores são R$ 700 mil para ouro, R$ 420 mil para prata e R$ 280 mil para bronze — divididos entre os atletas.

Isaquias Queiroz conquistou medalha de prata na canoagem nos Jogos Olímpicos de Paris | Foto: Reprodução/Redes sociais

Já em modalidades com mais de sete pessoas, os valores são R$ 1,5 milhão para ouro, R$ 630 mil para prata e R$ 420 mil para bronze.

Valores das premiações dos atletas brasileiros da Olimpíada de Paris

Rebeca Andrade (ginástica artística): R$ 826 mil;

Beatriz Souza (judô): R$ 392 mil;

Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia): R$ 350 mil cada uma;

Willian Lima (judô): R$ 252 mil (prata individual + bronze por equipes);

Isaquias Queiroz (canoagem de velocidade): R$ 210 mil (prata individual);

Tatiana Weston-Webb (surfe): R$ 210 mil (prata individual);

Caio Bonfim (marcha atlética): R$ 210 mil (prata individual);

Larissa Pimenta (judô): R$ 182 mil (bronze individual + bronze por equipes);

Alison dos Santos (atletismo): R$ 140 mil (bronze individual);

Rayssa Leal (skate): R$ 140 mil (bronze individual);

Bia Ferreira (boxe): R$ 140 mil (bronze individual);

Gabriel Medina (surfe): R$ 140 mil (bronze individual);

Augusto Akio (skate): R$ 140 mil (bronze individual);

Edival Pontes (taekwondo): R$ 140 mil (bronze individual);

Flávia Saraiva (ginástica artística): R$ 56 mil (bronze por equipes);

Jade Barbosa (ginástica artística): R$ 56 mil (bronze por equipes);

Lorrane Oliveira (ginástica artística): R$ 56 mil (bronze por equipes);

Júlia Soares (ginástica artística): R$ 56 mil (bronze por equipes);

Rafaela Silva (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);

Ketleyn Quadros (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);

Leonardo Gonçalves (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);

Rafael Macedo (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);

Guilherme Schmidt (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);

Daniel Cargnin (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);

Rafael Silva (judô): R$ 42 mil (bronze por equipes);

Seleção feminina de futebol: R$ 35 mil (para cada jogadora pela medalha de prata); e

Seleção feminina de vôlei: R$ 32 mil (para cada jogadora pela medalha de bronze).

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