Acrebóticos robótica apresenta projeto sobre geoglifos amazônicos na FLL em Manaus
Manaus – AM | Atualizado em 22/11/2025, às 17h00 Leitura rápida: 3 min
A equipe Acrebóticos, da Escola SESI de Referência de Rio Branco (AC), participou nesta semana, em Manaus, do torneio FIRST LEGO League (FLL) – temporada UNEARTHED, reforçando mais uma vez o papel da Acrebóticos como vitrine de robótica educacional no Acre. O desafio deste ano propôs identificar uma dificuldade enfrentada por arqueólogos e apresentar uma solução eficiente — e foi aí que o Acre entrou em cena com um projeto inspirado nos geoglifos amazônicos.
O desafio: unir arqueologia, tecnologia e preservação
A FLL é reconhecida mundialmente por promover aprendizagem prática e cidadania tecnológica. A temporada UNEARTHED exigiu que cada equipe:
• identificasse um problema real da arqueologia • desenvolvesse uma solução inovadora • apresentasse um projeto de impacto comunitário • executasse as missões técnicas no tapete oficial do Desafio do Robô
Tudo isso respeitando os Core Values: Descoberta, Inovação, Impacto, Inclusão, Trabalho em Equipe e Diversão — além de Gracious Professionalism® e Coopertition®, pilares éticos da liga.
FIRST LEGO League (FLL) – temporada UNEARTHED
Acrebóticos integra arqueologia e inovação na FLL
A solução desenvolvida pela Acrebóticos chamou atenção por transformar os geoglifos amazônicos em uma trilha pedagógica que conecta ciência, patrimônio e tecnologia:
• mitos e narrativas dos povos ancestrais • conhecimentos científicos sobre os sítios arqueológicos • a importância da preservação desses monumentos • métodos acessíveis de educação patrimonial
A proposta busca gerar consciência coletiva: quanto mais a população entende o valor dos geoglifos, mais tempo e condições os arqueólogos ganham para estudar, documentar e proteger esse patrimônio histórico.
FIRST LEGO League (FLL) – temporada UNEARTHED
Expansão para escolas e espaços educativos
A Acrebóticos consolidou-se como referência no Acre, resultado de esforço contínuo, disciplina e dedicação exemplar. O projeto deixou de ser apenas uma iniciativa escolar para se tornar uma verdadeira mola propulsora que inspira outras instituições. A proposta pode — e deve — alcançar todos os públicos e faixas etárias, ampliando seu impacto em:
• escolas públicas e privadas • museus, bibliotecas e centros culturais • eventos de ciência e tecnologia
A meta é que o projeto ultrapasse os limites da FLL e se transforme em uma ferramenta permanente de educação amazônica, fortalecendo vocações científicas e preservando a memória ancestral da região.
FIRST LEGO League (FLL) – temporada UNEARTHED
A equipe que representou o Acre
7º ano: Filipe Muniz, Ysadora Nascimento, Luiza Aguiar 8º ano: Maria Clara, Daniel Pereira, Luiz Francisco 9º ano: Annie Heloíse, Breno da Mota, Beatriz Sales
Técnicos responsáveis: Eucimar Rocha e Jusley Santos.
Para alegria dos alunos do SESI, a equipe Acrebóticos conquistou o Champion’s Award da FIRST LEGO League (FLL), garantindo o terceiro lugar geral. Com o resultado, a Acrebóticos está classificada para o Circuito Nacional, que será realizado na Bienal de São Paulo em 2026. Parabéns aos Técnicos responsáveis: Eucimar Rocha e Jusley Santos.
Acrebóticos conquistou o Champion’s Award da FIRST LEGO League (FLL), garantindo o terceiro lugar geral.
O que se sabe até agora
• A Acrebóticos concluiu todas as missões técnicas e ajustes do robô. • O projeto da Acrebóticos foi validado por educadores e pesquisadores. • Acrebóticos conquistou o Champion’s Award da FIRST LEGO League (FLL), garantindo o terceiro lugar geral e estará representando o estado na Bienal em São Paulo em Março de 2026
FAQ — Perguntas rápidas
1. O que é a FLL? Um torneio internacional de robótica educacional que estimula solução de problemas reais.
2. Por que os geoglifos foram escolhidos? Porque são patrimônios arqueológicos únicos da Amazônia e exigem preservação urgente.
3. O Acre já competiu antes? Sim. O SESI Acre é referência regional em equipes de robótica e inovação.
A Acrebóticos levou para a FLL mais do que um robô: levou identidade amazônica, ciência e memória ancestral.
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Por Eliton Lobato Muniz — Cidade AC News Baixe os apps do grupo: Apple Store | Android Store Rádio ao vivo: https://www.radiocidadeac.com.br
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Fotos Cedidas:
FIRST LEGO League (FLL) – temporada UNEARTHEDAcrebóticos robótica apresenta projeto sobre geoglifos amazônicos na FLL em Manaus
Avanços logísticos não escondem falhas de gestão de pessoas e denúncias de falta de remédios básicos em unidades de ponta.
📍 Rio Branco – AC | 30 de setembro de 2025 | Atualizado há 1h
Fachada da SESACRE em Rio Branco (AC), sede da gestão estadual de saúde
Na gestão atual da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), chefiada pelo médico Pedro Pascoal, profissional formado em medicina e com histórico de atuação no SAMU e em diferentes unidades da rede pública, a imagem inicial de eficiência técnica foi marcada por avanços visíveis na logística e pela redução das crises de desabastecimento que, no passado, eram constantes nas manchetes. No entanto, relatos de servidores e usuários apontam fragilidades na condução da política de recursos humanos, na resolutividade da rede de atenção básica e até no fornecimento de medicamentos comuns, o que levanta questionamentos sobre a real prioridade da pasta e sobre a coerência entre discurso e prática.
Um gestor técnico que conhece a ponta
Pedro Pascoal não chegou à Sesacre como um político tradicional. Ele é médico, e sua trajetória profissional foi marcada pela atuação direta em unidades de urgência, especialmente no SAMU. Essa vivência lhe deu um olhar diferenciado sobre a realidade dos atendimentos e o cotidiano de profissionais que trabalham em condições muitas vezes precárias.
O fato de conhecer a rotina de plantões, a falta de insumos e as limitações da rede de saúde foi um dos argumentos que sustentaram sua escolha para o cargo. A lógica era simples: se alguém já viveu os problemas da ponta, teria condições de conduzir soluções mais realistas na gestão central.
Contudo, ao longo do tempo, a prática mostrou que ser técnico não basta. Governar a saúde pública exige também liderança política, capacidade de comunicação e, sobretudo, valorização do servidor.
Avanços logísticos reconhecidos
É preciso reconhecer que a Sesacre, sob comando de Pascoal, conseguiu reduzir os chamados “apagões” — momentos em que a falta de medicamentos atingia toda a rede e ocupava manchetes negativas. Produtos como dipirona, omeprazol e antibióticos básicos, que antes eram constantemente apontados como ausentes, tiveram uma reposição mais organizada.
Houve melhorias também no fluxo de insumos hospitalares, na regulação de leitos e na organização de compras emergenciais. Para o paciente comum, isso significou menos idas em vão à farmácia de referência.
Mas esse avanço não foi suficiente para neutralizar outras falhas que permanecem: servidores desmotivados, processos administrativos em excesso e denúncias de desabastecimento pontual de itens essenciais.
Servidores entre processos e desvalorização
A crítica mais recorrente é o distanciamento da gestão em relação aos servidores. Estima-se que centenas de trabalhadores da saúde estejam hoje em processos administrativos disciplinares (PADs). Muitos relatam sensação de perseguição e falta de diálogo, o que fragiliza o ambiente interno.
Na visão de sindicatos e representantes de classe, a secretaria estaria mais preocupada em manter a imagem institucional do que em valorizar quem sustenta o sistema. O gabinete, que deveria funcionar como porta aberta para o servidor, é visto como blindado e inacessível.
Essa postura gera um paradoxo: ao mesmo tempo em que o secretário é lembrado por visitar unidades e ouvir pacientes, internamente sua equipe é criticada por falta de acolhimento e por decisões consideradas autoritárias.
Em 2023, Pedro Pascoal fez duas declarações que ecoaram dentro e fora dos corredores da Sesacre. Primeiro, afirmou: “Eu sou médico e pretendo trabalhar na Saúde que eu vou deixar depois dos quatro anos, então a valorização dos servidores tem que ser de uma forma urgente.” Segundo, reforçou: “Desistir não é uma opção. Vamos lutar até o último minuto.” Essas frases, ditas com firmeza no início da gestão, hoje voltam à tona como contraste. Para servidores que enfrentam PADs e para usuários que relatam falta de medicamentos, a sensação é de que o compromisso assumido não foi plenamente traduzido em ações.
Reflexão necessária
O afastamento do trabalho, as terapias, os medicamentos e a socialização não são favores, mas direitos fundamentais do servidor. Negá-los é violar a dignidade humana. Ainda assim, o Estado trata o adoecimento como indisciplina, ignorando as causas estruturais: sobrecarga, falta de apoio e ambiente precário.
O resultado é um ciclo perverso: o servidor adoece, não recebe suporte, é punido e judicializa. Esse modelo enfraquece não apenas o sistema de saúde, mas também a confiança nas instituições.
A pergunta central que o Acre precisa responder é: qual o valor da vida e da saúde do servidor para o Estado? A resposta definirá como a sociedade entende a relação entre trabalho, dignidade e humanidade.
Faltam medicamentos básicos nas UPAs
A percepção pública da saúde costuma se traduzir na prateleira da farmácia. Se o remédio está disponível, há confiança. Se falta, a descredibilização é imediata.
Embora os grandes apagões de anos anteriores tenham sido controlados, usuários relatam recentemente falta de medicamentos básicos em unidades de pronto-atendimento. Mensagens encaminhadas à redação citam desabastecimento em itens de uso rotineiro. Essa fragilidade, mesmo que pontual, corrói o discurso de eficiência.
A falta de medicamentos na rede pública do Acre é uma mini-série que invariavelmente se transforma em novela, repetida a cada temporada com novos capítulos de frustração. Hoje, relatos dão conta de que itens básicos e indispensáveis como prometazina, omeprazol e até tramal injetável estão em falta em unidades de referência e nas UPAs. Não são medicamentos de luxo, mas remédios corriqueiros, usados tanto em situações de urgência quanto em tratamentos contínuos.
A ausência desses insumos evidencia a fragilidade da logística e da governança clínica: o problema deixa de ser técnico para se tornar humano, pois compromete diretamente a qualidade do atendimento e a confiança do paciente no SUS. Quando um pai sai de madrugada em busca de prometazina para uma criança alérgica e encontra a prateleira vazia, ou quando um idoso não encontra omeprazol para o tratamento gástrico, não há justificativa burocrática que sustente a falha. A novela da falta de medicamentos não apenas corrói a credibilidade da gestão, mas expõe, em cada episódio, o custo social da ineficiência.
Gestão de saúde não se mede apenas em relatórios ou indicadores internos. Mede-se também na experiência do paciente que chega a uma UPA em busca de dipirona para uma criança com febre e sai sem atendimento adequado.
Saúde e política no mesmo tabuleiro
A Sesacre é a maior secretaria do governo do Acre. Comanda mais de 8 mil servidores, administra hospitais, UPAs, unidades básicas e a logística de medicamentos em 22 municípios. É uma estrutura que consome uma fatia significativa do orçamento estadual e que influencia diretamente a vida de praticamente toda a população.
Nesse cenário, a presença de Pedro Pascoal como possível pré-candidato a deputado federal deixa de ser apenas especulação: sua candidatura já é uma realidade dentro da Sesacre. A estratégia, segundo fontes internas, é inspirada no modelo utilizado por José Augusto Soares, o “Aiache”, eleito vereador em 2024 após usar a máquina de forma articulada. A diferença, desta vez, é a ambição maior: transformar a estrutura da saúde estadual em trampolim para uma vaga na Câmara Federal.
Além disso, Pascoal foi eleito recentemente vice-presidente da Região Norte do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), um posto que lhe dá visibilidade nacional e reforça sua imagem de gestor técnico e articulado. Esse título, que poderia fortalecer políticas públicas e parcerias, também serve como ativo político para pavimentar sua campanha.
E aqui está o ponto mais grave: quando há uma pretensão política no meio do caminho, tudo muda — os interesses, a velocidade de alguns processos, as prioridades de gestão. O que era para ser cuidado com zelo, vira um gabinete de negociações políticas. É nesse momento que tudo perde o sentido. O usuário sente, o servidor sente, e a própria secretaria sente o peso de uma máquina que se move mais pela lógica da campanha do que pela lógica da vida.
A fragilidade da governança clínica
Governança clínica é um conceito que envolve três pilares: eficiência logística, valorização do capital humano e transparência.
Eficiência logística: houve avanços, mas falhas persistem em medicamentos básicos.
Capital humano: centenas de servidores em PADs e relatos de desmotivação fragilizam o sistema.
Transparência: a comunicação institucional tenta blindar a imagem, mas não responde de forma clara às denúncias de desabastecimento.
O resultado é um sistema que avança em alguns pontos, mas permanece frágil no essencial: a confiança da população.
O que se sabe até agora
O secretário Pedro Pascoal é médico e atuou no SAMU antes de assumir a Sesacre.
A secretaria reduziu os grandes apagões de medicamentos.
Servidores relatam desvalorização e excesso de processos administrativos.
Usuários denunciam falta recente de remédios como prometazina, omeprazol e tramal injetável.
Em 2023, Pascoal prometeu valorização urgente dos servidores e disse que “desistir não é uma opção”.
Sua candidatura a deputado federal já é tratada como realidade na Sesacre.
Foi eleito vice-presidente da Região Norte do Conass.
Especialistas apontam risco de desgaste eleitoral se as falhas não forem corrigidas.
FAQ – Perguntas e respostas
1. Quem é Pedro Pascoal? Médico acreano, com atuação destacada no SAMU e experiência em unidades da rede pública.
2. O que melhorou na gestão dele? Controle dos apagões de insumos e melhorias logísticas em hospitais e UPAs.
3. E os problemas? Falta de acolhimento aos servidores, PADs em excesso e falta de medicamentos básicos.
4. A falta de medicamentos continua? Sim, ainda há denúncias em unidades de ponta, mesmo após avanços logísticos.
5. Quantos servidores a Sesacre administra? Mais de 8 mil, distribuídos em todo o estado.
6. O gestor é pré-candidato? Sim, sua candidatura a deputado federal é tratada como realidade nos bastidores da Sesacre.
7. Isso interfere na saúde? Críticos dizem que divide prioridades entre gestão e política.
8. O SUS no Acre é sustentável nesse ritmo? Especialistas alertam que, sem valorização dos servidores, há risco de retrocesso.
9. Qual o maior desafio hoje? Reconstruir a confiança de servidores e pacientes, garantindo remédios e acolhimento.
10. O que esperar daqui pra frente? Se a gestão não ajustar o foco, a novela da falta de medicamentos pode voltar a ser manchete frequente.
Conclusão – Editorial opinativo
A Sesacre avançou em logística, mas a saúde pública não se resume a planilhas e licitações. É feita de gente cuidando de gente. Quando servidores se sentem perseguidos e pacientes não encontram prometazina ou omeprazol, o discurso de gestão técnica perde força.
Pedro Pascoal pode ser um bom médico, mas precisa mostrar que é também um bom gestor de pessoas e de prioridades. O maior patrimônio da saúde não está apenas nos remédios, mas no servidor motivado e no cidadão que confia no SUS.
Gestão técnica sem gestão humana é gestão incompleta. E incompletude, em saúde, cobra seu preço em credibilidade, em votos e, sobretudo, em vidas.
Eu acreditei em você, Dr. Essa frase, que poderia ser dita por qualquer servidor ou paciente, carrega a dor da decepção e a urgência de quem não pode mais esperar.
O Acre não pode mais esperar. A saúde pública não sobrevive de discursos. Ou Pedro Pascoal age agora, ou será mais um nome na longa lista dos que prometeram muito, mas deixaram pouco.
👉 Este espaço é para você. 📌 Se é servidor da saúde, conte: há acolhimento, respeito e motivação? 📌 Se é usuário do SUS, relate: encontrou medicamento, atendimento digno ou enfrentou falta em sua unidade?
📢 Sua voz fortalece a fiscalização social e mostra o que os relatórios oficiais não revelam. Saúde pública se constrói com transparência, participação e coragem.
Editorial de Jornalismo Portal Cidade AC | News — Rio Branco — Acre / Brasil Fundado em 2023 em Rio Branco, Acre, o Cidade AC News consolidou-se como referência no jornalismo regional e nacional. Combinando rádio, portal e redes sociais, entrega informação com clareza, velocidade e confiança. Mantém foco em cobertura hiperlocal, credibilidade editorial e inovação digital a serviço da comunidade.
Rio Acre em Rio Branco durante a estiagem, com lixo acumulado nas margens.
A crise hídrica em Rio Branco expõe o improviso da gestão e a responsabilidade que também é nossa.
📍 Rio Branco – AC | Atualizado em 30/09/2025
Rio Acre em Rio Branco durante a estiagem, com lixo acumulado nas margens.
Em Rio Branco, a estiagem deixou de ser exceção para virar rotina. O Rio Acre baixou, as torneiras secaram, os baldes viraram moeda de sobrevivência e os discursos oficiais, mais uma vez, encheram mais que qualquer caixa d’água. A cada ano, a cena se repete com nova maquiagem, mas o roteiro é sempre o mesmo: promessa em alta, planejamento em baixa.
A política do improviso
Aqui, toda seca é tratada como se fosse a primeira. Autoridade corre para coletiva, anuncia “medidas emergenciais” e posa ao lado de um carro-pipa. É uma encenação que se renova a cada setembro, como novela reprisada em horário nobre. O final, porém, o leitor já sabe: a água some, e a gestão segue improvisando.
É como se o improviso fosse política pública. Em vez de planejamento, vêm justificativas. Em vez de obras estruturantes, vêm discursos de ocasião. Enquanto isso, o povo se adapta como pode: balde na cabeça, mangueira atravessada na rua, banho de cuia e café reaproveitado.
O que se sabe até agora
O Rio Acre permanece abaixo da cota de segurança.
A estiagem já compromete escolas, hospitais e bairros inteiros.
Carros-pipa não suprem a demanda e, muitas vezes, chegam “evaporados”.
Segundo a previsão, a chuva só retorna em novembro.
Reflexo do descaso
A seca não é surpresa — todo ano ela dá as caras com pontualidade britânica. Surpresa mesmo seria encontrar um gestor preparado. O que falta em água, sobra em desculpa. “Não houve previsão”, “o sistema é antigo”, “a culpa é do clima”. Sempre existe um culpado externo, raramente um responsável interno.
O rio, esse sim, não engana: baixa e mostra tudo que a cidade insiste em esconder. Sofá, bicicleta, geladeira, fogão — não é apenas entulho, é metáfora. O Rio Acre é o espelho da nossa cultura de jogar problema na correnteza e torcer para que desapareça.
O humor que cansa
O acreano é criativo. Improvisa banho de cuia, faz fila na casa do vizinho e até transforma mangueira em ponte. Dá para rir, até certo ponto. Depois de alguns dias, o humor perde a graça, e o improviso cobra caro.
Ironia das ironias: em plena Amazônia, onde a chuva é marca registrada, a capital aprende a viver como se fosse sertão. O que nos falta não é recurso natural. É gestão — e, sejamos honestos, também consciência coletiva.
Perguntas rápidas, respostas diretas
As dúvidas que sempre retornam são simples: por que a seca pega Rio Branco de surpresa todo ano? Porque planejamento, por aqui, virou mito urbano. O que poderia mudar esse cenário? Investimento real, diversificação de mananciais e menos coletiva de imprensa, mais entrega concreta.
Quando o rio baixa, a realidade aparece
E não é só a gestão que falha — nós também temos parcela de culpa. O sofá e a geladeira não caíram sozinhos no leito do rio. Foi a sociedade que tratou o manancial como depósito. Da mesma forma, o desperdício que escorre pela torneira enquanto o vizinho raciona na cuia não é culpa de político. É nosso.
Sim, o poder público é mestre no improviso, mas nós também nos acostumamos com a acomodação. A estiagem expõe o problema duplo: falta responsabilidade lá em cima e sobra descuido aqui embaixo.
Conclusão
A crise hídrica em Rio Branco não é apenas climática. É política, social e cultural. A natureza cumpre seu ciclo: seca no verão, cheia no inverno. Já a gestão insiste em não cumprir o seu, e a população muitas vezes prefere reclamar sem mudar hábitos.
Enquanto isso, seguimos no improviso: transformando balde em coroa, mangueira em ponte e carro-pipa em milagre sobre rodas. Rimos para não chorar, mas a verdade é que improviso não enche caixa-d’água. E cada vez que repetimos esse roteiro, quem paga a conta — salgada e sem desconto — é sempre o mesmo: o cidadão.
💬 E você, vizinho: vai esperar o carro-pipa ou já entendeu que a próxima seca não perdoa nem a nossa própria falta de responsabilidade?
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Demissões na saúde do Acre expõem fragilidade legal e abandono de servidores
O Acre atravessa uma das mais graves crises morais e administrativas de sua história. Centenas de servidores efetivos da saúde pública, já fragilizados por transtornos mentais e dependência química, estão sendo demitidos via Processos Administrativos Disciplinares (PADs) como se fossem culpados por adoecer. O que deveria ser enfrentado como direito à saúde virou carimbo de punição.
Esses trabalhadores não são eventuais, mas servidores de carreira, concursados e estáveis, que por anos sustentaram hospitais e postos de saúde mesmo em meio à falta de estrutura e à sobrecarga de trabalho. Muitos adoeceram justamente por conta do ambiente exaustivo, da pressão constante e da ausência de suporte institucional. Ainda assim, em vez de receberem tratamento, foram transformados em alvo de processos que os reduzem a números em portarias.
O Estado, que deveria ser o primeiro a proteger, mostra frieza e indiferença. Ignora laudos, atropela fluxos periciais obrigatórios e transforma sofrimento em “falta funcional”. Essa escolha não é apenas administrativa: é ética, legal e moral.
Profissionais de saúde enfrentam sobrecarga e adoecimento em meio a PADs no Acre
O que a lei assegura
Estatuto do Servidor (LC nº 39/1993)
Licença médica de até 730 dias remunerados.
Avaliação obrigatória pela junta médica oficial do Estado.
Garantia de contraditório e ampla defesa.
Política Estadual de Saúde Mental (Leis nº 4.314/2024 e nº 4.556/2025)
Atendimento psicológico, psiquiátrico e multiprofissional custeado pelo Estado.
Programas de prevenção ao suicídio e combate à dependência química.
Readaptação funcional e vedação à discriminação.
Em síntese: saúde mental e vícios incapacitantes exigem cuidado e tratamento, não punição.
Fluxo legal de avaliação de saúde
Conforme a Lei Complementar nº 39/1993 (de autoria do então deputado Romiudo Magalhães), o processo de avaliação da capacidade laborativa deve seguir este fluxo obrigatório:
Especialista médico avalia o servidor;
Encaminhamento para a Junta Médica da Acreprevidência;
Emissão de Laudo Médico Pericial oficial.
Com base no laudo, só então podem ser definidas três condições:
Retorno ao trabalho;
Mudança de função (readaptação);
Prorrogação do prazo de afastamento, que pode chegar a 730 dias remunerados.
Fragilidades do processo atual
Muitos servidores relatam que não tiveram esse fluxo respeitado.
Há questionamentos se as notificações publicadas apenas no Diário Oficial substituem a comunicação direta: “Foi colocado no DOE na busca de funcionário?”
Sem o salário, trabalhadores ficam impossibilitados de manter medicação, alimentação e exames médicos, agravando ainda mais seu estado de saúde.
Onde a realidade falha
Servidores foram notificados apenas pelo Diário Oficial, sem ciência efetiva.
PADs instaurados sem laudos completos da junta médica.
Faltou acompanhamento multiprofissional previsto em lei.
O adoecimento foi tratado como indisciplina.
Essas falhas comprometem a legalidade dos processos e podem levar à nulidade dos PADs e à reintegração de servidores demitidos, com indenizações retroativas.
Riscos para o Estado e para os servidores
Para os servidores
Agravamento de transtornos e risco de suicídio.
Perda de renda e exclusão social.
Estigma permanente no histórico funcional.
Impossibilidade de readaptação profissional.
Para o Estado
Reintegrações em massa e pagamentos retroativos.
Indenizações milionárias por danos materiais e morais.
Responsabilização administrativa de gestores.
Judicialização coletiva com sindicatos e Defensoria.
Fragilização ainda maior da rede de saúde pública.
⚖️ Em resumo jurídico
Há brechas constitucionais, internacionais e administrativas para contestar as demissões.
O Estado corre risco de nulidade dos PADs, indenizações coletivas, ação por improbidade administrativa e até responsabilização pessoal de gestores.
A defesa mais forte se ancora em três pilares:
Contraditório negado;
Junta médica ignorada;
Política de Saúde Mental descumprida.
Profissionais de saúde enfrentam sobrecarga e adoecimento em meio a PADs no Acre
Reflexão necessária
O afastamento temporário do trabalho, o acesso a terapias regulares, o fornecimento de medicamentos adequados e a possibilidade de socialização não são privilégios ou favores que o Estado concede a quem adoece. São direitos fundamentais garantidos por lei, conquistados ao longo de décadas de luta e reafirmados em marcos constitucionais e estatutários. Negar esses direitos é mais do que falhar na gestão: é violar a essência da dignidade humana.
Um servidor que adoece precisa de acolhimento, de escuta, de cuidado especializado e de suporte multiprofissional. O que se vê, no entanto, é um Estado que insiste em tratar o adoecimento como se fosse indisciplina, improdutividade ou até desleixo. Essa inversão de lógica desrespeita não apenas a legislação em vigor, mas também os valores éticos mais básicos de qualquer sociedade civilizada.
É preciso lembrar que o adoecimento não acontece em um vácuo. Ele é fruto de pressões diárias no ambiente de trabalho, da sobrecarga de funções, da falta de estrutura e da ausência de suporte institucional. Punir o trabalhador nesse contexto é transferir para o indivíduo a culpa de um sistema que já nasceu combalido. Mais do que um erro jurídico, é um erro estrutural que mina a confiança no Estado e agrava a fragilidade da máquina pública.
O ciclo perverso é claro e já se repete: o servidor adoece → não recebe apoio → é estigmatizado → é punido → judicializa sua situação → e o resultado é um sistema de saúde cada vez mais enfraquecido e uma população desassistida. Trata-se de um círculo vicioso que corrói tanto a base humana do serviço público quanto a confiança social nas instituições.
A reflexão que se impõe é dura, mas inevitável: qual é o valor da vida e da saúde do servidor para o Estado do Acre? Ao responder a essa pergunta, o governo não estará apenas decidindo sobre processos administrativos; estará definindo como a sociedade inteira enxerga a relação entre trabalho, dignidade e humanidade.
O Acre precisa tomar uma decisão histórica. E essa escolha não pode mais ser adiada. O Estado será lembrado como uma administração que acolheu seus servidores no momento mais frágil de suas trajetórias ou como uma máquina fria que os puniu quando mais precisavam de apoio?
Optar pelo acolhimento significa aplicar a lei como está escrita: garantir licença médica remunerada, laudos periciais completos, acompanhamento multiprofissional e políticas públicas de saúde mental que já foram aprovadas pela Assembleia Legislativa. Significa reconhecer que o servidor público não é descartável, mas sim peça central na engrenagem que garante atendimento de saúde à população. É reafirmar que cuidar de quem cuida é não apenas um dever legal, mas um compromisso moral.
Escolher a via da punição, ao contrário, significará perpetuar a injustiça e abrir espaço para um colapso administrativo e social. Serão inevitáveis as reintegrações determinadas pela Justiça, as indenizações milionárias por danos materiais e morais, a responsabilização administrativa de gestores omissos e a desconfiança crescente da população em relação às instituições. Pior: significará carregar a marca de um Estado que virou as costas para seus trabalhadores em sofrimento.
Nossa posição, como editorial, é clara e inegociável: demitir servidores adoecidos é uma afronta à lei, à ética e à humanidade. O caminho correto está traçado na legislação estadual e federal: prevenir, tratar, readaptar, escutar e proteger. O que falta é vontade política de transformar letra de lei em prática cotidiana.
A história julgará essa decisão. O Acre pode ser lembrado como referência em proteção aos seus trabalhadores ou como exemplo de abandono e indiferença. O rumo que será seguido depende de coragem, sensibilidade e compromisso com a dignidade humana. E esse é o teste que o Estado precisa enfrentar agora.
Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ratificada pelo Decreto nº 6.949/2009) Planalto — Decreto 6.949/2009
Este texto tem caráter de opinião editorial, baseado em documentos oficiais, legislação vigente e relatos públicos. Não representa julgamento jurídico individual, mas uma análise institucional e jornalística sobre políticas públicas em andamento.
Editorial de Jornalismo Portal Cidade AC | News — Rio Branco — Acre / Brasil Fundado em 2023 em Rio Branco, Acre, o Cidade AC News consolidou-se como referência no jornalismo regional e nacional. Combinando rádio, portal e redes sociais, entrega informação com clareza, velocidade e confiança. Mantém foco em cobertura hiperlocal, credibilidade editorial e inovação digital a serviço da comunidade.
3º Festival do Carneiro em Rio Branco terá 1,5t de carneiro e show nacional
A Associação dos organizadores locais realiza o 3º Festival do Carneiro, um open food beneficente com 1,5 tonelada de carneiro, no dia 20 de setembro, das 16h às 22h, na Chácara Modelo, em Rio Branco (AC), com o objetivo de celebrar a gastronomia e arrecadar em prol de projetos sociais, em um evento que reúne comida liberada, shows ao vivo e ingressos à venda pela Bilheteria Digital e pontos físicos.
Sabor, música e solidariedade: 3º Festival do Carneiro chega para marcar o calendário cultural do Acre
O que vai rolar
Prepare-se para uma experiência única. O 3º Festival do Carneiro promete unir o que Rio Branco mais gosta: boa comida, música ao vivo e solidariedade. O evento vai transformar a Chácara Modelo no ponto de encontro dos acreanos neste sábado, dia 20.
Serão 6 horas de open food, com 1,5 tonelada de carneiro abatido no Frigorífico Annasara, referência em qualidade. O cardápio será servido sem interrupções, garantindo que ninguém fique de fora da festa gastronômica. E, claro, haverá venda de bebidas à parte para completar o clima.
Além do sabor, o festival é beneficente, fortalecendo o lado social da festa. Participar é também apoiar projetos e iniciativas que geram impacto positivo na comunidade.
Atrações musicais
O line-up foi pensado para agradar públicos diversos:
Machine Blues abre os trabalhos com muito rock clássico.
Gil e Banda traz a força do sertanejo raiz e universitário.
DJ Carlos comanda as batidas no pôr do sol até a noite.
Léo Rodriguez, atração nacional, fecha a noite em grande estilo.
O cantor Léo Rodriguez é dono de sucessos que embalam festas e playlists em todo o Brasil. No repertório esperado para Rio Branco, estarão hits como “A Fila Anda”, “Poemas e Versos”, “Não Esqueço”, “O Cara Certo” e “Alguém do Meu Lado” (em parceria com Juliano). É garantia de muita cantoria e energia contagiante.
Ingressos e pontos de venda
O ingresso promocional do 1º lote custa R$ 140,00, com direito ao open food completo. As vendas estão abertas na plataforma oficial:
Além disso, quem preferir pode comprar nos pontos físicos, disponíveis nas Conveniências Pão de Queijo espalhadas por Rio Branco. Mas atenção: os lotes são limitados e a procura é intensa.
Por que você não pode perder
👉 6 horas de carneiro à vontade.
👉 1,5 tonelada preparada exclusivamente para o festival.
👉 Show nacional com Léo Rodriguez.
👉 Música para todos os gostos: rock, sertanejo e DJ.
👉 Evento beneficente que transforma diversão em solidariedade.
👉 Oportunidade única de viver uma noite histórica em Rio Branco.
O que se sabe até agora
Data: 20 de setembro
Horário: 16h às 22h
Local: Chácara Modelo, Rio Branco (AC)
Ingresso: R$ 140,00 (1º lote)
Open food: 6 horas de carneiro liberado
Atrações: Machine Blues, Gil e Banda, DJ Carlos e Léo Rodriguez
Venda online: Bilheteria Digital
Pontos físicos: Conveniências Pão de Queijo
Conclusão
O 3º Festival do Carneiro não é apenas um evento: é O EVENTO do dia em Rio Branco. Uma festa que já entrou no calendário cultural do Acre e que promete lotar a Chácara Modelo. Imagine reunir os amigos, curtir shows inesquecíveis, cantar junto com Léo Rodriguez e ainda se deliciar com um open food de 1,5 tonelada de carneiro. É a combinação perfeita de sabor, música e solidariedade em uma noite que vai ficar na história.
Se você ainda não comprou o ingresso, não deixe para depois. Os lotes são limitados e a cidade inteira está se organizando. Se você não estiver lá, pode ter certeza: seus amigos estarão. Não perca a chance de ser parte dessa festa. Garanta já o seu ingresso na Bilheteria Digital, convide a galera e prepare-se para viver uma experiência única em Rio Branco.
3º Festival do Carneiro em Rio Branco terá 1,5t de carneiro e show nacional
Serviço
@festivaldocarneiro 3º Festival do Carneiro — Um festival open food beneficente!
🗓️ Dia 20.09
🕒 16h
🚩 Chácara Modelo – Rio Branco
🎟️ Venda: Bilheteria Digital + Conveniências Pão de Queijo
Agradecimentos aos patrocinadores
Recol Ford — @recolveiculosford | (68) 3302-0960 | AC-40, 1273 – Via Chico Mendes, Rio Branco
Sem Fronteiras Ultra Fibra — @semfronteirasac | semfronteiras.net.br
Por Eliton Lobato Muniz — Cidade AC News
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Corte Especial do STJ rejeita recurso de Gladson Cameli por unanimidade em ação penal da Operação Ptolomeu.
Governador do Acre sofre nova derrota no STJ em ação penal – O Gladson Cameli (PP), apelidado de “Dançarino” por divulgar vídeos em festas oficiais, teve recurso negado pela Corte Especial do STJ. A decisão mantém em curso a Ação Penal 1067/DF, que apura desvios de R$ 150 milhões. O caso ganha força no Acre e pode redefinir o cenário político em 2025.
Corte Especial do STJ rejeita recurso de Gladson Cameli por unanimidade em ação penal da Operação Ptolomeu.
O Cameli sofreu nova derrota nesta quarta-feira (3), quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou, por unanimidade, o Agravo Regimental apresentado por sua defesa. Cameli é réu por corrupção passiva, peculato, fraude em licitações, lavagem de dinheiro e organização criminosa, no âmbito da Operação Ptolomeu, deflagrada pela Polícia Federal em 2019.
📑 Decisão oficial (APn nº 1076/DF – 2021/0044467-7): “Conhecido o recurso de Gladson de Lima Cameli e não provido, por unanimidade, pela Corte Especial. Proclamação Final de Julgamento: a Corte Especial, por unanimidade, negou provimento ao agravo, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora Nancy Andrighi.”
Nos últimos dias, Cameli intensificou articulações em Brasília, tentando adiar o julgamento. No Acre, circularam rumores sobre um “acordão” para salvar o mandato, desmentidos como estratégia de propaganda.
Por que importa
A negativa da relatora Nancy Andrighi representa a terceira derrota consecutiva da defesa. O argumento central era aguardar definição do STF sobre o Tema 990 (corrupção ligada a crimes eleitorais) e o Tema 1.404 (compartilhamento de dados do COAF). Andrighi, porém, ressaltou que o STJ já consolidou entendimento validando o uso de relatórios do COAF.
Esse movimento reforça a imagem de enfraquecimento político do governador, que permanece no cargo, mas cada vez mais pressionado por investigações.
A Procuradoria-Geral da República e a Controladoria-Geral da União sustentam que os desvios chegaram a R$ 150 milhões. Entre os contratos suspeitos, está o firmado com a Murano Construções Ltda., avaliado em R$ 18 milhões, com sobrepreço de R$ 8 milhões.
Os recursos, segundo a investigação, teriam financiado um apartamento de R$ 5 milhões em São Paulo e veículos de luxo para familiares do governador.
O caso repercute em Rio Branco, onde setores da sociedade civil e opositores políticos pressionam por mais transparência.
A Operação Ptolomeu é considerada a maior investigação contra corrupção já registrada no Acre. Desde 2019, o inquérito reúne centenas de documentos e relatórios da Polícia Federal, CGU e MPF.
O Governador do Acre Gladson Cameli já sofreu outras tentativas de afastamento, mas conseguiu manter-se no cargo. Esta nova derrota, entretanto, reforça a tese de que a Corte Especial pode levar o caso a julgamento em breve.
Próximos passos
O voto da ministra Nancy Andrighi será revisado pelo ministro João Otávio de Noronha antes da inclusão em pauta da Corte Especial. O julgamento está previsto para 2025, sem data definida.
Se Cameli for cassado ou afastado, a sucessão no Acre seguirá a ordem constitucional: o vice-governador Mailza Gomes (PP) assumiria o comando do Estado. Isso mudaria significativamente a correlação de forças políticas, já que Mailza mantém diálogo com grupos de oposição e setores evangélicos, podendo redesenhar alianças para as eleições de 2026.
Enquanto isso, a permanência de Cameli mantém a crise política aberta no Acre, aumentando a expectativa de desdobramentos que podem impactar diretamente a sucessão estadual.
STJ rejeitou, por unanimidade, recurso de Gladson Cameli.
Governador é acusado de liderar esquema de R$ 150 milhões.
Julgamento final da Corte Especial pode ocorrer ainda em 2025.
O que isso significa para o Acre
A nova derrota do governador evidencia um desgaste crescente da classe política local. Enquanto a economia acreana enfrenta desafios, o foco do governo se volta para a sobrevivência judicial do chefe do Executivo.
Para a sociedade, isso reforça a desconfiança em relação ao uso de recursos públicos e aumenta a cobrança por mecanismos de fiscalização mais rígidos. O cenário futuro pode abrir espaço para novas lideranças, caso Cameli perca força ou seja afastado.
Conclusão
O caso Gladson Cameli segue como um divisor de águas na política acreana. O desfecho poderá influenciar eleições futuras e consolidar um debate sobre ética na gestão pública.
Se houver cassação, o Acre pode passar por uma reconfiguração imediata do poder, com o vice assumindo e novas alianças sendo testadas. Para a população, isso representa tanto o risco de instabilidade quanto a possibilidade de renovação política.
👉 Você acredita que a cassação de Cameli abriria espaço para novas lideranças no Acre ou fortaleceria grupos já estabelecidos?
✍️ Eliton Muniz – Editor do Cidade AC News 📲 Entre em contato pelo nosso WhatsApp
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) solicitou, por meio de despacho ministerial, que o Estado adote medidas urgentes para convocar os aprovados no concurso da Polícia Civil de 2017. A medida foi tomada após uma inspeção realizada pelo MPAC na Delegacia de Senac Madureira, que revelou uma significativa defasagem de efetivo. A análise apontou a necessidade urgente de pelo menos cinco agentes de polícia, dois escrivães e três auxiliares de necropsia para o bom funcionamento da unidade.
Em diligências subsequentes, o Promotor de Justiça também encontrou um ofício do Delegado-Geral da Polícia Civil, Dr. José Henrique Maciel Ferreira, datado de 5 de março de 2024, direcionado ao Procurador do Estado do Acre, Dr. João Paulo Aprígio de Figueiredo. O documento trata da reposição de efetivo na Delegacia Geral de Polícia Civil de Manoel Urbano/AC e menciona a possibilidade de abertura de uma nova turma para o curso de formação de policiais.
O MPAC também abordou a escassez de efetivo na região do Juruá, mais especificamente na regional de Cruzeiro do Sul. Em 2023, os próprios policiais civis relataram a falta de recursos humanos e as precárias condições de trabalho, o que levou o Sindicato a apresentar uma proposta de notícia de fato à Promotoria de Cruzeiro do Sul. A situação se agravou em 2025, com a exoneração de um delegado em Cruzeiro do Sul e o afastamento do delegado Railson de Feijó, que assumiu a Prefeitura de Feijó.
O concurso de 2017, que segue válido até 16 de março de 2025, já identificou a necessidade de convocação de servidores. O MPAC destaca que, apesar dessa demanda, o Estado ainda não tomou providências para convocar os candidatos aprovados. Em novembro de 2024, um processo SEI gerado pelo Gabinete do Delegado-Geral da Polícia Civil do Acre indicou a necessidade de um novo concurso público para diversos cargos, incluindo os de delegado, agente e escrivão. O Delegado-Geral solicitou, nesse processo, a convocação de 61 candidatos aprovados no concurso de 2017 para dar início ao curso de formação.
Promotoria de Justiça reforçou que a convocação de candidatos é urgente, já que há necessidade de provimento das vagas revelada dentro do prazo de validade do concurso. O MPAC cobrou informações e providências do Estado sobre a convocação de 6 delegados, 9 escrivães e 47 agentes aprovados, considerando que já há a NECESSIDADE do provimento de vagas REVELADA dentro do prazo de validade do concurso a fim de suprir a carência de efetivo e melhorar a estrutura da Polícia Civil no Acre.
EUA deixa aviso após remover Moraes de sanções: “Cumpram os compromissos”
Uma reviravolta impressionante deu o que falar nesta sexta-feira (12/12), após o governo dos Estados Unidos retirar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. Viviane Barci de Moraes, sua esposa, também foi beneficiada, e Martin de Luca, advogado da Trump Media e da rede social Rumble, enviou um recado.
O comunicado partiu do Departamento do Tesouro dos EUA, e um porta-voz informal da decisão esclareceu alguns detalhes. “As sanções não são um fim em si mesmas. Elas são uma forma de pressão para produzir mudanças”, afirmou durante a declaração.
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Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva se encontraram na MalásiaFoto: Ricardo Stuckert
Donald TrumpReprodução / ABC
Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva se encontraram na MalásiaFoto: Ricardo Stuckert
Donald Trump, presidente dos EUAReprodução: YouTube/ABC News
Donald TrumpReprodução: Tampa Bay News
Donald Trump e LulaReprodução: Global TV e GloboNews
O advogado ressaltou que Washington espera agora reciprocidade. “As autoridades brasileiras vêm tentando negociar e sinalizando disposição para recuar em práticas de censura e de lawfare”, acrescentou. Antes de concluir, Martin de Luca fez outro alerta, sugerindo que o governo americano ficará vigilante: “O que vem a seguir dependerá de saber se essa correção de rumo será real”.
Ex-BBBs Laís Caldas e Gustavo Marsengo anunciam gravidez do 1º filho: “Surpresa”
Os ex-participantes do BBB 22 Laís Caldas e Gustavo Marsengo anunciaram, neste sábado (13/12), que estão à espera do primeiro filho. A novidade foi compartilhada nas redes sociais, com um vídeo dos influenciadores e imagens do ultrassom. Surpresos com a gravidez, os dois afirmaram estar muito felizes com a chegada do bebê.
Em uma publicação conjunta no Instagram, Laís e Gustavo compartilharam um vídeo assistindo ao “filme mais emocionante de suas vidas”, com “estreia” marcada para 2026. Na tela, apareceu o ultrassom e o som do coração do bebê batendo. Na sequência, a influenciadora mostrou a barriga, que já começa a despontar, enquanto segurava um sapatinho de bebê.
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Laís Caldas e Gustavo Marsengo anunciam gravidezFoto/Instagram/@dra.laiscaldas
Laís Caldas e Gustavo Marsengo anunciam gravidezFoto/Instagram/@dra.laiscaldas
Laís Caldas e Gustavo Marsengo anunciam gravidezFoto/Instagram/@dra.laiscaldas
Gustavo Marsengo e Laís CaldasFoto: Rodolfo Santos/Reprodução
Laís Caldas e Gustavo fazem ensaio pré-casamento em Campos de GirasosisReprodução/Instagram
Laís Caldas e Gustavo fazem ensaio pré-casamento em Campos de GirasosisReprodução/Instagram
Na legenda, os ex-BBBs contaram que foram pegos de surpresa com a novidade, mas não esconderam a alegria com a chegada do primeiro herdeiro e se declararam: “Estávamos ansiosos para contar essa novidade para vocês… Fomos pegos de surpresa… Mas entendemos que tudo acontece no tempo de Deus, e não no nosso”, escreveram.
“O maior presente e a maior bênção das nossas vidas está a caminho. ‘Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá.’ Salmos 127:3’”, o casal completou com um trecho bíblico.
Laís e Gustavo se conheceram durante o confinamento do Big Brother Brasil e logo engataram o namoro. Fora da casa mais vigiada do país, o relacionamento evoluiu para o noivado no final de 2023. Em setembro deste ano, os dois oficializaram a união com uma cerimônia luxuosa em Goiânia, cercados por amigos, familiares e ex-participantes do reality.
Flamengo vence o Pyramids e encara o PSG na final do Mundial de Clubes
O Flamengo confirmou o favoritismo e garantiu vaga na final da Copa Intercontinental, edição anual do Mundial de Clubes. Neste sábado (13/12), no Estádio Ahmad bin Ali, no Catar, o time comandado por Filipe Luís venceu o Pyramids, do Egito, por 2 a 0 e agora terá pela frente, na final, o Paris Saint-Germain.
Os dois gols Rubro-Negros nasceram pelo alto e tiveram a assinatura de Arrascaeta. Em cobranças de falta, o uruguaio encontrou Léo Pereira e Danilo, que venceram a defesa adversária e o experiente goleiro El Shenawy para definir o confronto.
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Léo Pereira anota o segundo gol do Flamengo na semifinal do Mundial de ClubesFotos Gilvan de Souza/Flamengo
Danilo marca o segundo gol do Flamengo e garante o time na final da Copa IntercontinentalFotos Gilvan de Souza/Flamengo
De Arrascaeta distribui duas assistências e Flamengo avanca para final do Mundial de ClubesFotos Gilvan de Souza/Flamengo
Jorginho domina o meio-campo, ao lado de Arrascaeta, e Flamengo vence por 2 a 0Fotos Gilvan de Souza/Flamengo
Torcida do Flamengo, em Doha, no CatarFotos Gilvan de Souza/Flamengo
Danilo marca o segundo gol do Flamengo e garante o time na final da Copa IntercontinentalFotos Gilvan de Souza/Flamengo
A partida contou com público de 8,3 mil pessoas, número superior ao registrado na quarta-feira, quando 7,1 mil torcedores acompanharam a vitória do Flamengo sobre o Cruz Azul no mesmo estádio. A final está marcada para quarta-feira (17/12), às 14h (horário de Brasília), no Ahmad bin Ali.
Com três mudanças em relação à estreia, o Flamengo controlou as ações desde o início. Diante de um Pyramids fechado, a equipe carioca teve amplo domínio da posse de bola, que chegou a 85% antes do intervalo, e praticamente não foi ameaçada.
Apesar do controle do jogo, o caminho para a vitória passou pela bola parada. Aos 23 minutos do primeiro tempo, após falta sofrida por Cebolinha pela esquerda, Arrascaeta cobrou com precisão e encontrou Léo Pereira, que saiu da meia-lua para cabecear firme e abrir o placar.
O Flamengo manteve a pressão e esteve perto de ampliar ainda antes do intervalo. Cebolinha teve chute bloqueado após inversão de Varela, e Arrascaeta quase marcou ao driblar três marcadores e finalizar para fora. O Pyramids reagiu nos minutos finais da etapa inicial e criou três boas chances, a principal delas nos acréscimos, quando Mayele ficou cara a cara com Rossi, que salvou o rubro-negro com grande defesa.
No segundo tempo, o Flamengo voltou a ser decisivo. Em nova falta pela esquerda, desta vez sofrida por Carrascal, Arrascaeta cruzou na medida para Danilo, que subiu mais alto que a defesa e contou com falha de El Shenawy para ampliar: 2 a 0.
Com a vantagem construída, Filipe Luís administrou o resultado e promoveu mudanças. Pedro voltou aos gramados após quase dois meses afastado por lesão na coxa e entrou nos minutos finais. O camisa 9 ainda teve chance de marcar o terceiro. Ayrton Lucas, De la Cruz, Luiz Araújo e Bruno Henrique também participaram da reta final do confronto.
Agora, o Flamengo enfrenta o PSG na final do Mundial de Clubes nesta quarta-feira (17/12), às 14h (horário de Brasília), no Ahmad bin Ali.
Claudia Raia e Edson Celulari posam juntos ao lado dos filhos em Nova York
Claudia Raia surpreendeu ao mostrar um encontro familiar durante uma viagem a Nova York, nos Estados Unidos. A atriz publicou, neste sábado (13/12), registros que reuniram, no mesmo momento, o atual marido, o ex-marido e os filhos de diferentes fases de sua vida.
Nas imagens compartilhadas por meio das redes sociais, Claudia aparece ao lado de Jarbas Homem de Mello e dos três filhos: Enzo, de 28 anos, Sophia, de 22, e o caçula Luca, de 2 anos. O encontro também contou com a presença de Edson Celulari, ex-marido da atriz, acompanhado da atual companheira, Karin Roepke, e da filha do casal, Chiara, de 3 anos.
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Claudia Raia reúne marido, ex e filhos em encontro familiar em Nova YorkReprodução/Instagram: @claudiaraia
Claudia Raia reúne marido, ex e filhos em encontro familiar em Nova YorkReprodução/Instagram: @claudiaraia
Claudia Raia reúne marido, ex e filhos em encontro familiar em Nova YorkReprodução/Instagram: @claudiaraia
Claudia Raia reúne marido, ex e filhos em encontro familiar em Nova YorkReprodução/Instagram: @claudiaraia
A reunião aconteceu em um jantar reservado na cidade norte-americana e teve clima leve. Em outros registros, o grupo surge durante um passeio em um parque de Nova York.
Na legenda da publicação, Claudia foi direta ao resumir o momento: “Juntando os filhotes em NY”. A postagem rapidamente repercutiu e recebeu comentários de fãs e famosos, que elogiaram a relação próxima e respeitosa entre a atriz, o ex-marido e as famílias formadas após a separação.
“A Fazenda 17”: jantar especial agita a reta final do reality com emoção, ciúmes e farpas
A edição desta sexta-feira (12/12) foi marcada por emoção, nostalgia e tensão no confinamento. Em clima de reta final, os peões do Top 7 de “A Fazenda 17” participaram de um jantar de gala especial, celebrando a sobrevivência após meses intensos de jogo, conflitos e estratégias.
Entre pratos sofisticados, retrospectivas da temporada e mensagens enviadas por familiares e amigos, o encontro acabou revelando fragilidades, despertando ciúmes e reacendendo rivalidades, deixando claro que, mesmo perto da final, o jogo segue vivo.
Toninho Tornado critica Dudu Camargo: “É um personagem 24 horas”
Recém-eliminado, Toninho Tornado não economizou sinceridade durante sua participação na Live do Eliminado, comandada por Lucas Selfie. Em tom bem-humorado, o humorista revisitou momentos marcantes do confinamento, mas também fez críticas diretas a alguns adversários, principalmente a Dudu Camargo.
Ao assistir à reação do jornalista após sua eliminação, Toninho foi direto: “Que vergonha. Ele é um personagem 24 horas. Choro sem lágrima”. O ex-peão ainda afirmou que Dudu gosta de “inventar e aumentar histórias”, embora tenha reconhecido que exagerou em um confronto mais intenso e garantido que os dois fizeram as pazes antes da penúltima Prova do Fazendeiro.
Análises de jogo e previsões para a final de Toninho
Ainda na live, Toninho avaliou os principais jogadores da temporada. Para ele, Dudu Camargo e Carol Lekker foram os grandes estrategistas do jogo, enquanto Fabiano Moraes “segue perdido até hoje”. Sobre o Grupo Dominó, confessou arrependimento pela estratégia de se jogar na Roça: “Foi loucura. Ninguém nunca fez isso”.
Ao participar da dinâmica no programa, o humorista arriscou previsões: acredita que Duda Wendling será a campeã, mas questionou a legitimidade da vitória. “Ela apareceu agora no jogo por causa de uma expulsão”, disparou. O momento mais emocionante veio ao falar da expulsão de Créo Kellab, seu maior aliado: “Perdi o único cara que eu podia confiar”.
Ciúmes à mesa: Mesquita cobra transparência de Duda
O jantar do Top 7 também trouxe reflexões sobre os romances da casa. Luiz Mesquita se incomodou ao assistir cenas antigas de Duda Wendling com Matheus Martins, exibidas durante a retrospectiva do programa.
Deitado ao lado da atriz, o peão pediu mais clareza sobre o passado: “Tem coisas que descobri com outras pessoas, e isso não foi legal”. O clima ficou tenso, mostrando que, mesmo na reta final, questões sentimentais seguem influenciando o jogo.
Fora do personagem? Emoção de Dudu Camargo viraliza
Um dos momentos mais comentados da noite envolveu Dudu Camargo. Durante o jantar, os peões receberam vídeos de familiares e amigos, e a reação do jornalista chamou atenção do público.
Visivelmente emocionado, com voz embargada e postura mais leve, Dudu foi visto por muitos internautas como “fora do personagem” que costuma adotar no reality. A cena viralizou nas redes sociais e impulsionou ainda mais sua torcida, que passou a defender uma versão mais humana e verdadeira do peão.
Kathy decide não expor dor após expulsão de Carol
Em conversa reservada, Kathy Maravilha revelou a Duda que optou por não demonstrar o quanto ficou abalada com a expulsão de Carol Lekker. Segundo ela, mostrar fragilidade poderia fortalecer adversários diretos no jogo.
A dançarina também afirmou que não pretende usar informações sensíveis ditas por Carol contra Saory: “A Carol é minha amiga, não ela”. A postura reforça a estratégia de Kathy de se manter firme emocionalmente até o fim da competição.
Saory sente ciúmes após recado de mulher misteriosa para Dudu
O clima de emoção deu lugar ao desconforto quando Dudu Camargo recebeu um depoimento surpresa de Suyane Pessoa, apresentadora de TV com quem já teve um relacionamento fora do reality. O jornalista se emocionou profundamente com a mensagem, alternando lágrimas e sorrisos.
Saory Cardoso, com quem Dudu vive um affair no confinamento, não escondeu o incômodo e colocou o peão contra a parede. “Mas é tão íntima pra te mandar um vídeo?”, questionou. Apesar das explicações, a dentista demonstrou ciúmes, deixando no ar se o episódio ainda renderá novos atritos.
Campanha “Feito no Acre” é lançada para valorizar a produção local
Movimento é realizado pela FIEAC, Fórum Empresarial, Federação da Agricultura, Sebrae/AC e Governo do Acre
O Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre, a Federação das Indústrias do Acre (FIEAC), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC), o Governo do Estado por meio da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (SEICT) e o Sebrae/AC realizaram nesta sexta-feira, 12, o lançamento oficial da campanha “Feito no Acre – Com orgulho e qualidade”, um movimento que marca uma nova etapa na valorização da produção acreana.
O evento foi realizado no auditório da FIEAC e reuniu lideranças do setor produtivo, representantes do governo e diversas instituições parceiras. A campanha nasce com o propósito de fortalecer a identidade dos produtos acreanos, estimular o consumo local e reforçar o sentimento de pertencimento.
O presidente do Fórum Empresarial do Acre e da FAEAC, Assuero Veronez, destacou a essência da iniciativa. “O principal objetivo da campanha é valorizar aquilo que é produzido no Acre. O nome ‘Feito no Acre’ traduz exatamente essa proposta de mostrar à população que nossa economia é capaz de gerar uma grande variedade de produtos, todos genuinamente acreanos. Estamos realizando essa campanha, lançada pelo Fórum Empresarial e apoiada pelas Federações, Governo e Sebrae, para fortalecer a economia, os nossos empresários e empreendedores”, ressaltou.
Ao longo da solenidade, os participantes ressaltaram que o Acre possui uma produção muito mais diversificada e qualificada do que grande parte da população imagina. As ações previstas terão duração de 18 meses e incluem comunicação contínua, presença na mídia, atividades educativas e aproximação direta entre indústrias, empreendedores e consumidores.
Responsável pela apresentação oficial da campanha, o presidente da FIEAC e deputado federal, Zé Adriano, reforçou o papel estratégico da campanha. “Há muito tempo a sociedade nos cobra um estado mais desenvolvido, e nós mostramos diariamente que somos capazes de produzir com muita qualidade. Cada produto feito aqui representa emprego, oportunidade e transformação. Se o acreano quer ajudar o Acre, precisa valorizar o que é nosso. Essa campanha vem justamente para ampliar essa visibilidade e fortalecer nossos industriários, empreendedores e produtores rurais”, pontuou.
A solenidade também marcou a assinatura do Memorando de Intenções entre as instituições realizadoras. O documento formaliza a cooperação entre os parceiros, estabelecendo diretrizes conjuntas para o desenvolvimento das ações da campanha e para a promoção e valorização dos produtos acreanos.
O público também conferiu uma exposição de produtos locais no hall do auditório, reforçando a diversidade e qualidade da produção acreana. Durante o evento, foi apresentado o novo selo “Feito no Acre”, que identificará oficialmente os produtos fabricados no estado.
Representando o Governo do Estado, o secretário da SEICT, Assurbanipal Mesquita, ressaltou o compromisso da gestão com o fortalecimento da economia local. “O governo do Acre tem trabalhado para garantir um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico. Essa campanha aproxima a população dos produtos locais e incentiva o consumo do que é produzido aqui. Ao optar por um produto acreano, o cidadão fortalece a economia, gera empregos e valoriza quem produz com qualidade”, explicou o secretário.
O diretor técnico do Sebrae no Acre, Kleber Campos, também destacou a relevância do selo. “O ‘Feito no Acre’ vai dinamizar a economia ao destacar a qualidade dos produtos locais e aproximar os consumidores do que é produzido no estado. Para o Sebrae, é um orgulho participar dessa ação, especialmente por estarmos lado a lado com micro e pequenos empreendedores que movem a economia acreana”, assinalou.
Brasil lidera número de povos isolados, mas há lacunas na proteção
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) registra 115 povos indígenas isolados em todo o país, mas o Estado brasileiro só confirma a existência de 29 desses grupos, uma vez que 86, o equivalente a 75%, ainda estão em fase de validação ou em etapas anteriores de análise.
“Existe um passivo gigantesco em relação ao reconhecimento da existência desses povos isolados. São registros que constam no banco de dados da Funai, mas não foram confirmados pelo Estado. Isso é muito grave”, diz o antropólogo e coordenador executivo do Observatório de Povos Indígenas Isolados, Fábio Ribeiro.
Um levantamento da organização não governamental Survival International aponta que em todo o globo existem 196 povos indígenas isolados. O Brasil está no topo do ranking, com 115 desses povos. Para Fábio Ribeiro, entretanto, a lacuna entre registros e confirmações aumenta a vulnerabilidade dos indígenas.
“A gente sabe que a política de proteção desses territórios chega na medida em que a Funai consegue gerar provas suficientes para falar ‘tem um povo indígena isolado ali, a gente precisa proteger aquele território’, explica Fábio Ribeiro, que antes de coordenar a OPI, já foi funcionário da Funai.
Entre as políticas de proteção, ele cita ações como a construção de postos e bases de vigilância em locais estratégicos, sobrevoos, articulações institucionais e a presença da própria Funai e da Secretária de Saúde Indígena (Sesai).
O coordenador geral de Povos Isolados e de Recente Contato da Diretoria de Proteção Territorial da Funai, Marco Aurélio Milken Costa, reconhece a lacuna. “Há sim um passivo do Estado brasileiro com relação a esses registros. Há registros que precisam ser trabalhados e as limitações institucionais fazem com que a gente não consiga trabalhar com todos os registros que a gente precisa trabalhar”.
No entanto, ele discorda que a ausência de confirmações torne esses grupos mais vulneráveis.
“Não são somente os registros na categoria de referência confirmada que estão dentro de áreas protegidas. Nós temos vários registros que estão dentro de áreas protegidas, sejam elas restrição de uso, sejam elas unidades de conservação ou terras indígenas. Quando tem algum tipo de empreendimento, alguma exploração que afete esses territórios, o registro já se encontra em um nível adequado de proteção”, explica.
No Brasil, o Vale do Javari, onde atuava o indigenista Bruno Pereira, assassinado junto com o jornalista britânico Dom Philips em 2022, concentra a maior parte dos povos indígenas isolados do país, além das fronteiras com o Peru e com as Guianas.
Fábio Ribeiro, no entanto, alerta que “os povos isolados mais vulneráveis não são esses, porque esses ainda vivem em áreas contínuas de florestas monumentais”.
“Os mais vulneráveis são os povos que vivem no Arco do Desmatamento, porque esses territórios já foram totalmente fragmentados, vivem em ilhas de floresta. Então, esse pessoal vive cercado por estradas, empreendimentos, mineração, cidades, rodovias, fazendas, projetos de concessão florestal, então é uma situação muito complicada”, afirma.
O caso dos Ituna-Itatá, no Pará, é um exemplo. Apesar da restrição de uso, o território enfrentou uma escalada de invasões entre 2016 e 2019 e chegou a ser a terra indígena mais desmatada do país, segundo relatório produzido pela Coiab e Opi.
E em 2022, só teve a portaria de restrição de uso renovada depois de uma decisão do ministro e atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que determinou que todas as áreas indígenas onde vivem grupos isolados sejam protegidas por restrições de uso.
Para o diretor da Funai Aurélio Milken, “a pressão sobre os territórios ocupados por [povos] isolados vai aumentar exponencialmente, tendo em vista a alteração climática e também o avanço das frentes de exploração, porque onde estão esses povos são os redutos derradeiros de recursos naturais”.
Quando Milken fala em recursos derradeiros não é qualquer coisa. Um levantamento do telejornal Repórter Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), mostra que dos 55 registros de povos isolados já confirmados ou em estudo, 80% estão cercados por pedidos de autorização para mineração de terras raras e minerais críticos.
“A instituição [Funai] precisa estar fortalecida e preparada para enfrentar o aumento desses desafios”, defende.
Povos isolados são grupos que sabem da existência de outros povos, indígenas ou não indígenas, e optam pelo isolamento, geralmente, em função de experiências de extrema violência.
“Eles não aceitam uma relação permanente com o Estado brasileiro. Por várias razões, mas principalmente porque são sobreviventes de massacres, correrias, chacinas. Ou seja, o isolamento está estritamente ligado à ideia do genocídio”, explica Fábio Ribeiro.
Por isso também, a confirmação da existência de povos isolados é um processo complexo. Como o princípio é o do não contato, essa confirmação costuma ser feita por meio de evidências como a presença de malocas, roças, ferramentas, pegadas em trilhas, avistamentos visuais e, com sorte, registro de imagens.
“É muito assimétrica a carga probatória entre você demarcar uma terra e você liberar essa terra para o empreendimento. Se de um lado, exige que a Funai quase tire uma foto ao lado dos indígenas isolados para provar [que eles existem], basta um despacho afirmando que em determinado lugar não tem indígenas isolados para essa terra [ser liberada para empreendimentos]”, explica Fábio Ribeiro.
“Tem uma questão de experiência, de formação, que requer essa capacidade de leitura dos vestígios dos indígenas isolados e também as condições físicas para um deslocamento terrestre que é extenuante”, diz Aurélio Milken, para explicar porque o maior desafio no trabalho com povos isolados não está apenas na restrição orçamentária, mas principalmente na formação de profissionais habilitados para atividade.
“A gente está falando de expedições, monitoramentos, deslocamentos terrestres, por muitos dias em regime de selva, regime de floresta, sem acesso a qualquer tipo de conforto, e enfrentando as mais diversas dificuldades logísticas e também os perigos inerentes a esse tipo de atividade dentro da floresta”.
Hoje, a Funai conta com 12 equipes de campo de frente de proteção etnoambiental. Mas segundo Aurélio Milken, nem todos os profissionais têm condições de executar atividades junto a povos isolados.
Segundo ainda Aurélio Milken, neste momento, a Funai está no processo de contratação de 1 mil servidores temporários. A promessa é de que a maioria dos contratos será de servidores indígenas. Na primeira edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), em 2024, foram oferecidas 502 vagas na Funai para cargos de nível médio e superior.
Sites vazam dados de jovens que respondem por atos infracionais em SP
A Defensoria Pública de São Paulo detectou diversos processos nos sites Jusbrasil e Escavador em que a identidade de jovens acusados de cometer atos infracionais, apontada em processos da Justiça de São Paulo, é revelada. A exposição ilegal dos adolescentes foi confirmada pelo órgão após o recebimento de denúncias.
Mesmo com a derrubada de páginas na internet, os dados podem continuar expostos, já que também constam de edições do Diário da Justiça Eletrônico, de acesso livre a qualquer pessoa.
De acordo com o Núcleo Especializado da Infância e Juventude (Neij), da Defensoria, as informações chegaram através de funcionários do sistema de medidas socioeducativas e de familiares dos adolescentes envolvidos. A menção aos nomes dos jovens descumpre o artigo 247 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que proíbe a divulgação, sem consentimento, da exibição do nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial de crianças ou adolescentes que respondem por atos infracionais.
O trecho da lei ressalta que isso vale independentemente do meio de comunicação. A pena prevista é de multa de 3 a 20 salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
Citando o artigo, a Defensoria Pública informou, em nota encaminhada à Agência Brasil, que foram retiradas do ar várias páginas da internet, a pedido do Neij, mas ponderou que não é possível achar todos os processos que deveriam estar sob sigilo.
O órgão ressaltou, ainda, que foi aberto um procedimento administrativo para que haja a devida responsabilização de quem violou a lei, na forma do ECA. Foram enviados ofícios ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), ao Ministério Público e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O TJSP declarou, também em nota, que não houve falhas em seu sistema e, portanto, não houve desproteção dos dados a partir dele. A origem do problema, acrescentou, é externa. Alguns processos similares foram encontrados no sistema pela reportagem.
No comunicado, o Tribunal de Justiça destaca que magistrados também detectaram as mesmas irregularidades em páginas da internet. Como as famílias que entraram em contato com o Neij, os juízes deram encaminhamento ao material.
“Foram instaurados expedientes administrativos na Presidência, com análise conduzida pelo Setor de Tecnologia da Informação, diante da notícia de eventual exposição indevida de dados de adolescentes vinculados a processos da Infância e Juventude”, escreve o TJSP.
“As conclusões obtidas até o momento foram encaminhadas ao CNJ e à Defensoria Pública, para as providências que entenderem cabíveis. O TJSP esclarece que não pode agir de ofício para determinar a retirada de conteúdos eventualmente publicados por terceiros, sendo necessária a provocação judicial por parte dos órgãos ou interessados legitimados”, adiciona.
Dados replicados
O Jusbrasil reconheceu a gravidade das ocorrências e o mau funcionamento de seus mecanismos de filtro e remoção de conteúdos reproduzidos. O site argumenta que o que foi replicado veio a partir das edições do Diário da Justiça Eletrônico e fala em responsabilidade compartilhada.
Também afirma que revisou imediatamente os fluxos internos de prevenção e monitoramento proativo e realizou uma varredura para verificar se encontraria outros casos semelhantes.
Após classificar os incidentes como “um tema relevante, que demanda ação coordenada e total transparência”, o Jusbrasil pontuou a procura pela Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), à qual está vinculado, para fomentar um debate sobre boas práticas e mecanismo de governança que assegurem a salvaguarda de dados sensíveis.
“Seguimos com o monitoramento para garantir que novos casos sejam prontamente tratados. Temos um canal de atendimento que funciona 24h por dia para a solicitação de desidentificação de informações. Nos casos em que os conteúdos têm origem em diários oficiais, o pedido de desidentificação é tratado de forma imediata”, afirmou na mensagem remetida à reportagem.
Procurado pela reportagem, o Escavador não se pronunciou sobre o caso até o fechamento desta matéria.
Infrações e direitos
O ECA define como ato infracional qualquer conduta descrita como crime ou contravenção penal. Por serem penalmente inimputáveis, crianças e adolescentes podem ser penalizados somente com advertência, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida ou outras formas de reparação e responsabilização adequadas à sua faixa etária, elencadas no ECA.
Uma das autoridades no campo de defesa de crianças e adolescentes, o advogado Ariel de Castro Alves é favorável ao acionamento da Corregedoria do Tribunal de Justiça e apuração da responsabilidade dos servidores públicos incumbidos de atualizar o Diário da Justiça Eletrônico, além das figuras que chefiam os sites envolvidos. Segundo ele, os servidores podem ser alvo de processos que imputem improbidade administrativa.
Além disso, as famílias podem entrar na Justiça para pedir indenização por danos morais e tanto o Ministério Público como a Defensoria podem mover ações civis públicas, que podem determinar a aplicação de multas e a suspensão das publicações.
“Considero que é um escândalo, que viola os direitos à dignidade, integridade, imagem e ao respeito, expondo adolescentes a exclusão, marginalização e estigmatização”, afirma Castro Alves,
Ele é ex-presidente do Conselho Nacional (Conanda), membro da Comissão Nacional da Criança dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Adolescente do Conselho Federal da OAB. e já atuou como ex-secretário nacional na pasta de mesmo âmbito. Para o advogado, é essencial lembrar que sites como o Jusbrasil e o Escavador copiam conteúdo veiculado antes nos diários oficiais.
” As consequências [da exposição indevida] são o aprofundamento da exclusão social, econômica e educacional, marginalização, dificuldade de inserção escolar e no trabalho, inclusive para aqueles jovens que tenham sido acusados e provaram suas inocências”, explica.
Em seu perfil na rede social Instagram, Anielle afirmou que os deputados estaduais de Santa Catarina “querem passar por cima da Constituição Federal”. E lembra que “os números comprovam que a política de cotas funciona e ajuda a reparar injustiças históricas”.
Na mesma publicação, a ministra informou que o ministério está estudando as medidas cabíveis para “impedir esse retrocesso absurdo”.
O projeto de lei seguiu para a sanção do governador Jorginho Mello (PL).
O projeto põe fim à política de adoção de cotas e outras ações afirmativas nas instituições de ensino superior estaduais. O projeto aprovado ainda proíbe reserva de vagas ou qualquer outro mecanismo semelhante não apenas para estudantes, mas também para funcionários, inclusive docentes.
“A regra tem o objetivo de superar distorções sociais históricas, com base no direito à igualdade material e no princípio da proporcionalidade”, diz o resultado do julgamento.
Justiça manda Enel restabelecer energia elétrica em SP em 12 horas
A Justiça de São Paulo acatou determinação do Ministério Público SP e da Defensoria Pública e determinou no fim desta sexta-feira (12) que a Enel restabeleça a energia elétrica em até 12 horas. Caso isso não aconteça, a concessionária será multada em R$ 200 mil por hora.
Três dias depois da ventania de quarta-feira (10), São Paulo e sua região metropolitana ainda tem 493.303 clientes sem energia, segundo dados da própria Enel. Na capital paulista o número é mais de 363 mil consumidores neste momento.
A ordem da Justiça especifica que é necessário que haja fornecimento de energia a “delegacias, presídios e equipamento de segurança; creches, escolas e espaços coletivos, especialmente em razão da realização de vestibulares e provas; sistemas de abastecimento de água e saneamento, como instalações da Sabesp e condomínios com bombas elétricas; locais que concentram pessoas vulneráveis, como idosos e pessoas com deficiência”.
O pedido das autoridades também vale para o restabelecimento da energia “em todas as demais unidades consumidoras afetadas desde 9 de dezembro de 2025”.
Além disso, o Poder Judiciário determinou ainda que a Enel assegure canais de atendimento funcionais e sem restrições tecnológicas que impossibilitem o registro da falta de energia pelos consumidores. O não cumprimento desta ordem pode acarretar em execução de multa imediata e a tomada de medidas mais enérgicas, como o bloqueio de valores, intervenção judicial e apuração de responsabilidade civil e criminal.
A Enel divulgou uma nota nesta manhã afirmando que “não foi intimada da decisão [da Justiça] e segue trabalhando de maneira ininterrupta para restabelecer o fornecimento de energia ao restante da população que foi afetada pelo evento climático”.
Ciclone
O causador de chuvas e ventanias em São Paulo foi a passagem de um ciclone extra-tropical. Na quarta-feira, a cidade e municípios da região metropolitana foram atingidas por fortes ventos, de até 100km/h em alguns pontos. Isso fez com que houvesse muitas quedas de árvores, mais de 330. Elas atingiram cabos da rede elétrica, o que causou problemas no fornecimento da energia elétrica.
No auge da falta de energia, 2,2 milhões de consumidores ficaram sem luz. Ainda há pontos de São Paulo sem energia até agora.