A obra mais simbólica de Xapuri é finalmente entregue. A Ponte da Sibéria encerra 50 anos de espera e redefine a mobilidade urbana, beneficiando 18 mil moradores.
No domingo, 23, às 16h30, o Governo do Acre inaugurou a Ponte da Sibéria, em Xapuri — uma obra anteriormente adiada pelas fortes chuvas e aguardada por mais de 50 anos, capaz de redefinir a mobilidade urbana ao conectar, enfim, os dois lados de uma mesma cidade que sempre estiveram separados por mais do que um rio.
A obra foi executada pelo Deracre em parceria com o Consórcio Rio Acre, após rigoroso monitoramento estrutural que avaliou estabilidade, acabamento e conformidade do projeto. Segundo o governo, o impacto direto alcança mais de 18 mil moradores. A cerimônia foi transmitida ao vivo pela Secretaria de Comunicação.
O coração da história — por que isso importa de verdade
A Ponte da Sibéria não é apenas concreto erguido sobre o Rio Acre.
É o fim de uma travessia emocional de cinco décadas, feita de promessas, esperanças, enchentes, secas, improvisos e da resiliência que só o povo de Xapuri conhece.
É a vitória silenciosa de uma comunidade que aprendeu a não esperar muito — e, mesmo assim, esperou.
E há algo simbólico aqui:
não foi só a ponte que se ligou — foi Xapuri se reencontrando consigo mesma.
A declaração que fecha um ciclo
“Cumprimos mais uma promessa para melhorar a vida das pessoas. A Ponte da Sibéria conectará dois bairros fundamentais de Xapuri, garantindo trafegabilidade e segurança no dia a dia.”
— Gladson Cameli, governador do Acre
Essa fala não é um slogan.
É a síntese de uma demanda antiga que, enfim, saiu do campo do discurso para a solidez do concreto.
A engenharia por trás da entrega
Mais do que uma obra, a ponte representou um exercício de precisão técnica.
O Deracre aplicou protocolos rigorosos de inspeção, avaliou cargas, testou materiais, ajustou acabamentos e cumpriu um cronograma que, apesar das chuvas intensas, resultou em uma estrutura competente, estável e preparada para décadas de uso.
O que muda para o cidadão
A travessia deixou de ser um desafio e virou rotina segura.
O tempo de acesso ao Centro diminuiu.
A comunidade da Sibéria ganhou presença urbana real.
Escola, comércio, saúde e serviços ficaram mais próximos.
A autoestima coletiva subiu — e isso também constrói cidade.
Linha do Tempo — 50 anos em cinco linhas
1970: surgem os primeiros pedidos formais de travessia permanente.
Décadas seguintes: promessas, tentativas e soluções improvisadas.
2022: projeto executivo concluído.
2023: início oficial das obras.
2025: a ponte é entregue ao povo.
O mapa afetivo da cidade
Xapuri sempre viveu dividida entre a margem que centraliza serviços e a margem que exige esforço para existir.
A ponte não apenas ligou bairros:
ela restabeleceu o desenho original da cidade — um desenho pensado para pessoas, não para limitações geográficas.
Como foi a transmissão
A inauguração foi transmitida em tempo real pelo canal oficial do Governo do Acre no YouTube, em cerimônia aberta ao público.
O que se sabe agora
• Inauguração ocorreu no domingo, 23, às 16h30
• Obra aguardada há 50 anos
• Beneficia 18 mil moradores
• Conecta Centro e Sibéria
• Execução técnica: Deracre + Consórcio Rio Acre
• Evento foi transmitido ao vivo pela Secom
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Links Externos
• https://www.youtube.com (transmissão do governo)
• https://www.cnnbrasil.com.br (referência de acompanhamento nacional)
FAQ
1. Quando será inaugurada?
Neste domingo, às 16h30.
2. Quantas pessoas a ponte beneficia?
Mais de 18 mil moradores.
3. Por que a entrega atrasou?
Por causa das fortes chuvas na região.
4. Quem executou a obra?
Deracre e Consórcio Rio Acre.
5. A inauguração terá transmissão ao vivo?
Sim, no canal do Governo do Acre no YouTube.
Conclusão
Mobilidade não é apenas sobre chegar.
É sobre pertencer.
E hoje, Xapuri pertence inteira a si mesma novamente.
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Por Eliton Lobato Muniz — Cidade AC News
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