Por Wanglézio Braga/ Foto: Arquivo
O governo do Acre divulgou nesta semana, por meio de portaria da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a relação oficial da frota aérea do Estado. Ao todo, são seis aeronaves sob responsabilidade do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), sendo o avião mais antigo um modelo Bonanza BE36, fabricado em 1973. A aeronave mais nova é um helicóptero AS350B3e, de 2023.
A frota do Ciopaer é composta por três helicópteros e três aviões de asa fixa. Entre os helicópteros, destacam-se dois AS350B2, fabricados pela Helibras, dos anos 1999 e 2001, além do mais recente, modelo AS350B3e, entregue no ano passado. Já os aviões incluem um Seneca III, de 1987, um Baron BE58, de 1993, além do já citado Bonanza.
Essas aeronaves são utilizadas em operações de segurança pública, resgates e transporte institucional. Todas são mantidas conforme as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e a portaria determina que a utilização seja sempre respaldada por documentação atualizada de cada aparelho.
SEGURANÇA AÉREA
Apesar da utilidade comprovada das aeronaves na segurança pública e no apoio logístico, muitas pessoas ainda demonstram receio ao embarcar em aviões com quase meio século de uso, como é o caso do Bonanza BE36, de 1973. O aspecto visual mais antigo e a impressão de obsolescência geram insegurança em parte da população, que associa automaticamente a idade da aeronave a riscos operacionais. No entanto, especialistas garantem que o fator determinante para a segurança é a manutenção rigorosa e não o ano de fabricação.
Para o piloto/comandante Reginaldo Palazzo, com experiência em aviação regional no Norte do país, o ano de fabricação não é o ponto mais importante. “O que importa é a manutenção. O motor, o sistema… Se o avião tiver em dia com as revisões, ele pode voar por muitos anos. O ano de fabricação não define a segurança, e sim o cuidado e as certificações exigidas pelas autoridades”, afirmou em entrevista ao Portal Acre Mais.





