Na quarta-feira (30 de julho de 2025), durante a quinta noite da Expoacre, o ex-senador e atual presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, lançou a coleção de biojoias “Respira Acre” no estande do Sebrae: um portfólio de 72 peças feitas com látex, sementes e madeira de manejo, produzido por cooperativas de mulheres ribeirinhas em Xapuri; a iniciativa — apoiada por crédito do Banco da Amazônia e pré-acordos de exportação com boutiques de Milão — já garantiu R$ 1,9 milhão em encomendas de atacadistas de São Paulo e Belém; paralelamente, a empresa de reciclagem Sucatão Rio Branco instalou quatro pontos de coleta dentro do Parque Wildy Viana e, em doze horas, recolheu quase uma tonelada de latinhas, vendendo a sucata por R$ 0,45 o quilo e injetando R$ 450 mil em renda imediata para catadores cadastrados; juntos, os dois projetos exemplificam como a feira — maior vitrine de negócios do Acre — gira capital, promove sustentabilidade e atrai investidores interessados na bioeconomia regional; a secretária de Indústria, Ciência e Tecnologia, Madysson Borges, reforçou que os resultados preliminares da noite indicam aumento de 28 % no volume financeiro movimentado em comparação ao mesmo período de 2024, com hotéis de Rio Branco operando a 95 % de ocupação e aplicativos de transporte registrando pico de corridas desde as 18h; o governo calcula que cada R$ 1 investido na estrutura da Expoacre retorne R$ 7 à economia local por meio de comércio, turismo e contratos de exportação de produtos florestais; para os próximos dias, a organização espera consolidar um fundo de microcrédito exclusivo para empreendimentos de economia circular, com recursos iniciais de R$ 12 milhões, além de anunciar, em parceria com bancos públicos, linhas de financiamento para startups que desenvolvem soluções de rastreabilidade de cadeia produtiva — favorecendo pequenos produtores de Cruzeiro do Sul, Brasiléia e Sena Madureira que ainda dependem de atravessadores; no âmbito fiscal, a Secretaria de Fazenda divulgou projeção provisória de aumento de 9,4 % na arrecadação de ICMS gerado por vendas na feira, o que reforça a curva de recuperação econômica do estado no terceiro trimestre; por fim, especialistas da Federação das Indústrias (FIEAC) avaliam que a combinação de biojoias de alto valor agregado e reciclagem de resíduos metálicos demonstra a viabilidade de um modelo econômico “duplamente verde”, capaz de gerar renda imediata e, ao mesmo tempo, abrir portas para exportação qualificada — sinal de que o Acre avança para além da pauta extrativista tradicional, apostando em inovação, design e logística reversa.

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