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Ex-jogador Jô põe mansão triplex à venda por R$ 5 milhões após prisão

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Ex-jogador Jô põe mansão triplex à venda por R$ 5 milhões após prisão

Enfrentando dificuldades financeiras e dívidas de pensão alimentícia, o ex-jogador Jô, conhecido por passagens marcantes pelo Corinthians e pela Seleção Brasileira, colocou à venda uma mansão triplex de 507 m² na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, por R$ 5 milhões. A decisão, anunciada em 25 de junho de 2025, vem após sua terceira prisão por inadimplência, a mais recente no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 12 de junho. A casa, onde vivem sua ex-mulher Claudia Silva e dois de seus oito filhos, está em um condomínio de luxo e conta com cinco quartos, oito banheiros e área de lazer com piscina. A venda do imóvel é uma tentativa de levantar recursos para quitar débitos acumulados, especialmente com a influenciadora Maiara Quiderolly, mãe de um de seus filhos. A situação reflete os desafios financeiros do ex-atacante, que alega não ter condições de arcar com os valores atuais das pensões.

A mansão, totalmente mobiliada, destaca-se pelo design sofisticado e estrutura ampla, incluindo um salão de jogos e escritório no sótão reformado. Jô, que não atua profissionalmente desde fevereiro de 2025, quando deixou o Itabirito Futebol Clube, busca regularizar sua situação financeira.

O caso ganhou repercussão após críticas públicas de Maiara, que apontou atrasos na pensão de seu filho de dois anos. A defesa de Jô solicita revisão dos valores, alegando que as cifras não condizem com sua realidade atual.

Detalhes do imóvel à venda:

Detalhes da mansão à venda

A mansão de Jô, anunciada por R$ 5 milhões, é um imóvel de alto padrão localizado em um dos bairros mais valorizados do Rio de Janeiro. Com 507 m² de área construída, a casa triplex oferece cinco quartos, incluindo quatro suítes, uma delas master com closet e banheira de hidromassagem. O primeiro pavimento conta com uma sala ampla dividida em três ambientes, lavabo, cozinha moderna e dependências completas para funcionários.

No segundo andar, as suítes garantem conforto e privacidade, enquanto o terceiro pavimento, originalmente um sótão, foi reformado para abrigar um salão de jogos e um escritório. A área externa é um destaque, com piscina, varanda, jardins e uma área gourmet equipada com churrasqueira e bancada, ideal para eventos.

O imóvel, totalmente mobiliado, está listado em plataformas como VivaReal, atraindo interessados pelo luxo e pela localização privilegiada. A Barra da Tijuca é conhecida por seus condomínios de alto padrão, com segurança 24 horas e proximidade a praias, shoppings e serviços.

A venda é uma tentativa de Jô para levantar recursos rapidamente. O valor de R$ 5 milhões está alinhado com o mercado imobiliário da região, onde imóveis semelhantes variam entre R$ 4 milhões e R$ 7 milhões, dependendo da estrutura e localização.

Situação financeira de Jô

Jô, de 38 anos, enfrenta dificuldades financeiras desde o fim de sua carreira como jogador profissional. Após passagens por clubes como Corinthians, Atlético-MG, CSKA Moscou e Manchester City, o ex-atacante viu sua renda diminuir significativamente. Em 2025, ele não está vinculado a nenhum clube, tendo atuado pela última vez no Itabirito, onde disputou apenas seis jogos sem marcar gols.

A defesa do jogador, representada pelo advogado Guilherme Motai, alega que os valores das pensões alimentícias, que abrangem seis de seus oito filhos nascidos fora do casamento, são incompatíveis com sua situação atual. Em maio de 2024, Jô tinha apenas R$ 67,35 em suas contas bancárias, segundo documentos judiciais, o que ilustra a gravidade de sua crise financeira.

A venda da mansão é uma das estratégias para quitar os débitos, que incluem uma dívida de R$ 73 mil com um filho de 14 anos e outras pendências com Maiara Quiderolly, que acionou a Justiça pelo não pagamento da pensão de seu filho de dois anos. A defesa busca revisão dos valores desde março de 2025, mas a morosidade judicial tem dificultado a resolução.

Histórico de prisões por pensão

Jô foi preso pela terceira vez em 12 de junho de 2025, no Aeroporto de Guarulhos, enquanto tentava embarcar em um voo. A detenção, realizada pela Polícia Federal, ocorreu devido a dois mandados de prisão por inadimplência de pensão alimentícia. A ação mais recente foi movida por Maiara Quiderolly, que criticou publicamente o jogador por não priorizar o pagamento.

Anteriormente, Jô foi detido em maio de 2024, em Campinas, antes de uma partida pelo Amazonas FC, e em dezembro de 2024, em Contagem, Minas Gerais, enquanto jogava pelo Itabirito. Em ambas as ocasiões, ele foi liberado após quitar as dívidas, com ajuda de amigos em pelo menos um dos casos.

A prisão civil por dívida de pensão é prevista no Brasil e pode durar de um a três meses, caso o devedor não pague ou justifique a impossibilidade. Jô foi solto em 17 de junho de 2025, após uma vaquinha organizada por amigos, mas a venda da mansão indica que as dificuldades persistem.

Repercussão do caso

As prisões de Jô geraram grande repercussão nas redes sociais e na imprensa, especialmente pela sua trajetória como ídolo do Corinthians, onde marcou 66 gols, e pelo Atlético-MG, onde foi protagonista na conquista da Libertadores de 2013. Maiara Quiderolly usou as redes para expor a situação, compartilhando prints do jogador em momentos de lazer enquanto a pensão de seu filho estava atrasada.

Torcedores e seguidores expressaram opiniões divididas. Alguns lamentam a situação do ex-jogador, destacando sua carreira vitoriosa, enquanto outros criticam a inadimplência, apontando a responsabilidade com os filhos. O caso também reacendeu debates sobre a gestão financeira de atletas após o fim da carreira.

Outros jogadores com problemas semelhantes

A situação de Jô não é isolada no futebol brasileiro. Outros ex-jogadores enfrentaram problemas com pensão alimentícia:

Esses casos destacam a dificuldade de alguns atletas em manter obrigações financeiras após o auge da carreira, especialmente quando os rendimentos diminuem. A pensão alimentícia, conforme a legislação brasileira, deve ser proporcional à renda, mas ajustes judiciais podem ser lentos, como apontado pela defesa de Jô.

Dívidas além da pensão

Além das pendências com pensão, Jô enfrenta outras dívidas. Em 2024, ele teve contas bloqueadas por um débito de aluguel de um apartamento em São Paulo, no valor de R$ 22,6 mil, após um bloqueio inicial de R$ 50 mil. O Corinthians, seu ex-clube, também deve valores relacionados a negociações intermediadas pelo empresário Giuliano Bertolucci, incluindo R$ 3,2 milhões por contratações de Jô em 2017 e 2020.

Esses compromissos financeiros agravam a situação do ex-jogador, que já recorreu a amigos para pagar dívidas anteriores. A venda da mansão, portanto, é vista como uma medida emergencial para aliviar a pressão financeira.

Características do imóvel

A mansão na Barra da Tijuca é um atrativo no mercado imobiliário de luxo. Localizada em um condomínio com segurança reforçada, a casa oferece:

O imóvel é vendido mobiliado, o que aumenta seu valor percebido. A Barra da Tijuca tem alta demanda por propriedades de luxo, e a localização da mansão, próxima a praias e centros comerciais, é um diferencial.

Carreira de Jô

Jô, cujo nome completo é João Alves de Assis Silva, construiu uma carreira de destaque no futebol. Revelado pelo Corinthians, onde se tornou ídolo, ele venceu a Libertadores de 2013 com o Atlético-MG e disputou a Copa do Mundo de 2014 pela Seleção Brasileira. No exterior, passou por clubes como CSKA Moscou, Manchester City e Everton, acumulando 225 gols e 73 assistências em sua trajetória.

Seu último clube, o Itabirito, marcou o fim de sua carreira profissional em 2025, com desempenho discreto. As polêmicas fora de campo, incluindo as prisões por pensão, ofuscaram parte de seu legado esportivo.

Debate sobre pensão alimentícia

O caso de Jô traz à tona discussões sobre a legislação de pensão alimentícia no Brasil. A prisão civil, prevista no Código de Processo Civil, é aplicada quando o devedor não paga as três últimas parcelas ou não justifica a inadimplência. O juiz pode determinar a prisão por até três meses, mas a quitação do débito resulta em liberação imediata.

A defesa de Jô argumenta que a morosidade judicial impede a revisão dos valores, que não refletem sua renda atual. Dados do Conselho Nacional de Justiça mostram que, em 2024, cerca de 12 mil pessoas foram presas por dívidas de pensão no Brasil, evidenciando a frequência do problema.

Esforços para quitar dívidas

A venda da mansão é a principal estratégia de Jô para levantar recursos. Além disso, ele recorreu a vaquinhas entre amigos, como na prisão de junho de 2025, quando foi liberado após cinco dias. A defesa também negocia com a Justiça para adequar os valores das pensões, mas a falta de resposta tem prolongado o impasse.

O ex-jogador expressou, em redes sociais, seu compromisso em resolver as pendências, negando ser “mal caráter” e destacando que busca soluções dentro de sua realidade financeira. A venda do imóvel, se concretizada, pode quitar parte significativa dos débitos, mas não resolve a totalidade das obrigações com seus oito filhos.

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