sexta-feira, 5 dezembro, 2025

Estatais chinesas criaram quase cem centros de investigação desde 2022

As empresas estatais da China intensificaram seus esforços em pesquisa e desenvolvimento com a criação de quase 100 novos centros de investigação industrial, parte de um programa governamental iniciado em 2022 para impulsionar avanços tecnológicos em setores estratégicos.

 

O projeto é coordenado pela Comissão de Supervisão e Administração de Ativos Estatais da China (SASAC) e busca acelerar o desenvolvimento em 201 áreas de pesquisa distribuídas por 60 setores industriais, conforme anúncios do governo e reportagens da imprensa estatal.

O programa faz parte de um movimento maior de Pequim para resistir às restrições tecnológicas impostas pelos Estados Unidos. Nos últimos anos, Washington intensificou medidas para limitar o acesso da China a tecnologias de ponta, especialmente nos setores de inteligência artificial, semicondutores e redes 6G.

A China, por sua vez, vem avançando em diversas frentes. Um dos exemplos mais recentes é a plataforma de IA DeepSeek, que surgiu como concorrente direta da OpenAI, criadora do ChatGPT. Além disso, o país se destaca no desenvolvimento de robôs humanoides, projetados para operar em ambientes domésticos e hospitalares.

O setor de veículos elétricos também coloca a China na vanguarda da inovação. Marcas como BYD, Xpeng e NIO ameaçam o domínio de montadoras tradicionais da Alemanha, Japão e Estados Unidos. No setor ferroviário, o país lançou o CR450, protótipo do trem comercial mais rápido do mundo, capaz de atingir 400 km/h.

Outras inovações incluem:

Exploração espacial: A sonda Chang’e-6 realizou a primeira coleta de amostras do lado mais distante da Lua.

Mineração submarina: Um veículo de extração em águas profundas completou seus primeiros testes bem-sucedidos.

Energia e telecomunicações: Pesquisas em fusão nuclear controlada e desenvolvimento de redes 6G estão entre as prioridades.

Perspectivas e desafios

Apesar dos avanços, as ações da China levantam preocupações em Washington, onde especialistas alertam que os EUA podem perder espaço na chamada “próxima revolução industrial”.

Para lidar com essa pressão, a SASAC reforçou seu compromisso com pesquisas de tecnologias disruptivas, incentivando empresas estatais a expandirem suas capacidades em computação quântica, inteligência artificial e novos algoritmos para indústrias tradicionais.

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