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Eliana enfrenta desafios para garantir segurança digital do filho Arthur

Eliana, apresentadora e uma das figuras mais conhecidas da TV brasileira, trouxe à tona em dezembro de 2024 sua preocupação com a segurança digital de seu filho Arthur, de 13 anos, em um mundo cada vez mais conectado. Em entrevista publicada no Instagram, ela compartilhou os desafios de supervisionar o uso da internet por adolescentes sem comprometer sua privacidade, um dilema que ressoa com milhões de famílias no Brasil. Com 93% dos jovens entre 9 e 17 anos acessando a internet regularmente, segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2023, os riscos como cyberbullying, assédio online e exposição a conteúdos impróprios crescem exponencialmente. Eliana busca equilibrar autonomia e proteção, utilizando diálogo e ferramentas de controle parental. Sua experiência destaca a urgência de educar pais e filhos sobre os perigos do ambiente digital, enquanto novas plataformas e tecnologias desafiam a segurança online.

A conectividade entre adolescentes no Brasil é impressionante, mas preocupante. Dados mostram que 83% dos jovens nessa faixa etária têm perfis em redes sociais, muitas vezes criados antes dos 10 anos. Esse cenário exige medidas práticas para mitigar riscos.

  • Números sobre o uso da internet por jovens:
    • 93% dos adolescentes entre 9 e 17 anos acessam a internet diariamente.
    • 43% das crianças de 9 a 10 anos já possuem perfis em redes sociais.
    • 60% dos jovens relatam ter presenciado cyberbullying online.

A história de Eliana reflete uma realidade comum, onde pais tentam navegar entre proteção e liberdade em um ambiente digital em constante evolução.

Preocupações de Eliana com Arthur

Eliana revelou que monitorar o uso da internet por Arthur é uma tarefa complexa. Aos 13 anos, ele já utiliza plataformas como Instagram e TikTok, onde interage com amigos e consome conteúdos variados. A apresentadora destacou a dificuldade de acompanhar as novas funcionalidades dessas redes, que frequentemente introduzem ferramentas que escapam ao controle parental. Para ela, o diálogo aberto é essencial, com conversas diárias sobre o que Arthur acessa e com quem interage.

A apresentadora também utiliza aplicativos de controle parental para limitar o tempo de tela e bloquear conteúdos inadequados. Apesar disso, ela enfatiza a importância de respeitar a privacidade do filho, evitando uma supervisão invasiva que possa prejudicar a confiança mútua. Sua abordagem combina tecnologia e comunicação, um modelo que muitos especialistas recomendam.

Crescimento do uso de redes sociais

O acesso precoce às redes sociais no Brasil é um fenômeno marcante. Plataformas como TikTok, Instagram e WhatsApp dominam o tempo dos jovens, com adolescentes brasileiros passando, em média, 4,2 horas por dia conectados, segundo o relatório da We Are Social de 2024. A popularidade dessas redes entre crianças de 9 a 10 anos, com 43% já possuindo perfis, levanta alertas entre educadores e psicólogos.

Esse uso intenso é impulsionado pelo design viciante das plataformas, que utilizam algoritmos para manter os usuários engajados. No entanto, a exposição prolongada aumenta a vulnerabilidade a conteúdos inadequados, como vídeos violentos ou desafios perigosos, que se espalham rapidamente entre jovens.

Riscos digitais enfrentados por adolescentes

O ambiente online apresenta uma série de ameaças que exigem atenção dos pais. O cyberbullying, por exemplo, afeta cerca de 20% dos adolescentes brasileiros, segundo a SaferNet, com impactos devastadores na saúde mental. Casos de assédio online também são frequentes, com predadores utilizando perfis falsos para abordar menores.

  • Principais perigos online:
    • Cyberbullying: Ofensas e humilhações que afetam a autoestima.
    • Assédio online: Contatos indesejados por estranhos ou predadores.
    • Conteúdos impróprios: Exposição a violência, pornografia ou desafios perigosos.
    • Dependência digital: Uso compulsivo que prejudica estudos e relações.
    • Vazamento de dados: Compartilhamento de informações pessoais em redes públicas.

A falta de filtros eficazes em algumas plataformas facilita o acesso a materiais inadequados, tornando a supervisão parental ainda mais crucial.

Estratégias de proteção recomendadas

Especialistas em segurança digital sugerem medidas práticas para proteger adolescentes sem comprometer sua autonomia. Estabelecer limites de tempo de uso, como duas horas diárias, ajuda a evitar a dependência digital. Ferramentas como Google Family Link e Qustodio permitem monitorar atividades e bloquear conteúdos sensíveis, enquanto o diálogo aberto fortalece a confiança.

Eliana, por exemplo, ensina Arthur a não compartilhar dados pessoais, como endereço ou número de telefone, e a denunciar comportamentos suspeitos. Psicólogos também recomendam que os pais deem o exemplo, limitando seu próprio uso de redes sociais durante momentos familiares, para incentivar hábitos saudáveis.

Efeitos psicológicos do uso excessivo

O uso prolongado das redes sociais tem impactos significativos na saúde mental dos jovens. Um estudo da USP de 2023 revelou que adolescentes que passam mais de três horas diárias online têm 30% mais chances de desenvolver ansiedade ou depressão. O fenômeno FOMO (medo de ficar de fora) intensifica a pressão por aceitação, levando a comparações com vidas idealizadas exibidas nas redes.

Esses efeitos podem comprometer o desempenho escolar e as relações presenciais. Muitos jovens relatam dificuldade em se concentrar nos estudos ou sentir-se isolados, mesmo com centenas de seguidores online. A dependência digital também reduz o tempo dedicado a atividades como esportes ou leitura, essenciais para o desenvolvimento.

Eliana e família
Eliana e família – Foto: Instagram

Papel dos pais na educação digital

Os pais desempenham um papel central na formação de hábitos digitais saudáveis. Além de monitorar o uso da internet, eles devem modelar comportamentos responsáveis. Eliana, por exemplo, evita usar o celular durante refeições em família, incentivando Arthur a fazer o mesmo. Essa prática reforça a importância de equilibrar a vida online e offline.

Manter-se informado sobre novas plataformas também é crucial. Muitos pais desconhecem aplicativos populares entre jovens, como BeReal ou Discord, o que dificulta a supervisão. Participar de workshops sobre segurança digital ou consultar guias online pode ajudar os responsáveis a acompanhar as tendências tecnológicas.

  • Dicas para pais:
    • Limitar o uso de dispositivos a horários específicos.
    • Instalar aplicativos de controle parental confiáveis.
    • Conversar regularmente sobre experiências online.
    • Ensinar a identificar perfis falsos e conteúdos suspeitos.

Iniciativas coletivas para segurança online

A proteção digital dos jovens não é apenas responsabilidade dos pais, mas também da sociedade. Escolas têm implementado programas de cidadania digital, ensinando adolescentes a navegar com segurança e ética. No Brasil, o programa Internet Segura, coordenado pela SaferNet, promove palestras e materiais educativos para estudantes e professores.

Empresas de tecnologia também estão ampliando esforços. Plataformas como TikTok e Instagram oferecem modos restritos para menores, enquanto o YouTube Kids filtra conteúdos inadequados. Sistemas de autenticação em dois fatores e algoritmos que detectam discurso de ódio ou imagens sensíveis são outros avanços em curso.

Depoimentos de outras famílias

Além de Eliana, outras mães compartilham desafios semelhantes. Ana Lúcia, de São Paulo, relatou que seu filho de 14 anos enfrentou cyberbullying no WhatsApp, exigindo intervenção escolar. Já Carla Silva, professora no Rio de Janeiro, buscou ajuda psicológica para sua filha de 15 anos, que desenvolveu ansiedade devido à pressão por curtidas no Instagram.

Esses relatos reforçam a necessidade de um diálogo constante. Muitos pais descobrem problemas apenas quando os filhos apresentam mudanças de comportamento, como isolamento ou irritabilidade, o que destaca a importância da prevenção.

Avanços tecnológicos e novos riscos

O avanço da tecnologia traz benefícios, mas também desafios. A inteligência artificial, usada em filtros de redes sociais e chatbots, pode ser explorada por criminosos para criar conteúdos falsos ou manipular jovens. Deepfakes, por exemplo, já foram usados para extorquir adolescentes, segundo relatórios da Polícia Federal em 2024.

Por outro lado, a IA também auxilia na segurança, com algoritmos que identificam comportamentos de risco em tempo real. Empresas como Microsoft e Google investem em ferramentas que alertam pais sobre atividades suspeitas, mas a rápida evolução das plataformas exige adaptações constantes.

Curiosidades sobre o comportamento online

  • Tempo online: Adolescentes brasileiros passam 4,2 horas diárias em redes sociais, acima da média global de 3,8 horas.
  • Plataforma preferida: TikTok é usado por 70% dos jovens entre 13 e 17 anos no Brasil.
  • Pressão social: 25% dos adolescentes admitem postar conteúdos apenas para ganhar curtidas.
  • Denúncias: A SaferNet recebeu 45 mil denúncias de crimes online contra menores em 2023.

A experiência de Eliana e os dados sobre o uso da internet por jovens reforçam a urgência de medidas educativas e tecnológicas para um ambiente digital mais seguro.

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