sexta-feira, 5 dezembro, 2025

Dona Ruth enfrenta críticas por rifa de bens de Marília Mendonça e disputa de seguro

Marília Mendonça e a mãe, Ruth Moreira — Foto Reprodução

Dona Ruth Moreira, mãe da cantora Marília Mendonça, falecida em um trágico acidente aéreo em novembro de 2021, está no centro de uma série de controvérsias que têm intrigado fãs e gerado debates acalorados nas redes sociais. Envolvida em disputas judiciais pela guarda do neto, Léo, de 5 anos, e acusada de exigir parte do seguro do acidente que matou a filha, Ruth enfrenta críticas por suas decisões, incluindo a rifa de objetos pessoais de Marília, como um violão e um carro. As ações, que ocorreram em Goiânia, Goiás, levantaram questionamentos sobre a gestão do legado da artista e a administração do patrimônio de seu filho. A Justiça concedeu guarda provisória a Murilo Huff, pai de Léo, em julho de 2025, após alegações de negligência. O caso expõe tensões familiares e financeiras, enquanto fãs expressam revolta com a forma como os bens da sertaneja estão sendo manejados.

Léo e Ruth Dias
Léo e Ruth Dias – Instagram

As controvérsias começaram a ganhar destaque após a morte de Marília, quando Ruth assumiu um papel central na administração do legado da filha. A disputa pela guarda de Léo, único herdeiro de um patrimônio estimado em R$ 500 milhões, intensificou as críticas. Além disso, denúncias de familiares de outras vítimas do acidente aéreo reacenderam o debate sobre a divisão do seguro, que totalizou US$ 1 milhão.

  • Acusações de negligência: A Justiça apontou omissões de Ruth em cuidados médicos de Léo.
  • Rifa de bens: Objetos pessoais de Marília, como um violão, foram sorteados para arrecadar fundos.
  • Divisão do seguro: Familiares acusam Ruth de exigir metade do valor total da indenização.

O caso, que mistura questões emocionais e financeiras, continua a gerar repercussão, com fãs e familiares cobrando transparência.

Disputa pela guarda de Léo

A batalha judicial pela guarda de Léo, filho de Marília Mendonça e Murilo Huff, tomou proporções públicas em junho de 2025, quando o cantor entrou com um pedido de guarda unilateral. Até então, a guarda era compartilhada entre Huff e Ruth, que cuidava do menino desde a morte da filha. A decisão judicial, proferida em julho na 2ª Vara de Família de Goiânia, favoreceu o pai, com base em evidências de negligência e alienação parental por parte da avó. Documentos judiciais obtidos por veículos de imprensa revelaram que Ruth omitia informações médicas essenciais sobre Léo, portador de diabetes mellitus tipo 1, uma condição que exige monitoramento rigoroso.

A sentença destacou que a avó frequentemente impedia o envio de relatórios clínicos ao pai, chegando a orientar babás a esconderem medicamentos e sintomas. Essa conduta foi considerada prejudicial ao bem-estar da criança, que necessita de cuidados específicos, como aplicação diária de insulina e dieta controlada. A guarda provisória foi concedida a Huff, com Ruth autorizada a visitar o neto a cada 15 dias. A decisão, no entanto, não é definitiva, e a avó entrou com recurso para contestá-la, alegando que sempre zelou pelo neto e que a disputa tem motivações financeiras.

O caso ganhou ainda mais atenção após Murilo Huff publicar nas redes sociais comprovantes de gastos mensais com o filho, refutando acusações de Ruth de que ele não contribuía financeiramente. O cantor afirmou que arca com despesas de saúde, educação e alimentação, totalizando cerca de R$ 15 mil por mês. A troca pública de acusações entre as partes alimentou especulações sobre o patrimônio de Léo, que, como herdeiro de Marília, tem direito a uma fortuna estimada em R$ 500 milhões, incluindo royalties de 335 músicas registradas pela cantora.

Rifa de pertences levanta indignação

Outra polêmica envolvendo Dona Ruth foi a decisão de rifar bens pessoais de Marília Mendonça, como um violão usado em lives e um carro que a cantora utilizava no dia a dia. A iniciativa, promovida pelo Instituto Marília Mendonça, criado em junho de 2025 em Goiânia, tinha como objetivo arrecadar fundos para causas sociais. No entanto, a ação gerou revolta entre os fãs, que consideraram a rifa desrespeitosa ao legado da artista e ao direito de Léo de herdar os pertences da mãe.

  • Violão leiloado: O instrumento, avaliado por seu valor sentimental, foi oferecido em rifas a partir de R$ 2.
  • Recompra do item: Após críticas, o advogado de Ruth negociou a recompra do violão com o ganhador.
  • Carro da artista: O veículo também foi rifado, intensificando a insatisfação dos admiradores.
  • Reação dos fãs: Seguidores acusaram Ruth de tratar os bens da filha de forma irresponsável.

A indignação se intensificou nas redes sociais, com comentários como: “Por acaso o violão é seu? Se ela deixou um filho, então é do filho”. Ruth respondeu a uma seguidora, afirmando que “tudo que ela [Marília] deixou é meu”, o que agravou as críticas. Após a polêmica, o advogado Robson Cunha confirmou que o violão foi recomprado para preservar o item, mas a ação inicial continuou sendo alvo de questionamentos.

O Instituto Marília Mendonça, que organiza ações beneficentes, também esteve no centro de outras controvérsias. Em 2024, Ruth rifou outro violão da filha para ajudar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, uma iniciativa que, embora solidária, também enfrentou críticas por envolver bens de alto valor emocional.

Divisão do seguro do acidente

Um dos episódios mais delicados envolve a divisão do seguro pago após o acidente aéreo que vitimou Marília Mendonça e outras quatro pessoas em novembro de 2021. A apólice, no valor de US$ 1 milhão, deveria ser dividida igualmente entre as famílias das vítimas, com cada uma recebendo US$ 200 mil (cerca de R$ 1,1 milhão). No entanto, familiares, como George Freitas, pai do produtor Henrique Bahia, e Vitória Drumond Medeiros, filha do piloto Geraldo Medeiros, acusaram Ruth de exigir 50% do total, equivalente a US$ 500 mil, sob o argumento de que a “vida de Marília era mais valiosa”.

A denúncia veio à tona em julho de 2025, quando Freitas compartilhou nas redes sociais um vídeo do jornalista Ricardo Feltrin, que detalhou a suposta exigência. “Só Deus sabe o que ela fez comigo e com muita gente que ainda não falou”, escreveu Freitas. Vitória Medeiros confirmou que as famílias aceitaram a divisão desigual para evitar um litígio prolongado, que poderia atrasar o pagamento. O advogado de Ruth, Robson Cunha, negou as acusações, afirmando que nenhum valor foi destinado diretamente à empresária e que o montante recebido foi depositado na conta de Léo, herdeiro da cantora.

  • Valor do seguro: US$ 1 milhão, a ser dividido entre cinco famílias.
  • Alegação de Ruth: Argumentou que Marília justificava uma fatia maior do valor.
  • Acordo extrajudicial: Famílias cederam para evitar atrasos no pagamento.
  • Defesa de Ruth: Advogado garante que valores foram para a conta de Léo.

A controvérsia reacendeu debates sobre a conduta de Ruth na gestão do legado de Marília, especialmente porque o acidente também vitimou seu irmão, Abicieli Silveira Dias Filho, assessor da cantora. A falta de transparência na divisão do seguro intensificou as críticas, com fãs e familiares cobrando explicações.

Reações de fãs e artistas

A sequência de polêmicas envolvendo Dona Ruth mobilizou não apenas fãs, mas também figuras do meio artístico. A cantora Roberta Miranda manifestou apoio a Murilo Huff, elogiando seu caráter e defendendo seu direito de buscar a guarda do filho. Em contrapartida, João Gustavo, irmão de Marília, saiu em defesa da mãe, declarando nas redes sociais: “Até o meu último suspiro estarei contigo”.

Os fãs, por sua vez, dividiram-se entre críticas e apoio. Alguns admiradores de Marília expressaram solidariedade a Ruth, argumentando que ela estaria preservando o legado da filha e cuidando do neto em um momento de luto. Outros, no entanto, acusaram-na de oportunismo, especialmente pela rifa de bens e pela suposta exigência de uma fatia maior do seguro. Comentários nas redes sociais, como os de uma seguidora que questionou a venda do carro de Marília, refletem o sentimento de muitos: “Isso é surreal, tirar do neto a oportunidade de ter algo da mãe”.

Gestão do patrimônio de Marília

O patrimônio de Marília Mendonça, estimado em R$ 500 milhões, é um dos pontos centrais das disputas. Composto por imóveis, direitos autorais, contratos publicitários e cinco empresas ativas, o legado da cantora continua a gerar receita significativa, especialmente por meio de royalties de suas 335 músicas, que permanecerão rendendo até 2092, conforme a Lei de Direitos Autorais. Léo, como único herdeiro, terá acesso total aos bens ao completar 18 anos, mas, até lá, a administração fica a cargo de Ruth, que é a tutora legal dos bens do menino.

  • Empresas ativas: Marília deixou cinco empresas, uma delas com Ruth como sócia.
  • Royalties musicais: 335 músicas geram receita até 2092.
  • Inventário em andamento: A divisão dos bens ainda não foi concluída.
  • Tutela de bens: Ruth administra o patrimônio de Léo até sua maioridade.

A administração desse patrimônio tem sido alvo de escrutínio, com especulações de que a disputa pela guarda de Léo está ligada ao controle financeiro. Ruth afirmou em entrevistas que o patrimônio do neto está protegido e sujeito a prestação de contas, mas a falta de conclusão do inventário alimenta desconfianças.

Impacto nas redes sociais

As polêmicas envolvendo Dona Ruth têm dominado as redes sociais, com fãs e familiares expressando opiniões divergentes. A hashtag #JustiçaParaLéo ganhou força após a decisão judicial favorável a Murilo Huff, enquanto outros defendem Ruth, destacando seu papel como avó e gestora do Instituto Marília Mendonça. A rifa de bens, em particular, gerou uma onda de críticas, com internautas resgatando vídeos e publicações antigas para questionar as intenções de Ruth.

A mansão de Marília em Goiânia, onde Ruth e Léo residem, também foi mencionada em reportagens, com destaque para o quarto da cantora, mantido intocado desde sua morte. Esse detalhe, embora emocional, não amenizou as críticas, que continuam a se multiplicar em plataformas digitais.

Judicialização e transparência

A judicialização das disputas, tanto pela guarda quanto pelo seguro, expôs a complexidade do caso. Especialistas em direito de família, ouvidos por portais de notícias, apontam que a prioridade legal é o bem-estar de Léo, e qualquer má gestão patrimonial pode levar a investigações do Ministério Público. A ausência de regulamentação clara sobre heranças digitais, como redes sociais e canais de streaming de Marília, adiciona outra camada de dificuldade à administração do legado.

A controvérsia envolvendo o seguro, em particular, levantou questões éticas e jurídicas. A advogada Andressa Romero, especialista em direito de família, explicou que a exigência de Ruth por uma fatia maior do seguro não tem respaldo legal, já que cada vítima do acidente tinha direito a uma indenização individual. A possibilidade de ações por enriquecimento sem causa, no entanto, pode estar prescrita devido ao tempo decorrido desde 2021.

Legado de Marília Mendonça

O legado de Marília Mendonça, conhecida como a “Rainha da Sofrência”, permanece vivo, com suas músicas entre as mais tocadas no Brasil. Projetos póstumos, como filmes e documentários, continuam a gerar receita para Léo, mas as polêmicas envolvendo sua família têm ofuscado parte dessa memória. A disputa pela guarda e as decisões de Ruth, como a rifa de bens, mantêm o caso em evidência, com fãs exigindo que o patrimônio e a memória da cantora sejam preservados com respeito.

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