Virgínia Fonseca e Zé Felipe, um dos casais mais influentes do Brasil, anunciaram o fim do casamento em maio de 2025, após cinco anos juntos, e agora enfrentam a complexa divisão de um patrimônio estimado em R$ 400 milhões. O pedido de divórcio, formalizado pelo cantor no Tribunal de Justiça de Goiás, marca o início de um processo que envolve mansões, jatinhos, empresas e investimentos acumulados durante a união. Casados sob o regime de comunhão parcial de bens, ambos terão direito a 50% dos ativos adquiridos no período, levantando debates sobre o futuro de marcas como a WePink e a Talismã Digital. A separação, que surpreendeu fãs e o mercado, ocorre em meio a polêmicas envolvendo contratos de apostas e o crescimento exponencial dos negócios da influenciadora.
O divórcio, iniciado um mês após o anúncio da separação, coloca em xeque não apenas a vida pessoal do casal, mas também um império financeiro construído com base na influência digital e no empreendedorismo. Virgínia, com 26 anos, é uma das maiores influenciadoras do país, com mais de 52 milhões de seguidores no Instagram, enquanto Zé Felipe, filho do cantor sertanejo Leonardo, consolidou sua carreira na música e em investimentos paralelos. A divisão de bens, que inclui propriedades de luxo e aeronaves, promete ser um dos processos mais acompanhados do ano.

A riqueza do casal, acumulada em poucos anos, reflete o poder das redes sociais e de estratégias de negócios bem-sucedidas. Entre os ativos, destacam-se empresas, imóveis e contratos publicitários milionários, que agora serão avaliados para a partilha.
- Principais bens em disputa: Mansões em Goiânia e Mangaratiba, dois jatinhos executivos e cotas em empresas como WePink e Maria’s Baby.
- Impacto no mercado: A separação pode influenciar o desempenho de marcas associadas ao casal, especialmente a WePink, que faturou R$ 750 milhões em 2024.
- Questões legais: O regime de comunhão parcial garante divisão igualitária, mas a avaliação de participações societárias será complexa.
O império de Virgínia Fonseca em números
Virgínia Fonseca transformou sua popularidade nas redes sociais em um verdadeiro conglomerado de negócios. A marca de cosméticos WePink, fundada em 2021, é a principal fonte de renda da influenciadora, com faturamento de R$ 750 milhões em 2024, um salto impressionante em relação aos R$ 325 milhões de 2023. A empresa, que tem Virgínia como sócia ao lado de Samara Pink e outros parceiros, comercializa produtos de maquiagem, skincare e perfumes, conquistando uma base fiel de consumidores.
Além da WePink, a influenciadora é sócia de outras 11 empresas, incluindo a Talismã Digital, uma agência de marketing voltada para influenciadores, e a Maria’s Baby, marca de produtos infantis inspirada em suas filhas. Durante o casamento, Virgínia também investiu em procedimentos estéticos e suplementos, diversificando ainda mais suas fontes de receita. Cada campanha publicitária nas redes sociais, onde ela acumula mais de 90 milhões de seguidores somando todas as plataformas, gera engajamento expressivo, consolidando sua posição como uma das figuras mais valiosas do mercado digital brasileiro.
Zé Felipe, por sua vez, contribuiu para o patrimônio com sua carreira musical. Suas músicas, muitas vezes virais no TikTok, geram receitas significativas por meio de direitos autorais, streaming e shows. O cantor também investiu em gado, um setor comum entre artistas sertanejos, e participou de decisões financeiras do casal, como a aquisição de imóveis e aeronaves.
Divisão de bens: O que está em jogo
Sob o regime de comunhão parcial de bens, todos os ativos adquiridos de forma onerosa durante o casamento devem ser divididos igualmente. Isso inclui uma série de bens de alto valor que chamam atenção pela ostentação. A mansão em Goiânia, avaliada em R$ 4,6 milhões, é um dos imóveis mais emblemáticos do casal, com detalhes luxuosos compartilhados frequentemente nas redes sociais. A propriedade em Mangaratiba, no litoral do Rio de Janeiro, também entra na partilha, assim como apartamentos em São Paulo.
As duas aeronaves executivas do casal, um Citation Excel (R$ 50 milhões) e um Cessna Citation Sovereign (R$ 29 milhões), estão registradas em nome de empresas de Virgínia, o que pode complicar a divisão. A avaliação desses bens exigirá perícias detalhadas, considerando depreciação e valor de mercado.
- Imóveis de luxo: Mansão em Goiânia, casa em Mangaratiba e apartamentos em São Paulo.
- Aeronaves: Dois jatinhos executivos, com valor total estimado em R$ 79 milhões.
- Empresas: Cotas em 12 empresas, incluindo WePink, Talismã Digital e Maria’s Baby.
- Outros investimentos: Gado, carros de luxo e contratos publicitários.
A divisão das participações societárias é outro ponto sensível. Como as empresas de Virgínia foram criadas durante o casamento, Zé Felipe tem direito a 50% do valor patrimonial das cotas dela, o que pode envolver cifras milionárias. Especialistas apontam que o casal pode optar por manter a sociedade em algumas empresas, dividindo apenas os lucros, ou negociar a compra de cotas por uma das partes.
Contratos de apostas: Um capítulo polêmico
A trajetória financeira de Virgínia também é marcada por polêmicas, especialmente seus contratos com plataformas de apostas online. Em 2022, ela assinou acordos com a Esportes da Sorte e a Blaze, recebendo um adiantamento de R$ 50 milhões de uma delas e um contrato anual de R$ 29 milhões com a outra. Esses acordos incluíam cláusulas de desempenho, como um bônus de 30% caso os lucros das empresas fossem dobrados por meio de indicações da influenciadora.
Durante depoimento à CPI das Bets, em maio de 2025, Virgínia negou que seus contratos previssem ganhos com base nas perdas dos apostadores, prática conhecida como “cachê da desgraça alheia”. Ela afirmou que recebia apenas valores fixos e que nunca acessou relatórios de desempenho, apesar de ter direito a eles. A influenciadora também destacou que sempre alertou seus seguidores sobre os riscos das apostas, mas a exposição na CPI gerou críticas e uma perda estimada de 230 mil seguidores no Instagram.
Esses contratos, embora encerrados em parte, ainda geram reflexos no divórcio. Os valores recebidos durante o casamento entram na partilha, e a análise de eventuais bônus ou rendimentos adicionais pode complicar as negociações.
Impacto no mercado e na imagem pública
A separação de Virgínia e Zé Felipe não é apenas uma questão pessoal, mas um evento com implicações no mercado de influência digital e entretenimento. A WePink, principal ativo do casal, depende fortemente da imagem de Virgínia, e qualquer instabilidade pode afetar parcerias comerciais. A marca, que já enfrentou críticas por preços elevados de produtos, como uma base de maquiagem de R$ 200, continua a crescer, mas a divisão de cotas pode alterar sua gestão.
Zé Felipe, por outro lado, mantém sua carreira musical em ascensão. Suas turnês e parcerias, como a música com o rapper Oruam, seguem atraindo público, e ele pode buscar novos investimentos para consolidar sua independência financeira. A guarda compartilhada dos três filhos do casal – Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo – também será formalizada, mas não há detalhes públicos sobre disputas nesse aspecto.
Desafios legais da partilha
A divisão de um patrimônio tão expressivo exige cuidados jurídicos minuciosos. A avaliação das empresas, por exemplo, envolve análise de balanços patrimoniais, fluxo de caixa e projeções de crescimento, o que pode prolongar o processo. Advogados especializados destacam que a continuidade dos negócios é uma prioridade, já que as marcas têm forte presença no mercado e empregam dezenas de pessoas.
Outra questão é a possibilidade de acordos extrajudiciais. Virgínia e Zé Felipe podem negociar a divisão de bens sem depender de decisões judiciais, preservando a privacidade e evitando desgastes públicos. A escolha entre manter parcerias comerciais ou dissolver completamente os laços societários será crucial para o futuro de ambos.
- Perícias necessárias: Avaliação de imóveis, aeronaves e cotas societárias.
- Acordos possíveis: Manutenção de sociedade em empresas ou compra de cotas.
- Prazo estimado: Processos de divórcio com bens complexos podem levar meses ou anos.
Um divórcio sob os holofotes
O fim do casamento de Virgínia e Zé Felipe, anunciado em maio de 2025, surpreendeu milhões de fãs que acompanhavam a rotina do casal nas redes sociais. Desde a primeira foto juntos, em julho de 2020, eles construíram uma imagem de união e sucesso, compartilhando momentos familiares e conquistas profissionais. A separação, no entanto, revela os desafios de gerir um império financeiro em meio a interesses pessoais e comerciais.
O processo de divórcio, agora em andamento no Tribunal de Justiça de Goiás, será acompanhado de perto por fãs, investidores e pelo mercado de influência digital. A forma como Virgínia e Zé Felipe lidarem com a partilha de bens definirá não apenas o futuro de suas carreiras, mas também o destino de marcas que se tornaram referência no Brasil.
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