Desde o último domingo, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), tem monitorado e atuado para conter um deslizamento na cabeceira da ponte do Judia. Segundo os engenheiros, o problema não comprometeu a estrutura da ponte, que segue operando normalmente para o trânsito.

O secretário da Seinfra, Cid Ferreira, afirmou que desde o início do problema a prefeitura tem mantido uma equipe de engenheiros no local para avaliar a situação e buscar soluções adequadas.
“Todo ano sofremos essa manifestação da natureza. Então o prefeito Bocalom, ele não para um minuto de ficar preocupado e mandando que as coisas sejam resolvidas. Agora, a Seinfra está aqui presente, já buscando as soluções que a engenharia oferece e estamos trabalhando, mas de forma que a ponte continue atendendo sem nenhum problema. Nós vamos trabalhando, aplicando as medidas que a engenharia dispõe e vamos, com toda certeza, eliminar esse tipo de problema que é apresentado na cabeceira da ponte.”

O engenheiro Escobari Gimenes, da Seinfra detalhou as medidas adotadas para conter o problema. Segundo ele, o solo apresentou fissuras e uma pequena movimentação, que está sendo monitorada.
“A gente entende que o maciço está se movimentando um pouco, tanto é que o solo lá no pé do talude fissurou, ele criou uma ruptura. Houve a movimentação e está existindo uma pequena movimentação, mas a tendência é estabilizar. A gente vai fazer o cravamento de estacas no pé do talude, de maneira que a gente consiga comprimir esse solo e evitar que esse escorregamento continue. A gente vai ficar observando, acho que uns três, quatro dias depois de fazer o serviço do cravamento das estacas, a gente vendo que o solo realmente estabilizou, aí a gente já vai entrar fazendo uma intervenção definitiva.”
O engenheiro disse ainda que o reforço inicial realizado no local cedeu, mas faz parte do processo de estabilização e garantiu que não haverá necessidade de interditar a ponte, pois o deslocamento do solo se manteve estável desde o ocorrido.
“Não vai ser necessário interditar. Tanto é que ele não movimentou mais daquilo que movimentou inicialmente. Ele manteve. A gente só está mesmo tratando as fissuras e fazendo um serviço aqui embaixo para poder acelerar. Esse processo de estabilização do talude”, finalizou Escobari.