Deputada rebate ataque e coloca MEC e PF como fiadores da verdade
📍 Rio Branco – AC | 27 de setembro de 2025 | Atualizado há 3h
A deputada federal Antônia Lúcia (PL-AC), fundadora do Grupo Boas Novas, foi pessoalmente à sede da Polícia Federal em Rio Branco para registrar denúncia contra a circulação de fake news envolvendo a Faculdade Boas Novas.
Segundo a parlamentar, o boato afirmava que a instituição teria aberto um polo no bairro Areal, em Rio Branco, e já teria um suposto responsável local. “É mentira. Não existe polo autorizado, nem sede, nem representante”, disse Antônia, após a formalização da queixa.
O que se sabe até agora
- Investigação aberta: A Polícia Federal instaurou procedimento para rastrear os responsáveis pela divulgação.
- Confirmação política: O deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM) confirmou não existir nenhuma representação da Boas Novas no Acre.
- Aval federal: O ministro da Educação, Camilo Santana, assegurou que não houve autorização para abertura de polo e que a documentação oficial continua inalterada.
- Nota da instituição: A Faculdade Boas Novas reforçou que segue comprometida com a transparência e que não possui unidade no Acre.
A engrenagem da fake news
O episódio não é apenas mais um caso de desinformação. Toca em três camadas estratégicas:
- Política local: O nome de Antônia Lúcia é frequentemente alvo de disputas, já que sua atuação ultrapassa o campo religioso e ecoa em Brasília.
- Educação superior: Num estado onde a oferta de universidades privadas é limitada, qualquer notícia sobre novos polos mexe com expectativas de milhares de jovens.
- Uso eleitoral: 2026 está à porta, e narrativas plantadas em redes sociais viram munição rápida contra figuras que simbolizam projetos de poder.
O que está em jogo
A denúncia da deputada não é apenas a defesa de uma instituição. É uma afirmação política: no Acre, onde a desinformação corre mais rápido que a internet, quem não reage acaba virando vítima do boato como se fosse fato.
Ao acionar a PF e o MEC, Antônia coloca duas âncoras institucionais em sua narrativa: lei e regulação. Isso muda o eixo do debate — não se trata de opinião, mas de documentos oficiais e órgãos de Estado.
Editorial | O recado político por trás da denúncia
Mais do que blindar a imagem da Faculdade Boas Novas, Antônia Lúcia envia um recado direto: está na arena, não recua, e não aceitará que mentiras pavimentem o caminho da próxima eleição.
O gesto é simbólico. Ao recorrer à Polícia Federal e ao MEC, ela escolhe a via institucional em vez do embate meramente retórico. Em tempos em que o Acre assiste políticos disputando narrativas com memes e fake news, ela aposta no jogo pesado da verdade oficializada, documentada e carimbada.
E aqui está a mensagem matadora: quem ousar usar a mentira como arma eleitoral no Acre terá que enfrentar não apenas uma deputada combativa, mas o aparato federal que ela acionou.
Esse é o ponto de inflexão. A fake news não foi só desmentida; foi politicamente sepultada.
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🔗 Fonte externa: Portal MEC
✍️ Por Eliton Lobato Muniz — Cidade AC News
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