Investigação ligada à Operação Ptolomeu indica que verbas de duas secretarias estaduais irrigaram disputas eleitorais no Acre.
Uma nova delação Gladson Cameli, no âmbito da Operação Ptolomeu, promete lançar mais luz sobre suposto esquema de desvio de recursos públicos envolvendo diretamente a administração do governador. Segundo fontes ligadas ao caso, verbas de pelo menos duas secretarias estaduais teriam sido usadas para financiar campanhas eleitorais.
🔎 O que está em jogo
O governador do Acre já é investigado como um dos principais alvos da Operação Ptolomeu, deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. A apuração gira em torno do desvio de milhões em contratos superfaturados.
Agora, a nova delação Gladson Cameli surge como peça-chave. O colaborador teria confirmado que parte do dinheiro drenado dos cofres estaduais foi usado para financiar campanhas, inclusive em 2022.
💰 O caminho do dinheiro
Segundo o depoimento, dois órgãos públicos foram usados para alimentar candidaturas ligadas ao grupo do governador. A estratégia envolvia contratos e empresas de fachada.
Na prática, a delação Gladson Cameli detalha que o esquema teria irrigado a reeleição e fortalecido candidaturas municipais em cidades estratégicas.
👥 Quem participou
A delação cita pelo menos cinco personagens centrais: parentes de gestores, secretários estaduais, ex-gestores e empresários próximos ao governo.
Esses atores, de acordo com a investigação, teriam executado a logística financeira, garantindo que o dinheiro chegasse às campanhas. Essa parte da delação Gladson Cameli inclui comprovantes de pagamento e registros que podem comprometer não apenas o governador, mas também sua base política.
⚖️ O impacto político e jurídico
Se confirmadas, as revelações da delação Gladson Cameli podem representar um divisor de águas para o cenário político do Acre. Cameli, que busca consolidar apoio na Assembleia Legislativa, pode ver sua base enfraquecida diante da possibilidade de uma denúncia formal.
Especialistas afirmam que a Operação Ptolomeu deve ganhar novo fôlego, com risco real de afastamento do governador e desgaste profundo do governo.
📌 O que vem pela frente
Até o momento, a defesa do governador não se pronunciou sobre a nova delação Gladson Cameli. Em declarações anteriores, Cameli sempre negou envolvimento em esquemas ilícitos e disse confiar na Justiça.
Enquanto isso, cresce a expectativa pela homologação da colaboração premiada e pela divulgação de trechos do depoimento que podem redesenhar o tabuleiro político do Acre.
Conclusão
A nova delação Gladson Cameli expõe, mais uma vez, a fragilidade no controle sobre o uso de recursos públicos. Ao mesmo tempo, reforça o peso da Operação Ptolomeu e coloca o governador no centro de uma crise que pode redefinir o futuro político do Acre.
O caso expõe mais uma vez a fragilidade dos mecanismos de controle sobre recursos públicos e evidencia como a máquina estatal pode ser cooptada para fins eleitorais.
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Leia Mais | Links Oficiais
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Polícia Federal – Operação Ptolomeu
🔗 https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2021/12/policia-federal-deflagra-operacao-ptolomeu
➡️ É a página oficial da PF sobre a primeira fase da Operação Ptolomeu (publicada em 2021). -
Ministério Público Federal (MPF)
🔗 https://www.mpf.mp.br/
➡️ Site oficial do MPF. Não tem uma página fixa só sobre Ptolomeu, mas é a fonte institucional confiável para citar investigações. -
Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
🔗 https://www.tse.jus.br/eleicoes/financiamento-de-campanha
➡️ Página oficial do TSE explicando regras sobre financiamento de campanha.
📊 Contagem final: 617 palavras
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Por Eliton Lobato Muniz — Cidade AC News
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