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Décimo terceiro de R$ 320 bilhões aquece comércio com prazos até 28 de novembro

Dinheiro

A chegada do décimo terceiro salário em 2025 promete transformar o cenário econômico brasileiro, com uma injeção estimada de R$ 320 bilhões entre novembro e dezembro. Cerca de 85 milhões de trabalhadores formais, aposentados e pensionistas do INSS receberão o benefício, que será pago em duas parcelas: a primeira até 28 de novembro e a segunda até 19 de dezembro. Esses prazos, ajustados para evitar fins de semana, garantem que os recursos cheguem às contas antes das festas de Natal e Ano Novo, impulsionando o consumo em setores como varejo, turismo e serviços. O aumento do salário mínimo para R$ 1.518 e a formalização de aproximadamente 2 milhões de novos empregos nos últimos dois anos amplificam o impacto, consolidando o décimo terceiro como um dos principais motores econômicos do último trimestre. Pequenos negócios, responsáveis por 60% dos empregos formais, já se preparam para atender à alta demanda, enquanto o comércio eletrônico planeja promoções agressivas para capturar o aumento projetado de 10% nas vendas online. O benefício, que representa cerca de 2,5% do PIB, reforça seu papel como catalisador de gastos sazonais, aliviando orçamentos familiares e aquecendo economias locais em todo o país.

O impacto do décimo terceiro vai além do consumo imediato. Em 2024, cerca de 40% do valor foi gasto logo após o depósito, com destaque para alimentos, vestuário e eletrônicos, enquanto 25% foram poupados para despesas de início de ano, como IPVA e material escolar. O varejo espera um crescimento de 5% nas vendas de fim de ano, com supermercados ampliando estoques de itens natalinos e lojas de tecnologia apostando em promoções de celulares e TVs. No turismo, destinos como Salvador, Recife e Gramado projetam até 20% mais visitantes em dezembro, impulsionados pela antecipação dos pagamentos.

Empresas enfrentam o desafio de organizar os depósitos em um período de alta demanda. A primeira parcela, equivalente a 50% do salário bruto e livre de descontos, exige planejamento financeiro rigoroso, especialmente para pequenos negócios. A segunda parcela, com retenções de INSS e Imposto de Renda, aumenta a complexidade, mas a digitalização de processos tem facilitado a gestão. Multas de R$ 170,25 por empregado incentivam o cumprimento dos prazos, enquanto trabalhadores planejam usar o benefício para quitar dívidas, fazer compras natalinas ou reservar recursos para 2026.

Impacto econômico do benefício

O décimo terceiro salário de 2025, com R$ 320 bilhões, supera os R$ 300 bilhões distribuídos em 2024, quando 83 milhões de brasileiros foram beneficiados. O crescimento reflete o reajuste de 6% no salário mínimo, fixado em R$ 1.518, e a criação de novos empregos formais, que fortaleceram a base de trabalhadores elegíveis. Regiões como o Nordeste, onde o piso salarial predomina, sentirão um impacto ainda mais significativo no comércio local, com feiras e lojas de bairro esperando alta de até 20% no faturamento em dezembro.

Setores como varejo, turismo e serviços já se preparam para o pico de consumo. Supermercados reforçam estoques com panetones, carnes e bebidas, enquanto o comércio eletrônico planeja campanhas promocionais para capturar o aumento de 10% nas vendas online. Cidades menores, onde aposentados e servidores públicos sustentam a economia, também se beneficiam, com serviços como farmácias e clínicas registrando maior movimento.

  • Setores impactados pelo décimo terceiro:
    • Varejo: crescimento de 5% nas vendas, com destaque para eletrônicos e roupas.
    • Turismo: alta de até 20% nas reservas em destinos como Recife e Gramado.
    • Serviços: restaurantes e eventos sazonais projetam aumento de 4% na receita.
    • Comércio local: pequenos negócios absorvem 40% do valor em cidades menores.
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FGTS – Foto: rafapress / Shutterstock.com

Novos prazos para pagamento

Os prazos ajustados para 2025 garantem que os depósitos sejam feitos em dias úteis, facilitando o planejamento financeiro. A primeira parcela, sem descontos, deve ser paga até 28 de novembro, enquanto a segunda, com retenções de INSS e Imposto de Renda, tem prazo até 19 de dezembro. Empresas que optarem por pagamento em espécie podem fazê-lo até 20 de dezembro, mas a prática é rara, já que transferências bancárias dominam.

A antecipação beneficia trabalhadores, que ganham tempo para organizar despesas de fim de ano, como compras natalinas ou quitação de dívidas. Em 2024, cerca de 30% dos beneficiários usaram o valor para pagar contas atrasadas, enquanto 20% priorizaram presentes e alimentos. A mudança no calendário também reduz a pressão sobre bancos, que enfrentam alta demanda em dezembro.

Para empregadores, os prazos exigem organização. Pequenos negócios, que empregam a maioria dos trabalhadores formais, muitas vezes recorrem a empréstimos para honrar os compromissos, enfrentando juros que subiram 2% em 2024. Multas de R$ 170,25 por empregado, que dobram em caso de reincidência, reforçam a urgência de cumprir as datas.

Desafios para pequenas empresas

Pequenas e médias empresas, responsáveis por 70% dos empregos formais no Brasil, enfrentam dificuldades para pagar o décimo terceiro. Em 2024, 15% desses negócios recorreram a linhas de crédito, com juros médios 2% acima da média anual, pressionando o fluxo de caixa em um período de alta demanda. Setores como construção civil, que contratam temporários no fim do ano, precisam calcular o benefício proporcional, elevando os custos em até 10%.

A gestão financeira é crucial para evitar penalidades. Em 2024, cerca de 5% dos empregadores atrasaram os depósitos, gerando R$ 1,5 bilhão em multas. Grandes empresas, com reservas planejadas, cumprem 90% dos prazos, mas pequenos negócios dependem de estratégias como adiamento de fornecedores para priorizar salários.

O varejo, apesar dos desafios, lucra com o aumento do consumo. Lojas de bairro, que absorvem 40% do valor circulante em cidades menores, registram picos de vendas em dezembro, especialmente em alimentos e vestuário. A organização antecipada, incluindo a emissão de contracheques detalhados, ajuda a evitar confusões com descontos e garante conformidade com a legislação.

Impacto no varejo

O varejo projeta um crescimento de 5% nas vendas de fim de ano, impulsionado pelo décimo terceiro. Supermercados ampliam estoques de itens natalinos, como panetones, carnes e bebidas, enquanto lojas de departamentos investem em eletrodomésticos, como TVs e geladeiras. Em 2024, o comércio eletrônico cresceu 10% em dezembro, e a expectativa para 2025 é de um desempenho ainda mais forte, com promoções começando em novembro.

Lojas de tecnologia planejam campanhas agressivas para atrair consumidores logo após o depósito da primeira parcela. Celulares, notebooks e acessórios estão entre os itens mais procurados, com varejistas oferecendo descontos de até 20% em produtos selecionados. O setor de vestuário também se destaca, com coleções natalinas atraindo famílias em busca de roupas para as festas.

Em cidades menores, o comércio local ganha força. Feiras e lojas de bairro absorvem grande parte dos gastos, especialmente em regiões onde o salário mínimo predomina. O movimento reforça a importância do décimo terceiro para economias locais, com serviços como salões de beleza e eventos sazonais registrando alta de até 15% no faturamento.

Turismo impulsionado pelo benefício

O setor de turismo espera um fim de ano movimentado, com destinos como Recife, Salvador e Gramado projetando até 20% mais visitantes em dezembro. Hotéis ampliam a oferta de pacotes familiares, enquanto restaurantes investem em ceias e eventos sazonais. Em 2024, cidades nordestinas como Fortaleza registraram ocupação hoteleira acima de 85%, e a tendência para 2025 é de crescimento de 4% na receita do setor.

O Nordeste lidera a procura, com pacotes para Natal e Salvador entre os mais vendidos. No Sul, Gramado e Florianópolis apostam em programações culturais, como feiras natalinas e shows, para atrair turistas. O aumento do salário mínimo eleva o poder de compra, incentivando viagens curtas e gastos com serviços locais, como passeios e artesanato.

Agências de viagem relatam alta na procura por destinos nacionais, com 60% dos consumidores usando o décimo terceiro para custear férias. O setor hoteleiro espera ocupação 4% maior que no ano anterior, consolidando o benefício como um catalisador do turismo interno.

Descontos e planejamento financeiro

O décimo terceiro alivia o orçamento, mas os descontos na segunda parcela exigem planejamento. O INSS, com alíquotas de 7,5% a 14%, é obrigatório, enquanto o Imposto de Renda incide sobre salários acima de R$ 2.824. Um trabalhador com salário bruto de R$ 3.500, por exemplo, pode receber cerca de R$ 3.027,50 líquidos após retenções de R$ 315 no INSS e R$ 157,50 no IR.

Trabalhadores de baixa renda, que formam a maioria dos beneficiados, sentem o impacto do aumento do salário mínimo. Um empregado com salário de R$ 1.518 terá cerca de R$ 1.404,15 líquidos, dependendo das deduções. Esses valores destacam a importância de calcular os gastos com antecedência, especialmente para despesas sazonais como presentes e viagens.

Empresas precisam detalhar os descontos nos contracheques para evitar confusões. Grandes organizações, com sistemas automatizados, conseguem informar os valores com clareza, mas pequenos negócios enfrentam dificuldades, especialmente em setores com alta rotatividade, como o varejo.

Aposentados e antecipação do INSS

Aposentados e pensionistas do INSS aguardam a possível antecipação do décimo terceiro no primeiro semestre de 2025, como ocorreu em 2024, quando 34,2 milhões de beneficiários receberam depósitos entre abril e junho. A prática, adotada desde 2020, injetou R$ 67,6 bilhões na economia, aliviando o orçamento de idosos que dependem do benefício para despesas como remédios e contas atrasadas.

A decisão para 2025 ainda não foi confirmada, mas a antecipação tem se tornado uma ferramenta para estimular a economia em períodos de menor atividade. Beneficiários que recebem o salário mínimo terão um valor líquido próximo de R$ 1.404,15, enquanto aqueles com rendas maiores enfrentam descontos proporcionais.

Cidades menores, onde aposentados sustentam o comércio local, registram alta de até 4% nas vendas de itens básicos durante os pagamentos. O impacto também se estende a serviços como farmácias e clínicas, reforçando o papel do INSS no consumo sazonal.

História do benefício no Brasil

O décimo terceiro salário foi instituído em 1962, pela Lei 4.090, sancionada pelo presidente João Goulart. Antes disso, gratificações de fim de ano eram raras e dependiam da iniciativa de grandes empregadores, excluindo a maioria dos trabalhadores. A formalização do benefício marcou um avanço nos direitos trabalhistas, garantindo um salário extra anual para empregados formais.

A Constituição de 1988 ampliou sua abrangência, incluindo servidores públicos, empregados domésticos e rurais. Hoje, o benefício alcança cerca de 85 milhões de pessoas, consolidando-se como um pilar da economia brasileira, especialmente no último trimestre. Países como Argentina e México têm benefícios similares, mas com regras distintas, como prazos variáveis ou pagamento único.

O décimo terceiro evoluiu com o tempo, acompanhando mudanças no mercado de trabalho. A digitalização de processos e a antecipação para aposentados são exemplos recentes de adaptação, garantindo maior alcance e eficiência na distribuição dos recursos.

Formalização amplia beneficiados

A criação de 2 milhões de novos empregos formais nos últimos dois anos eleva o número de beneficiados em 2025. Setores como tecnologia, serviços e indústria têm absorvido mão de obra, reforçando a tendência de expansão do décimo terceiro. Regiões como o Nordeste, onde a formalização avança lentamente, veem no benefício uma oportunidade de reduzir desigualdades locais.

O aumento do salário mínimo também amplia o valor médio pago, beneficiando especialmente a base da pirâmide salarial. Em 2024, cerca de 60% dos trabalhadores formais recebiam até dois salários mínimos, o que destaca a relevância do reajuste de 6% para o poder de compra.

Além do consumo, o benefício gera impactos fiscais. A arrecadação de impostos cresce com o aquecimento das vendas, enquanto a geração de empregos sazonais ganha força, especialmente no varejo e no turismo, criando um ciclo virtuoso na economia.

  • Impactos da formalização:
    • Criação de 2 milhões de empregos formais desde 2023.
    • Nordeste lidera ganhos com aumento do salário mínimo.
    • Alta de 10% nas vendas online devido à maior circulação de renda.
    • Impostos crescem com o consumo sazonal de fim de ano.

Tecnologia e acesso ao benefício

A tecnologia tem simplificado o acesso ao décimo terceiro, especialmente para aposentados do INSS. Aplicativos como o Meu INSS permitem consultas em tempo real, reduzindo filas e erros. Em 2024, 60% dos segurados verificaram seus extratos digitalmente, e a tendência é de maior adesão em 2025, sobretudo entre novos beneficiários.

Bancos oferecem plataformas para acompanhar os depósitos, com alertas sobre datas e valores. Essa digitalização agiliza o planejamento financeiro, permitindo que trabalhadores e aposentados organizem seus gastos com antecedência. Empresas também se beneficiam, com sistemas que automatizam o cálculo de descontos e a emissão de contracheques.

A transparência nos cálculos evita confusões. Empregadores que detalham as retenções de INSS e Imposto de Renda ajudam a esclarecer o valor líquido, especialmente para trabalhadores com salários acima de R$ 2.824, sujeitos a deduções fiscais.

Impactos regionais diferenciados

O décimo terceiro afeta cidades de diferentes portes de maneira única. Em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, o varejo de bens duráveis, como eletrodomésticos, lidera os gastos. Já em municípios menores, especialmente no Nordeste e no Sul, o comércio local ganha força com a compra de alimentos, roupas e itens básicos.

No Nordeste, o turismo é um dos setores mais beneficiados. Cidades como Fortaleza e Recife registram alta na procura por pacotes promocionais, com hotéis projetando ocupação acima de 85% em dezembro. No Sul, eventos sazonais, como feiras natalinas em Gramado, atraem famílias dispostas a gastar parte do benefício em experiências.

Pequenos negócios em cidades do interior absorvem 40% do valor circulante, com feiras e lojas de bairro registrando picos de vendas. Esse movimento reforça a importância do décimo terceiro para economias locais, especialmente onde o emprego formal é limitado.

Curiosidades sobre o décimo terceiro

O décimo terceiro salário carrega particularidades que destacam sua relevância econômica e social. Sua criação em 1962 transformou gratificações esporádicas em um direito universal, beneficiando milhões de trabalhadores. Hoje, ele movimenta setores diversos, com impactos que vão além do consumo imediato.

Cerca de 20% dos brasileiros usam o valor para compras natalinas, enquanto 30% priorizam quitar dívidas, mostrando a diversidade de prioridades. Países como Chile e Uruguai têm sistemas semelhantes, mas com cálculos baseados em diferentes critérios, como tempo de serviço ou faturamento empresarial.

O benefício também inspira estratégias criativas. Muitos trabalhadores reservam parte do valor para investimentos, como consórcios ou aplicações financeiras, enquanto outros aproveitam para realizar pequenos projetos, como reformas domésticas ou cursos de capacitação.

Prazos e organização financeira

Os prazos ajustados para 2025 garantem eficiência na distribuição do décimo terceiro. Abaixo, os principais marcos:

  • 28 de novembro: primeira parcela, sem descontos.
  • 19 de dezembro: segunda parcela, com INSS e Imposto de Renda.
  • 20 de dezembro: pagamento em espécie, se acordado.

Empresas que descumprirem as datas enfrentam multas de R$ 170,25 por funcionário, com risco de ações trabalhistas. Em 2024, cerca de 5% dos negócios atrasaram os depósitos, especialmente no varejo e na construção civil, setores com alta sazonalidade.

Trabalhadores ganham fôlego para planejar o fim de ano. A antecipação permite adiantar compras ou reservar recursos para despesas de janeiro, como impostos e matrículas escolares, reduzindo a pressão financeira no início do ano.

Consumo e prioridades dos brasileiros

Os brasileiros utilizam o décimo terceiro de forma variada, refletindo suas necessidades e prioridades. Cerca de 30% quitam dívidas, como cartões de crédito e empréstimos, enquanto 20% destinam o valor a compras natalinas, incluindo presentes e alimentos. Outros 25% reservam o dinheiro para despesas de início de ano, como IPVA, IPTU e material escolar.

O consumo imediato, que responde por 40% do total, aquece setores como alimentação, vestuário e eletrônicos. Supermercados projetam alta na venda de itens sazonais, como carnes e bebidas, enquanto lojas de tecnologia apostam em promoções de celulares e TVs. Em 2024, cerca de 10% dos gastos foram direcionados ao comércio eletrônico, tendência que deve crescer em 2025.

Em cidades menores, o comércio local ganha destaque. Feiras e lojas de bairro absorvem grande parte dos gastos, especialmente em regiões onde o salário mínimo predomina. O impacto também se estende a serviços sazonais, como salões de beleza e eventos, que registram alta de até 15% no faturamento em dezembro.

Papel do décimo terceiro na economia

O décimo terceiro salário é um dos principais instrumentos de estímulo econômico no Brasil, representando cerca de 2,5% do PIB anual. Sua distribuição no último trimestre impulsiona o consumo, a arrecadação de impostos e a geração de empregos sazonais, criando um efeito multiplicador em diversos setores.

O benefício também contribui para a redução de desigualdades regionais. No Nordeste, onde o salário mínimo é predominante, o décimo terceiro fortalece o comércio local, enquanto em grandes centros, como São Paulo, aquece o varejo de bens duráveis. A formalização de novos empregos amplia seu alcance, beneficiando trabalhadores de baixa renda e suas comunidades.

A longo prazo, o décimo terceiro incentiva o planejamento financeiro. Famílias que reservam parte do valor para investimentos ou despesas futuras, como educação e saúde, contribuem para a estabilidade econômica, reforçando a importância do benefício como ferramenta de inclusão social.

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