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Criptomoedas em alta: o que saber antes de investir no bitcoin e outros ativos digitais

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O mercado de criptomoedas vive um novo momento de euforia. O bitcoin, principal ativo digital, registra altas expressivas e se aproxima de recordes históricos, reacendendo o interesse de investidores. Muitos buscam diversificar suas carteiras, mas o universo dos criptoativos exige preparo. Antes de aplicar recursos, é essencial compreender os riscos, os custos e as estratégias envolvidas.

Novos investidores enfrentam um cenário dinâmico. A volatilidade das criptomoedas, aliada à falta de regulamentação em muitos países, torna o mercado atraente, mas desafiador. Para orientar quem deseja começar, especialistas destacam a importância de estudar o funcionamento dos ativos digitais.

  • Escolha da corretora: Plataformas confiáveis e regulamentadas são cruciais para proteger os investimentos.
  • Carteiras digitais: Armazenar criptomoedas em wallets seguras evita perdas por ataques cibernéticos.
  • Gestão de riscos: Definir limites de investimento ajuda a mitigar prejuízos em quedas bruscas.
  • Educação contínua: Acompanhar tendências e notícias mantém o investidor informado sobre o mercado.

Recordes recentes do bitcoin

O bitcoin atingiu picos significativos em 2021 e voltou a surpreender em 2025, com valorizações que atraem tanto investidores experientes quanto iniciantes. Em abril de 2021, o ativo chegou próximo de US$ 65 mil, impulsionado por adoções institucionais e maior aceitação global. Este ano, analistas apontam que a entrada de grandes empresas no mercado e a expansão de tecnologias blockchain têm sustentado a alta.

A valorização, no entanto, não ocorre sem oscilações. Em semanas, o bitcoin pode ganhar ou perder milhares de dólares, exigindo cautela. Investidores de longo prazo, conhecidos como “hodlers”, defendem a estratégia de manter o ativo apesar das variações. Já os traders de curto prazo aproveitam a volatilidade para lucrar com movimentações rápidas.

Funcionamento dos criptoativos

Criptomoedas são ativos digitais baseados em tecnologia blockchain, um sistema descentralizado que registra transações de forma segura e transparente. O bitcoin, criado em 2009 por Satoshi Nakamoto, foi o pioneiro, mas hoje existem milhares de outros ativos, como Ethereum, Cardano e Solana. Cada um possui características específicas, como contratos inteligentes ou maior escalabilidade.

Entender a tecnologia é um passo inicial. O blockchain funciona como um livro-razão público, onde cada transação é validada por uma rede de computadores. Esse processo, chamado de mineração no caso do bitcoin, consome energia significativa, o que gera debates sobre sustentabilidade. Além disso, a descentralização elimina intermediários, mas também dificulta a recuperação de recursos em caso de erros ou fraudes.

Riscos do mercado de criptomoedas

Investir em criptoativos envolve incertezas que vão além da volatilidade. A ausência de regulamentação em muitos países deixa investidores vulneráveis a golpes e manipulações de mercado. Casos de plataformas fraudulentas, conhecidas como “scams”, já causaram prejuízos bilionários.

Outro fator é a segurança digital. Carteiras mal protegidas ou senhas comprometidas podem resultar na perda total dos ativos. Especialistas recomendam o uso de carteiras offline, chamadas de “cold wallets”, para grandes quantias.

  • Golpes comuns: Esquemas de pirâmide e promessas de lucros garantidos devem ser evitados.
  • Segurança de chaves: Chaves privadas nunca devem ser compartilhadas ou armazenadas online.
  • Atualizações constantes: Manter softwares de segurança atualizados reduz riscos de ataques.
  • Diversificação: Aplicar em diferentes criptoativos pode equilibrar perdas potenciais.

Escolha de corretoras confiáveis

A porta de entrada para o mercado de criptomoedas é a corretora, ou exchange. Plataformas como Binance, Coinbase e Kraken são amplamente utilizadas, mas a escolha exige pesquisa. Corretoras regulamentadas oferecem maior proteção, enquanto plataformas menores podem apresentar riscos.

Taxas de transação, liquidez e suporte ao cliente são aspectos a considerar. Algumas exchanges cobram percentuais elevados por operação, impactando os lucros. Além disso, a reputação da corretora no mercado e sua histórico de segurança são indicadores importantes.

Bitcoin
Leonidas Santana/shutterstock.com/

Custos associados aos investimentos

Entrar no mercado de criptomoedas envolve despesas que vão além da compra dos ativos. Taxas de corretagem, spreads de negociação e custos de transferência para carteiras externas podem acumular gastos significativos. Em algumas plataformas, saques em reais ou dólares também incorrem em tarifas.

A mineração, embora menos acessível a investidores individuais, também gera custos altos. Equipamentos especializados e consumo de energia elétrica tornam a atividade inviável para muitos. Alternativas como “staking”, onde o investidor bloqueia ativos para validar transações, têm se popularizado como forma de gerar renda passiva.

Estratégias para iniciantes

Novos investidores devem adotar abordagens conservadoras. Definir um orçamento fixo, geralmente uma pequena porcentagem do patrimônio, é uma prática recomendada. Especialistas sugerem começar com ativos consolidados, como bitcoin e Ethereum, antes de explorar altcoins menos conhecidas.

  • Planejamento financeiro: Estabeleça metas claras e limites de perda.
  • Pesquisa de projetos: Analise o propósito e a equipe por trás de cada criptomoeda.
  • Horizonte de investimento: Decida entre curto ou longo prazo com base no perfil.
  • Acompanhamento diário: Monitore o mercado para ajustar estratégias.

Papel da educação financeira

O conhecimento é a base para decisões acertadas no mercado de criptoativos. Cursos online, podcasts e livros especializados ajudam a compreender o funcionamento do blockchain e as tendências do setor. Plataformas como Coursera e Udemy oferecem conteúdos acessíveis para iniciantes.

Comunidades em redes sociais, como grupos no Telegram e fóruns no Reddit, também são fontes de informação, mas exigem cuidado. Informações compartilhadas por influenciadores nem sempre são confiáveis, e esquemas de “pump and dump” já enganaram milhares de investidores.

Influência de eventos globais

O mercado de criptomoedas é sensível a acontecimentos internacionais. Decisões regulatórias, como a proibição de mineração na China em 2021, causaram quedas bruscas no preço do bitcoin. Por outro lado, a adoção de criptoativos por empresas como Tesla e PayPal impulsionou a confiança dos investidores.

Mudanças macroeconômicas, como inflação ou taxas de juros, também afetam o setor. Em períodos de incerteza, muitos veem o bitcoin como uma reserva de valor, apelidada de “ouro digital”. No entanto, a correlação com mercados tradicionais, como bolsas de valores, tem aumentado, reduzindo essa percepção.

Alternativas ao bitcoin

Embora o bitcoin domine o mercado, outras criptomoedas ganham espaço. O Ethereum, por exemplo, é líder em contratos inteligentes, permitindo aplicações descentralizadas. Projetos como Solana e Polkadot focam em transações rápidas e escalabilidade, enquanto stablecoins, como Tether, oferecem estabilidade atrelada a moedas fiduciárias.

  • Ethereum: Ideal para quem busca projetos de tecnologia avançada.
  • Solana: Conhecida por transações rápidas e baixas taxas.
  • Cardano: Foco em sustentabilidade e pesquisa acadêmica.
  • Tether: Opção para quem prefere menor volatilidade.
  • BNB: Usada no ecossistema da Binance, com ampla adoção.

Segurança e proteção de dados

Proteger os investimentos exige atenção à cibersegurança. Além de carteiras seguras, a autenticação de dois fatores (2FA) é indispensável em corretoras e aplicativos. Backups regulares de chaves privadas, armazenados em locais físicos seguros, também são recomendados.

Golpes de phishing, onde criminosos se passam por plataformas legítimas, são comuns. E-mails e mensagens suspeitas devem ser ignorados, e links só acessados diretamente nos sites oficiais das corretoras.

Tendências no mercado de criptoativos

A evolução do setor aponta para maior integração com a economia tradicional. Bancos centrais exploram moedas digitais (CBDCs), enquanto empresas adotam blockchain para cadeias de suprimento e contratos. A tokenização de ativos, como imóveis e obras de arte, também cresce, ampliando as possibilidades de investimento.

A ascensão das finanças descentralizadas (DeFi) transforma o mercado. Plataformas como Uniswap e Aave permitem empréstimos e trocas sem intermediários, embora os riscos de contratos maliciosos sejam altos. NFTs, ou tokens não fungíveis, seguem em alta, com vendas milionárias em arte e colecionáveis digitais.

Papel das corretoras locais

No Brasil, corretoras como Mercado Bitcoin e Foxbit atendem à crescente demanda por criptoativos. Essas plataformas oferecem interfaces em português e suporte local, facilitando o acesso. Algumas permitem depósitos via Pix, agilizando transações.

A escolha de corretoras nacionais pode reduzir custos com conversão de moedas. No entanto, comparar taxas e serviços com exchanges internacionais é uma prática válida para otimizar os investimentos.

Regulação e tributação

A regulamentação de criptomoedas varia globalmente. No Brasil, a Receita Federal exige a declaração de operações com criptoativos acima de R$ 35 mil mensais. Ganhos de capital são tributados, com alíquotas que variam de 15% a 22,5%, dependendo do valor.

Investidores devem manter registros detalhados de todas as transações. Softwares de gestão fiscal, como Koinly e CoinTracker, ajudam a organizar os dados e calcular impostos devidos.

Histórico de altas e quedas

O mercado de criptomoedas é marcado por ciclos de expansão e retração. Em 2017, o bitcoin atingiu US$ 20 mil, seguido por uma queda acentuada. Em 2021, novos recordes foram estabelecidos, mas correções significativas também ocorreram.

Esses padrões mostram a importância de estratégias bem definidas. Investidores que entram em momentos de euforia podem enfrentar perdas se não estiverem preparados para oscilações.

  • 2013: Primeira grande alta do bitcoin, alcançando US$ 1 mil.
  • 2017: Boom das ICOs e valorização recorde.
  • 2021: Adoção institucional impulsiona preços.
  • 2025: Novas tecnologias e regulamentações moldam o mercado.

Educação como diferencial

Aprofundar o conhecimento sobre criptomoedas é um diferencial competitivo. Investidores bem informados identificam oportunidades e evitam armadilhas. Além de cursos, acompanhar análises de especialistas em plataformas como YouTube e X oferece insights valiosos.

Eventos do setor, como a Consensus e a Ethereum Conference, reúnem líderes e inovadores, trazendo atualizações sobre o mercado. Participar de webinars e conferências online também é uma forma acessível de aprendizado.

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